Diário de uma Docete escrita por Breh Chan


Capítulo 10
De volta à escola


Notas iniciais do capítulo

Olá :D Aqui está o capítulo 10
Boa leitura :3



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Eu estou tão confusa...

– Amy?

– O-oi, desculpa.

– Está tudo bem?

– Sim.

– Vou para outra sala, se a sua tia acordar ou você precisar de alguma coisa, não hesite em me chamar.

– Pode deixar. Obrigada!

– Por nada.

Algum tempo depois, minha tia acordou. Chamei a enfermeira, ela fez todos os exames.

Eu e minha tia, ficamos mais ou menos dois dias no hospital. Não tivemos ferimentos muito graves.

Quando eu voltei para a escola, Castiel não estava lá.

Nem procurei saber noticias deles dois, Lysandre e Castiel. Queria manter minha cabeça fria. Mas, mesmo assim, estava preocupada. O que havia acontecido com o Castiel? Por que ele não tinha ido para a escola?

– Olá, Amy! – falou Íris, sorrindo.

– Oi, Íris!

– Tudo bem? Você está melhor?

– Estou sim!

– Que bom. – ela deu um sorriso.

Fui para a sala de aula. Íris veio falar comigo de novo:

– Ei!!! Amy!!!

– Oi?

– Vem ver! Urgente!

– O que?

Ela me puxou sem responder nada.

Fiquei surpresa ao ver, Ambre sendo beijada por um novato. Quero dizer, todos ficaram surpresos. Ambre sendo beijada? Como assim?

– Ok, ok, gente. Continuem olhando, e prestem bastante atenção no que eu vou falar. – falou o menino que havia beijado Ambre.

Todos continuaram calados, em choque. Enquanto ela sorria com um ar de superioridade.

– Eu só fiz essa coisa, porque queria me vingar da Ambre. Um dia, ela pisou em cima de mim, me tratou como lixo. Agora foi minha vez.

Foi o assunto do tia. Todos comentavam. Ambre não sabia aonde enfiar a cara, de tanta vergonha. Eu gostei, foi bem feito.

No intervalo, fiquei em uma mesinha, quando o mesmo menino que beijou a Ambre veio falar comigo.

– Amy, há quanto tempo!

– O-oi.

– Não se lembra de mim?

– De verdade? Não.

– Era de se esperar. – ele falou, rindo.

– Estou curiosa, fale.

– Eu sou o Ken, Kentin. Seu antigo colega, na cidade que você morava. Não se lembra?

– O Ken, meu colega da quinta série?

– Sim, eu mesmo. Me chame de Kentin.

– Você conhece a Ambre???

– Eu já estudei aqui. Conheço praticamente todo mundo daqui. Me mudei, mas voltei.

– Ah, sim.

– Estou feliz em te ver novamente! – ele falou sorrindo.

– Também estou, Ken! – falei sorrindo também.

Ele fez uma cara meio séria.

– Ops... Kentin. – ri um pouco.

– Que tal me contar as novidades? Vamos marcar um dia para sair?

– Vamos sim! Quero saber como você está!

– Com licença. Senhorita Amy, pode me seguir? – falou a diretora, séria.

– P-posso sim. Já volto, Ken! – me levantei e fui com a diretora.

Chegamos na sala dela.

– Bom, acho que a senhorita já deve saber. Nós temos clubes aqui na escola. Clubes de música, basquete e jardinagem. Você deseja participar de algum?

– Sim, sim. Do clube de música!

– Então está bem.

– Aonde fica o clube?

– Bom, estou saindo agora para resolver um problema. Voce pode perguntar um dos seus colegas.

– Ok...

Ela saiu da sala. Eu sai também.

*Boom*

– Ai! Saia da frente, sua idiota. – falou Ambre, que tinha me empurrado.

– Quem você pensa que é, Ambre? – eu disse me levantando.

– Quem você pensa que é, “querida”.

– Da próxima não passa. Você vai ver.

– Está me ameaçando? - ela deu uma risada irônica.

