O Futuro é o mais concorrido! escrita por Princess Rose


Capítulo 15
Capítulo 14 - Casamento part final.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal ... (Final Ali... é o fim da cerimonia, a história ainda não está terminada! U_U)



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Todos chegaram no salão de festas e se sentaram nos respectivos lugares. Mogami-san sentou-se junto com suas duas amigas e aquele cara e mais algumas pessoas que não conheço. Me sentei com o presidente, Maria-chan, dois padrinhos e duas moças que me parecem ser irmãs do Yashiro.

Os noivos se sentam com seus pais em uma grande mesa e no telão fotos deles de quando eram crianças começam a passar seguido por uma música, quase no final, fotos deles dois juntos são passadas e os pais da noiva fazem um brinde desejando felicidade aos noivos. Ambos levantam-se e andam de mesa em mesa cumprimentando os convidados até chegarem aqui.

– Parabéns, Sr e Sra. Yukihito. – Digo sorrindo para eles e aperto suas mãos. – Foi uma linda cerimônia.

– Obrigada, Tsuruga-san. – Kanae-san diz.

– O-obrigada, Ren. O próximo será o seu, certo? – Yashiro-san pergunta.

– Meu? Meu o quê?

– Casamento. – Ele diz com o sorrisinho perverso.

– Eh? Tsuruga Ren vai casar? – Kanae me olha com curiosidade.

– N-não…

– Com quem? – Ela pergunta.

– Kyoko-chan. Quem mais seria? – Ele diz.

– Oh, então eu estava certa… Você ama mesmo a Kyoko…

– Eu não… – DROGA.

– Sim. Ele ama, e não tem coragem de chama-la para sair.

– Vamos falar direito sobre isso depois, vamos Yashiro, temos outras mesas…

Então eles vão e continuam passando de mesa em mesa até chegar na da Kyoko. Ela sorri eles se sentam conversam um pouco, ela os abraça então eles passam para a próxima mesa. Em seguida voltam para sua mesa, e o mestre cerimonial lhes dá uma vela acesa da qual eles terão que acender as das mesas principais.

Depois de acender todas as velas eles anunciam que é hora da valsa da noiva com o pai. Todos olhamos boquiabertos com admiração mal contida para a dança. Em seguida, nós, os padrinhos juntamente com as madrinhas nos juntamos a pista de dança e começamos uma lenta de sensual dança com nossas parceiras.

Kyoko se junta a mim, sorrindo do seu jeito doce e eu coloco a minha mão em sua cintura. Começamos a dançar em um nível lento que aos poucos começa a se transformar… O noivo entra na pista de dança e pede a mão da noiva para seu pai que lhe oferece sem entender muito a dança que está para acontecer. Começamos uma valsa calma que depois é substituida por um tango sincronizado.

Quando terminamos nossa dança estamos morrendo de calor, Kyoko sorri mais uma vez e se afasta para perto de sua amiga. O mestre cerimonial anuncia que agora a noiva jogará o buquê. Todas as damas solteiras da festa se amontoam no centro onde antes estávamos dançando.

– Do-lhe 1… Do-lhe 2… Do-lhe 3! – Ele grita e ela joga o buquê.

Ele gira no ar, então cai no meio da multidão de garotas, logo todas começam a gritar agitadas e então se afastam. Todos olham para o buquê na mão da Kyoko e ela parece não acreditar tê-lo segurado. Se ela não quer se casar então por que foi pegar o buquê? Ela sorri pra mim e acena com o buquê. Eu sorrio de volta.

