PDV Violetta

Fico me debatendo na cadeira e ando com dificuldade já que tinha sido baleada bem no meu estomago, pelos meus cálculos eu tenho uns três minutos antes de apagar. Entro no quarto da Amanda e seguro o pescoço do Liam com intenção de quebra-lo.

Violetta: Se pensar em se vingar, pode ter certeza que na próxima, eu não te deixo vivo. – o empurro.

Olho pela janela e peço para eles entrarem, indico os corpos da Lara e do León já que eu nem sabia quem estava vivo, e eu estava com medo de saber a verdade.

Violetta: Dean tem um rapaz no primeiro quarto à direita. – indico.

Emily: Você tem que parar senão vai continuar perdendo sangue.

Violetta: Ainda tenho dois minutos e meio. – digo.

Vou para fora da casa e vejo um carro chegando me escondo em uma árvore, quando eles entram na casa, eu pego a arma que o Zack tinha me entregado.

Vejo-os ameaçarem os meus amigos, mas eu atiro neles em locais que até davam para esses idiotas sobreviverem.

Violetta: Vão ter sorte se não cruzarem o meu caminho novamente. – digo – Os levem.

Depois que eles levam, o Dean veio me ajudar fazendo com que eu me apoiasse nele, deitou-me no banco de trás do seu carro e todos dirigiram até a cede do FBI, depois disso não me lembro de mais nada.

[...]

Amanda: Você está bem? – pergunta numa cama ao lado da minha.

Violetta: Estou me sentindo que um caminhão acabou de passar por cima de mim, mas então o que faz aqui? – respondo com outra pergunta.

Amanda: Você precisava de sangue do qual seja compatível com o seu então eu doei.

Violetta: Realmente, somos irmãs.

Amanda: É o que parece.

Fico quieta e percebo que minha barriga estava enfaixada e minhas costelas ainda doíam. A Amanda me olha com aquele olhar se conto ou não conto.

Amanda: O León estava aqui há meia hora.

Violetta: Onde ele está? – pergunto.

Amanda: Na sua sala. – responde.

Violetta: Valeu. – tiro os equipamentos médicos e faço um esforço para levantar da cama.

Amanda: O que pensa que vai fazer? – pergunta, mas ignoro saindo pela porta.

Pego minhas roupas e me troco com cuidado, pego um boné e ponho na cabeça para ninguém me ver. Subo o elevador até minha sala e entro na mesma, o vejo segurando uma foto da qual estava ele e eu.

Violetta: Está dando uma de curioso? – pergunto brincalhona e ele olha para mim arregalando os olhos.

León: Não deveria estar aqui. – diz deixando o quadro onde estava.

Violetta: Odeio cama de hospital, e nem estamos nele. – o vejo sorrir.

León: Mas, você precisa se recuperar. – alerta e reviro os olhos.

Violetta: Já fiquei em situações piores.

León: Como se sente? – pergunta me olhando preocupado.

Violetta: Tirando, a parte que tenho dificuldade de respirar, o resto eu estou bem.

León: Como é teimosa. – dou ombros e sentamos no sofá – Quando você disse que queria por as cartas na mesa, era verdade?

Violetta: Sim, já estava na hora.

León: Então, quando você sair daqui e melhorar, a gente conversa. – assinto.

Violetta: Pode ser. – digo – Mas, então te assustei? – pergunto rindo.

León: O que eu faço com você? – rebate me olhando.

Violetta: Eu tenho uma sugestão. – sorri.

León: Aqui pelo que eu sei não é permitido.

Violetta: Deixa de ser chato.

Ele sorriu. Beijou-me e senti borboletas no estomago e meu coração palpitava rapidamente, tudo bem isso é novo. Ele pediu passagem com a língua e eu cedi, era tão bom tê-lo perto de mim novamente, com certeza meu coração só tem um dono e ele está bem na minha frente. Quando ar fez falta, ele me deu selinhos e sorriu. Nada era mais lindo, nada mais encantador, do que seus lábios sorrindo depois de um beijo de amor.

León: Agora você precisa descansar.

Violetta: Não. – nego com a cabeça.

León: Sim. – alguém bateu na porta e vi Mary entrar toda descabelada.

Mary: Ah, então você está aqui.

Violetta: Qual é a boa? – pergunto cinicamente.

Mary: Deixa de ser cínica, está na hora de você voltar. – bufo e nós três descemos pelo elevador.

Volto para o quarto e deito na cama, emburrada e cruzando os braços.

León: Até emburrada, fica linda.

Violetta: Nem adianta bajular, que comigo não funciona.

León: Mas, mesmo assim é linda. – diz acariciando o meu rosto e sorri.

Violetta: Bajulador. – ele riu.

León: Descanse minha princesa. – beijou minha testa.