– O que está acontecendo? Ela está te incomodando, Amy? – perguntou o Armin.

Ela saiu com raiva. Eu concertei minha roupa que estava toda amassada.

– Menina insuportável! – eu falei com raiva.

– Calma, Amy. – falou Armin.

Fui para as aulas novamente, assisti tudo e fiz as atividades.

Na saída, a Ambre me olhou com um olhar mortal. Eu ri, para provocar.

– Amy! – Kentin falou, me abraçando por trás.

– Kentin!

– Vou falar para minha mãe que te encontrei aqui na Sweet Amoris. Quem diria...

– Amy! Amy! Amy! – Íris falou correndo em minha direção.

– Oi.

– Você viu o Castiel?

– Não. Por que?

– Ele faltou hoje... Como você já veio, achei que ele já tivesse saído do hospital também.

– Eu não tenho noticias dele... Desculpa.

– Hospital? – Falou Kentin, surpreso.

– Eu sofri um acidente...

– Com o Castiel. – completou Íris.

– Com aquele lá? – falou Kentin.

– Bem, não foi exatamente com ele. Eu estava na moto da minha tia e ele bateu na moto. Foi assim.

– Aquele Castiel... – Kentin parecia estar com raiva.

– Bom, gente, eu já vou. Até amanhã. – falou Íris.

– Eu também já vou. Minha tia deve estar precisando de mim.

– Tchau meninas.

– Tchau. – falou Íris.

– Tchau Ken!

– Quer que eu leve vocês em casa?

– Pode ser. Vamos, Amy?

– Vamos, sim.

Eu, Íris e Ken fomos andando até a casa da Íris. Conversamos bastante. Falamos sobre filmes, músicas, sobre a vida de Ken esse tempo que ele ficou fora. Foi muito divertido.

Como a casa de Íris era longe da minha, eu perguntei Ken se ele não queria ir para a casa dele logo, eu não queria incomodar.

– Claro que não, Amy. Eu vou te deixar em casa.

– Então obrigada!

Ele se aproximou. Segurou minha mão.

– Kentin...

– O que?

– Hum, nada. Esquece.

– Ok. – ele riu.

– Como está o coração? – ele perguntou.

– Bombeando sangue. – eu ri.

– Boba. Está gostando de alguém? – ele riu também.

– Ah... pergunta difícil...

– Hum...

– Acho que do Castiel... não sei ao certo.

Ele ficou quieto, acho que não era bem isso o que ele queria ouvir...

– E você?

– Estou na mesma.

– Quem?

– Depois falo.

– KENTIN!! NÃO ME DEIXE CURIOSA!

– Vou sim. Ha ha!

– Kentin seu malvado!!!!

Rimos muito e ele não me falou. Ok né... Ele me paga.

– Estamos quase chegando. – eu falei, tentando quebrar o silêncio.

– Sim. – ele respondeu.

– Ken, quer assistir um filme lá em casa?

– Sim, claro que sim. É só marcar o dia e me falar.

– Pode ser nesse final de semana então?

– Pode, sim. A sua tia não se incomoda?

– Claro que não. – eu sorri.

– Que bom. – ele também sorriu.

Depois de algum tempo, chegamos em casa.

– Beijo, Amy. – ele falou me abraçando e me dando um leve beijo no rosto.

Fiquei corada.

– B-beijo, Ken! Até amanhã.

Fiquei esperando ele ir, só entrei quando ele sumiu de vista. Que bom ver o Kentin de novo...

Entrei em casa e fui direto para o quarto da tia, ver se ela estava bem.

– Oi, Amy.

– Oi, tia. Você está bem?

– Estou sim, querida. Como foi na escola?

– Fui bem. - sorri.

– Que bom...

Eu saí do quarto, deixei ela sozinha.

Que dia hein... Tanta coisa aconteceu. Aquela Ambre... Mas como diz aquela frase do Marco Aurélio: O melhor modo de vingar-se de um inimigo, é não se assemelhar a ele.


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