Anti Sociedade - Interativa escrita por AceMe


Capítulo 13
Sacrifício


Notas iniciais do capítulo

Primeiro, quero agradecer ao Diogo Gomes e o/a Madness por favoritarem a história. Com certeza tenho os melhores leitores do mundo!
Segundo, por favor, NÃO me matem quando terminarem de ler o capítulo. Vejam as notas finais.



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A Lola empurra as outras duas pessoas e eu para fora do quarto, com a arma apontada atrás de nós:

–Andem, vocês não vão chegar em seus lugares sozinhos! Ainda tenho que comer meus doces! - Ela diz enquanto toca o cano da arma em nossas costas.

À nossa volta, parece tudo normal. Ainda estamos no subterrâneo, na ala de dormitórios. Não vejo ninguém passando pelos corredores, e as luzes aqui em baixo estão apagadas, então ainda deve ser madrugada. Penso que quando chegarmos no térreo, terá pessoas, que irão despertar a Lola dessa maluquice e nos ajudar. Mas, me deparo com o oposto.

Todas as luzes estão acessas, e há várias pessoas correndo de um lado para o outro. Mas, nenhuma iria nos ajudar.

Como posso descrever o que está acontecendo? Cientistas, técnicos, e outros profissionais estão andando de um lado para o outro, militares montam guarda em diversos pontos, e os líderes estão conversando ao lado de um palco, no qual um microfone está quase sendo terminado de ser instalado. O grande AS azul de “Anti Sociedade” que sempre está acima da entrada foi trocado por um AR verde. E os rebeldes estão presos.

Trocaram as portas das salas de aula e colocaram grades de cela, como as prisões. Eles parecem tão confusos e desesperados como estou agora. O que está acontecendo aqui!?

Lola nos leva até a última cela disponível com gente. O guarda de fuzil que a vigia abre um pouco a porta, mas sem ser o suficiente para que consigam sair dela.

–Louisa, pela milésima vez! Não precisa amordaçá-los. Só amarrar as mãos. - Lola revira os olhos e sai. O homem põe o fuzil um pouco de lado e retira as amarras, nos colocando para dentro da cela logo em seguida. - Mais uma cela cheia! Começar a usar a próxima! - Ele grita para alguns caras que estão mais no canto.

–Senhor, o que está acontecendo? Porque estão nos prendendo aqui? - Pergunto para ele.

–Tenha paciência. Daqui a pouco tudo será explicado.

A cada segundo que passa, entendo menos minha situação. “Talvez alguém aqui dentro possa explicar isso tudo.” - Penso enquanto passo o olho pelo recinto. É a sala de aula de Tiro ao Alvo, só que sem as armas e simulador e deve ter em torno de 20 pessoas aqui tranquilamente, pois a sala é grande. Encontro Jou e Wave em um canto, e depois de procurar um pouco mais, encontro Spartan, Ren, Michael, Clare, Angel, Parker, Nádia e Joseph. Já que nossos quartos são próximos, faz sentido acabarmos na mesma cela. Vou para perto deles.

–Ei, gente! Vocês sabem o que é isso tudo? - Pergunto ao me aproximar.

–Não. Eles só nos acordaram com uma arma e nos obrigaram a vir para cá. - Joseph conta com uma expressão assustada, como se estivesse lembrando a cena.

–Você não teria visto a Kelly ou a Raja em alguma cela? - Clare olha para mim, duvidosa.

–Não. Se passei por onde elas poderiam estar, não as vi.

–São as únicas de nós que faltam. Será que elas estão bem? - Angel se questiona.

–Espero que sim, ficaria arrasado se algo acontecesse com uma delas. - Ren comenta preocupado.

–Eu achei que aqui fosse um lugar seguro. - Parker comenta um pouco irritado. - Que aqui minha irmã e eu poderíamos ser nós mesmos. Mas, no dia seguinte ao que chegamos, fazem isso!

