Coração de Vidro escrita por Jellyfish


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Goooostaram da fanfic?
AVISO IMPORTANTE: eu queria que vocês comentassem se preferem que a história seja romione ou dramione. Por favor, podem fazer isso?



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Depois que as aulas do dia acabaram, fui passear pelo campus junto com Luna, minha colega de quarto.

Passamos pelas salas e dormitórios e ela me explicou do banheiro da Murta Que Geme, que era um banheiro “assombrado” por uma fantasma, e disse que era um suicídio social ser vista naquele banheiro, ela própria sabia disso. Resolvi não questionar.

Ela me disse se eu quisesse arrumar umas ervas, era só ir atrás do campo de lacrosse, que ficava perto do bosque, que arrumaria um pouco com os drogados que viviam lá. Não pude evitar de gargalhar. Ela realmente achava que eu ia querer isso? Mas sua expressão continuava séria.

Ela me mostrou o Canto do Beijo, que era onde os casais geralmente ficavam e os bosques, onde nós podíamos andar livremente, mas devíamos tomar cuidado com os insetos de lá.

– Eles são terríveis - ela alertou.

Luna, por mais que fosse meio maluca, era uma ótima amiga e sabia ouvir muito bem. Contei a ela sobre minha família, que morávamos em Londres antes, mas nos mudamos novamente para a cidade do interior que eu nasci depois que a empresa que meu pai trabalhava faliu. Contei sobre meus amigos de infância, Ron e Harry.

Ela me contou que a sua mãe morreu a muitos anos, numa explosão. Ela trabalhava numa indústria de combustível, e durante um dos processos a indústria acabou explodindo. Era realmente triste, mas estranho. Eu nunca tinha ouvido falar de indústrias de combustível explodindo antes.

Depois, quando ela foi me mostrar o refeitório, que eu já conhecia mas não disse nada, ela me disse para tomar cuidado com as máquinas de refrigerante, mas não me disse exatamente o porquê. Ela pediu um sanduiche de manteiga de amendoim, rasgou as bordas do pão e as jogou no lixo. “Elas engordam” sussurrou em meu ouvido.

Eu não me importava mais com sua esquisitice, porque no fundo, era tão estranha quanto ela.

[...]

Na aula de Inglês, a professora disse que se quiséssemos ser bons advogados, não podíamos ser tímidos nem ter vergonha de falar em público. Então, ela sugeriu que nós ensaiássemos uma peça de teatro e apresentássemos para o campus todo.

– O tema do teatro vai ser Romeu e Julieta. Os testes serão amanhã, depois da aula, na sala de música.

Eu sempre quisera ser a Julieta nessa peça, mas tenho certeza que todas as outras garotas no curso de Direito também queriam e resolvi não me inscrever.

Quando a sineta tocou, sai da sala apressadamente, mas antes que eu me perdesse em meio aos alunos do corredor, ouvi a professora me chamando.

– Srta. Granger?

– Sim, professora. – sorri.

– Você se inscreveu para o teatro?

– Não...

– Sabe, querida, acho que você daria uma ótima Julieta para a peça. Você fala bastante durante as minhas aulas, sabe as respostas, gosta de discutir... – senti meu rosto corando. – Posso inscrever seu nome?

Acenei com a cabeça rapidamente e sai da sala.

No próximo capítulo: “Pensei já ter avisado para você que essa universidade não tolera atrasos.” “Eles devem estar realmente orgulhos de você, srta. Granger. Passou em um dos primeiros lugares da universidade mais pedida de Londres. Assim eles não tem que gastar o pouco dinheiro que ganham com sua fazendo com uma universidade particular, não é mesmo?” “Você é uma moça inteligente, srta. Granger, espero que não me desaponte.”


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