Herobrine: Apocalypse escrita por L Dewitt


Capítulo 4
Capítulo quatro: Traidor


Notas iniciais do capítulo

Desculpa não ter postado nada ontem, é que teve alguns problemas aqui em casa(leia-se eletricista imbecil ou só filho da p*t@ mesmo), e eu fiquei o dia inteiro sem energia. Mas, em compensação, eu vou tentar postar dois capítulos amanhã. Duvido muito que eu vá conseguir, mas eu vou tentar



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Eu podia sentir uma ponta de prata fria cortando a minha barriga. Eu gritei, e gritei muito. Eu gritei ao ponto de minha garganta começar a queimar muito forte. Eu já tinha sentido muita dor na minha vida. Tanta dor que eu acho que nenhuma outra pessoa teria suportado. Já tive minha mão queimada quase que por inteiro, já tive uma flecha perfurando meu pulmão, e até mesmo já havia sobrevivido a uma explosão nuclear. Mas nada, NADA supera a dor que eu estou sentindo no momento. É como se fosse uma mistura da dor de uma explosão nuclear misturada com Rícino em uma faca de chumbo.

— Eu já te disse tudo que eu sei! Eu juro! — Gritava, implorando para que ele parasse.

–Eu sei. — Ele sussurrou.

— Então por que você continua me torturando? — Tentava gritar, mas não tinha voz suficiente.

— Por que — Respondeu o homem alto com cabelo loiro passando a faca levemente no meu rosto — nós temos que ser convincentes

— Do que você está falando? — Perguntei, sentindo lágrimas saindo de meus olhos e passando por todo o meu rosto, até chegar ao corte que o homem tinha feito com o punhal e fazer arder mais ainda.

— Eu estou falando que nós precisamos conversar a sós — Ele sussura e faz um corte em meu braço direito — e para isso eu tenho que convencer meu chefe de que eu estou fazendo meu trabalho direito, daí ele vai embora e eu te explico tudo.

— O quê? — Perguntei atordoado e confuso pela dor, sendo respondido apenas com um “silêncio” e uma pancada no olho.

— Agora, você vai me dizer exatamente o que você sabe.

— Tudo bem! Ele é um caçador de dragões, luta muito bem, tem uma espada muito grande e...

P.O.V. Mathias

“O Mike já está no hospital, agora eu preciso voltar na escola o mais rápido possível e salvar a Bia e os outros alunos, antes que a situação piore.”

Eu finalmente cheguei à escola, e o lugar está um caos, mas, por sorte tem mais monstros caídos que estudantes. Eu me aproximei de um aluno e perguntei se ele tinha visto a Bia. Ele respondeu dizendo que a viu tentando ajudar um cara que foi cercado por zumbis, mas depois saiu correndo procurando alguma coisa.

“Isso quer dizer que eles podem ainda estar vivos. Mas será que o cara cercado por zumbis era o Thomas? Droga, preciso encontrá-los logo.”

Eu comecei a procurar a Bia e o Thomas, mas eu não os achava em lugar nenhum

— Mathias? — Ouvi uma voz feminina me chamando — Mathias é você?

— Bia? — Me virei e vi a inocente garota de cabelo ruivo olhando para mim — Graças a Deus que você está viva, Bia! Eu estava procurando por você

— E eu estava procurando você — Respondeu ela me abraçando — Cadê o Mike?

— Eu o levei para o hospital — Respondi

—Ah meu Deus! — Disse ela espantada — O que houve?

— Ele tomou uma flechada na barriga. Não se preocupe, o médico disse que ele vai ficar bem — Menti para consolá-la — Mas agora nós precisamos encontrar o Thomas e sair daqui.

— Eu sei onde ele está. Ele foi cercado por zumbis, e me mandou procurar você e o Mike.

— Ele está bem?

— Eu não sei... — Respondeu triste, quase chorando — Eu não sei, eu... Eu estava sem energia, mas mesmo assim consegui afastar alguns zumbis, mas eu fiquei com medo e corri para longe... Eu fugi! Eu podia ter ajudado ele!

— Ei, não se preocupe — Disse tentando acalmá-la- Você fez o certo, se você achasse a mim ou ao Mike nós poderíamos ajudar. E ele pode estar bem, nunca se sabe. Agora eu preciso que você me leve até onde você o viu ser cercado pelos zumbis

— Tudo bem... — ela responde um pouco mais calma

“Droga... de onde saíram tantos monstros? Esse deveria ser um local escondido, não era para ninguém nem nada que não fosse bruxo ou tivesse alguma relação com a escola poder vê-lo. Seja lá o que trouxe esses monstros aqui, só pode ser muito poderoso. Droga, isso está fora de controle... e eu tenho que manter a Bia calma, se não, quando ela vir o estado do Mike ela vai surtar, e pode destruir o hospital inteiro... ela disse que afastou os zumbis, isso quer dizer que quando ela se irrita ela pode usar magias, mesmo estando sem energia. Isso é bom, mas ela ainda não pode controlar esse poder, e essa é uma coisa que ela tem que aprender sozinha.”

Eu estava seguindo a Bia, e eu não tinha a menor ideia de onde ela estava indo, acho que nem ela mesma sabia. Então ela parou de repente e começou a olhar para um ponto fixo. Eu então comecei a olhar para o mesmo lugar que ela, e entendi por que ela ficou tão surpresa.

