Algumas horas depois, Lily bate na porta da casa de Dalton. Ele abre:

– Você não sabe o que aconteceu. - ela diz entrando.

– O que foi? - ele pergunta já sentindo o que ela ia dizer.

– Leo morreu hoje no estúdio de música. - ela responde.

– Como isso aconteceu?

– Eu sei lá, foi muito estranho, a perícia disse que foi um acidente muito inusitado como o da Lanna, parece que o equipamento deu defeito e ele acabou ouvindo uma música alto de mais. Eu só sei que disseram que seu cérebro tinha estourado com o barulho. Eu nunca vi uma coisa tão esquisita como essa.

– Por que será que eu não tô surpreso? - Dalton diz.

– Como assim?

– Vem comigo, preciso te mostrar uma coisa. - diz Dalton puxando Lily para o seu quarto.

Ele liga o seu computador e abre a página de premonição que ele leu.

– Leia tudo antes de me perguntar qualquer coisa. - diz Dalton. Lily se senta e começa à ler. Quando termina, ela suspira com lágrimas nos olhos:

– Acha que tá acontecendo isso com a gente?

– Claro, nada mais explica as mortes de Lanna e Leo. Olha houve o acidente no ginásio, na minha premonição, Lanna era a primeira a morrer, em seguida era o Leo. Eu os tirei de lá e agora eles estão mortos. - diz Dalton.

– O que a gente faz? - pergunta Lily.

– Ligue para todos que sobreviveram àquela noite, marque uma reunião aqui na minha casa às duas da tarde, diga que é urgente e importante, quero falar com todos. - ele responde.

– Dalton, acha que vão acreditar?

– Em um primeiro momento não, mas é melhor acreditarem. Tem mais: no dia em que a Lanna morreu, eu entrei no computador e uma janela com uma foto de uma piscina abriu sozinha. Eu não liguei e a Lanna morreu em um pátio de natação. Depois que eu recebi a notícia tentei abrir a página de novo, mas ela não apareceu, era como se ela nunca tivesse existido. Hoje, depois que eu li esse texto, as luzes do meu quarto piscaram e a televisão ligou sozinha em um clipe de rock e agora você vem me dizer que o Leo morreu em um estúdio de música, nós dois sabemos que a banda dele toca rock. Acha que isso são meras coincidências?

– Isso é mais sério do que eu pensava. Dalton você vê sinais antes das mortes acontecerem?

– Bem, acho que sim e se ficarmos atentos poderemos impedir. Minha premonição foi um sinal do desabamento. Agora, ligue para o pessoal Lily.

Lily começa por Edi, seguido por Sarah, Dilan, Margot, Jim e por último Mabel.

– Todos eles vem?

– Sim. - ela responde.

– Ótimo, Lily por favor me ajude amanhã, me ajude a convence - los. - pede Dalton.

– É claro, você sempre pode contar comigo. - ela responde. - Eu já vou, até amanhã, Dalton.

– Até... - ele responde sem muito animo.

No dia seguinte, Margot estava indo se encontrar com seus amigos para juntos, irem para a casa de Dalton mas seu telefone toca quando estava no meio do caminho:

– Alô?

– Oi Margot, é que bem, sabe aquela sessão de fotos que estava marcada para semana que vem? - pergunta seu fotógrafo.

– Claro, lembro sim. - ela responde.

– Pois é, agora o concurso melhorou o prêmio para o dobro do cachê, além de colocar suas fotos em revistas internacionais, mas eu preciso mandar essas fotos ainda hoje. Você pode vir ao estúdio agora? - ele pergunta.

– Claro vô sim, eu tinha um compromisso, mas eu já vou pra aí. - ela diz.

– Certo, tudo bem, tô te esperando.

– Certo, tchau. - diz Margot.

– Desculpa Dalton, mas esse assunto urgente vai ter que esperar. - diz ela digitando o número de Lily. Cai na caixa postal:

– Oi Lily, avisa ao Dalton que eu não vou poder ir, meu fotógrafo me ligou agora e disse que eu posso aparecer em revistas internacionais acredita? Pois é, mas eu preciso fazer essas fotos hoje, por isso que eu tô indo para o estúdio agora. Desculpa, mas eu não posso perder uma oportunidade dessas. Era só isso, tchau.

Ela desliga e vai para o estúdio. Quando chega seu fotógrafo à recebe:

– Ainda bem que você veio. Pessoal, vamos ela chegou. Vem eles vão te arrumar. - diz o fotógrafo. A equipe começa à preparar Margot.