Herobrine: Apocalypse escrita por L Dewitt


Capítulo 16
Capítulo quatorze: S.O.S.


Notas iniciais do capítulo

I Wish you a Merry Christmas, I Wish you a Merry Christmas, I Wish you a Merry Christmas and a Happy New Year.
Sei que é meio tarde para desejar um feliz Natal, mas ainda vale por causa do Ano Novo.
Esse capítulo deveria ter saído hoje de manhã, mas ontem teve live do Funky, depois teve uma festa aqui onde eu moro, eu passei a manhã dormindo, uma coisa levou outra e eu acabei só terminado esse cap. agora,
O capítulo não é nenhum especial de natal nem nada, porquê o Natal é o nascimento de Cristo, e a história se passa em uma época antes da criação segundo a Bíblia Cristã, apesar de depois de Adão e Eva... É um negócio complicado (Mentira, só estou com preguiça de explicar mesmo).
Enfim, espero que gostem e boa leitura


P.S.: Espero que não se incomodem com a quantidade de palavras :p



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P.O.V. BIA

Ao sairmos do farol finalmente me toquei que ir até a ponte não seria tão fácil.Estávamos em um farol, e como qualquer outro farol este ficava em uma ilha.

— Como faremos para atravessar essa água? - Perguntei.

— Nadando. - Ele respondeu.

— E você realmente pretende nadar isso? - Quando terminei a frase ele entrou na água e começou a nadar. - Ótimo. - Reclamei enquanto entrava na água.

P.O.V. MATHIAS

Nota mental: Nunca atravessar inteiramente um portal sem antes olhar onde ele vai dar. Agora estou no meio de uma floresta aparentemente sem fim, e já fui atacado por três leopardos. Pelo menos isso vai me dar uma pequena chance de testar minha teoria.

“Finalmente cheguei”

Comecei a andar pelas ruas da cidade abandonada, até chegar na casa onde Thomas havia sido deixado.

“Isso é bem nostálgico.”

Fui até o quintal e peguei uma pá, dei alguns passos à esquerda e comecei a cavar

P.O.V. MIKE

— Muito bem, vamos - Ordenei assim que Bia chegou em terra

— Espera, preciso descansar - Ela se deitou na areia.

— Temos que ir, então acabe com a preguiça e…

— Gravidez Mike, lembre-se da gravidez.

— Ah, é verdade - Dei uma boa olhada ao redor. - Então vou esperar… - Me virei de volta para ela e vi que ela estava dormindo - Ótimo. - Dei mais uma olhada ao redor e fui em sua direção, pegando-a em meus braços e em seguida parti em busca da casa mais inteira no lugar para que ela pudesse descansar em paz.

Depois de algum tempo acabei entrando em uma grande casa branca perto de algumas montanhas que, apesar de estar com a porta arrombada, alguns móveis quebrados e as janelas arrombas era a mais inteira em toda a cidade.

P.O.V. MATHIAS

Após alguns poucos minutos cavando cheguei ao caixão com o corpo de Thomas, e em seguida levei-o para dentro da casa escura, colocando-oi no que parecia ser a grande mesa na sala de jantar.

“Certo, o caixão parece intacto. Isso quer dizer que ele ainda não chegou ainda? Será que devo esperar?”

Não precisei. Escutei um barulho no andar de cima e fui verificar, encontrando uma janela quebrada e um galho de uma árvore no piso.

“Ele tentou me distrair?” Me perguntei enquanto corria escada abaixo.

— Você foi bem rápido. - Vi os dois olhos brilhantes de Herobrine ao lado do caixão.

— Anos de prática - Desembainhei minha espada

— Você realmente espera conseguir me ferir com uma espada? Lembra que você você não tem mais poderes para isso, não é?- Ele se afastou da mesa e seus olhos começaram a se aproximar.

— Não vou precisar deles se minha teoria estiver certa. - Posicionei minha espada em uma de minhas feridas causadas pelos ataques na floresta.

— Teoria? - Ele parou. – E em que ela consiste?

“Ele mesmo está se distraindo? Bom, ao menos vai facilitar um pouco meu trabalho”

— Você pode atualmente ser um espírito, mas de acordo com a lenda você já foi um bruxo. – Comecei a explicar para ganhar tempo. – Naquele cemitério você sofreu ao menos um pouco com nossos ataques, ou seja: Você ainda pode ser ferido por coisas que normalmente feririam um bruxo.

“Por que está demorando tanto? Acho que vou ter que me ferir um pouco mais.” Comecei a deslizar a espada por meu braço, cortando um pouco da carne e soltando mais sangue.

— Você está realmente convicto que isso vai funcionar, não é mesmo? – Ele riu – Até mesmo está se mutilando…

— Se eu arriscar e der certo eu vou ter a vantagem. – Olhei para baixo e vi que a espada já estava coberta com meu sangue. – e se não der certo… Bom, eu não teria chance de qualquer maneira – Avancei nele e o surpreendi com um golpe certeiro que quase arrancou seu braço, o que o fez dar um grito de dor. – Mas quem diria… Parece que eu estava certo afinal. – Sorri vitorioso.

— Isso ainda não acabou. – Ouvi-o sussurrar – Você pode ser capaz de me ferir agora, mas não de me matar. – Ele se virou - Além disso… – Ele me atacou com alguma magia, mas errou. – Você também se feriu para esse teste, então sua vantagem não é tão grande.

— Não, mas logo você estará paralisado, e…

— Você não deveria protegê-los? - Ele gritou, desaparecendo logo em seguida.