Na nossa frente, estava lá Thomas, ajoelhado, se apoiando em uma espada de ferro e com o corpo inteiro coberto por sangue. Tanto sangue que não dava para saber se aquele sangue vinha de feridas dele ou das dezenas de zumbis e alunos a seus pés. Ele então olhou lentamente para nós, e eu pude ver, por milésimos de segundo, seus olhos completamente pretos. Talvez tenha sido só impressão minha, por causa de toda aquela confusão, mas, por algum motivo eu tenho a impressão de que aquilo realmente aconteceu.

— O quê você fez? — Gaguejou Bia assustada e a ponto de perder o controle.

— Eu não sei, Eu sinto muito... Eu perdi o controle — Thomas responde de uma maneira estranhamente calma.

— Sinto muito não vai desfazer o que você fez! Eles eram meus amigos! — Gritou Bia, quase perdendo o controle.

Não sei se foi impressão minha, mas eu acho que vi um sorriso irônico e diabólico na cara de Thomas pouco antes de responder Bia.

— Eu não queria fazer isso. Eu juro que não. Só não se irrite, e nós podemos conversar.

— Conversar? Depois do que você fez, eu não quero te ver nunca mais na minha frente! — Respondeu Bia que já estava tão irritada que seus poderes começaram a funcionar e vários dos monstros e todos os corpos perto do Thomas foram varridos para longe em uma ventania incrivelmente forte que por pouco não me leva para longe.

— Se acalme Bia! Você vai destruir o colégio inteiro se continuar assim! Se acalme e — Não tive tempo de terminar a frase e ela me olhou com uma cara de “Você tá de brincadeira né?” com os olhos incrivelmente vermelhos e me jogou na parede com um poder tão incrível que, se ela soubesse o que estava fazendo eu diria que ela é a bruxa mais poderosa que eu conheço.

“Meu Deus! Se ela já está tão descontrolada e poderosa assim só por causa de alguns amigos, que nem eram tão amigos assim, imagina o que ela vai fazer quando descobrir que o Mike está em coma!”

Bia então olhou para mim, como se tivesse lido meus pensamentos, com uma cara de espanto e desapareceu no ar

—Pra onde ela foi? — Perguntou Thomas

— Ela está olhando todos os hospitais da cidade

— Por quê? — Perguntou Thomas, aparentemente sem entender nada.

— Por que ela quer achar o Mike

— Nós temos que achá-la logo

— Não se preocupe, eu sei onde o Mike está, vamos! — Ordenei ao Thomas.

— Tudo bem.

Nós estávamos na rodovia principal, indo para o hospital geral de São Miguel, quando Thomas de repente desapareceu do carro.

“O quê? Onde ele foi parar? Que estranho... Pra falar a verdade, desde que a batalha na escola começou o Thomas tem agido de uma maneira estranha... Ele nunca teria feito aquele genocídio... Pra falar a verdade, a menos que ele tenha voltado a usar magia, ele não tem como ter se livrado de tantos zumbis. E ele só usa uma espada de lâmina preta... Na verdade, ele estava com uma espada de metal preto quando a briga começou. De onde ele tirou aquela espada prateada? Bom, eu vou ter que descobrir isso mais tarde, agora eu tenho que chegar ao hospital e achar a Bia e o Mike, antes que aconteça alguma coisa e a Bia fique mais descontrolada ainda.”

P.O.V. Thomas

— Você entendeu o plano, irmão?

— Sim, eu entendi Gabriel. Não vai ser fácil, principalmente com a Bia descontrolada, mas eu entendi.

— Ah, é, quanto a sua amiga... — Disse Gabriel me entregando uma seringa com um líquido verde dentro —... Isso vai ajudá-la a voltar a si

— Obrigado

— Tudo bem, agora eu vou te levar para o hospital, e você dá um jeito.

— Tudo bem. Te vejo em outra vida, irmão

— Há-há — Disse Gabriel, encostando dois dedos em minha testa.

De repente eu apareci na frente da porta do hospital Geral de São Miguel. Eu entrei e perguntei à recepcionista em que quarto estava Mikhael Linnyker

— Quarto 302 — Respondeu ela

— Obrigado — Respondi, correndo em direção ao corredor que leva em direção aos quartos.

Subi as escadas, virei à direita e corri em direção ao quarto 302. Eu abri a porta rapidamente e pulei em cima da Bia, que estava flutuando alguns centímetros sobre o chão, e ela começou a se debater. Eu pude ver o Mathias terminando de subir as escadas e correndo em direção ao quarto, que estava com a porta aberta. Eu tirei a tampa da seringa que Gabriel havia me dado e enfiei a agulha no braço da Bia, que em instantes desmaiou.

— Como você conseguiu? — Perguntou Mathias

— O quê? — Perguntei ofegante

— Como você conseguiu sair do carro e chegar aqui tão rápido?

— É uma longa história... Quando a Bia e o Mikhael acordarem eu conto.


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Notas finais do capítulo

Então, por hoje é só, mas amanhã eu vou tentar trazer dois capítulos. Se quiserem comentem, se não não comentem.



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