The tourist escrita por Kbex


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

me descuuuuuulpem, mesmo, mas eu nao consegui postar antes, tinha visita aqui e eu nem cheguei perto do note (bom, quero dizer, só pra colocar os filmes, kkkk)
ah e me desculpem também porque... bom, é o ultimo cap, percebi que só havia dito no face que seria uma fic de em media 4 caps e acabei esquecendo de falar aqui, sorry.

Sarah Vic e Amanda Ávila, obrigada por favoritarem, mesmo mesmo

"Eu fiz a minha fantasia de vida mais poderosa do que a minha vida real" Jeffrey Lionel Dahmer. Frase desse cara nao podia faltar, com certeza um dos serial killers com os rituais mais loucos que eu já estudei, intitulado também como o lobo em pele de cordeiro, vale a pena pesquisar mais, pra quem gosta e bom, tem episodio dele no "Dementes" no ID investiga. (Penny previu que eu postaria essa frase kkkkk)



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POV NARRADOR

O policial fazia sua ronda pelas ruas, estava sendo uma noite agradável, nem muito quente, nem muito frio, mas isso não deixava o homem confortável. Seu parceiro estava doente então ele estava nessa sozinho e para piorar a situação, a cidade toda estava em alerta por conta de Carla Hilbert. Só o nome da mulher causava arrepios no agente da lei.

Mas ainda assim, ele esperava que esse seria mais um de seus turnos tranquilos, onde ele apenas esperava o tempo passar enquanto fazia sua ronda. Contudo, o destino estava disposto a contrariá-lo.

– Socorro – pode-se ouvir uma voz sufocada berrar.

Aquele grito assustou o policial, pois era de um homem que, pela voz, parecia estar mal, muito mal. Ele sacou sua arma e seguiu para onde ouviu o grito, que foi repetido mais duas vezes e cessou. Ele corria pela ruela da cidade, até ver uma silhueta na rua.

– Policia de Nova Iorque, pare o que quer que esteja fazendo e saia com as mãos aonde eu possa ver – o policial diz, porém a pessoa não obedece.

A figura suspeita começa a correr e o policial corre atrás dela, parando apenas para ver o homem caído no chão. O homem parecia sem cor, com machucados por todo o corpo e uma faca em sua perna. O policial lembrou-se de como Carla agia e ligou para o departamento que estava cuidando disso e rezou para o homem não estar morto, mas ele não podia ficar ali, tinha que pegar a mulher.

Enquanto corria na direção da figura, que ele achava ser Carla, ligou para a 12 e avisou sobre a localização do homem que encontrara e pediu reforços. Estava na hora de acabar com o reinado de terror de Carla Hilbert.

POV CASTLE

Porque eu não morria rápido? Eu não entendia o porque. Certo, eu com certeza não queria deixar minha mãe, Alexis, e Kate principalmente nesse momento, mas essa dor está insuportável, o frio era cortante e minha cabeça latejava. Pensei que havia morrido quando ela cravou a faca na minha perna, mas não, eu havia acordado e estava sentindo cada parte do meu corpo protestar dolorosamente contra aquele frio.

Minha visão está turva, mas ainda assim consigo ver algumas luzes vermelhas e, mesmo com a audição um pouco fraca, ouço sirenes. Bom, talvez alguém me viu aqui e chamou a emergência, talvez seja o cara que berrou a algum tempo atrás, alias, quanto tempo se passou desde que eu cai nessa rua? Não faço idéia, a única coisa que eu quero agora é que essa dor acabe. As sirenes ficam mais próximas, vozes começam a surgir, é acho que alguém ligou mesmo para a emergência e eu estava agradecido por isso.

– O senhor pode me ouvir? – a voz falava ao fundo e então me viravam para cima, eu estava deitado como um feto, tentando manter o calor em meu corpo.

Senti o momento exato em que tiraram a faca e cuidaram do ferimento, estancando o sangue, apertei os olhos com esse novo desconforto.

– Ele respondeu ao estimulo, está vivo – a mesma voz falou.

As coisas estavam confusas, eram muitas vozes, muitas luzes, muito barulho, contudo, aquela voz se sobressaltou, eu a conheceria em qualquer situação.

– Rick!? - sua voz melodiosa chamou por mim e um sentimento bom me tomou – amor – tentei focar minha visão o máximo que pude e consegui ver, mesmo que um pouco ofuscado, seu braço se estender até mim.

– Senhora, você não pode ficar aqui – aquela primeira voz falou.

– Como não, eu sou policial e ele é meu marido – a voz dela estava sufocada e mandona ao mesmo tempo, minha Kate.

– Ele precisa de atendimento médico, sinto muito, mas você não pode ir com ele, vá para o hospital – aquela voz falou, sendo estúpida com Kate.

