No outro dia estava em conflito comigo mesmo. Uma parte de mim queria ela. Queria lutar por ela. E essa era a maior parte o que estava me assustando muito. Eu nunca quis tanto uma pessoa como eu quero Elena. Mas eu quero ela para mim, não suporto a ideia dela ser tocada por outra pessoa, é como se fosse um imã. Eu quero cuida-la.

Mas a outra parte não, me alerta que vou sofrer mais uma vez. Que meu plano era recomeçar e não me apixonar. Eu tinha que desistir de tudo, pelo meu próprio bem. Levantei decidido. Me afastar dela, ser somente amigo.

Tomei um banho e fiz minha higiene, tomei café da manhã com minha tia. Fomos para a casa de meus tios, estava muito bom lá. Mas a cada momento me pegava lembrando do beijo que dei em Elena. Almoçamos e fomos para a casa. Beto meu primo me ligou convidando para irmos na sorveteria que o pessoal estava lá já. Não pensei duas vezes e fui.

No caminho fui pensando várias formas de me afastar dela. Não iria chegar muito perto hoje.

Quando entrei na sorveteria, meus planos foram por água a baixo. Aqueles doces olhos entraram em contato com os meus. Meu corpo todo tremeu. Tive vontade de abraça-la e beija-la novamente. Contei até 10 para conter meu impulso. Ela sorriu timida, toda delicada como sempre. Comprimentei o pessoal , todos estão sendo muito camaradas comigo. Desde que cheguei aqui me convidam para tudo sempre. Me senti muito bem acolhido. Começamos a conversar e eu decidi encara-la todo tempo. Mas acredito que deu muito na cara pois Carol percebeu e começou a perguntar onde tinhamos ido ontem a noite. Expliquei para eles. Ela não ficou convencida. Foi então que eu repeti que Elena não está preparada para novos relacionamentos. Pude sentir que Elena ficou sem graça, e vi o quanto essas palavras tinham me afetado. A possíbilidade de eu não ter um relacionamento com ela me deixava transtornado.

Elena não estava bem, ela estava pálida. Foi então que pediu para Jeremy leva-la embora.

Ao se levantar ela cambaleou e quase desmaiou, em tempo recorde eu estava ao lado dela. Por sorte Beto a segurou para que não caisse no chão. Percebi que ela estava com a glicose baixa, hipoglicemia. Não pensei duas vezes. Vou leva-la para minha casa. Vou cuidar dela.

Carol se convidou para ir junto. Quando entrei no carro com Elena, veio a onde de raiva. O que ela estava pensando? Não tinha comido o dia todo. Estava fazendo uma dieta maluca só pode.

Ela foi grossa comigo. E eu em vez de ficar bravo, achei engraçado. Ela tinha personalidade.

Quando chegamos fomos recebido por minha Tia. Ela e Elena se deram muito bem. Eu e Carol fomos olhar um filme. Nem preciso dizer que não prestei atenção em nada. Queria saber o que tanto elas conversavam. Carol a todo momento dando investidas nada discretos para mim. Não queria magoa-la nem despresa-la. Fui educado e me fazia de desentendido na maioria das vezes. Ela era uma garota muito legal, estava um pouco perdida só. Depois de um longo tempo escuto a porta da frente ser aberta e vejo Elena parada em meu jardim. Nã pensei duas vezes antes de ir falar com ela. Assim que chego perto dela sinto que está nervosa, assustada. Pergunto se está tudo bem já sabendo a resposta. Ela mentiu dizendo que sim, credo! Ela mente muito mal.

Tia Jena nos chama para jantarmos, e quando coloco minha mão em suas costas a sinto estremecer. Mas um tremor de medo. Mal consigo comer, fico encarando ela o jantar todo. Elena após o jantar foi ajudar minha tia com a louça, e logo pede para ir embora. Eu fico ansioso pois quero logo conversar com ela. Mas para minha surpresa ela não quer que eu a leve, ligou para o irmão ir busca-la. Não pude contar minha raiva e disse para ela que iria ligar para saber o que havia acontecido e dessa vez eu queria a verdade.

