Premonição escrita por Pedro Gabriel


Capítulo 22
Capítulo 22




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Três dias depois, Dalton vai a universidade para visitar os túmulos de seus amigos. Primeiro ele olha a lápide em que havia o nome de todos os mortos naquela noite do desabamento. Logo abaixo havia os nomes de seus amigos que a morte os pegou depois.

No desabamento haviam tido 22 vítimas que incluíam tanto professores quanto alunos, mais havia seus amigos que morreram depois, estes nomes estavam separados dos demais.

Na lápide havia o nome das vítimas do desabamento e embaixo havia escrito assim: "Esses estudantes morreram poucos dias após o desabamento.*" E embaixo havia o significado do asterisco: "Esses estudantes sobreviveram ao desabamento, mas morreram poucos dias depois em estranhos acidentes."

Dalton lê os nomes em destaque:

– Lanna Blayer, Leo Dickerson, Margot Lerina, Jim Beker, Edi Flint, Sarah Plath, Dilan Clity.

– Veio visitar nossos amigos? - pergunta Lily chegando com Mabel.

– Sim. - ele responde. - Nossos nomes eram para estar aqui. - ele continua.

– É, mas não está, graças à você. - diz Mabel. - Olha Dalton eu queria me desculpar, por não ter acreditado em você de primeira. Você salvou minha vida duas vezes e eu não te agradeci por isso. Obrigada. - ela continua.

– Tudo bem, estávamos juntos nessa. - ele diz.

– Graças a você os nomes: Mabel Sully, Lily Willians e Dalton Riley não estão nessa lista. - diz Lily. - Obrigada. - Dalton sorri e olha para o chão.

– Será que acabou mesmo? - ele faz uma pausa. - Quer dizer... Será que ela realmente nos esqueceu? - ele pergunta.

– É claro que sim. Destruímos nossas jogadas, nossa vez não deu certo, mas aconteceu. - diz Lily.

– Além do mais, enganamos ela de novo, não vai mais nos pegar. - diz Mabel.

– Bem, nesse caso, obrigado Lily, você salvou a minha vida. - diz Dalton. Ela sorri e afirma com a cabeça em consentimento.

– Vamos? - pergunta Lily.

– Vamos. - ele diz.

Dalton tinha carro, mas naquele dia escolheu ir de ônibus para pensar. Ele, Mabel e Lily entram em um ônibus e se sentam. Nesse momento, Dalton sente um calafrio percorrendo o seu corpo.

– Eu nem acredito que acabou. - diz Mabel.

– Nem eu. - diz Lily rindo.

– Tô feliz que tenha acabado. - diz Dalton apesar de estar com um pressentimento igual ao da noite de formatura.

Na rodovia que eles estavam passando, uns lenhadores estavam tentavam cortar em árvore de uns 20 metros de altura.

– Desde aquela noite da festa de cultura oriental, onde tudo terminou, eu me sinto livre. - diz Lily.

– É parece que saiu um fardo enorme das minhas costas. - diz Mabel. - Mas naquela noite, quando eu vi aquele fogo e eu tava presa eu pensei: eu não acredito que eu vou morrer queimada, então eu pulei naquele guindaste e pensei: certo, agora eu vou ser triturada por aquele ventilador. - ela continua.

– Néh isso, por um momento eu pensei que você não ia conseguir me tirar de lá. - diz Lily. - Eu acho que eu tava carregando uma árvore.

"Uma árvore", Dalton pensa.

A árvore é cortada, os lenhadores pensavam que ela iria cair para a floresta, mas ela caiu para a estrada bem em cima do ônibus.

Um dos galhos atravessa a cabeça de Mabel, todos os passageiros estavam mortos, exceto Lily e Dalton.

– Lily?! Mabel?! - ele diz.

– Dalton?! Dalton, eu tô aqui! - diz Lily em resposta.

– Lily, Lily você tá bem? - pergunta Dalton.

– Tô e você? - ela pergunta.

– Tô, você tá vendo a Mabel? - ele pergunta preso entre o teto do ônibus amassado e as poltronas. Lily estava na mesma situação.

Ela olha em volta e vê Mabel empalada pelo galho e se desespera.

– A minha direita, ela tá na minha direita! - ela diz se desesperando. Dalton vê.

– Lily se acalma! Você consegue ir até a janela? - ele pergunta.

– Acho que sim. - ela responde.

A árvore escorrega para onde Lily e Dalton estavam.

– Ahahahahahahah...! - grita Lily que é esmagada pelo teto.

– Lily! - grita Dalton, seu espaço é comprimido e ele é obrigado a se jogar na frente do ônibus perto da poltrona do motorista. Ele é empalado por uma barra de ferro que entra em suas costas e sai em seu peito.

Em seguida, o ônibus explode e Dalton volta a si, ele se senta na poltrona com lágrimas nos olhos e sente o vento frio.

– Eu nem acredito que acabou. - diz Mabel.

– Nem eu. - diz Lily rindo.

– Não acabou. - diz Dalton quase sussurrando.

– O quê? - pergunta Lily.

– Ela ainda nos quer. O ônibus... - diz Dalton com lágrimas descendo por suas bochechas.

– Ah droga! - diz Lily.

– De novo não! - resmunga Mabel.

Lily para por um instante e diz pegando no braço de Dalton confiante:

– Podemos enganá - la de novo.

O desespero de Dalton desaparece e seu rosto adquire um sorriso maléfico:

– Ela não vai nos levar dessa vez.


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