–Acredite em mim, isso nunca aconteceu antes! Pelo menos não enquanto estive aqui. - Michael tenta reconfortá-lo, dando tapinhas nas costas dele. Nádia olha um pouco estranho, mas ignora isso, e aponta para o lado de fora da cela:

–Olha, está acontecendo alguma coisa lá em baixo! - Olho na direção em que ela está apontando e me aproximo das grades, junto com as outras pessoas da sala.

No térreo, os líderes estão em cima do palco montado, cada um com um microfone e papéis na mão. Em baixo, estão todas as pessoas que antes estavam andando de um lado para o outro. Daqui consigo reconhecer alguns rostos, como o da Lola, e encontro Kelly, Raja, Natasha e Jean na multidão. É possível ver nitidamente confusão no rosto das pessoas ao meu redor, aliás, devo estar com a mesma expressão nesse momento.

Nerida Rush toca o dedo na ponta do microfone e ouve-se um som ensurdecedor. Tapo os ouvidos com as mãos, tentando abafar o som e sou acompanhada por algumas pessoas. Outras apenas fazem cara de incomodadas.

–Bom dia. Para quem chegou ontem e não sabe, somos líderes da base. Sou Nerida Rush, a mais velha de nós cinco. Devem estar se perguntando agora o que está acontecendo. Deixarei a explicação com os outros. - “Então para que começar a falar? Deixava os outros falarem logo.” Penso.

–Como podem ter reparado, o símbolo AS, de Anti Sociedade, não está mais presente na entrada. - Édson Murray começa a ditar. - Nós o retiramos e colocamos o AR no lugar. Ele quer dizer Anti Revolução, Anti Rebelião, Anti Rebeldes, ou como queiram chamar. - Ao terminar a frase, começa a circular sussurros por toda parte.

“Como assim!? O que ele quer dizer com isso!?” - Não consigo acreditar no que ele está afirmando. Torço para que tudo seja apenas um pesadelo, que eu acorde em minha cama, que a Lola esteja agindo como louca lá, mas que eu ainda estivesse na base que conheço e admiro. Mas não é um pesadelo. É real.

–Alguns daqueles políticos que entraram aqui pela Escola Mentes Brilhantes não estavam a favor de suas ideias de verdade. Nós somos descendentes deles, ou de espiões que entraram aqui mais tarde. Nossos antepassados conseguiram assumir o controle da base de vocês, rebeldes, há muito tempo e permanecemos no comando até hoje. - Zaire terminou. - Alguém tem alguma pergunta?

Uma não. Eu tenho mil perguntas. Mas, estou tão chocada com o que está acontecendo, que nem consigo levantar a mão, como de costume. Outra pessoa, de outra cela faz isso:

–Por que deixavam a gente viver aqui livremente, sem saber disso? - Percebo que foi o professor Sirhan quem perguntou. Pela sua voz, estava tão perplexo quanto eu, ou como qualquer um deveria estar.

–Não é óbvio!? Assim, nós podemos controlar a população de pessoas que é contra a gente, sem suspeitarem disso. Além do mercado negro, que nos ajuda muito em sua identificação, temos a base. Quem compra por lá, logo é morto. Mas, quem consegue fugir do mercado, se refugia aqui. A partir de então, é só fazer acreditarem que estão no poder, recrutando novas pessoas, e outras ações do gênero. Porém, depois do grande recrutamento de ontem, aqui ficou com a quantidade essencial de vocês. Para que não queiram tomar a Terra, teremos que mantê-los presos até o apagador de memória estar estabilizado. Quando estiver, apagaremos a memória de todos que são contra nós, para que a base não fique despovoada para os próximos rebeldes que chegarem. Porém, mataremos uns 50 mil de vocês, para que a população rebelde fique estável por aqui. Mas alguma pergunta? - Takeshi explica a nossa situação, como se isso tudo fosse normal.