Fui levar Carol em casa e logo voltei. Tinha que trabalhar no outro dia. Cheguei em casa e resolvi não ligar para Elena, se ela tinha me escondido a verdade não seria por telefone que ela revelaria o que a deixou tão nervosa.

Minha Tia bateu na porta de meu quarto e entrou.

–Tef, eu preciso te contar uma coisa. Na verdade confessar . Eu contei para Elena sobre Damom e Katherine. Desculpa meu querido. Não foi por mal. Achei que ela soubesse.

Comecei a e entender tudo.

Tudo bem Tia. Eu converso em Elena amanhã. Vai ficar tudo bem. Não se preocupe.

Que bom Tef. Bom vou dormir. Boa noite. Durma bem. - Disse minha tia ao sair do meu quarto.

Sim. Ela estava com medo. Mas o que será que está passando naquela cabeçinha dela?

Amanhã vou falar com ela. Sem falta.

No outro dia acordo cedo, tomo café e vou para o hospital.

Estou em meu consultorio quando recebo um what’s no nosso grupo de amigos em comum, era Beto dizendo que Elena iria trabalhar com ele. Fiquei feliz por ela. Quando escuto alguém batendo na porta e logo entra. Era o Dr. Gilbert.

Stefan meu filho, minha pequena Elena vem daqui a alguns minutos realizar uns exames de rotina para ser contratada na Speed. Eu queria tanto atende-la mas terei que fazer uma cirurgia em pouco minutos. Se não for abusar muito, gostaria que a atendesse se possível? - pediu Dr. Gilbert.

Claro Dr. Será uma honra atender sua pequena.- disse com um sorriso .

Fico aliviado, ela estará em ótimas mãos. Ele responde saindo.

O destino é foda eu penso.

Atendo alguns pacientes, e logo escuto a voz de Elena na recepção perguntando pelo pai.

Paro perto dela , e acho graça mas não dou risada da reação dela ao me ver.

Levo ela até meu escritório e começo os exames, em silêncio. Eu começo a ficar nervoso e quero que ela também sinta isso.

Não demora muito ela explode, e diz que vai procurar o pai. Lógico que eu não a deixo sair.

Ela começa a falar que eu deveria ter contado para ela sobre katherine. Engraçado, não sinto mais dor quando falam o nome dela. Eu respondo que não falei pois não julgava ser um assunto apropriado para nosso primeiro encontro. Ela cora, e fica ainda mais linda.

Eu a convido para almoçar e ai que as coisas começam a ficar estranahas. Elena diz que vai almoçar com Beto e o novo chefe. Com beto tudo bem, mas o chefe? Ele já está de olho na minha Elena?

Como você é tapado Stefan, ela não é sua. Descido ir junto com ela. Tenho que conhecer esse cara.

Termino os exames em Elena e vamos almoçar. No caminho vamos conversando coisa normais, e a cada dia eu a conhecia mais e gostava mais dela. Ela era muito, mas muito parecida fisicamente com Katherine, era até de se estranhar que não fossem parentes. Mas Elena era diferente, era meiga, delicada, ingenua. Todos os amigos gostavam muito dela. Era a queridinha do pessoal. Estava sempre pronta para ajudar.

Quando chegamos para o almoçar fui apresentado ao tal chefe, vi de cara o interesse nada profissional dele por Elena. E ela como sempre acho que nem percebeu as indiretas que ele lançava contra ela. Depois que comemos eu já estava de saco cheio desse tal Alex, mas ainda o pior estava por vir. Eles iriam viajar juntos. Para mim foi a gota d’agua. Fiquei muito nervoso. Logo dei um jeito de ir embora com Elena.

Ela me convidou para ir hoje no Grill comemorar o novo emprego, eu na hora da raiva recusei. Quando ela me deixou na frente do hospital novamente desci do carro e fui reto para minha sala. Precisava esfriar minha cabeça. O que estava acontecendo comigo? Que reação infantil era essa? Eu nunca agi dessa forma.

Quando estava mais calmo, cheguei a conclusão que tinha que me afastar de Elena. ela é nova, linda e eu vou atrapalhar a vida dela. Sou uma pessoa amargurada pela vida. Mas e se eu não conseguir? Ela me atrai de um modo que não tem explicação. Parece que agora meu mundo gira em torno dessa garota.