Queria socar o dono daquela voz, por ser tão estúpido com Kate e por estar afastando-a de mim, pois eu precisava dela, queria poder fazer alguma coisa, pedir para ela ficar, levantar e seguir até ela, mas eu não conseguia, não encontrava minha voz, tudo o que eu pude fazer foi encarar seus olhos, com uma promessa silenciosa de que tudo ficaria bem e que eu estaria ao seu lado logo. Não sei se ela entendeu, mas ela sussurrou um “eu te amo” e me seguiu, mesmo que de longe, até a ambulância.

POV KATE

Meu peito se encheu de alegria ao ver que ele estava ali, não estava bem, mas estava ali, e vivo. Corri em sua direção e tentei tocá-lo, mas um dos enfermeiros me distanciou dele, eu argumentei, dizendo que era policial e esposa da vitima, mas ele não pareceu se importar, pois me empurrava cada vez mais para longe de Castle. Queria passar pelo enfermeiro e abraçar o meu escritor, mas Lanie apareceu na hora e me puxou para trás e tudo o que eu pude fazer foi acompanhá-lo, de longe, até a ambulância. Ele me encarava como quem dizia que ficaria tudo bem, e eu queria acreditar nisso, mas vendo-o naquele estava difícil.

– Vem, garota, eu dirijo – sinto a mão de Lanie pegar a minha – ele vai ficar bem.

Dou o meu melhor sorriso para ela, mas não sei se saiu como eu esperava. O caminho para o hospital foi de completo silencio, a imagem de Castle todo machucado não saia da minha mente. Ele estava tão frágil, eu só queria ficar ao seu lado, poder segurar sua mão, estar lá para ele, como ele sempre esteve comigo.

Meu celular toca e eu atendo sem muita vontade, recebendo a notícia de que Carla havia sido pega e estava sendo levada para a delegacia, pedi que me esperassem para interrogá-la e Espo disse que iria tentar, mas que não garantia, eu agradeci e desliguei a chamada. Eu queria sim, muito, ficar frente a frente com essa vadia e acabar com ela, mas minha prioridade no momento era Castle e o único lugar que eu iria era para o hospital.

.

.

Minha cabeça estava prestes a explodir, eu estava acordada a muito tempo, mas não me importava. Eu estava dividia, sabia que deveria estar descansando, ou ao menos, não me cansando tanto, mas eu não sairia dali sem antes ver o Castle, eu precisava vê-lo. Ao meu lado, estava meu pai, eu usava o ombro dele como travesseiro, me apoiando ali e recebendo um carinho dele, de meu outro lado estava Martha, que segurava minha mão fortemente, e eu retribuía o gesto. Alexis e Lanie também estavam ali, Alexis ao lado da avó e Lanie sentada em uma cadeira na minha frente, com uma mão em meu joelho. Levantei meu rosto e sussurrei um obrigada para minha melhor amiga, que esteve comigo desde o momento em que Castle sumiu até agora, ela também deveria estar cansada.

Parecia que havia se passado uma eternidade desde que o Castle entrou para a sala de cirurgia e ele ainda não havia saído, ninguém veio nos informar dele. Com certeza, isso estava me preocupando, minha cabeça pensando em mil coisas que poderiam estar acontecendo lá dentro e a maioria delas não tinha um final feliz.

Tentei afugentar esses pensamentos de minha mente. Ele ficaria bem, eu tenho que acreditar nisso, ele tem que ficar bem.

Estava com os olhos fechando, com sono e cansada desse dia tumultuado, sentia a consciência se esvair de meu corpo, dando lugar à inconsciência, quando escuto as palavras que eu estava esperando escutar desde o momento que entrei nesse hospital.

– Familiares de Richard Castle?

Abro os olhos no mesmo instante e todo o sono parece ter sumido de mim, me coloco em pé, assim como Martha e Alexis.

– Finalmente – Martha diz – somos nós. – aponta para mim e Alexis.

Continuo encarando médico, seu semblante está cansado, ele nos olha fixamente e depois olha para o chão. Sinto meu coração bater rápido em meu peito quando o doutor suspira pesadamente e ergue o olhar para nós três.

– Doutor, como está o meu filho? – Martha pergunta e eu agradeço mentalmente, eu queria perguntar isso, mas parece que minha voz simplesmente não saia.

– Foi uma cirurgia complicada, ele tinha vários cortes pelo corpo, alguns profundos, outros não, o pior foi o na coxa e ele perdeu bastante sangue, fora a pequena hipotermia que estava começando, mas conseguimos estabilizar tudo e agora ele esta bem, se recuperando em um quarto.

– Graças a Deus – Martha diz e puxa a mim e a Alexis para um abraço.