Nesse momento, a ficha de todo mundo não caiu. Despencou. O terror domina a mente dos rebeldes, nos impedindo de falar qualquer coisa. Simplesmente, não sei o que fazer. Seria esse nosso fim? Escapei de minha vida triste e cinzenta, para me encher de esperança aqui, e depois levar um tapa na cara?

–Nenhuma!? Última chance! - Geovanna pergunta. - Não!? Então, irei comunicar os últimos avisos. Todo dia, terão 3 refeições, que serão realizadas logo após as nossas. Café da manhã, 8 horas, almoço, 13 horas, e jantar, 20 horas. O banho será 18 horas. Alguns guardas liberarão uma cela de cada vez, e levarão os integrantes dela até o banheiro que instalamos aqui no térreo, ao lado da enfermaria, e buscarão as roupas nos seus dormitórios para que as troquem. Caso alguém tenha refletido e queira trocar de lado, é só avisar a um dos guardas que estiver fazendo ronda. A pessoa e os seus colegas irão fazer um teste no detector de mentiras, e se passarem, estão do nosso lado. No caso de negação, o grupo será penalizado. Agora são 7 horas. Daqui 1 hora, os levaremos ao refeitório. Tenham um bom dia. - Os líderes saem de perto do palco, conversando, e as pessoas que estavam reunidas na frente dele, se dispersam.

Desgrudo-me da grade, sem saber o que fazer. Os outros têm reações parecidas. A palavra “perplexos” nos define agora. Um milhão de coisas passa pela minha cabeça, mas o sentimento de revolta é o único que permanece. Vou para um canto, com as mãos na cabeça, querendo arrancar os cabelos para aliviar. Meus amigos parecem bastante desconfortáveis, assim como eu, tentando processar o que está acontecendo. Ren soca a parede e bufa:

–Isso tudo é minha culpa! Fui eu quem trouxe essas pessoas para cá! Sou um inútil! - Ele se culpa.

–Para com isso, Ren! Eu ajudei também, lembra? Também sou culpada! - Sinto raiva de mim mesma. Não culparia ninguém se viessem me matar.

–Que isso, gente. Também não é para tanto. - Clare tenta nos acalmar.

–Acho que o que vocês fizeram trouxe outras coisas boas. - Nádia tenta nos deixar bem - Por exemplo, se não fosse vocês, meu irmão, Michael e eu nunca nos encontraríamos novamente.

–Não estou nada bem com essa situação, mas devo concordar com minha irmã; - Parker põe a mão no ombro dela, encorajando-a.

–Exatamente. Tem que procurar o lado bom das coisas. - Angel concorda e Clare sorri de volta, aprovando, mas Spartan não tem a mesma reação.

–Eles só estão ali por eu não ter uma arma agora. Se tivesse, iria botar esses caras para correr. Iriam entregar a Terra de bandeja para a gente. - Fala convencido.

–Vocês não estão se esquecendo de nada não? - Michael pergunta, com Joseph do lado.

–Raja e Kelly estavam entre eles. O que quer dizer que elas sempre estiveram lá. Nunca nos contaram sobre nada. Nem da enrascada em que estávamos nos metendo fincando raízes na base, nem do perigo de algo assim acontecer algum dia! Além, é claro, de mexer com nossos sentimentos. - Joseph acrescentou essa última parte baixinho. Ele parece bastante decepcionado.

"E nós ainda nos preocupamos com elas" - Penso incerta antes de me sentar desolada na parede.

Se passa mais ou menos 45 minutos, quando ouço um barulho vindo do lado de fora da cela. Olho na direção das grades e vejo a Kelly acenando e nos chamando para perto. Não sei se ignoro, pois estou com vergonha, ou se vou ver o que ela quer. Ela era minha amiga, e continuaria sendo se isso tudo não tivesse acontecido, mas agora sinto algo estranho nela. Queria que nada disso estivesse acontecendo.