Trabalhei até tarde para ocupar minha cabeça. Cheguei em casa tomei um banho e fui para meu quarto. Já era tarde eu estava deitado lendo um livro quando meu telefone toca. Vejo que é Elena. Não penso duas vezes e atendo. Ela está visivelmente bebada. Não fala coisa com coisa. Falando com ela eu já estou de pé calçando meus tênis e pegando a chave do meu carro. Eu vou busca-la. Preciso ve-la . É mais forte que eu.

Quando chego em frente ao Grill, dentro de meu carro já enxergo ela encostada na parece do lado de fora. Um cara chega para falar com ela. Elena não da muita conversa para ele pelo jeito, mas ele insite até que ele percebe que ela está bebada e a agarra. Não consigo pensar muito, a raiva me domina. Saltei do carro e não lembro direto quand caio em mim Elena está abraçada a mim e o otário está estatelado no chão. Carrego Elena até meu carro e ligo para Beto. Preciso avisar que ela está comigo. E se depende de mim vai ficar comigo até amanhã, não pretendo deixa-la sozinha hoje. Na bem dareal por mim ela ficará comigo para sempre. Não quero deixa-la nunca mais na vida. Ela fala algumas coisas mas está bebada demais para uma conversa. Eu a levo para minha casa e a coloco deitada em minha cama. Tiro a roupa dela e coloco uma camiseta minha. Tia Jena aparece na porta de meu quarto e fica preocupada. Eu conto para ela o que aconteceu, ela fica feliz e me ajuda a arrumar Elena. Quando enfim a acomodamos minha tia vai dormir e eu fico ali olhando para Elena por alguns instantes. Dou um beijo na testa dela e vou saindo quando ela me chama. Sua voz é fraca, tão frágil. Pede para eu deitar ali com ela. Não quer ficar sozinha. Minha cabeça me alerta para não aceitar para sair dali o mais rápido possível. Mas é tarde demais. Eu me deito e Elena se aninha em meus braços. Nunca mais depois de katherine eu havia dormido uma noite inteira com uma mulher. A sensação é completamente diferente, agora me sinto feliz, leve. Sinto o sono e o cansaço me dominarem e por durmo. Sim eu dormi a noite toda sem pesadelos, sem acordar no meio da madrugada assustado. Dormi como a tempos eu não dormia. Acordei cedo e fiquei olhano ela dormir. Parecia um anjo. Me imaginei acordando todos os dias com ela ao meu lado. Sim eu queria isso. Eu queria Elena Gilbert para mim. Levantei e fui tomar café com minha Tia. Antes liguei para meu amigo Klaus, ele estava bem disse que estava arrumando as coisa para vir me visitar. Disse que precisava dele aqui o quanto antes. Precisava conversar com meu amigo.

Tia Jena perguntou o que estava acontecendo entre mim e Elena. Não soube responder, era dificil separar o que estava acontecendo com o que eu queria que estivesse acontecendo.

Está apaixonado por Elena, Stefan? Perguntou minha Tia.

Sim, sim estou tia, ela me faz sentir diferente. Quando estou com ela me sinto feliz, completo. Sinto que volto a ser o Stefan que eu era antes de passar por tudo que eu passei. A Sra. entende tia?

Entendo, querido. Entendo bem. Lute pelo que você quer Stefan. Se é Elena que você quer não a deixe escapar. Filho, nada em nossa vida foi fácil, sinto que passarão por grandes obstaculos, mas enquanto existir sentimento entre vocês sempre vale a pena lutar.

Obrigado tia, ainda bm que tenho a Sra. em minha vida.

Eu que sou realizada por ter um sobrinho filho como você meu bem.

