Herobrine: Apocalypse escrita por L Dewitt


Capítulo 11
Capítulo Nove: A busca pelos ossos


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito não ter postado esse final de semana, é que eu fiquei sem criatividade e não consegui escrever nada.



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4 de outubro de 999662 A.C - cinco anos depois da primeira batalha com Herobrine

—Mike? Mike acorda! – Ouço Bia me sacudindo e me chamando

—O quê? O que Foi? Que horas são? – Pergunto sonolento

—Não temos tempo para isso! Vem, temos que ir logo! – Diz ela me puxando da cama pelo braço.

—Calma Bia! O que houve? – Pergunto, ainda com sono.

—Ele voltou! – Responde ela assustada

— O quê? Como assim? Mas já?

—Ele está lá embaixo, Mathias está atrasando ele, nós temos que ir agora! – Diz ela pegando uma mochila e colocando roupas, uma lanterna e uma das garrafas que estavam do lado da cama dentro dela.

—Não! Não podemos, temos que ajudar o Mathias!

—O Mathias vai se virar! Ele vai fazer um feitiço que vai afastá-lo por alguns minutos e vai nos encontrar no centro da cidade

—Mas e se ele não conseguir? – Pergunto assustado. Ela não parecia pronta para ouvir isso. Acho que ela nem mesmo considerou o fato de ele não conseguir lançar o feitiço.

—Ele vai conseguir. E se ele não conseguir... – Ela fez uma breve pausa. – Vai morrer tentando. Agora vamos, temos que ir...

Eu então corri em direção à escada e peguei minha espada que estava pendurada na parede. Eu corri na direção de Herobrine e pulei em cima dele, o acertando com a espada.

—Seu tolo. – Disse ele – Da última vez você usou o punhal de Gabriel e não funcionou. Você esperava que isso fosse funcionar?

—Na verdade não. Eu só queria ganhar tempo. – Disse, virando-o em direção à porta que ele estava olhando, onde supostamente estava Mathias. Herobrine então me arremessou em direção à parede atrás dele.

—Seu imbecil! -começou – Eu deixei você viver, ia ser o último que eu ia matar, e é assim que você me retribui?

—Ei, idiota! – Disse um homem atrás de mim. – Toma esse feitiço! – Herobrine então desapareceu em chamas – Você está bem Mike?

—Meu herói – Disse ironicamente

—Meninos? – Disse Bia descendo as escadas – Vocês estão bem?

—É, bom... Foi uma bela experiência de quase morte. De novo – Respondi

—Tudo bem, vamos. O Guilherme me disse ontem que tinha achado os ossos de Herobrine. Nós queimamos eles e depois só temos que achar mais seus poucos pertences que Guilherme não queimou com Gabriel.

—Tudo bem. – Dissemos eu e Mathias em uníssono.

Dois dias depois, Salem - Massachusetts.

—Sério mesmo? Sério que ele disse Salem? – Pergunto assustado, depois de ver a cripta em que Herobrine havia escondido seus ossos.

—Sim, por quê? – Diz ela tirando uma lanterna de sua bolsa

—Ah, nada não. Não deve ser nada muito importante essa daqui ser a cidade das bruxas – Respondo ironicamente

—Ah, qual é! Acho que a gente consegue. É só entrar lá, achar os ossos dele e jogar um feitiço de fogo. Até por que todas as bruxas daqui já morreram. Vamos logo – Disse Bia puxando minha mão em direção à parte de dentro da cripta

Nós estávamos andando pela cripta. Bia estava segurando uma tocha para iluminar o caminho, mesmo sendo desnecessário já que eu estava usando um feitiço de iluminação. Provavelmente era para sinalizar caso eu me perdesse dela. Então eu ouvi um barulho estranho e senti uma das pedras em que eu estava pisando afundar.

—Corre! – Gritei e nós começamos a correr. Eu senti então um calor intenso atrás de mim

—É fogo! As bruxas protegeram para ninguém roubar! – Disse Mathias logo na minha frente.

Eu então não conseguia correr mais. Por algum motivo eu não conseguia me mexer. A saída daquele quarto estava logo na minha frente, mas eu não ia conseguir passar, pois havia outra armadilha, e eu, por algum motivo havia acionado ela.

—Mike! Vem! – Me chamou Mathias

—Eu não consigo! Eu estou preso! Não consigo me mexer! – Respondi. Mathias então veio em minha direção correndo e me colocou em cima de um de seus ombros. Eu então comecei a ficar sem ar, até que eu desmaiei.

Eu acordei. Acho que o ar finalmente voltou a circular em meu sangue

—Quanto tempo eu fiquei fora? – Perguntei a Bia que estava sentada próxima de mim

—Umas duas horas. Vamos, temos que achar os ossos e queimar, então nós vamos poder sair daqui e Herobrine vai estar fraco o suficiente para não nos perturbar por um tempo. Então nós achamos os garotos, protegemos eles, matamos Herobrine e finalmente poderemos nos casar oficialmente. – Disse ela, já pré-programado tudo.

—Uou, calma aí, ainda temos muito a fazer. Você não pode simplesmente fazer planos tão grandes se nós ainda nem sabemos se vamos passar do que vem antes de tudo

—O quê? – Perguntou ela, assustada.

—Bom... Como vamos achar esses ossos em um lugar tão grande? E como vamos passar pelo fogo ali atrás?