– Seria ótimo se você pudesse cantar uma música Kyoko… – Kanae-san diz, e Kyoko sorri para ela. Então começa a cantar uma melodia suave…

(Little House – Amanda Seyfried para quem quiser ouvir a música… )

I love this place

But it's haunted without you

My tired heart

Is beating so slow

Our hearts sing less

Than we wanted

We wanted

Our hearts sing 'cause

We do not know

we do not know

To light the night

To help us grow

To help us grow

It is not said

I always know

You can catch me

Don't you run

Don't you run

If you live another day

In this happy little house

The fire's here to stay

To light the night

To help us grow

To help us grow

It is not said

I always know

Please don't make a fuss

It won't go away

The wonder of it all

The wonder that I made

I am here to stay

I am here to stay

Stay

Pouco tempo depois de ter jogado o buquê, os noivos chamam a todos os convidados para cortar o bolo, eles cortam o primeiro pedaço e dividem entre si dando um na boca do outro. Eles tiram algumas fotos e logo depois a pista de dança é aberta. Muitos convidados se juntam na pista de dança e dançam espremidos usando apetrechos e objetos coloridos que brilham no escuro.

– Está se divertindo? – Kyoko se aproxima de mim com um drink em sua mão.

– Você bebe?

– Não. Particularmente não… Mais eu prometi a Moko-san que beberia Shampagne hoje.

– Entendo… – Digo e dou um gole no meu copo de vinho. – Você gosta de uva?

– Sim, eu acho muito bom. E você, Tsuruga-san?

– Eu acho que você deveria provar o vinho então… – Digo entregando a ela um copo.

– Não tenho certeza… – Ela olha desconfiada, então dá uma pequena prova no vinho. Logo seus olhos brilham. – Nossa! É muito bom!!

– Fico feliz que tenha gostado. Apenas não exagere…

– Hai!

Depois de muito dançar, as pessoas começam a se sentar para descansar do ritmo frenético. Observo Kyoko olhando para a pista como se estivesse procurando coragem para enfrenta-la.

– Você quer dançar?

– Não sei… Eu gostaria mais tenho um pouco de vergonha.

– Vamos, não há quase ninguém lá. Não vai ser tão ruim…

– Você quer dançar comigo, Tsuruga-san?

– Ora, por que não? É só uma dança não é?

– Sim…

Levanto-me e pego sua mão, trazendo-a comigo para a pista de dança. Coloco minha mão em suas costas e seguro sua mão… Acompanhamos a música lenta um passo de cada vez, ela olha para o outro lado e a observo sorrir, imagino que agora deve estar se sentindo uma princesa… Isso é uma pena… Adoraria ser o príncipe dela. Afasto-me um pouco, pego sua mão e a giro, depois a puxo para mim de volta… Ela me encara surpresa e então sorri pra mim, um sorriso sincero como aqueles que nunca me canso de ver. Os noivos se aproximam da pista de dança e começam a dançar juntos como se estivessem tendo um momento que é apenas deles… Ela sorri para algo que ele diz e então lhe fala algo em seu ouvido. Ele olha um pouco chocado e sorri também dando um beijo na ponta do nariz dela. Eu os invejo de certa forma, gostaria de poder trata-la assim mais quando tentamos eu a fiz chorar, logo depois de prometer que nunca a faria mal de novo… E agora que ela não se lembra é uma oportunidade que só existirá uma vez para deixa-la seguir em frente com outra pessoa…

– Aah… – Ela geme baixinho tirando-me das profundezas dos meus pensamentos.

– O que foi? Pisei no seu pé? – Olho para ela e ela está com olhos de um cachorrinho triste.

– Não… É só que…

– Que…?

– Meus pés estão doendo muito. – Ela reclama fazendo biquinho.

– Por que não os tira?

– Por que não é elegante!

– Hã?

– Não é elegante para uma jovem dama tirar o sapatos no meio de uma festa.

– Você acha?

– Acho.

– A noiva tirou.

– Eh?

– Olha. – Aponto para os pés de Kanae-san e ela está descalça.

Sinto pequenas mãos me puxaram e quando abaixo o olhar vejo Maria-chan, ela está sorrindo abertamente para mim e Kyoko. Kyoko se solta de mim.