Violetta: Princesa? Apelido novo?

León: Sim, além do mais sempre será minha princesa.

Violetta: Tá vá antes que eu morra de diabetes. – me deu um selinho e se foi.

[...]

No dia seguinte, nem deu para conversar com o León já que eu tive entrevista porque vazaram de eu ser sequestrada e sido esfaqueada. Faz uma semana que eu estava tão ocupada que nem com os meus amigos, eu falava direito e para vocês verem, moro com eles.

Era segunda, faço minha rotina e me visto então pego o carro e fui até o Studio. Os paparazzi tentam chegar perto de mim, mas entro no local em passos apressados. Escuto uma música, vindo do Zoom e vou até lá. E vi a banda dos rapazes tocando.

Angie: Ah graças Deus que você melhorou. – diz me abraçando na frente de todo mundo.

Violetta: Angie! – ela desfez o abraço dando um sorriso de desculpas.

Angie: Está tomando os remédios? – socorro, e vi o León rindo.

Dean: Angie será que posso falar com ela?

Angie: Claro.

Violetta: Obrigada. – murmuro – Mas, fala qual problema dessa vez.

Dean: Eu me apaixonei. – ri e até me curvei de tanto rir, então tive até dificuldades para respirar, pois minha costela está se recuperando aos poucos.

Violetta: Sim, claro, tanto que acredito em palhaços assassinos. – ele revirou os olhos.

Dean: É sério.

Violetta: Os palhaços também. – sorri e ele fez cara de sério – Quem é a moça?

Dean: Sobre isso. – ele coça a nuca.

Violetta: Dean, se você começou, então termina. – peço.

Dean: Apaixonei-me pela sua irmã. – ri só que ele se mostrava ainda sério.

Violetta: Precisa de ajuda para conquistar uma garota?

Dean: Não, claro que não.

Violetta: Então?

Dean: Sós desculpas para vê-la. – reviro os olhos e assinto – Valeu agora vou te deixar em paz.

Violetta: Agradeço.

Encontro o León na sala de música tocando uma melodia, e entro na sala.

León: Não sei como consegui ficar tão longe de você. – sorri abaixando a cabeça.

Violetta: Então, eu posso dizer o mesmo, Sr. Vargas. – volto olhar para ele.

León: Deixa ver se eu entendi você corou?

Violetta: Não. – ele arqueou a sobrancelha – Claro que não.

León: Aham.

Violetta: Pode ser. – confesso.

León: O que aconteceu com aquela Violetta, que no raio de 100km ninguém entendia sua expressão.

Violetta: Eu conheci um rapaz que me mostrou que a vida não é só cheia de impulsos e rebeldia, e porque quando estou com você me sinto diferente.

León: E isso bom? – o beijo.

Violetta: Isso te responde?

León: Muito.

Ele me puxa para um abraço protetor, e são como meu porto seguro. Não que eu vá admitir isso tão cedo em voz alta, já não basta ele já saber que eu coro.

Emily: Eu te achei. – olho para ela.

Violetta: O que foi?

Emily: Desculpa por ter atrapalhado, mas, preciso de ajuda.

Violetta: Pessoa errada, quando se trata de guarda-roupa. – o León sorriu.

Emily: Não é isso, eu terminei com Josh. – cruzo os braços – Tá, ele terminou comigo.

Violetta: Por que D. Emily? – ela deve ter aprontado, pois a mesma não é tão santinha.

Emily: Eu o traí.

Violetta: Nem preciso dizer que estou desapontada, né? – ela negou – Com quem?

Emily: Eu acho que ouvi a Mary me chamando.

Violetta: Emily Crowley, responde. – mando batendo o pé, no entanto ela engole em seco.

Emily: Com o Andrés. – eu ouvi um barulho – Estou ferrada?

Violetta: Não imagina como.

Vimos à galera incentivando, estavam o Andrés e Josh brigando.

Violetta: Dean, Zack. – mas os dois estavam nem aí – Idiotas. – murmuro.

Pego Josh o afastando da briga e levo para uma sala. Sua expressão que antes era calma, para fúria e raiva.

Violetta: Dá para se acalmar.

Josh: Quer que eu faça o quê?

Violetta: Sei que está magoado, com raiva e uma vontade louca de fazer alguma loucura, mas eu não vou deixar já não basta as minhas. – ele sorriu.

Josh: Você sempre animando.

Violetta: Eu tenho os meus momentos. – meu celular começa tocar e peço um minuto.

Violetta: O quê?! – esbravejo.

Josh me olhava com uma expressão confusa, mas a única coisa que eu pensava era nesse telefonema, será que uma vez na vida não posso ter sossego. Sempre faço drama, né? Mas, tenta viver que parece quando você fica realmente feliz na vida, vem alguém e destrói sua felicidade.