O Melhor é ir Dormir escrita por João Pedro


Capítulo 7
Clockwork - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Conclusão do capítulo mais violento até agora, está tensa. Desculpem a demora, exigiu muito de minha mente insana. Eu amo a Clockwork, é uma de minhas creepypastas favoritas, acho que a melhor depois de Jeff e Jack risonho, recomendo muito que leiam esta, não vão se arrepender. Qual sua Creepypasta favorita? Me digam por favor, posso assim melhorar a historia. Sem mais enrolar, espero que gostem.



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Clock colocou a cabeça decepada a sua frente e recou alguns passos. O porão da escola estava imundo e o machado ainda estava pregado na parede. Dera bastante trabalho para levar tudo para la sem que ninguém percebesse, agora teria que se mandar dali o mais rapido possível.
Ela fitou a cabeça, com os mesmos olhos verdes arregalados de pavor. Por sorte não ia precisar deles, já que os seus eram da mesma cor.
Mas o rosto e o cabelo eram essenciais.
Ela tinha prendido o cabelo da garota em um coque para que não sujasse de sangue antes, ainda não sabia do machado naquela hora, foi improviso.
Ela mediu silenciosamente. As covinhas iam ser dificeis de reproduzir, mas ela tentaria. Um dia foi o suficiente para aprender a ser Ariane, era uma garota previsivel.
Ela pegou uma de suas facas e começou o trabalho.
Com muito cuidado ela cortou o topo da cabeça da garota com uma serra e separou do resto. Não estava sangrando mais, mas a imagem de quando revelou o cérebro chocaria qualquer um com uma mente normal, mas à Clock lembrava suas obras de arte quando ainda era Natalie.
Ela segurou a maça vermelha e levantou a um pouco, o suficiente para cortar alguns nervos que o ligava a cabeça, por ultimo o separou do Cerebelo e o puxou, fazendo com que espirrasse sangue para todo lado.
Ela sorriu e o lambeu. Não era um gosto agradável, mas a sensação era boa.
Ela o jogou por cima do ombro e continuou o seu trabalho, removendo ossos, colando partes que saíam do lugar, borracha extremamente finas para que reforçasse os traços e depois que tudo estava certo, experimentou a máscara e se olhou no espelho que trazia na bolsa. Não estava muito parecida com a garota, se pôs então a se maquear. Se desse sorte ninguém perceberia.
Ela entao removeu um olho do cadáver e colocou o no lugar do relogio. Ela então retirou as roupas que sobrara da garota e vestiu se com elas, trocando as roupas do cadáver pelas suas.
Não foi difícil a parte do cabelo, so pegou a peruca q troxera antes e trocou os cabelos pelos de Ariane.
Também arrancou os dedos da menina. Isso não ajudaria muito, mas daria tempo para ela fugir.
Ela escondeu tudo o que podia entregá-la debaixo do porão, por uma tabua solta.
Agora a pior parte: ela teve que se bater.
Pegou a faca e fez cortes nos braços, pulso, peito e etc.
Estava doendo muito, mas Clockwork não chorava.
Então ela gritou de dor. Fez o máximo de barulho possível.
Vieram algumas pessoas para ver o que acontecia depois de um tempo. Por capricho, trancara a porta, se ela não morresse, aumentava o realismo. Ela então pegou a faca e fez um corte em sua garganta. O que levantaria suspeitas sobre como gritou, mas seria facil de resolver
Depois de alguns minutos a levaram para o hospital.
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O dia foi bem rápido. Ela conseguiu ser uma cópia perfeita de Ariane, por que nem mesmo sua mãe percebeu. A voz de Ariane e de Clock eram bem parecidas, mas a diferença seria notada, por isso ela fez o corte. A impediria de falar qualquer coisa que a entregasse.
Ela poderia falar com o cara que ela não lembrava o nome, pois ele e Ariane não se conheciam direito.
Depois do Hospital foi para a delegacia fazer uma descrição do suspeito. Inventar rostos era fácil para Clockwork.
Logo ela saiu e voltou para sua casa. A mãe estranhou um pouco sua voz e sabia que a filha estava diferente, mas como o médico sugeriu ela não disse nada. Aquilo passaria com o tempo e aqueles cortes no corpo a deixara irreconhecível.
