Everything Has Changed escrita por Ravena


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi, lindas! Quero agradecer a todos que acompanham a fanfic e a todos que a favoritaram e também a todos que comentaram o ultimo capítulo.
Espero que gostem. Comentem, favoritem e recomendem.
Até o próximo, beijos e borboletas.



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Depois de ir embora da casa de Pedro, vou direto para o QG, apesar de estar chateada com o Cobra, eu preciso saber sobre esse símbolo. Eu procurei sobre ele no livro que Pedro me deu, mas por incrível que pareça a folha que fala sobre isso foi arrancada.
Chegando ao QG porta de vidro está fechada, bato duas vezes nela uns instantes depois ele aparece, ele fica surpreso a me ver, mas abre a porta assim mesmo e entro.
– Achei que você ia ficar um bom tempo sem falar comigo
– Bem que eu queria, mas não posso, querendo ou não eu preciso da sua ajuda
– Precisa de mim para que?
Pego o livro, que estava segurando debaixo do braço, o boto em cima da mesa e o abro na página do símbolo.
– O que significa isso? – aponto para a imagem
Ele se aproxima e faz uma expressão de espanto ao ver a imagem.
– A onde consegui isso? – Cobra pergunta
– Responde a minha primeira, que eu respondo a sua
– Nada importante
– Como assim nada importante? Isso significa algo, o que?
– Eu não sei o que significa
– Você está mentindo – o acuso
– Vamos acabar com essa discussão? – ele se aproxima do livro, pega a pagina e a arranca
– Cobra! Devolve isso!
Esse aproxima do vidro da porta e rasga a folha em pedaços e joga no ar.
– Porque você fez isso? – pergunto gritando
– Você...- ele se cala, olha para o chão e quase cai, mas não faz isso pois se apoia no vidro
– Ta tudo bem? – pergunto me aproximando dele
Ele levanta o rosto e olha nos meus olhos. Cobra está com uma expressão de ódio e de repente abre um sorriso malicioso, o que me assusta.
– Cobra, o que...- não consigo nem terminar a frase
Cobra parte para cima de mim e numa fração de segundos me coloca contra o vidro, quando minhas costas se chocam contra o vidro um dor percorrer todo meu corpo. Ele bota as duas mãos no meu pescoço e o apertam, seus dentes estão cerrados e seus olhos estão totalmente pretos, igual em filme de terror quando a pessoa fica possuída. Tento chutá-lo, mas não consigo por falta de forças. Manchas coloridas começam a surgir nos cantos da minha visão, amontoando-se ao redor de seu rosto, verdes, rosas e azuis. Meus pulmões gritam por ar.
Quando acho que não tem mais chance, ouço um grito e ele me solta.
Caio no chão, não conseguindo sustentar nem meu próprio corpo, arquejo e tusso. Tudo ao meu redor balança e gira.
Sento-me apoiando no vidro. Pisco algumas vezes e me esforço para focalizar o único que consigo enxugar. Seus olhos são castanhos claros e sua expressão é de preocupação.
– Pedro? – murmuro
– Karina – ele fala calmamente
Passam-se alguns segundos, as coisas começam a voltar ao normal e já consigo ver as coisas ao meu redor. A dor lateja continuamente na minha cabeça, nas minhas costas e no meu pescoço.
Olho para o lado e vejo Cobra no chão, soltando uns grunhidos. Pedro acompanha meu olhar.
– Ele vai sobreviver – ele responde – Como está se sentindo?
– As coisas estão voltando ao normal, mas estou cheia de dor espalhada pelo o corpo
Pedro tira uma bala do bolso, o abre e me estende.
– Toma você vai se sentir melhor
A pego e coloco na boca, a mastigo com dificuldade, a bala tem um gosto de morango. Uns instantes depois de engoli-la a dor começa a diminuir.
– Por que ele te atacou?
– O Cobra não me atacou, foi uma versão ma dele
– Uma versão ma dele?
– É
– Karina para mim era sim o Cobra
– Não...- nem termino meu raciocínio, pois olho para o Cobra e ele está se debatendo todo no chão, e percebo que ele está tendo uma convulsão – Pedro! – aponto para Cobra
– Ai meu deus!
Pedro se levanta e me levanto junto e vou até Cobra. Suas pernas se agitam em todas as direções e seus braços estão em seu pescoço, melhor dizendo ele está se enfocando. Seu rosto moreno está ficando vermelho.
Joelho-me ao seu lado, puxo seus braços do seu pescoço e com muita dificuldade os tiro e os pressiono contra o chão.
– Eu já liguei para ambulância e para seu pai! – grita Pedro
– Ta, mas por enquanto me ajuda! Segura as pernas dele!
Pedro tenta se aproximar, mas as pernas de Cobra se movem com tanta rapidez, que torna impossível se aproximar. Mas ele dá um jeito e as pressiona contra chão.
Cobra começa a fazer força comigo e como ainda estou sentindo um pouco de dor, acabo soltando seus braços e suas se voltam para seu pescoço.
– Solta! – grito enquanto puxo seus braços – Cobra você vai se matar!
Centímetro por centímetro, consigo despregá-las e as empurro com força contra seu pulmão ofegante. O corpo inteiro de Cobra estremece mais umas duas vezes e em seguida, vagarosamente, alcamou-se, alguns segundos depois se aquietou, a sua respiração ficou mais calma.
Cobra olha para mim, os olhos cansados como se estivesse prestes a cair num sono profundo.
– Me desculpe – Cobra sussurra
Uns minutos depois que acaba a confusão, a ambulância chega e o leva. Meu pai e Clarice foram para o hospital, eu queria ir, mas meu pai me proibiu, argumentando que eu já passei por muita coisa hoje, Pedro perguntou se eu queria que ele ficasse comigo, mas eu recusei, ele já passou por muita coisa comigo.
Entro em casa e me jogo no sofá, exausta. Quando eu acho que tudo está calmo as luzes começam a piscar.
– O que foi dessa vez? – pergunto para mim mesma
Não dá nem um minuto e aquele mesmo garoto da casa do Pedro aparece na minha frente, usando o mesmo capuz ,que tampa seu rosto.
– Você? O que está fazendo aqui?
Ele não fala nada só me observa.
– Não vai fala r nada? – ele me estende um pedaço de papel
– Pra mim? – ele assente, o pego e nele a escrito: ‘’Não se assuste com o que eu vou fazer agora’’
– O que você vai fazer?
“Isso’’, por incrível que pareça ele fala isso dentro da minha cabeça, como se eu tivesse pensado nisso ou como se ele tivesse entrado dentro da minha cabeça.
“Não fique tão surpresa’’, ele faz novamente
– Quem é você? Como faz isso?
“ Isso se chama telepatia e você logo vai saber quem eu sou”
E num piscar de olhos ele desaparece, deixando apenas uma névoa no seu lugar. Fico ali encarando a onde ele estava me pergunto ‘’Como ele faz isso?’’ e “Quem é ele?’’, sem ajuda do Cobra ou de qualquer outra pessoa eu tenho que descobrir o que é aquele símbolo.


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Notas finais do capítulo

Vocês conhecem o garoto misterioso, é um personagem de malhação, dei a opinião quem vocês acham que é?
Tchau até.



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