Os outros e eu nos encaramos por um tempinho até decidir o que faríamos. Decidimos silenciosamente que iriamos ver o que ela queria, com exceção de Parker e Nádia, que nem chegaram a falar com ela.

Ao me aproximar, percebo o rifle em sua mão, como tem os outros que apoiam os governantes. Não sei bem ao certo como interpretar isso, mas não diminui a raiva que estou dela agora.

–Oi, gente. Como vocês estão?

–Como você acha que a gente está!? - Michael rebate e cruza os braços.

Kelly olha para o chão por alguns instantes, ressentida.

–Olha, eu entendo que a cabeça de vocês deve estar a mil por hora, mas tem que acreditar em mim. Logo tudo vai ficar bem.

–Sério!? Estamos ouvindo isso da mesma pessoa que nos disse um milhão de vezes que esse é o melhor refúgio para os rebeldes. - Spartan cospe as palavras com ironia, como se estivesse repassando mentalmente as cenas. - e ela ainda quer que acreditemos nela.

–Esqueça, Kelly. Está queimada com a gente. - Angel diz calma.

Kelly nos encara por alguns instantes antes de completar:

–Desculpe. Espero que possam me perdoar no futuro. - Ela novamente faz uma pausa. Passa o olho em cada um de nós, estudando nossas feições. - Café da manhã em 10 minutos. - Ela anuncia, voltando ao normal e vai para a próxima cela.

Me separo da grade e vou para o meio da sala. Não se passou nem 1 hora e já não dá mais para ficar assim!

–Já chega! Reunião! - Falo para o pessoal da cela. Alguns olham para mim. Meus amigos se aproximam, inclusive o Parker e a Nádia. - Não podemos deixá-los nos dominar! Nós temos poder!

Vários ainda permanecem sentados, mas alguns se levantam e chegam perto da gente.

–Como planeja fazer isso? - Alguém pergunta.

Penso um pouco. Havia falado aquilo por impulso, mas arquiteto um plano mentalmente.

–Quando nos levarem para comermos, vamos esperar um pouco sentados nas mesas. - Nesse momento, outras pessoas começaram a nos observar melhor e a se unir. - Ao nosso sinal, iremos todos cantar o hino nacional da base, aos poucos. E então, subiremos nas mesas, jogaremos comida neles, e caminharemos até os líderes, reivindicando nosso lugar. Sem eles, os aliados não terão ninguém para dar-lhes ordem, então nós assumiremos a base novamente! - A minha animação deve estar tão grande, que até Wave e Jou vieram me ver.

–Isso! - As pessoas se animam com a ideia.

–Nós temos um hino nacional!? - Spartan se surpreende.

–Mas é óbvio que temos! - Angel se assusta. Parece que ela ainda não viu o limite da falta de conhecimento dele.

–Temos tudo o que um país normal tinha antigamente. Hino, bandeira… - Joseph explica.

–Espera, quer dizer que vocês ainda acreditam na gente!? - Ren pergunta, surpreso.

–Sim, apesar de tudo, vocês reuniram pessoas suficientes para nossa missão ser realizada. - Uma pessoa diz.

–Ninguém tinha como adivinhar que os governantes estavam nos controlando. -Alguém confirma.

–Ótimo. Quando nos tirarem daqui, passem a mensagem de revolta para as pessoas de outras celas e o que devemos fazer. Mas, sejam discretos, não podemos deixar os guardas saberem antes da hora. - Finalizo o plano.

Eles assentem e se dispersam, para parecer que não estávamos fazendo nada quando chegarem para nos buscar. Vou na direção de Jou e Wave.

–Jou, eu sei que você me odeia. Mas isso é interesse nosso. - O menino se vira e me encara com olhos raivosos. - Quando estivermos lá em baixo, faça a maior baderna que puder.

–A maior baderna que eu puder!? - Ele pergunta, mostrando os dentes malignamente.

