Diário de uma Docete escrita por Breh Chan
Notas iniciais do capítulo
Oeeee! Aqui está o capítulo 9. Espero que gostem.
Boa leitura :)
Depois que Castiel foi embora, fiquei pensando no que ele me perguntou. Castiel ou Lysandre? Eis a questão.
– Amy, vem comer.
– Já estou indo, tia.
Fui comer com minha tia, mesmo sem vontade alguma. Castiel estava em todos os meus pensamentos. Não podia evitar. Problema... problema... problema...
– Está acontecendo alguma coisa, Amy?
– Nada, tia. Nada...
– Você está diferente.
– Não me sinto a vontade para falar.
– Amy! Eu sou sua tia, você pode, e deve, confiar em mim.
– Então ok... vou falar. Sabe o Castiel?
– Aquele menino que veio aqui ontem?
– Sim, aquele.
– O que aconteceu?
– Eu estou apaixonada por ele.
– Que bom!!!!!
– Não tia, isso não é bom.
– Por que, minha querida?
– Porque um dia antes, eu estava completamente apaixonada pelo melhor amigo dele, tia.
– Que?
– Pois é. É confuso.
– Não estou etendendo, Amy.
– Quando eu vim para cá, encontrei o Lysandre, e me apaixonei. Lysandre é um cara perfeito. Lindo, fofo, educado, simpático...
– E o Castiel?
– O Castiel é praticamente o oposto do Lysandre. Mas eu gosto dos dois. Isso é possível? Gostar de pessoas com personalidades completamente diferentes ao mesmo tempo? É possível?
– Calma, Amy. Ou você gosta de um ou de outro.
– É, mas eu não consigo saber de quem eu realmente gosto. É complicado. Muito complicado. Minha cabeça está confusa.
– Quer conversar sobre isso outra hora, então?
– Pode ser, tia.
– Quer dar uma volta comigo?
– Sim... Vou me trocar, me espera?
– Espero sim, querida. Também vou me trocar.
Coloquei uma calça preta e uma blusa listrada, uma sapatilha preta também.
– Estou pronta. – minha tia falou.
– Também estou.
– Vamos?
– Vamos. Tia, vamos de carro ou moto?
– Moto, pode ser?
– Pode sim. Eh... eu posso ir guiando?
– Você sabe?
– Bom, não muito. Mas posso tentar?
– Pode sim, querida. Mas tome cuidado!
Estava com um frio na barriga, mas queria tentar. Subi na moto, minha tia subiu atrás.
– Nossa, até que eu estou indo bem. Estamos quase chegando na praça. Foi aquela praça... que eu conheci o Lysandre... – eu penso.
Comecei a pensar em tanta coisa a respeito do Lysandre e do Castiel. Veio um carro em nossa direção, eu perdi o controle.
– No Hospital –
O que está acontecendo? Aonde estou? Eu estou viva?
– Amy Saya, você está acordada?
– Hã?
– Você não se lembra de nada?
– Me lembrar do que?
– Querida, você sofreu um acidente de moto, com a sua mãe. Seu nome é Amy. Não se lembra? Eu sou uma enfermeira daqui. Você está em um hospital.
– E-estou me lembrando, sim.
– Se sente bem?
– Não. Não mesmo. Estou tonta.
– Você bateu a cabeça.
– Bem, aquela ali é minha tia?
– Ah, ela estava com você no acidente. Pensei que fosse sua mãe. Vocês chegaram aqui desacordadas.
– Ela é minha tia. Ela está bem?
– Ela está desacordada, mas não está muito ferida, não se preocupe.
– ...
– Ela vai ficar bem!
– Quem nos trouxe aqui?
– Foi um rapaz de cabelo meio cinza, branco. De olhos amarelo e verde, com uma roupa diferente.
Fiquei congelada no momento que ela falou isso.
– L-lysandre me trouxe aqui...
– Algum problema, senhorita? – ela deve ter percebido minha cara de espanto.
– N-não, nenhum.
– Ok. Eu vou na outra sala ver como está o outro paciente, que estava no carro que bateu em vocês.
– Quem é?
– Bom... deixa eu ver. – ela fala olhando a fixa que segurava – Castiel, o nome do paciente.
Como assim Castiel? Lysandre? Castiel? Lysandre?
– Voce está bem, Amy?
Lysandre me trouxe para cá. Castiel bateu na moto que eu estava... Que loucura!
– Amy?? Responda.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!