— Protegê-los? No plural? – Tentei entender o que ele quis dizer. – Ele estava falando de Mike e Bia? – Fui até o caixão para concluir minha tarefa e voltar para o portal e ir ao encontro deles. – Não! – Minha reação foi instantânea ao ver uma parte do caixão (Onde estavam os pés dele) quebrada e nenhum pé. – Foi com aquela magia que ele errou? Ele já estava mirando aqui? – Corri minhas mãos pelo resto do caixão, tentando encontrar outro buraco. Nada. – Então tudo isso foi por nada? Se ele conseguir escapar do Nether ele não vai conseguir andar, e ninguém vai estar por perto para cuidar dele.

Abri o caixão. O corpo estava apodrecido, porém ainda não havia sido consumida. Sua espada, que deixamos sendo segurada por ele contra seu peito, havia desaparecido, seus olhos agora estavam abertos e sua mão direita, a que tinha sido arrancada e substituída, teve todos os dedos cortados fora, estando posicionando alguns centímetros fora da mão.

“E se eu o levasse comigo? Não, a esse ponto eles já devem estar longe do farol, eu não tenho como nadar com ele. Espero que ele se dê bem com magias de cura, ou vai ser o fim."

Peguei um dos dedos para dar uma boa olhada e reparei em uma marca de anel. Olhei mais uma vez, pois não me lembrava de ele ter usado anel alguma vez, e realmente era uma marca de anel. Comecei a procurar pelo anel pelo caixão mas meu braço doía demais. Machucava tanto que eu quase não conseguía movê-lo. Usei minha mão boa para procurar mais uma vez, e pude sentir uma correntinha ao redor de seu pescoço, como um colar. Fui dedilhando até pouco abaixo de seu pescoço, seguindo a corrente, até um dos meus dedos entrar no objeto cilíndrico. Puxei o anel com a pouca força que ainda me restava e me esforcei, com minhas mãos tremendo, para colocá-lo em meu bolso.

P.O.V. BIA

“O que está acontecendo aqui?” Olhei através da parede de marsmallow e vi os ursos de goma me procurando.

Em um momento eles estavam todos virados para o outro lado eu me aproveitei para fugir, correndo na direção do que parecia ser uma montanha.

Ao chegar no topo da montanha me deparei com uma silhueta feminina, de aproximadamente um metro e sessenta próxima de um rio de caramelo.

— Então… Nosso primeiro encontro vai ser assim? - Ela disse, sem se virar.

— Quem… Quem é você? Onde nós estamos? - Comecei a me aproximar.

— Eu sou… Bom… Digamos que nós temos… - Ela deu uma risadinha abafada. - Um amigo em comum - Ela riu novamente.

— E quem seria esse? - Estava perto o suficiente para o cabelo que ia até seus ombros ganhar uma coloração arroxeada.

— Não se aproxime mais! - Ela gritou, e eu pude notar um choro baixinho, o que me fez parar.

— Tudo bem, mas… Onde estamos? - Ela olhou pra cima

— Meu sonho.

— Seu… Sonho?

— Você não gostaria de viver num lugar como esse? – Ela baixou a cabeça novamente – Mas… Não foi por isso que te trouxe aqui – Sua voz parecia triste – Acontece que…

— Wendy! - Uma voz estranhamente familiar ecoou pela montanha.

— Não, ele não! – Agora ela parecia um pouco alterada – Por favor, você tem que me ajudar, eu não sei mais o que fazer – Ela se virou e começou a correr em minha direção, e quando se aproximou o suficiente pude ver seu braço meio queimado, rosto avermelhado, olhos inchados, provavelmente por tanto chorar e alguns cortes próximos de seu pescoço – Por favor, eu preciso da sua ajuda, eu… – Ela me abraçou e ficamos um pouco caladas.

— Ei, ele fez isso com você? – Afastei-a para ver seu rosto quando já não aguentava mais ouvir seu choro e seus soluços em meu ombro.

— S-Sim, ele.. Ele me… Ele me – Ela tentava falar, mas travava nessa parte.

— Ei, tudo bem, eu não preciso saber. – Abracei-a. – Só me diga quem é ele, para que eu possa te ajudar.

— Wendy! - A voz do homem ficava cada vez mais alta e irritada. - Venha aqui minha garotinha!

—É En… En… Eu não posso! – Ela desabou em lágrimas e eu encostei seu rosto em meu ombro. - Se ele te encontrar aqui… Por favor, saia

Eu acordei em um quarto grande. Sentia meu corpo suado, e assim que abri meus olhos fui surpreendida por Mike que me abraçou com força e me deixou meio desnorteada.

—Você estava quente e suando muito, então eu fiquei preocupado.


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Notas finais do capítulo

Então é isso, se você gostou e sentir vontade comente aí que eu respondo (desde que não seja uma crítica destrutiva, daí eu apago o comentário, porquê, né?)

Aulinha rápida sobre os bruxos: Eles foram criados em um projeto humano que fracassou chamado W.I.T.C.H.(Primeira letra dos cientistas principais = Wilson, Ian, Thaís, Caroline e Hans), o que fez com que eles sofressem preconceito dos humanos
Eles tiveram a Derme (camada mais interna da pele) substituída por Titânio, deixando-os mais resistentes e fortes, e os leucócitos (Glóbulos brancos, responsáveis pela proteção do organismo por um dose não-letal de plutônio.
Caso um bruxo seja ferido por titânio ele vai sofrer envenenamento, e se a dose de polônio aumentar, dependendo da quantidade, pode causar morte instantânea ou uma morte lenta e sufocante. (Lembrando que tudo isso é mitologia criada por mim, não a "verdadeira" sobre os bruxos)
Tchaaaaaaau!



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