—Nós vamos dar um jeito. – Diz ela me olhando com tanta certeza que me deixa motivado a fazer qualquer coisa. Qualquer coisa que eu pudesse fazer eu faria para pegar esses ossos eu iria fazer.

—Sim. Nós vamos. – Digo dando um beijo em sua bochecha. – Pelo Thomas.

—Pelo Thomas – Diz Mathias entrando no quarto. – Vamos? Eu achei um caminho que tem vários caixões. O que tem os ossos de Herobrine pode estar lá.

—Muito bem, vamos. – Digo me levantando

Nós estávamos passando por um caminho estreito, onde não havia espaço para mais de uma pessoa andar lado a lado. Mathias estava guiando o caminho, e eu estava atrás, pra garantir que não ia acionar nenhuma armadilha. Nós então saímos do corredor e fomos parar em uma enorme sala escura e bem velha, com vários caixões. Havia uma grande mesa de reuniões no centro e muitas prateleiras, provavelmente com livros de encantamentos. Tinha também duas grandes estátuas em cada canto da sala: um homem com espada em mãos e um escudo e uma moça de cerca de vinte e seis anos com um manto sobre o corpo e uma coroa. Provavelmente uma rainha e seu melhor soldado. Eu fui imediatamente olhar a estátua da rainha. No pé dela estava escrito:

BRUNA MAIA.

RAINHA DAS BRUXAS DE SALEM.

UMA GRANDE BRUXA QUE FARIA TUDO POR SUA VINGANÇA E ACABOU SENDO MORTA POR UM GRANDE HERÓI QUE ROUBOU SUA ALMA E NUNCA MAIS RETORNOU.

Nascida em: 99849 - Morta em: 99649

—Bia, Você não tinha uma tia que se chamava Bruna Maia? - Pergunto

—Tinha sim, por quê?

—Olha isso – Mostrei. – Parece com ela na estátua?

—Na verdade é idêntica a ela! – Disse ela, espantada com a semelhança.

—E adivinha só quem tirou a alma dela. – Disse Mathias – Harry “Herobrine”

— O quê? – Gritamos eu e Bia ao mesmo tempo – Herobrine matou a minha tia?

—Na verdade não... – Respondeu Mathias. – É difícil remover a alma de uma pessoa, mas foi o que nosso querido amigo “Harry” fez. A verdade é que você não morre sem sua alma, mas você deseja estar morto. Você não consegue se controlar, e você deixa de ser você mesmo e vira uma pessoa totalmente sem sentimentos, bondade, nada. Você apenas tem um grande buraco vazio em seu peito e nada pode preenchê-lo. É a coisa mais horrível que pode acontecer a uma pessoa.

—Uau. Isso explica por que ela era uma pessoa tão ruim. Ela era muito ruim. Coitada dela. – Diz Bia

—Bom, isso não importa. Temos que achar os ossos logo, antes que Herobrine nos encontre. – Disse. – Vamos procurar em todo lugar, quem achar avisa os outros.

—Tudo bem! – Concordaram eles

—Achei! – Gritou Mathias depois de alguns minutos de procura.

—Obrigado – Disse Herobrine aparecendo atrás dele repentinamente – Eu estava procurando por isso.

Bia então lança uma bola de energia em Herobrine, mas ele se protege. Eu chego por trás dele e tento acertar o punhal de Gabriel em suas costas, mas ele desvia e eu caio. Ele então pisa em mim e me chuta para perto de Bia

—Mike! – Grita ela, vindo ao meu encontro.

Herobrine então aparece a frente dela e ela o empurra, fazendo o mesmo ir longe e destruir sua estatua.Ela então olha pros ossos e os faz pegar fogo

—NÃO! – Grita Herobrine, segundos antes de começar a gritar de dor e nos ameaçar. Ele então tenta acertar uma bola de fogo em Bia, mas erra e desaparece.

—Mike, você está bem? – Pergunta Bia correndo até mim.

—Eu vou ficar – Respondo me sentando.

—É, eu estou bem sim, obrigado pela preocupação - Diz Mathias irônico

Eu então percebo que o fogo está se espalhando, e que logo o lugar vai começar a desmoronar e nós ficaríamos presos com o fogo.

—Nós temos que sair daqui! – Exclamei – O lugar vai começar a pegar fogo!

—Não tem problema, eu tiro vocês de lá.

—Ah, você não sabe como eu te odeio Guilherme. – Digo

—O quê? Eu acabei de te salvar – Diz ele.

—Você podia ter nos ajudado antes. – Diz Mathias

—Eu estava ocupado procurando mais alguma coisa de Harry para queimar. E não esta sendo nada fácil, se você quer saber.

—Do que você está reclamando? – Interrompi – Você só fica aqui sentado olhando uns livros

—Ah, não, você está muito enganado. Eu me arrisco até mais do que vocês. Eu já quase morri afogado para achar apenas um pequeno colar. Então por que você não para de reclamar E FAZ O SEU TRABALHO DIREITO?

—Desculpa... Eu não quis... – Comecei, mas antes que eu pudesse terminar a frase nós aparecemos em uma casa abandonada, em Salem. A casa ficava perto da cripta, mas estava trancada com uma porta de ferro. Eu então entendi que nossa próxima tarefa era proteger os sobreviventes, e que eles estavam ali em algum lugar.


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