The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 19
Como o mundo é pequeno.


Notas iniciais do capítulo

Bjs mais um capitulo ainda hoje



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Percy.

Acordei e fui preparar o café da manhã. Os míudos ainda estavam a dormir, por isso não houve pressas, tomei banho, escovei os dentes, e vesti uma roupa de jogging para ir correr como faço todos os domingos. Fui acordar a Alice e o Tomás para irem tomar o pequeno almoço. Ângela aparecera uns minutos depois de termos terminado, quando ela e os miúdos foram embora, eu peguei no carro e guei até ao Central Park, eu adorava correr lá, como eram ainda 10 horas o Central Park deveria ter pouca gente, pois era Domingo e ninguém trabalhava. Estacionei o carro no estacionamento. Peguei no meu Ipod e coloquei a minha música Prefrida, Just a Dream do Nelly, coloquei os fones nos ouvidos e começei correr. O Sol já brilhava no céu, e como eu disse, não havia muitas pessoas no parque. Estava a chegar ao perto do Jacqueline Kennedy Onassis Reservoir quando o meu telemovel toca. Era o Nico.

P –Alô

N – Oi Percy! Onde tás?

P – A correr no Central Park, tu sabes que eu faço isso todos dos domingos.

N – Boa! Eu também estou a correr aqui no Central Park, em que zona estas?

P - Jacqueline Kennedy Onassis Reservoir, na parte norte do lago.

N – Porra, vou ter que correr até aí… espera um pouco.

P- Ok – suspirei – Mas despacha-te.

Ele desligou.

POV Nico (coitado! Ele merece um pouco de atenção :D)

Merda! Preciso de atravessar o Central Park inteiro. Caraças porque raio o Percy não corre apenas um quilometro como as pessoas normais… Dei corda aos sapatos e puz-me a correr para o The Reservoir (abreviatura utilizada para diminuir o nome do lago). Demorei cerca de uns 20 minutos a lá chegar. Encontrei Percy encostado a uma arvore.

– Porra meu! Eu já devo ter emagrecido uns belos 5 quilos… - eu estava ofegante devido á corrida… corrida não… maratona.

– Ao menos fizes-te exercício asério… - ele riu.

– Que piada Percy!

– Diz-me o que querias me falar?

– Ontem conheci uma míuda!

– Asério e é bonita?

– Linda!

– Então foi por isso que tu me interrompeste ontem á noite?

– Sim, mas desculpa mas eu não percebi! Como assim interrompi?

– Nós estavamos… er… - as vezes aquela lerdeça enervava-me mesmo.

– Estavam…

– Quase… a beijarmo-nos.

– É isso meu!

– Mas o senhor interrompeu quandoe estava-mos a passar o “quase”

– Desculpa, mas eu sou advogado não vidente… sabia lá!

– Bem bora correr?

– Mais? Porra eu atravessei o parque!

– Mais também não te vai fazer mal! Vamos! – ele começou a correr e eu não tive nenhuma outra chance se não correr também.

Annabeth.

Vamos Tália! Rápido! – Tália estava a trocar de roupa para irmos correr um pouco, eu fazia isso bastantes vezes, mas ela não era muito de praticar exercício. Ela só ía quando era obrigada e mesmo assim, havia dias em que ninguém a conseguia arrancar do sofá.

– Porra Annabeth! Já vai! – ela apareceu do quarto com um tope preto e uns shorts pequenos também pretos. A roupa dela era justa como a minha. – Vamos lá merda.

Como a casa dela era perto do Central Park não precisá-mos ir de carro.

– Vamos eu ainda quero chegar cedo, a Liv sai das aulas de guitarra daqui a duas horas e eu aproveitei esse tempo para vir correr!

– Espera! Tu queres correr duas horas inteiras? Eu mal aguento 5 minutos!

– Vamos lá eu prometo que vou devagar se quiseres fazemos uma hora a andar e depois corremos ok?

– Tudo bem – ela suspirou.

Chegamos ao Central Park e fomos por um trilho ao calhas. Eu queria correr mas prometi á Tália que fariamos os primeiros quilómetros a andar.

– Então amanhã vais ter com o advogado?

