The Selection escrita por Cupcake


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Então gente, eu não postei esse dias porque, estava com bloqueio na criatividade, e eu não queria vir aqui e escrever qualquer coisa só pra poder dizer "postei". Pensei até em excluí-la kkkkkkkkk mas aqui estou eu!
Tomara que gostei deste capítulo. E me desculpem pela demora.
Como eu estava sem criatividade, eu resolvi fazer este cap narrado pelo Dexter, pra vocês saberem o que ele pensa e tal! Se gostarem, digam ok?
Boa leitura!



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POV Dexter

Na manhã seguinte, eu me sentia outra pessoa. Saber que agora eu tinha alguém para desabafar, apoiar e me ajudar, me animava muito! Nunca tinha imaginado que contaria a história da minha vida a Lissa.

O que dizer dela? Ah! Ela era uma garota encantadora. Inteligente, audaciosa, respondona que só ela, e ainda era muito bonita.

Sinceramente? Acho que eu não merecia uma pessoa como ela em minha vida. Eu sou um homem meio arrogante, um pouco machista. Mas desde decedo me ensinaram a não ter sentimentos, ser sempre sério, mas no fundo, eu só aparento ser isso! Quando estou em meu quarto/meu refúgio, eu sou apenas eu! Um rapaz normal, e divertido, mas eu não tinha ninguém para mostrar esse lado, as vezes eu o deixava escapar quando estava com Charles, mas eu me sentia desconfortável sendo eu mesmo perto dele, preferia ser sempre sério. Até Lissa chegar.

Com ela eu sentia vontade de ser eu mesmo, pois, eu via o seu jeito de alegre de ser, e isso me transmitia entusiasmo. No começo não nos damos bem de cara, mas com o tempo, as coisas foram se ajeitando, e eu percebi o babaca que eu sou, descontando problemas em quem não tinha nada a ver.
Eu não sei ao certo o que sinto por ela, tudo que sei é que quero o bem dela, e quero estar perto dela.

Mais tarde, na hora do almoço, vi Lissa entrar na sala de refeições, ela estava linda como sempre, e sorriu para mim levemente, eu apenas acenei com a cabeça.

Eu não tive contato com nenhuma das outras Selecionadas. Era até estranho, várias garotas lindas em minha casa, e eu não aproveitar, o motivo é que eu não tinha cabeça para isso!

Mas eu precisava me aproximar delas, alguma seria minha esposa, afinal. Comecei a analisar os rostos das minhas opções, todas eram bonitas, tinha etiqueta, sabiam se portar. Mas devia haver algo em cada uma, que a destacaria. Nem eu sabia ao certo o que queria, mas esperava descobrir.

Meus pensamentos foram interrompidos um barulho ensurdecedor de objetos pesados batendo contra à janela! Imediatamente fiquei alerta, pedi para que as Selecionadas fossem para o fundo da sala, enquanto os guardas fechavam as janelas. Meu pai foi falar com algum guarda, não sei sobre o quê, ja que aparentemente ele não faz mais nada. A rainha não estava na sala, não quis comparecer hoje. E Charles acalmava algumas garotas que choravam.

Mas tudo acontecia tão rápido, enquanto eram lançando objetos pesados contra a janela, a única que estava aberta, quebrou, e logo algo pontudo e afiado acerta meu braço, uma flecha! Na hora eu não senti dor, mas aos poucos, ela veio. Vários guardas vieram ver como eu estava, mas eu só pensava nas Selecionadas, e em Lissa.

Então, os guardas me levaram para a ala hospitalar. Nesse momento eu já estava sentindo uma dor muito forte, nem me deixaram mais ficar na sala de refeições enquanto estava tendo o ataque. Alguma enfermeira me deu alguns remédios, e eu acabei adormecendo!

***

Quando abri os olhos, enxerguei tudo branco, aquelas luzes... demorei um pouco para me adaptar ao ambiente em que estava. Logo deduzi que ainda não havia saído do hospital. Obviamente, me deram algum sedativo para que pudesse cuidar de meu braço, que se encontrava enfaixado.

Mas eu queria saber como estavam todos! Eu sempre me preocupei com o bem-estar de meu povo. E agora que várias garotas estão aqui, se algo acontece com elas estão, que nem imaginar no inferno que minha vida ia se tornar. Imediatamente, me levantei da cama, mas uma voz me fez parar os movimentos.

– Você ainda não está liberado. Não deveria sair... - Disse àquela voz. Que logo reconheci, a a Rainha. Mas o que diabos ela está fazendo aqui? Ia me matar agora? Sua expressão não era de quem estava contente.

– Mas parece que você é um sortudo mesmo! - Dizia ela - Eu faço um acordo com algum dos rebeldes, deixo eles entrarem em uma hora inesperada, na esperança de que você morresse! Mas você deu sorte, saiu quase ileso!

