Gumia a Ceifadora escrita por Mari


Capítulo 8
O Dinheiro lhe Falta


Notas iniciais do capítulo

demorei para fazer esse ai, cansei X-X Espero que gostem, foi difícil fazer td caber no cap mas eu acho q consegui! ^^



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– Under...Taker... - Disse eu pausadamente com uma certa dificuldade de pronunciar a palavra - Certo UnderTaker nós nos encontraremos novamente um dia! - logo em seguida fechei a porta da funerária, assim me encontrando do lado de fora do estabelecimento, ainda pude ouvi-lo dizer algo como:

– Tenho certeza que ainda iremos nos esbarrar em nossos caminhos.... He...He...He..

"Me encontrava do lado de fora da funerária, olhei para o céu tentando decifrar que horas eram, ao ouvir o ronco de minha barriga tinha quase certeza que já se passavam do meio dia. Comecei a andar a procura de um lugar onde poderia me servir, minha barriga roncava de 10 em 10 segundos, estava realmente com fome, algumas pessoas me olhavam e sussurravam umas com as outras, algumas até soltavam uma leve risada, mas não era de se admirar, ainda me encontrava com o vestido rasgado e cheirando algo indecifrável pelos resíduos que foram derramados em mim enquanto estava na funerária."

Gumia andava por mais alguns minutos sem ligar para piadinhas que eram ouvidas por ela e ditas pelos que ali habitavam, achou um bar e resolveu entrar para assim poder satisfazer sua fome e continuar a vagar pela cidade a procura de sua casa.

"Ao entrar no estabelecimento o observei atentamente notando que nele havia: muitas mesas e cadeiras, o interior da loja era bem maior do que se aparentava ser, o chão e as mobílias eram de madeira já desgastada com o tempo, havia um balcão enorme onde apresentava o caixa e o lugar que eram servidas algumas bebidas alcoólicas, as paredes eram um pouco sujas, alguns alimentos eram expostos em uma bancada e pareciam ser deliciosos."

"Nossa que sorte a minha! O local não estava tão cheio poucas mesas eram ocupadas, as pessoas que lá estavam conversavam e ainda não haviam notado minha presença."

– Desejas algo senhorita? - Fui tirada de meus pensamentos por uma mulher que vestia um vestido longo preto até os joelhos com um característico avental branco, aparentava ser uma das garçonetes do local, além de segurar uma bandeja em sua mão direita e um bloco de notas com uma caneta em sua mão esquerda, tinha cabelos escuros e olhos claros esverdeados.

– Hum? Oh! Eu estou com um pouco de fome, tu podes servir-me pão e água? - Indaguei um pouco arrepiada, aquela jovem não tinha um olhar muito agradável e me olhava de cima a baixo como quem me esnobasse.

– Por favor, jovem dama siga-me. - A moça me guiou até uma mesa onde sentei em uma cadeira de madeira escura e desconfortável. Anotou o meu humilde pedido e se retirou sem dizer mais nenhuma palavra.

"Não demorou muito até que meu pedido chegasse, pensei que ainda fedia a resíduos aparentemente feitos por UnderTaker, pois a jovem me servia com pressa e se retirava rapidamente, além de me observar de longe estranhando-me, e isso fazia com que eu me incomodasse enquanto comia, talvez fosse pelo fato de eu segurar um podador... Digo uma Death Scythe firmemente e uma das minhas mãos enquanto comia."

– Com licença. - Logo após terminar de comer sem nem precisar pedir a jovem retirou a prataria e se dirigiu a cozinha, enquanto isso fui a me retirar do estabelecimento, mas fui parada por um homem: baixo, gordo e com um bigode preto, parecia ser o dono do estabelecimento, era calvo e tinha marcas de expressão pela maior parte de seu rosto.

– Senhorita acho que estas a esquecer de pagar o que foi consumido! - Ele me barrou não deixando-me atravessar a porta para saída do local.

" Puxa vida! Havia me esquecido completamente desse detalhe muito importante, não havia comigo nenhum tostão, o homem me encarava com um olhar desprezível, a moça que me serviu a alguns minutos atrás se dirigiu a mim ainda com o seu olhar sujo e maldoso."

– Tu terás de pagar o que consumiu! - Exclamou a jovem de cabelos escuros e olhos esverdeados cruzando seus braços e cerrando seus olhos.