– Sim. Hoje de manhã aproveitei para pedir algumas assinaturas, dos nossos amigos e conhecidos, felizmente aceitaram todos.

– Vais ver que consegues a guarda da Liv! E se não conseguires bem, eu ajudo-te no rapto!

– Ahahahaha.

– O que fazes hoje?

– Bem a Liv disse que queria ir para casa de uma amiga, eu liguei para a mãe dela e ela disse que não havia problema, logo eu vou ter a tarde livre.

– E que tal fomos sair hoje á tarde…

– Não me digas para além de desenvolveres uma febre por um advogado também ficas-te contagiada pela febre das compras!

– Achas Claro que não! Mas por falares nisso, preciso de ir comprar umas roupas, algumas das minhas malas perderam-se na mudança, eu já vis queixa na empresa de mudanças, e eles apenas dizeram que era muito complicado descobrir para onde as malas foram!

– Então está decidido hoje vamos ás compras!

Estávamos a chegar a Lave Point, quando parei para atar os atacadores.

– Espera Tália – ela ignorou-me, ela estava com os fones nos ouvidos, e não me ouviu… - Tália! Tália espera! – continuei a chamar. Abaixei-me e atei a sapatilha direita, mas de repente sinto alguém a a tropeçar em mim.

– Porra! – ouvi o “alguém” a gritar e a espatifar-se no chão.

– Oh meus deuses! Desculpe! – eu disse aflita. O “alguém” tinha uma altura média, olhos dourados, e uma pele pálida.

– Desculpe, não a vi! Eu estava aqui a correr para tentar livrar-me de uma pessoa, mas acabei por cair!.

– Nico está tudo bem? – Uma voz soou de trás do rapaz. Os meus olhos iluminaram-se ao encontrar um par de olhos verdes que me eram familiares.

– Annabeth? – era o Percy ele sorria-me mas eu estava mais preocupada com o “alguém” que estava no chão.

– Desculpe, sério eu não devia estar aqui parada no meio do trilho…

– Deixa estar, mas aviso-te ficas me a dever 6.05 (malta eu usei o conversor de moedas, aqui os fones (aurisculares) custam dois euros e eu então passei para 6.05 reais espero que seja o numero certo) pelos fones do Ipod – ele sorriu.

– Sério desculpe.

– Deixa estar Annabeth, ele está bem, ele sempre foi piegas! – Percy sorriu, só agora é que reparei que os seus olhos brilhavam.

– Olá Percy! E olá para você também…

– Annabeth deixa-me apresentar-te o Nico, ele é meu primo, e trabalha comigo na firma dos advogados.

– Oi, e peso desculpa mais uma vez!

– Não tem mal, ele eu sou rijo!

– Annabeth deixas-te-me a correr sozinha?! – ela veio para o pé de mim, mas paralisou ao ver o rapaz de olhos dourados – Nico?

– Tália?

– Vocês conhecem-se? – Percy perguntou para Tália e Nico.

– Sim, somos…er… - reparei que Tália corara.

– Namorados não oficiais – Nico disse.

– E vocês conhecem-se de onde? – Nico gesticulou para mim e Tália.

– Bem esta é a Annie, a irmã emprestada que eu te falei.

– Espera tu és a Annie? Annabeth? A Annabeth do Percy? – eu corei quando ele disse “Annabeth do percy”

– Bem acho que sim! Então tu é que és o mais ou menos namorada da Tália?

– É basicamente.

– Lá básico é… - percy comentou.

– Então és que és o famoso Percy, o advogado maravilha! – Tália riu.

– Não iria tão longe… - ele sorriu.

– já vi que não poupaste elogios quando me falaste na famosa Annabeth! – ele comentou para Percy.

Percy corou envergonhado…

– Bem mas o que fazes aqui? – Nico revirou-se para Tália.

– Bem a Annabeth obrigou-me a correr eu eu fui arrastada para aqui… Odeio correr!

– Já somos dois. – ele sorriu.

– Bem se quiseres parar eu compreendo, as eu vou continuar a correr, graças a ti eu ainda nem corri meio quilometro.