–A maior baderna que puder. - Devolvo o sorriso maligno.

–Beleza. Mas, não vou fazer isso por estar pedindo. Eu faria de qualquer jeito mesmo. - Ele diz com as sobrancelhas abaixadas.

–E você, Wave, vê se vigia ele. Não queremos que o pior aconteça, não é!? - Animo o infeliz de cara emburrada.

–Você não manda em mim. - É o que ele diz.

–Ah, tanto faz. Sei que vai fazer o que eu disse de qualquer forma. - Acho que vi um esboço de meio sorriso se formando no rosto dele, quando ouço um ruído atrás de mim. Um guarda abriu a porta da nossa cela.

–Hora do café. Todos com calma façam uma fila indiana. - O guarda pede, e nós obedecemos. Escondo a felicidade de meu rosto. Vai dar certo! Tem que dar!

Ao chegarmos ao refeitório, consigo ver algumas pessoas cochichando, provavelmente espalhando o plano. Entre na fila de comida e pego um prato. Hoje só tem mingau de aveia. Odeio mingau de aveia. De alguma forma, isso ajuda em minha revolta interior. Me sento em uma mesa, junto com os outros. Se passa uns 2 minutos, o suficiente para todos estarem sentados e sabendo. Com isso, começo a cantar o hino da base.

“Do estudante ao professor

Todos lutam com penhor

Pela nossa paz

E direito de viver

Nós não queremos mais

Do que a liberdade de fazer

O que a gente bem entender…”

E sou acompanhada pelos outros rebeldes, que continuam o hino. Me levanto. Alguns confrontam os guardas, outros tacam comida de um lado para o outro. Os aliados dos governantes entenderam a gravidade da situação deles. Subo em cima da mesa com as mãos levantadas, me entregando como líder daquilo, e os outros seguiram meu exemplo, socando o ar.

Desço da mesa, enquanto eles se afastam para que eu possa fazer isso, e avanço na frente de todos para fora do refeitório, com eles me seguindo logo atrás.

Ao atravessar a porta, vejo os líderes, e a Kelly, a Raja e a Lola atrás. Vou na direção deles.

–Saiam daqui, é a gente que manda agora! - Digo bem alto. Vejo que o Senhor Tanaka passa alguma coisa para o Senhor Murray, que depois de hesitar, pega e segura atrás de si, de forma que eu não veja o que é e se aproxima. Ele não parece feliz, mas a expressão não é braba. Parece tristeza na verdade.

–Então, Helen, é você o grande perigo para nós. - Ele pergunta com voz triste, mas ao mesmo tempo inexpressiva, como se já soubesse a resposta.

–Ah!? - Fico confusa com a pergunta. Olho para trás e vejo os meus amigos e os outros rebeldes. Crio coragem e respondo, ainda olhando para trás: - Sim! Eu sou o grande problema de vocês, governantes! - Quando vou voltar para ele, ouço um disparo e os rostos dos rebeldes ficam assustados. Meus amigos parecem querer se aproximar, mas ao mesmo tempo não conseguem.

Sinto uma dor descomunal no coração, e a partir daí, tudo parece correr em câmera lenta. Olho para o Senhor Murray e vejo que está empunhando uma pistola, da qual do cano sai fumaça. Olho para baixo e vejo sangue escorrendo de onde deveria estar meu coração.

Caio para trás. Sinto a vida esvaindo de meu corpo ao var a luz do sol. Meus amigos estão do meu lado agora. Desesperados para fazer alguma coisa. Até mesmo Kelly e Raja se aproximam e me olham da mesma forma que os outros.

Mas sabem que não há mais nada a se fazer.


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Notas finais do capítulo

Não, a história NÃO acabou! Vai continuar com a visão de outro personagem! Está doendo mais em mim do que em vocês, acreditem! Mas, ela queria isso, estava praticamente pedindo! Me perdoem!
Até a próxima, :'(!



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