– Minhas sinceras desculpas mas não tenho nenhuma se quer moeda para pagar-lhes o pão e a água que aqui bebi e comi! - Abaixei minha cabeça enquanto falava, tremia e tinha medo de que chamassem a policia por não ter pagado o que havia consumido.

– Pagaras com o trabalho o que consumiu! - Disse a garota ainda mais irritada do que já antes estava.

O homem solta uma leve risada - Venha comigo minha jovem há um jeito mais simples de finalizarmos o assunto - Segui o homem baixo e gordo, onde passamos pela cozinha e nos encontramos a sós no estoque do estabelecimento.

"Ali era um lugar não muito grande e nem muito pequeno mas tinha o tamanho necessário para que todos os ingredientes coubessem lá dentro, o local ficou escuro por um momento e ouvi um barulho de tranca, um pouco assustada coloquei minhas mãos na parede áspera procurando o interruptor e assim podendo acender as luzes daquele lugar"

– Enfim sós. - disse o homem de bigode e calvo que desabotoava os botoes de sua camisa e se aproximava lentamente de mim.

– S-senhor... o que queres de mim? - Perguntei me afastando o máximo que pude do homem, mas a parede me impedia de ir mais longe.

– Fique calma senhorita, não romperei seu hímen, apenas quero que deixe-me relaxado. - Jogando sua camisa no chão frio e sujo da sala, começou a desabotoar sua calça e se aproximar mais e mais de mim.

– Fiques longe de mim! - Em um movimento involuntário o ameaço com a Death Scythe que carregava a um bom tempo na mão.

Ele solta um leve riso - Minha jovem, o que pensa que farás com esse seu "brinquedinho." - Ele toca na ponta da lamina da Death Scythe com seu dedo indicador a empurrando para o lado, mas uma vez dando uma leve risada de deboche.

– Hum? Mas o que é isso?! - Ao empurrar o instrumento de jardinagem com seu dedo, se era de observar que havia feito um rasgo profundo em sua pele, consequentemente fazendo gotas de seu sangue vermelho caírem naquele chão sujo.

– Ah! O Senhor a de estar bem? - Eu não queria machuca-lo, apenas tentei o manter longe de mim, mas o que eu estava pensando! Eu não devia ferir ninguém, ainda mais com uma Death Scythe que facilmente fatiaria o corpo dele em pequenos pedaços.

– ORA SUA... - Ele rapidamente limpa seu dedo em sua calça, e me puxa com força pelo punho de meu braço esquerdo o apertando e fazendo com que ele doesse muito. - VAI PAGAR-ME POR ISSO!!!

– Solte-me! - Gritei fincando a Death Scythe em sua barriga assim fazendo o homem ser perfurado por ela e jogado na parede, ficando pendurado na lamina daquele instrumento de jardinagem, logo caindo no chão, pois rapidamente aquele objeto havia o rasgado verticalmente do umbigo para cima.

"Fiquei imóvel com os olhos arregalados, nunca havia imaginado em toda a minha vida que poderia algum dia matar alguém, e ainda mais matar alguém com uma Death Scythe! Limpo cuidadosamente a lamina suja de sangue do "podador" com a camisa branca do homem que agora já havia falecido. Por sorte não me sujei de sangue já que a Death Scythe é uma longa vara de metal com um cortador em cada extremidade."

– O que estás acontecendo aqui? - Ouço alguém destrancar aquela porta velha do estoque com uma voz que um dia eu já ouvi. - O QUE FIZESTES COM MEU MESTRE!!! - Era a garota que me servia pão e água a algum tempo atrás, ela estava tremula e as lagrimas não paravam de escorrer por seu rosto andava com muita dificuldade, chorava e mais uma vez me perguntava: - O QUE FIZESTES COM MEU MESTRE!!! SUA... - A porta do estoque se encontrava totalmente escancarada, era minha unica chance de escapar daquele local infernal!

Gumia Corre rapidamente em direção a saída com a Death Scythe de Will na sua mão direita enquanto a garçonete limpa suas lagrimas em seu avental brando e grita por ajuda, Ao sair do estabelecimento Gumia corre sem rumo não olhando para trás uma vez se quer, enquanto a garçonete a persegui pedindo ajuda pela cidade toda e dizendo coisas como: "Assassina" "Pegue-na" "Policia, Policia..."

"Após toda aquela perseguição, em uma virada de esquina resolvo me esconder em uma loja de roupas, rezando para que aquela jovem não me encontrasse dentro daquele local."