– Sério! Annie estamos a correr o Park inteiro! Eu vou ficar por aqui…

– Bem eu vou continuar também! Nico vens?

– Eu vou parar também… - ele olhou para Tália e sorriu.

– Bem então queres acompanhar-me? – Percy perguntou-me.

– Claro! E tu Tália?

– Eu vou beber água! E lembro que nos próximos 5 anos nunca mais faço exercício. Nico queres vir? – Ela perguntou a sorrir eu notei que ela corara, ele assentiu a sorrir eu dois tomaram a direcção para a saída do parque e eu fiquei sozinha com o Percy.

– Então vamos?

– Com certeza!- ele disse-me e começou a correr comigo lado a lado.

– Então onde está a Liv?

– Ela está nas aulas de guitarra por isso eu aproveitei para correr um bocado, faço isto todos os domingos de manhã.

– Sério! Eu também , mas nunca te vi por aqui.

– Eu não costumo correr aqui, mas como a Tália vinha hoje eu decidi fazer jogging aqui.

– Ainda bem!- ele sorriu ofegante.

– Queres ver quem aguenta mais?

– Claro, mas duvido que ganhes – ele gargalhou, então vá quem parar primeiro, perde!

– Ok! – ele disse confiante.

Corremos bastante, julgo até que que corremos o parque inteiro, para falar a verdade eu não estava sentada, correr fazia me relaxar. Olhei de relance para Percy, MEUS DEUSES ele transpirava bastante, mas não desistia, e eu também não.

– Eu não… eu não aguento mais! – ele disse abrandando, a respiração dele era sufocante…

– Ganhei – eu sorri triunfante.

– pois ganhas-te. Ele mantinha-se encolhido o que me preocupou, a respiração dele continuava muito rápida.

– Percy estás bem?

– Sim estou… é só cansaço.

– Tu devias ter parado antes, isso faz mal.

– Ele apoiou-se numa árvore.

– Agora asério Percy tu não estás bem!

– Eu… eu… estou – eu fiquei em pânico quando ele caiu no chão. O suor escorria-lhe pelas testa.

– Percy? Percy? – eu ajoelhei-me ao lado do seu corpo que se matinha imovel no chão. Ele acordou passado uns minutos.

– Porra Percy! Pregas-te-me um susto! – eu disse coloagando as mãos na sua face.

– Estou bem, foi… só uma quebra de tensão…

– Anda vamos bebe água. –eu disse apontado para o cantil que ele prendia na sua cintura. Eu abri o recipiente da água e coloquei-o nos seus lábios. – Para a próxima, vê-se paras mais cedo ok?

– ok não quero repetir o episódio – disse ele a sorrir – Obrigado – ele roçou o polegar na mina bochecha. Eu juro que tentei controlar-me mas eu não consegui. Eu aproximei-me dele, e ele colocou a sua mão na minha cara puxando-me para si, roçamos os nossos lábios um no outro. Eu adorei aquela sensação de faíscas e borboletas dentro de mim. Quando nos separámos ele olhou para mim e sorriu.

– Vem anda vou-te levar a casa!

– ok!

Eu levei-o para o meu carro, prometendo-lhe que depois traria de volta a sua casa. Ele assentiu, fomos a viagem toda e silencio, mas um silêncio reconfortante. Ele olhou para mim algumas vezes e sorriu. Chegamos a casa ele convidou-me a entrar, mas eu tinha que ir buscar a Liv, ele despediu-se com dando-me um beijo na cara. Eu corei. Fiquei alarmada com o carro dele, mas ele garantiu-me que depois Nico o traria e eu não me precisava de preocupar. Eu olhei-o novamente antes de entrar no meu carro, ele sorriu. E eu despedi-me novamente com um aceno e sentei-me no banco do condutor. Eu sorri e fui embora.


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Notas finais do capítulo

Finalmente o bejo esperado!
Muitas pessoas me mandaram mensagens a perguntar porque é que eu vos torturava ao prolongar a historia! eu respondo - Adoro ser MAU! e quero que esta historia tenha pelo menos mais de 30 capitulos para n ser muito curta (lembrem-se ela ainda nem chegou a meio!



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