– Quando poderemos vê-lo? – pergunto, quando nos desvinciliamos do abraço.

– Demos um sedativo para fazermos a cirurgia, para fazermos algumas suturas e também porque ele estava um pouco agitado, portanto ele dormirá por algumas horas. Mas vocês podem vê-lo por um momento. – falou – apenas vocês – apontou para mim, Alexis e Martha.

– Vai lá, meu amor – meu pai beija minha testa e sorri para mim.

– Depois eu vejo o menino escritor – Lanie sorri.

Vou até minha amiga e a abraço com força, eu não sabia como agradecê-la por tudo o que ela fez nessas horas angustiantes.

Assim, nós seguimos até o quarto onde Castle estava. Alexis correu até o pai e chorou ao vê-lo todo machucado, ela o abraçou, mas com cuidado e beijou seu rosto.

– Oh, Richard – Martha falou, se aproximando do filho – eu fiquei com tanto medo – ela lhe deu um beijo terno na testa.

Me aproximei da cama e as lágrimas invadiram meu rosto quando eu o vi. Ele estava com uma expressão serena, parecia que estava tendo um bom sonho, parecia estar bem, diferente de um tempo atrás. Me inclinei e lhe dei um beijo casto nos lábios.

Depois de algum tempo, o doutor apareceu, dizendo que ele não acordaria dentro de algumas horas e que era melhor nós descansarmos, porém eu não queria sair de perto de Castle. Martha ainda insistiu para eu ir para casa, sem sucesso. Pedi ao medico para ficar ali e, mesmo dizendo que não havia necessidade e que era melhor eu ir descansar, ele permitiu. Garanti a Martha que iria comer alguma coisa na lanchonete e assim elas se foram e eu segui para a lanchonete.

Fiz o meu lanche rapidamente e voltei para o quarto de Castle, eu queria estar com ele quando ele acordasse. Segurando a mão dele, sentei-me na poltrona e fechei meus olhos, tentando pegar no sono, mas então, me lembro que queria saber de algo antes de dormir.

POV NARRADOR

Enquanto isso, na delegacia...

– Ela se acha melhor que todo mundo – Novak resmungou.

– Ela é de dar medo – Ryan falou – aqueles sorrisos macabros.

Oliver e Sullivan estavam interrogando Carla Hilbert que, apesar de todas as pistas e acusações contra ela, mantinha-se confiante e inabalável. Quando perguntavam sobre alguma vítima, ela demonstrava orgulho pelo feito, nomeava as vítimas por número, em ordem crescente, das mortes.

– Sobre o senhor Castle, o que você pretendia com ele?

– Peguei 13 iguais a ele antes, infelizmente fui interrompida nesse processo, mas estava me divertindo com o numero 14. Vocês sabem qual seria o fim dele – disse, como se aquilo fosse comum.

– O advogado vai mandá-la alegar insanidade mental – Tavares falou.

– Ta brincando – Espo disse.

– Geralmente eles fazem isso. O que não quer dizer que eles se safam. Serial kilers famosos tentaram essa jogada, mas não deu muito certo, apenas 5% dos serial killers está fora de si na hora dos assassinatos, e acredite, Carla Hilbert não está nessa porcentagem. Temos provas o suficiente para que ela vá para a prisão.

– Isso é bom, muito bom – Ryan fala.

O interrogatório continua, enquanto Novak, Tavares, Espo e Ryan acompanham pelo vidro. O celular de Espo toca, é Beckett.

– Ela vai ficar brava por não estar aqui no interrogatório – Espo fala.

– Não pudemos fazer nada – Ryan diz.

Espo assente e então atende o celular, Kate avisa que Castle está bem, fora de perigo e que esta dormindo no momento. Espo decide deixar o fato do interrogatório de lado, mas essa não era a intenção de Kate.

– E sobre Carla? – ela pergunta.

– Bem... – Espo da um sorrisinho e olha para Ryan.

– Ela esta sendo interrogada, certo? – Kate suspira, não parecia com raiva.

– Desculpe, Kate, nós tentamos.

– Tudo bem, Espo. Apenas garantam que ela vá presa. Agradeça ao pessoal de Jersey por mim.

– Pode deixar, Sullivan e Oliver estão cuidando disso.

– Okay, eu vou desligar, até mais, Espo, beijos.

– Beijos. – ele desliga e guarda o celular – foi mais fácil do que eu pensei – comenta – ah, Castle está bem fora de risco – ele avisa.

– Graças a Deus – Ryan diz.

– Ele teve sorte – Novak fala.

– Ela agradeceu a vocês – Espo diz.

– Na verdade, ela tem que agradecer o policial que estava fazendo ronda e ao Castle, por ter sido forte – Novak sorriu – ao menos uma história terminou bem.

