Premonição escrita por Pedro Gabriel


Capítulo 9
Capítulo 9




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Enquanto isso, Margot terminava de ser arrumada:

– Ela tá pronta? - pergunta o fotógrafo.

– Tá sim! - responde a maquiadora.

– Então vamos, ela precisa começar.

Ele encaminha Margot até o espaço de tirar fotos.

– Olha Margot, as fotos serão de várias temáticas certo? Coloquei foto radiadores nas lentes para melhorar a qualidade, mas fique tranquila, a radiação é miníma e muito menor do que a do sol, tem um medidor bem ali. - ele diz apontando para um medidor na parede onde marcava 1,3 e do lado havia escrito: Não se deve ultrapassar o valor 10.

– Não tudo bem, só de pensar que eu vou aparecer em revistas internacionais...

– A sala tem que ser completamente fechada por causa dos radiadores, por isso não vou poder observar de nenhuma forma, quer dizer ninguém vai, portanto pode ficar à vontade. - diz o fotógrafo.

– Mas como você vai saber os melhores ângulos?

– Serão tiradas várias fotos em um mesmo ângulo, depois selecionarei as melhores.

– Certo.

– Podemos começar? - o fotógrafo pergunta entusiasmado.

– Claro, estou pronta!

– As câmeras começam a rodar em cinco minutos. Podemos nos comunicar pelos auto - falantes. Certo?

– Certo.

A sala parecia um cofre por causa do laser que não se propaga em salas comuns, a porta parecia uma porta de geladeira. Quando o fotógrafo sai ele não tranca, mas a porta trava.

Margot dá uma olhada nos equipamentos enquanto arruma o cabelo, ela deixa cair uma presilha em um espaçamento mínimo de uma câmera.

– Droga! - ela resmunga tentando pegar.

– Margot, se posicione, já vou acionar as câmeras. - diz seu fotógrafo nos auto - falantes.

– Tudo bem. - ela diz indo se posicionar. O laser e as câmeras são acionados e as primeiras fotos começam à ser tiradas. Eram de moda praia, por isso Margot estava só de biquíni que ficava com uma linda coloração devido ao laser.

O lugar onde a presilha caiu impediu que uma engrenagem funcionasse, travando o movimento. Começam a surgir faíscas e o aparelho dá defeito. Tudo estava interligado: as câmeras, os foto - radiadores e o laser, suas potências começam a aumentar: 1,5; 1,7;2;2,3;2,7...

Enquanto isso, na casa de Dalton:

– Você é louco! - grita Edi.

– Eu sei que é difícil, mas é verdade, todos nós corremos sérios riscos de vida! - diz Dalton.

– Ninguém vai ser burro de acreditar nisso. - diz Mabel.

– Pessoal é verdade, por favor acreditem. - pede Lily.

– Lily, isso é ridículo, não acredito que você acha que isso é verdade! - diz Dilan.

– Por favor Dalton, para com isso, eu convivo todo dia tentando esquecer daquela noite e você vem agora com essa história? - choraminga Sarah.

– Eu não acredito que eu tô escutando isso! - diz Jim.

– Escutem, eu sabia que não iriam acreditar, mas tem alguma coisa aqui, alguma coisa com a gente, uma coisa que quer nos matar e se vocês não quiserem acreditar em mim, vocês todos vão morrer! - Dalton exclama. Nesse momento, a câmera de Dilan bate uma foto sozinha com o flash. Dilan pega a câmera assustado e diz mostrando a foto deles na sala:

– Estava desligada, como...?

– Acreditam em mim agora?! - pergunta Dalton gritando.

Lily que estava quieta até aquele momento e mexia no celular diz:

– Dalton, escuta isso.

Todos silenciam para escutar, ainda atordoados com a câmera. Então a mensagem de Margot começa a ser reproduzida com sua voz pela sala:

– Oi Lily, avisa ao Dalton que eu não vou poder ir, meu fotógrafo ligou agora e disse que eu posso aparecer em revistas internacionais, acredita? Pois é, mas eu preciso fazer essas fotos hoje, por isso eu tô indo pro estúdio agora. Desculpa, mas eu não posso perder uma oportunidade dessas. Era só isso, tchau.

– A Margot vai morrer na sessão de fotos. - diz Dalton correndo até o celular.

O medidor de radioatividade passava de 12, ela estava se sentindo cansada como se a sala estivesse sugando sua energia, até que ela começa a sentir uma quentura pelo seu corpo.

– Tá um calor aqui, néh?

– Não, não, na verdade o ar - condicionado está ligado. Deve ser sua impressão, vamos continue. - diz seu fotógrafo pelos auto - falantes. O valor da radiação continuava à subir, passava de 15.

Dalton disca o número de Margot, o telefone começa a chamar, por sua vez, ele começa a tocar no camarim, cai na caixa postal:

– Oi é a Margot...

– Margot! - exclama Dalton. Então a mensagem continua:

– Eu não posso atender agora, mas pode deixar um recado que eu vejo assim que possível.

– Margot é o Dalton, me liga agora, você tá correndo perigo! - ele desliga o telefone.

– Lily , você sabe onde é o estúdio? - Dalton pergunta.

– Sei sim, ela já me levou lá para ver o ensaio. - ela responde.

– Então vamos. Vocês vem? - Dalton pergunta aos seus amigos que duvidavam da história.

– Nós vamos, mas só para provar que isso é loucura e ela está bem. - diz Jim.

Lily e Dalton vão no carro de Dalton e o restante em outro carro.


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