– Oi, Maria-chan! – Ela diz, para Maria.

– Oi, onee-sama, Ren-sama.

– Ei, se importa de dançar com o Ren por mim? Preciso ir fazer algo importante. – Ela se vira e vai para outra direção.

– Claro! Dance comigo Ren-sama.

– Claro, Maria-chan.

~~’’~~

O que foi aquilo? Como pude imaginar algo com o Tsuruga-san? Ele nunca se interessaria por uma atriz como eu que não chega a seus pés. Me vi como uma princesa que dança a primeira valsa com seu príncipe encantado. Eu adoro o fato da Moko-san estar casada e feliz, mais sinto um pouco de inveja… Corei até a alma quando Tsuruga-san me perguntei se eu tinha vontade de casar-me dessa maneira… Quis dizer que sim, mais meu coração é traiçoeiro… O fiz prometer que não se apaixonaria e se apaixonou, justo por quem? ELE. E eu não seria capaz de me casar com outra pessoa a essa altura do campeonato então se eu não irei me casar com ele, penso que é melhor não me casar.

– Nossa… Você está… Diferente hoje. – A voz dele me congela até a alma.

– Reino. Como entrou aqui?

– Entrando. – Ele diz, convencido.

– O que quer comigo?

– Eu vim fazer uma visita… Mais acabei encontrando algo realmente interessante no caminho…

– Jura?

– Sim. Gostaria de saber quem é aquela moça. – Ele diz apontando para Fabi-san.

– Não chegue perto dela.

– Ah, ela é sua amiga? Senti algo bastante interessante nela…

– Ela não é para você.

Meu plano de afastar Reino da Fabi-san foi um fracasso. Logo agora, ela está vindo em nossa direção, afastou-se para dar um tempo para Estefany e seu namorado. Ela anda com uma expressão impassível no rosto.

– Oi, Kyoko-chan.

– Ei…

– Oi, quem é você? – Reino pergunta a ela em japonês e ela olha para mim como se não entendesse.

– Ela não fala Japonês, pervertido!

– Oi, quem é você? – Ele fala em um inglês perfeito.

– Oi, meu nome é Fabiana e o seu?

– Reino… – Ele pega na mão dela e seu olhar para. – Você não é daqui é?

– Não… sou da America do Sul. Brasil.

– Percebo… Você é esquisita.

– O quê? – Ela olha para ele e a aura assassina surge atrás dela. – Como pode dizer isso? Nem te conheço.

– Desculpe, ele é um bastardo mesmo.

– Que tal conhecer então?

– Me deixe em paz. Você não é suficiente pra mim. – Ela sai, e ele a encara de queixo caido.

– Sua amiga?

– Sim. Ouviu o que ela disse, bastardo? Você não é para ela.

– Bem, há mulheres interessantes por aqui hoje. – Diz segurando algo invisivel em suas mãos. – Acho melhor ir conhecê-la um pouco mais…

Então ele sai atrás dela, não é muito difícil de achar já que até mesmo eu consigo sentir sua aura assassina. Vou ao banheiro e tento pensar em como aquele maldito conseguiu entrar aqui, ainda bem que Shoutaro não veio, se tivesse vindo o inferno estaria aqui nessa festa. Não consigo aceitar a festa da minha melhor amiga coberta de demônios. Ligo a torneira e lavo as mãos, retoco a maquiagem e então saio do banheiro. Ao sair encontro Ren ainda dançando com a Maria-chan. Olhando-o dessa forma posso imaginar como ele poderia ser um bom pai futuramente.

Todos voltam a se sentar, voltando de onde quer que estejam. Alguns ainda comem pedaços do bolo e comem alguma coisa. Os noivos estão sentados mais uma vez em seus respectivos lugares e olham para os lados como se estivessem esperando por alguma coisa. O mestre cerimonial aparece e diz que agora é o momento para quem quiser se pronunciar dizer alguma coisa.

