PDV Violetta

Violetta: O que faz aqui?! – pergunto me levantando.

XXX: Eu estava com saudades. – reviro os olhos.

León: Quem é você?! – pergunta colocando a mão na minha cintura e me puxando para o mesmo.

XXX: Pode ter certeza alguém muito especial na vida dela. – diz provocando e vi que o León iria avançar sobre ele.

Violetta: Ei, fica calmo e você se manda. – mando.

XXX: Quero ver você me impedir?

León: Mas, eu vou. – responde e tentei segurar o máximo que posso.

Violetta: Cai fora, Tomás.

Tomás: Essa conversa não acabou. – diz saindo batendo o pé.

Coloquei o violão na capa com raiva que acabei quase caindo, mas o León me segurou.

Violetta: Obrigada. – respondi grossa e pus o violão nas costas.

León: Você está bem? – pergunta me olhando.

Violetta: Vou ficar só que preciso ficar sozinha, depois a gente se fala. – dei um beijo na sua bochecha e voltei andar em direção para casa.

Por que ele tinha que voltar? Quando achamos que vamos ter um momento de paz, a realidade bate na nossa porta dizendo que ela é cruel e ainda tem coisa bem pior a vim.

Cheguei ao apartamento e vi que Angie tinha saído, é bem melhor assim. Deixei o violão no canto do meu quarto, cai na cama e fiquei lembrando os momentos que eu o conheci.

Flash Back On:

XXX: Desculpa. – diz me ajudando pegar os livros.

Violetta: Isso é muito clichê.

XXX: Concordo! – riu.

Violetta: Bom, eu tenho que ir.

XXX: Jura?

Violetta: Não, eu vou ficar aqui na biblioteca conversando com você porque não tenha nada melhor para fazer. – ironizei.

XXX: Essa magoou, no entanto sou Tomás e você?

Violetta: Uma pessoa que você não está a fim de conhecer. – respondo colocando a bolsa no ombro.

Tomás: Se quiser quaisquer dias desses conversar, liga-me. – me deu o número do seu celular e desapareceu da minha vista.

Flash Back Off.

Depois disso, demos alguns esbarrões e ficamos amigos em NY. E foi assim, que 50% do meu pesadelo começaram, se eu não tivesse o conhecido nunca teria metade das coisas que aconteceram comigo, logo apaguei chorando.

Acordei com alguém fazendo carinho no meu cabelo, só podia ser Angie.

Violetta: Angie, eu estou bem pode ir.

XXX: Eu não queria te desapontar, mas não sou Angie. – reconheço essa voz.

Violetta: León, o que está fazendo aqui? – pergunto me sentando na cama.

León: Precisava saber se você está bem. – responde.

Violetta: Dormi me fez bem. – omito.

León: Pode me dizer quem era aquele idiota? – pergunta.

Violetta: É melhor você não saber. – respondo – E podemos mudar de assunto?

León: Tudo bem, mas devo me preocupar? – nego.

Violetta: Vamos assistir a um filme?

León: Com você, o que quiser. – respondeu e sorri.

Violetta: Sabe onde está Angie? Ah não ser que você pulou a janela. – ironizo.

León: Quando eu cheguei, ela estava saindo.

Violetta: Há quanto tempo está aqui? – pergunto colocando a pipoca para fazer no micro-ondas.

León: Há mais ou menos quatro horas. – respondeu e me virei para ele.

Violetta: Você está todo esse tempo velando o meu sono? – pergunto pegando os copos e o refrigerante.

León: Não resisti. – sorri sem que ele veja.

Quando tudo ficou pronto, sentamos no sofá e eu coloquei Invocação do Mal. Estava interessante o filme e às vezes eu prendia o riso com o León querendo minha atenção.

Violetta: O que foi? – pergunto.

León: Minha namorada não tem medo de filmes de terror e além do mais, nem está me dando atenção. – fez manha.

Violetta: Que fofo! Meu namorado está fazendo manha que nem uma criança de cinco anos.

León: Não debocha, mas quero atenção da minha linda namorada. – revirei os olhos.

Violetta: Não vai me deixar ver o filme, né? – ele negou com a cabeça – Ok você ganhou.

León: Vem cá. – me trouxe para perto de ti.

Beijamo-nos e deitei no seu colo. Então, ele ficou fazendo cafuné no meu cabelo.

Violetta: Vai me mostrar a música que compôs? – pergunto me sentando.

León: É segredo.

Violetta: Tudo bem.

León: Falando em música, a qual você cantou lá na praça, é linda.

Violetta: Veio na minha cabeça.

León: É isso que você sente?

Violetta: Pode esquecer que isso não conto.

León: Sei. – e começou fazer cócegas em mim – Desiste?

Violetta: Nunca.

Ficamos mais tempo conversando e rindo, até que ele teve que ir. Tomei banho, escovei os dentes e pus o pijama, logo dormir colocando hadfones dos quais estavam conectados no Ipod e até dormir fiquei ouvindo Bon Jovi.

De novo segunda-feira, uma coisa que o Garfield e eu temos em comum, eu odeio esse dia da semana e tenho certeza que a maioria das pessoas odeia. Fiz minha higiene matinal e pus uma roupa de cores neutras.

Peguei uma maçã, dei bom dia para Angie e sai. Encontro o Peter e cumprimentamo-nos.

Peter: Se começa depois do Studio, tudo bem?

Violetta: Obrigada por ter me arrumado isso.

Peter: Você tem talento.

Violetta: Merci.

Peter: Não tem de quê.

Cada um seguiu para um lado já que eu precisava ficar sozinha. Pus os fones de ouvido e fiquei escutando música até chegar ao Studio.

Diego: Preciso da sua ajuda. – ele estava com uma cara.

Violetta: Tudo bem. – o Diego me levou até o Zoom - Fala.

Diego:...- falou tão baixo que eu não ouvi.

Violetta: Fala para fora, meu querido. – digo.

Diego: Eu beijei a Francesca. – soltou.

Violetta: Ah o meu menino está crescendo. – ri.

Diego: Isso zoa.

Violetta: Mas, que ajuda você precisa?

Diego: Eu gosto dela e muito.

Violetta: Jura? Eu nem tinha reparado.

Diego: Porém, ela tem o namorado.

Violetta: E você quer conquista-la? – pergunto.

Diego: Sim, ajuda?

Violetta: Pediu para pessoa errada não acha.

Diego: No entanto, você é minha única amiga. – bufei.

Violetta: Vou pensar em alguma coisa e te falo.

Diego: Obrigado. – beijou o topo da minha cabeça – Você vem?

Violetta: Já vou.

Diego: Ok. – saiu.

Ouvi o meu celular tocar e vi uma mensagem da Angie pedindo urgentemente eu voltar para casa. Falei que já estava indo e quando me viro. Vejo o Tomás e o mesmo estava na frente da porta.

Violetta: O que está fazendo aqui?

Tomás: Vou estudar aqui. – responde.

Violetta: O que está fazendo em Buenos Aires? – pergunto com raiva.