Não acredito no que acabei de ouvir! Ela, a própria rainha, está conspirando contra o "filho" em sua própria casa! Deve ter sido por isso que ela não apareceu no almoço, estava organizando o ataque. Será que ela não pensa? Praticar uma atitude dessas, acho que ela não estava pensando nos outros, nem mesmo em Charles.

– O que eu fiz para você? - Perguntei o que me atormentava a anos. Eu sempre a obedecia, e fazia de tudo para que ela gostasse de mim, claro, não deu certo.

– Para ser sincera, não sei! O simples fato de você existir, me deixa irritada! Na época em que você nasceu, eu amava o seu pai, e saber que ele me traiu, foi péssimo. Imagine como é olhar para você todos os dias, e lembrar da traição? Depois tem o fato de você ter o lugar, que era para ser de Charles.

– Mas eu não tenho culpa, o rei que me trouxe para esta vida. E você, não tem qualidades para uma rainha, nem pensou nos outros ao fazer esta loucura de hoje! Qualquer pessoa poderia ter se machucado.

Pensei em Lissa. Será que ela se machucou? Mesmo correndo o risco de ela fazer algo para que eu morresse, eu só pensava em terminar logo esta conversa e ir ao encontro dela.

– Eu pensei em mim e no meu filho quando fiz isso, o resto não importa! E vou lhe dizer uma coisa, é bom arrumar uma desculpa bem convincente para deixar seu lugar, pois, as pessoas que você gosta, podem se machucar. - Dizendo isso, ela foi embora. E meu coração foi a mil. Havia poucas pessoas que eu gostava. Meu pai, e Charles, e agora, sinto que Lissa está entrando para essa pequena lista. Ela não teria coragem de machucar algum deles, teria?

Isso não importa, eu sou o Príncipe Dexter, herdeiro do trono de Illéa, e não deixarei que nada de mal aconteça!

***

Bati na porta de Lissa, e logo foi aberta por uma de suas criadas, mas percebi que atrás da que abriu a porta, se encontravam as outras duas. E ambas estavam saindo do quarto.

Assim que elas saíram, eu entrei. Lissa estava sentada em sua cama, e indicou com a mão, para eu sentar ao seu lado, assim fiz.

Ela estava tão calma, que me admirei, depois do ataque de hoje, ela aparentar estar tão bem.

– Como se sente? Fiquei preocupada! - Ela começou a conversa, e logo olhou para o meu braço.

– Estou bem, não foi nada grave!

– Mas você sente dores?

– Não!

– Ainda bem, fui visitar você na ala hospitalar, mas você estava dormindo. - Disse ela. Fiquei alegre, significou muito da parte dela ter ido me visitar.

– E você? Como está?

– Estou bem, o ataque durou bem pouco depois que levaram você, às garotas, algumas delas, ficaram em estado de choque, mas sei lá, eu não consegui ficar assim! Pensava em você... - Admitiu ela. Eu nem sabia o que dizer! Se ela continuasse assim, eu poderia acabar tendo um sentimento mais forte, e não se seria bom para nós. Em meu pensamento, eu achava que ela merecia uma pessoa melhor que eu, como meu irmão, talvez.

– Não acredito que você estava pensando em mim e não no ataque! Que má! - Disse afim de atrair um clima de humor. Ela sorriu.

– É, pois é! Até eu me achei má! - Disse ela, sorrindo, mas logo adotando uma expressão mais séria, percebi que o assunto a seguir seria importante - Mas Dexter, fiquei sabendo que sua "mãe" foi visitá-lo...

Como ela ficou sabendo? Bem, depois eu perguntarei a ela, pois agora eu precisava contar a alguém o ocorrido, e acho que não havia uma pessoa melhor que ela para falar.

– É! Quando eu acordei, ela estava lá! Não sei como não me matou, já que eu estava sedado. Mas eu me surpreendi ainda mais quando ela disse que foi ela que deixou os rebeldes entrarem, na esperança de conseguir a minha morte. - Revelei, em seguida soltando um suspiro. Já estava casando disso, dessa vida...

– Meu Deus! - Exclamou Lissa, era nítida a expressão dela de surpresa. Achava que a rainha poderia ser capaz de qualquer coisa, mas se aliar aos rebeldes? Jamais! Agora sim, não duvidarei mais de nada.

– Que bom que você está aqui, vivo! - Disse ela me abraçando. - Dexter, mas do que nada você precisa tomar mais cuidado!

– É! E você também, ela ameaçou as pessoas que são importantes para mim! - Lissa de soltou do abraço, me olhando um pouco confusa.

– Então eu sou importante para você? - Perguntou com um sorriso, eu até fiquei um pouco sem jeito. Não queria ter revelado isso agora.

– Sim, é! - Admiti.

Depois conversamos sobre vários assuntos, e acontecimentos de hoje foram rapidamente esquecidos por nós dois. Eu gostava de estar com ela, eu era eu!


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Notas finais do capítulo

Continuo? O que acharam? Querem mais capítulos narrados pelo Dexter? O que estão achando sobre o andamento da fanfic?