Logo Elena acorda, já disse que ela fica linda quando está com vergonha? Ela pede para ir para casa e eu a levo. No caminho vo conversando com ela, falando o que sinto. Quando chegamos na casa dela eu desço do carro e ela fica desconfiada. Entro e converso com Dr. Gilbert, confesso que é uma situação estranha. Mas corre tudo bem. Eu espero Elena para leva-la ao trabalho. No caminho do trabalho dela falei que gostava dela e quando parei o carro para ela descer eu a beijei e foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Foi um beijo urgente, cheio de sentimento pude sentir o quanto ela também me desejava. Quando nos separamos ela enfim me diz que também está apaixonada por mim, e me beija. Ela me beijou e é melhor ainda. Minha vontade era arrancar com aquele carro e leva-la para longe.Só eu e ela. Nos separamos e eu disse para ela não se afastar de mim. Acho que se perde-la eu não conseguirei aguentar. Ela era a minha vida. Eu disse para ela me ligar que iria busca-la, hoje não iria me separar dela por nada no mundo.

Ela foi trabalhar, só de pensar que o chefe dela iria com certeza dar em cima de Elena uma fúria me dominava. Fui para casa tentei não pensar no assunto. Não demorou muito Elena me ligou para busca-la. Escutei um colega oferecendo carona para minha Elena. Tenho que aprender a controlar o ciúmes que sinto. Olho para meu celular e vejo umas 5 chamadas perdidas de Carol. Mais tarde eu ligo para ela.

Chego em frente a Speed e vou na sala de Beto. Eu gosto bastante do meu primo. Ele é uma pessoa esforçada, cara gente boa. Elena está lá com ele. Posso ver o quanto eles se gostam. Beto ama Elena de uma forma que nunca vou entender e esse amor é recíproco. Ela olha para ele com admiração.

Alex entra na sala de Beto e leva um susto ao me ver, eu instintivamente puxo Elena para perto de mim. Não sei o que me dá. Ele me comprimenta e logo vamos embora.

A convido para ir almoçar no Shopping, está tão bom ficar ao lado dela. E sinto que Elena também está feliz em estar comigo. Nos beijamos mais vezes e eu digo que quero ficar com ela.

Elena diz que é complicado, para deixar as coisas acontecerem. Pois tem Carol. E por falar em Carol a vejo se aproxiamando. Elena fica tensa. Carol da um ataque de ciúmes briga com Elena, eu tento ser o mais calmo e objetivo possível. Quando Carol finalmente sai, percebo que Elena fica estranha. Não posso perde-la, digo que é com ela que quero ficar. Que nem mesmo ela não querendo, não existe possíbilidade de eu ficar com Carol.

Eu a levo para casa, a beijo eu não me canso de beija-la. Digo que volto para leva-la ao aeroporto.

Vou para minha casa, me sinto muito bem. Estou feliz. Tenho vontade de cantar. Ligo novamente a Klaus ele logo percebe que estou feliz e pergunta:

Cara, tu tá muito estranho. Tem mulher na parada né?

hahahahah.. não é uma mulher meu amigo. É A mulher. Você tem que conhece-la. Vem logo.! Eu Respondo

Falamos mais algumas bobagens e desligamos. Chego perto da porta do quarto de minha Tia e a vejo falando ao telefone. Sei que é com Damom. Sinto o alívio de saber que ele está bem. Tenho a sensação de que logo vou ve-lo e quero muito me acertar com ele. Pode ser que nunca volte a ser como era antes. Mas precisamos conversar.

Fico em casa arrumando umas coisas e conversando com minha Tia.

Logo está na hora de eu leva-la ao aeroporto. Chego na casa dela e sou muito bem recebido.

Dr. Gilbert e Sra. Gilbert estão tão preocupados com essa viagem de Elena. E para ser sincero, eu também. Me vem uma sensação de que essa viagem vai mudar alguma coisa em relação a Elena e eu.

Quando chegamos ao aeroporto, Gina e os outro vão na frente para o embarque. Elena fica para se despedir de mim. Fico feliz que ela também queira me dar um beijo de despedida. Digo para ela pensar bem. Que quando ela voltar estarei aqui esperando por ela. Dou um beijo nela, um beijo com saudade antecipada. Na hora do tchau meu coração fica apertado.

Reprimo a vontade de dizer que a amo. Mas sim. Eu sinto isso. Será cedo demais. Será que estpu louco? A ver partir sem ter a certeza que vamos ficar junto me mata por dentro. Vou embora com aquela ansiedade. Me resta esperar.