The Selection escrita por Cupcake


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOE, desculpem a demora, mas é com o carnaval fica difícil de postar!
Consegui um tempinho para escrever! Masss, quando acabar a semanda, irei me organizar para postar na fanfic!
Esperem que gostem do cap!



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– Eu não sei se você percebeu Lissa, mas a rainha tem uma certa antipatia por mim. - Disse Dexter começando a falar sobre sua história.

Bem, eu percebi isso quando ela disse que Dexter não sabia governar. Mas eu pensei que era "coisa" do momento, e não que ela não gostasse dele de verdade.

– Sim - Respondi.

– Ela não gosta de mim porque não sou filho dela. - Confessou. E foi neste momento que meu queixo caiu. - O rei realmente é meu pai, mas minha mãe é uma prostituta que nunca conheci! No mesmo dia que eu nasci, também nasceu o primeiro filho da rainha, mas o mesmo morreu, então meu pai me trouxe, e me colocou em seu lugar. Assim eu teria uma boa vida, ao menos. Mas a rainha não gostou disso, aceitou apenas para que a vergonha de perder o primeiro herdeiro não fosse tão grande!

"E aqui estou eu, crescendo com essa mentira. Todos acham que sou filho legítimo e herdeiro do trono, quando na verdade, sou um bastardo. A rainha nunca gostou de mim, fazia de tudo para que eu me sentisse mau, e ela conseguia. Meu pai que me criava, quando eu era pequeno ele gostava de mim, mas a rainha ficou tão amarga que aos poucos ele foi se destruindo também, bebendo."

" Então veio Charles, ele sim, filho legítimo, meus pais ficaram muito felizes, a rainha então, nem se fala! Conforme o tempo ia passando, todos notavam a diferença no tratamento entre mim e Charles. Mas nós dois sempre fomos amigos, ele sabe da história, mas diz que não liga para isso."

"Agora a rainha quer que Charles seja o rei! Mas para isso, eu tenho que estar morto! E é isso que ela pretende fazer, me matar! Parece até que não tem sentimentos, ama apenas Charles e a mais ninguém. Charles não quer isso, ele diz que me prefere como rei."

Enquanto ele contava, eu ouvia atentamente, cada detalhe! Sem deixar de segurar sua mão.

– Mas há outro problema Lissa. Já não basta isso tudo, tem o meu pai bêbado! De certa forma, eu já sou o rei Lissa, ele não faz mais nada, é sempre eu. Só chamo ele para que esteja presente em reuniões, para que os outros não percebam, mas claro que eles não são burros. Porém não falam nada.

"É difícil, sabe? Ter um pai bêbado, uma "mãe" que o rejeita, mesmo sem você ter culpa de nada. E ainda ter um país para administrar, não é fácil!" - Finalizou ele, com um suspiro no final.

Agora sim eu o entendo. Concluí que nunca quero ser da realeza, mas, se tivesse Dexter ao meu lado, poderia correr esse risco.

– De verdade Dexter, pode contar comigo para o que você precisar, eu quero te ajudar, ser seu conforto, qualquer coisa que te ajude! - Disse passando a mão seu rosto, queria mostrar que eu estava mesmo falando sério.

Ele pegou minha mão e beijou a palma dela olhando para mim.

– Obrigado - Disse ele, com sinceridade. Ele parecia uma menino abandonado, e eu seria o seu abrigo. É como se eu visse ele com outros olhos agora.

– O que você pretende fazer quanto a rainha? - Perguntei.

– Sinceramente, não sei! - Ele passou as mãos pelo cabelo, parecia atordoado, e eu compreendia.

– Você pode tentar conversar com ela...

– Já tentei, mas não dá certo, ela realmente me odeia!

– E nós esquecermos isto por hoje? Já é madrugada, eu não estou com sono, você também não! Você poderia... sei lá, me ensinar a dar pancadas nesse saco para boxer? - Eu disse rindo, queria melhorara o clima, esquecer desta história conturbada.

– Eu acho essa ideia ótima!

***

Depois de usar todas as minhas forças para bater naquele saco, eu desisti. Eu estava bastante suada, e o saco nem sequer saia do lugar. Ah, qual é?

E claro, Dexter estava rindo horrores de mim!

– Quer parar? - Falei batendo nele. Mas ele não parava! Idiota...

– Nossa, mas você não tem força, precisa comer um pouco mais!

Então nos dois rimos, ele parecia outra pessoa... e eu me encantei. Senti vontade de beijá-lo, e acho que ele sentia o mesmo.

Logo em seguida, ele encostou seus lábios nos meus e iniciou um beijo, lento e carinhoso, era diferente, ele parecia não ter pressa! Pena que ele recuou rápido demais.

Nós nem sabíamos o que dizer. Mas já estava tarde, quase amanhecendo, talvez fosse melhor irmos dormir, e depois conversarmos.

– Bem, acho que vou dormir... - Disse, um pouco tímida.

– É, eu também, lhe acompanharei até o seu quarto!

Nós saímos da sala, e subimos as escadas até chegar a porta do meu quarto.

– Nos falamos mais tarde? - perguntou ele.

– Sim. E não se preocupe, seu segredo está guardado comigo! - Ele assentiu, me deu um beijo na testa, e foi embora.

Agora, eu preciso de um bom banho, e ir para cama! Assim que entrei em meu quarto, o cansaço tomou conta de mim.


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Notas finais do capítulo

Continuo?
O que acharam?
Comentem :)



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