– Posso ajudar-te senhorita? - Disse uma mulher elegante. Com olhos e cabelos castanho claro, estes últimos presos num rabo de cavalo cacheado no lado esquerdo de sua cabeça. Ela vestia uma camisa branca de mangas compridas, colete marrom apertado realçando os seus seios e uma laço preto atado à camisa e uma saia.

– Na verdade eu... - Fui interrompida por ela que examinava com uma fita métrica o meu corpo.

– Oh! Medidas perfeitas, Mas é obvio que Nina Hopkins a alfaiate que indica as estações do ano, poderás deixar-te absolutamente magnifica e na moda! - Exclama ela alegremente retirando sua saia expondo um calção marrom, o que poderia ser chamado de vulgar por qualquer um que a visse assim! - Agora Diga-me criança, qual sua idade?

– Eu sou Gumia e tenho 15 anos. - Disse eu um pouco envergonhada por vela com tão pouca roupa.

– Perfeito! Adoro fazer roupas para essa faixa etária! Vou começar a desenha-las e faze-las em um instante! - Ainda mais alegre a mulher tira minhas medidas rapidamente sem deixar-me falar uma só palavra, e desenha em uma velocidade absurda gastando quase o bloco todo de papel.

Após algumas horas de espera Nina Hopkins termina finalmente as roupas de Gumia, fazendo-a vesti-las ainda não deixando Gumia dizer uma só palavra.

"Ao vestir as roupas sobe medida que aquela elegante mulher havia feito para mim não sabia dizer se aquilo era algo vulgar ou era o que estava na moda, pois consistia em: Um maio branco com logas mangas que se estendia ao logo de minha mão cobrindo apenas o meio dela e o dedo médio, uma meia calça fina e preta, uma bota de cano longo negra que terminava no final do joelho, com cadarços cinzas escuros e um salto alto, além de um capuz preto estilo sobre tudo que cobria meu corpo por inteiro, sua touca que quando colocada em meu rosto permanecia oculto por ela."

– Que tipo de roupas são essas? - Peguntei assustada ao olhar-me no espelho da loja.

– Ora bolas! Tu não vestes o estilo que elas há de terem? São perfeitas e ainda deixam você mais "sexy" e isso realça a silhueta do seu corpo. Alias branco está super na moda e o preto sombrio faz qualquer combinação ficar ainda mais elegante. Eu sou realmente magnifica consegui novamente! - Disse ela dando seu longo discurso movendo suas mãos ao seu quadril, fechando os olhos e levantando sua cabeça.

– Bem... Isso explica um pouco a situação, mas por que me destes esse capuz? - Indaguei eu segurando a vestimenta de seda preta que cobria meu corpo.

– Pensei que com ela tu não passarias frio! - Ela ajeita-o colocando em minha cabeça, desfazendo o meu rabo de cavalo, colocando o elástico que o prendia em sem pulso.

– Tu não poderias ter feito um casaco ou algo da categoria?

– Humpft! Como se eu fosse ouvir a opinião de uma amadora, já estas ficando tarde é hora de tu ires para casa! - disse ela me empurrando para fora da loja.

– Espere um momento! Eu não tenho dinheiro para lhe pagar as roupas vestidas! - Exclamo, tentando faze-la parar de me empurrar para fora do estabelecimento sem sucesso.

– Me pagar? Consideres isso como um presente! As medidas de seu corpo são PERFEITAS, deu-me gosto de fazer essas roupas a ti! - Ela finalmente para de me empurrar para a porta de saída e coloca suas mãos sobre os meus dois braços - Agora vamos tenho de ver a reação das pessoas ao verem que Nina Hopkins se superou novamente!! - Ela abre um malicioso sorriso e volta empurrar-me a porta principal da loja.

"Antes que pudesse impedi-la o som do sino que anunciava a chegada de um cliente toca e a porta se abre lentamente."


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Notas finais do capítulo

é 1º cena de quase estupro q faço então n sei se ela ficou lá essas coisas :P Não lembro se existia eletricidade naquela época, mas ta valendo ^^ N sei ao certo se a garçonete deveria chamar o pedófilo de mestre ou de chefe caso souberem por favor me corrijam! Pra quem n conhece a Nina Hopkings ela aparece no mangá de Kuro! ^^ Não sei se existia meia calça naquela época mias ta valido!