October, 3rd. 10:02 a.m.

Geral’s POV.

Depois de Molls amamentar a ambos de madrugada, James e ela fizeram os bebês dormirem, e com isso puderam dormir algumas horas diretas. Molly não contestou o fato de dormir na mesma cama que o primo, afinal estava muito cansada para isso.

Às 9h, foram acordados com o choro de Megg, que logo contagiou Hector e se tornaram uma sinfonia, mais parecida com um despertador. Com bastante sono e a cara toda amassada, James ajudou e até aprendeu melhor a trocar as fraldas das crianças. Ele estava, naquele momento, brincando com Megg que estava deitada à sua frente na cama, enquanto ele tinha as pernas cruzadas, assentado. Segurava as mãozinhas dela no meio de suas palmas, e com o indicador de uma das mãos, pincelava a pontinha do nariz meio arrebitado da menina.

— Quem é a princesinha do Jay? Hm? — Dizia quando encostava no rosto da pequena. Num segundo, os lábios pequeninos da recém-nascida curvaram-se num sorriso leve, mas que fora o suficiente pra fazer o rapaz vibrar. — MOLLS! AGORA É SÉRIO, ELA SORRIU PRA MIM! — Berrou para a garota que estava a alguns passos de distância, arrancando dela um sorriso, mas logo um beicinho ciumento.

— Não é justo ela ficar sorrindo pra todo mundo e não pra mim. — Resmungou Molly, voltando a olhar para Hector com um bico. — Não é, filho?

No quarto ao lado se encontrava uma Vicky adormecida com um dos livros que tirou para ler aberto e caído por cima do rosto. Mas, para a loira, o choro de criança vinha de seus sonhos, parecia estar longe demais para ser real. Então, quando seu consciente voltou ao mundo real quase completamente, o volume do choro aumentou acordando Vicky de supetão. Ergueu o corpo até estar sentada na cama deixando o livro cair. Olhou em volta como se tentasse se localizar “Ok, casa da Molly. Crianças.” Relaxou na cama e jogou as pernas para fora da mesma preguiçosamente. Arrastou os pés até o quarto da ruiva coçando um dos olhos com a destra.

— Onde é o incêndio? — Bem que tentou segurar o bocejo, mas pareceu impossível.

Uma risada escapou dos lábios de Molly, o que a impediu de demonstrar a surpresa em ver a prima acordada. Deu de ombros, olhando para Meg na cama.

— De incêndio eu não sei, mas tô com um ciúme! Só o Hector ri pra mim, Megg parece brava comigo ainda. — Comentou divertida antes de fazer um bico, sabendo que era algo improvável. James só se demonstrou rindo, na cama. Com um sorriso ainda maroto, ele olhou a loira.

— Bom dia, veela. — O tom fora tão travesso quanto seu sorriso.

— Bom dia! — Assumindo uma pose que - na sua cabeça - era suavemente sexy, respondeu ao primo, ousando a lhe lançar até uma piscadela.

Uma batida na porta os assustou, já que não haviam escutado passos em direção ao quarto. James endireitou logo a postura ao ver que seus pais adentravam o quarto. A loira que estava à porta e de costas para os tios foi a menos preparada para a surpresa. Seu coração saltou.

— Credo, tia. — Disse com os olhos arregalados para a mais velha. — Não chega assim assustando. Temos uma loira de coração fraco aqui.

A risada logo tomou os ali presentes, até mesmo Harry e James, que tinham um clima severo em um olhar que sustentaram. Molly agradeceu mentalmente por não estar só de camisola e já ter colocado o robe, afinal se sentiria pouco a vontade caso contrário naquela situação. A ruiva mais velha aproximou-se da garota e sorriu ao ver o bebê bochechudo em seu colo.

— Harry, venha ver só isso! — Chamou com um sorriso terno nos lábios. — Oh, céus, como ele cresceu! — Dizia Ginny, e Molly deixava o rosto do bebê mais à mostra de seus tios, aproveitando que seus olhinhos estavam abertos. O homem sorriu de um jeito que parecia orgulhoso, e acariciou os ralos fios ruivos de Hector.