Espo e Ryan concordam com ela e voltam a prestar atenção no interrogatório, Carla não estava colaborando em dizer como havia feito para chegar ali e se tinha algum parceiro, embora Novak e Tavares achassem difícil ela ter um parceiro. O interrogatório parecia estar longe de acabar, mas, felizmente, o legado de terror de Carla, havia acabado, e eles esperavam que, dessa vez, para valer.

POV KATE

No hospital...

Não sei por quanto tempo eu dormi, porém, quando comecei a despertar, percebo duas imensidões azuis me encarando, abro um sorriso enorme.

– Oh, meu Deus, você acordou – eu me levantei num sobressalto e toquei seu rosto.

– Hey – ele sorri fracamente – ai amor.

– Rick – eu sorri, em meio ás lagrimas, era ótimo poder ouvir sua voz.

Ele levanta sua mão e seca algumas lágrimas que rolam pelo meu rosto, seu polegar passa lentamente em meus lábios e eu me inclino, depositando um selinho nele.

– Senti sua falta – ele sussurra.

– Estou aqui agora, e não vou a lugar algum – falei – acabou, esse pesadelo acabou.

– É, acabou – ele suspira.

– Você está com dor? Quer que eu chame o médico? – perguntei, preocupada.

– Não precisa – ele diz – estou bem – fecha os olhos por um momento – fiquei com medo, Kate – ele admite, ainda de olhos fechados.

– Eu sinto tanto, Rick – acariciei seu rosto – sinto muito.

– Pensei que eu não iria mais ver você, vocês. Onde está minha mãe e Alexis? – ele perguntou.

– Em casa, elas precisavam descansar.

– Acho que elas não eram a única.

– Estou tão ruim assim? – brinco com ele.

– Você está linda, perfeita, como sempre, mas essas olheiras não combinam muito com você – ele brinca também.

– Senti tanto sua falta – eu o abracei e o ouvi resmungar – desculpe – pedi.

– Tudo bem, é bom sentir você assim – ele abre um sorriso lindo, porém cansado. – pensei que não o veria – ele diz e coloca uma mão em meu ventre, eu o fito sem entender.

– Como?

Castle faz uma carinha sapeca e solta um “ops” sorrindo de lado.

– Eu vi o teste sem querer, quando fui procurar aquela sua fantasia sexy. – ele diz – eu juro que iria me fingir de surpreso quando você contasse.

– Sempre enxerido – eu rio – eu iria te dizer na noite passada – sussurrei.

– Como ele está? Quantos meses? Precisamos ir ao um médico.

– Calma – eu sorrio – ele, ou ela, está bem e estou de um mês e duas semanas, o medico é semana que vem.

– Estou ansioso – ele diz e faz uma careta, mexendo-se desconfortável na cama.

– Você não esta feliz? – pergunto, preocupada. Nós estávamos planejando ter filhos, mas talvez ele não esperasse que fosse tão rápido.

– Muito, muito feliz, acredite, mas esses machucados incomodam – ele continua se ajeitando na cama e então eu o ajudo. – Obrigado – ele sorri.

– Sempre – respondo, lhe dando um beijinho.

– Eu amo você, minha vida. Minhas alias – ele sorriu e levou uma mão até meu ventre.

– Eu te amo tanto, Rick, tanto – o abracei, sem o machucar.

– Papai – ouço a voz de Alexis adentrar o quarto.

Me afasto um momento, dando espaço para Martha e Alexis. Rick tinha um sorriso no rosto, apesar de estar sentindo dor, como ele havia comentado mais cedo, pensar em tudo o que aconteceu com ele fazia meu sangue ferver .

Pedi licença, avisando que iria ligar para a delegacia, avisando que o Castle havia acordado e aproveitei para comer algo, já era quase duas da tarde e eu não poderia me descuidar, há outra vida dentro de mim, uma vida que é fruto do amor de Rick e eu, uma vida que eu já amava muito e que eu e Rick iríamos cuidar, juntos, como tudo o que fizemos desde o dia em que nos vimos pela primeira vez.


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Notas finais do capítulo

bom pessoal, é isso, espero que tenham gostado e talvez, aprendido algo a mais sobre os serial killers.
ah, a titulo de curiosidade, a forma que fiz com que encontrassem a Carla, foi baseado na apreensão do "Pantera Negra", que estava andando pela rua e foi pego por dois policiais que estavam fazendo ronda - a diferença é que os policiais nao sabiam que haviam abordado o pantera negra - é uma boa historia para se pesquisar também, agora nao lembro o nome, só o apelido, mas se quiserem me peçam nos comentarios que pesquiso e falo.
agradeço por todo o carinho e atenção que deram a fic, voces são demais, obrigada mesmo.
nos vemos nos comentarios
beijos
C.



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