– Bem… Por onde começar? – Moko-san pergunta e todas as pessoas riem. – Hoje, eu entendi o significado do amor, a três anos atrás achava que era algo impossível me apaixonar e acabei por conhecer uma pessoa maravilhosa. Não tenho como expressar com palavras afinal nunca fui muito boa nisso mais espero que possamos compartilhar muitos sonhos e lembranças juntos. – Todos aplaudem-na.

– Eu… Eu realmente não sei como consegui essa mulher maravilhosa. – Yashiro-san olha para Moko-san. – Eu tenho um grande amigo que entende o significado de estar apaixonado, ele está aqui hoje mais não irei pronunciar seu nome… Certa vez eu estava conversando com ele sobre algo chamado amor e ria da sua situação… Hoje eu entendo perfeitamente o que ele deveria estar sentindo. Querida, espero que este seja o começo da nossa história, a história na qual construiremos juntos. Aishiteru Kanae. – Ele termina e todos batem palmas… Agora é minha vez.

– Bom, não sei se todos me conhecem… Meu nome é Mogami Kyoko e eu sou madrinha da noiva… Eu não pensei a chegar em momento algum que um dia tivesse uma amiga tão boa quanto a Moko-san. Hoje eu estou muito contente por ter presenciado algo tão importante, passamos por algumas coisas juntas e espero que possamos continuar tendo essa forte amizade. Então, hoje quero desejar muitas felicidades a Moko-san e Yashiro-san… Que seja eterno enquanto dure. – Digo e ergo a taça de shampagne e todos me acompanham.

Um após o outro as pessoas vão falando e desejando felicidade aos noivos. As três da manhã os convidados começam a despedir-se um a um. Moko-san e Yashiro-san estão na porta despedindo-se e recebendo felicidades diretamente das pessoas com um abraço. Não deixo de pensar que a Moko-san ainda está linda após as várias trocas de roupa que pareceu ter essa noite. Agora ela está usando um vestido soltinho bege que facilita mais a sua movimentação.

– Mogami-san? Gostaria de uma carona?

– Sim… Se não for incomodar. – Me sinto bastante sonolenta agora…

– De maneira nenhuma. Vamos?

– Claro… Vou só me despedir das minhas amigas.

– Ok.

Procuro pela Fabi e pela Estefany por todos os lugares e só encontro Estefany abraçada com seu namorado. Sinto um pouco de vergonha por interromper então me aproximo dela discretamente e finjo limpar a garganta. Ela olha para mim e então sorri.

– Oi, Kyoko-chan. – Ela diz parece ter bebido um pouco além da conta.

– Ei, onde está a…

– Ah, ela já foi. – Ela me corta e quase tropeça e por sorte seu namorado está por perto para segura-la.

– Por quê?

– Ela disse que tinha um doido irritante atrás dela e saiu morrendo de raiva. – Maldito bastardo! Estava atrás dela.

– Entendo… Nos vemos depois então… Certo?

– Claro.

– Vou indo… Tchau. Cuidem-se. – Aceno para eles e me viro.

Tsuruga-san já está me esperando na saída ao lado de Yashiro-san, eles falam de algo e então somente depois Tsuruga-san nota minha presença.

– Vamos? – Eu o chamo.

– Claro.

– Obrigada, Yashiro-san… Foi uma ótima festa. – Eu o abraço.

– Eu que agradeço pela presença.

– Mookooo-san!! Você estava tão linda! Parecia uma princesa, estava divina.

– Moo! Não diga besteiras! Obrigada por vir, Kyoko. Fico feliz por você ter sido minha madrinha.

– Eu que agradeço.

Então nos despedimos e entramos no carro.

~~’’~~

As estradas estão praticamente desertas. Fico pensando na música que ela cantou no casamento… Olho para o lado e agora noto que ela caiu no sono… Em um sono calmo e sereno…


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