Logo ele chegou. Ela colocou metade do corpo para fora da janela e o dedo indicador nos lábios.
Ele estava louco para que acabasse logo, mas ainda era proibido. Aquela garota da boca cortada iria pagar, ele jurou.
Demorou um pouco para que ele percebesse que ela estava de toalha.
Podia ser um cavalheiro e se virar, mas que esses modos se fodessem. Ele iria curtir aquela noite toda.
Foi o tempo de quase vinte minutos para que ela se trocasse e saísse pela janela ao encontro do garoto.
– Como estou? - ela perguntou girando o corpo e, junto com ele, a minúscula saia rodada.
– Você está... Linda! - Ele disse sorrindo. - Não pensei que gostasse de se vestir assim.
Ela aproximou sua boca de seu ouvido e disse: " Você ainda vai se surpreender muito querido."
O perfume, mesmo exagerado, era gostoso, só que não lembrava o de Ariane. Ele ficava se perguntando o por que ela trocou, preferia o outro.
– Vamos? - Ela segurou a mão dele e o conduziu ao velho e em bom estado Pálio do garoto.
Conversaram um pouco no caminho para o cinema, ela era até legal, talvez ele desistisse de homens. Eles pareciam tão sem graça diante dessa garota linda e sexy.
Clock por um momento se sentiu viva de novo. Se lembrou de Chris... Mas isso só deu raiva a ela. Ela tocou a boca cortada e... Surpresa! Não sentiu nada. Ela era uma nova pessoa agora, poderia ser assim, começar uma vida nova...as não. As drogas embaralharam seus pensamentos, a fizera enxergar a luz, agora só matar a satisfazia. Ela não tinha mais a boca cortada, mas ainda possuia os brilhantes olhos verdes que mostravam claramente sua nova alma e refletiam loucura.
– Ah algo de errado? - Perguntou o garoto tocando lhe os cabelos.
Ela o abraçou.
– Nada que você não possa resolver.
Ele mordeu o lábio.
– Como assim eu?
Clock revirou os "seus" olhos.
– Por que os garotos são tão lerdos?
E o beijou ali mesmo, no carro.
Ficaram assim por um tempo e entraram atrasados para o filme. Eles haviam combinado um filme de terror, mas a sessão já começara. Por sorte estava passando um filme nessa hora na sessão erótica, o tão esperado cinquenta tons de cinza.
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Saíram um pouco envergonhados da sessão, e todos os dois com vontade de fazer.
Ele abriu a porta para Natalie se sentar ao seu lado.
– Sabe o que eu quero fazer agora?
Ela perguntou vermelha e sorrindo de um jeito safado. Ao contrário de que muitos pensava a garota garota tinha sentimentos, só não os " sentia" como Clockwork.
– O que está querendo fazer? - Ele a abraçou e foi chegando cada vez mais perto dela.
Clockwork disse no ouvido dele de um jeito sensual e provocante:
– Quero te drogar e te matar.
E em seguida arrancou a pele de Ariane e o beijou. Ele sentiu os pontos e um pouco da fenda, que cortava de orelha a orelha.
– Que porra você...
Ela pressionou o mesmo pano que usara em Ariane nele em seguida.
– Eu dirijo agora, boa noite, cara.
O mais irónico era que ela nem sequer sabia o nome dele.
Clock retirou o olho e o jogou pela janela depois de dar partida no carro e segurar o volante. Ela viu a roda da frente de um carro o esmagando.
Clockwork sorriu. Como nos velhos tempos...
E então o levou para sua salinha de tortura particular temporária , que agora era o porão da escola .
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Duas horas depois, o garoto acordou.
– Onde estou? - perguntou sonolento. Sua visão eatava turva. Tentou mexer os braços, não conseguiu. Parecia que estava preso. Tudo o que queria era sair de perto de sua namorada psicopata o mais rápido possível.
– Acordou amor? - Ela perguntou ironica.
Sua visão entrou em foco.
– Me solta sua vadia!
Clockwork sorriu.
– Se não tem nada gentil para dizer, fique calado. - Ela levantou uma faca de cozinha enorme e afiada recentemente e encostou a ponta no queixo. - Pode gritar senhor. Ninguém vai te ouvir.
Ele não gritou.
– O que eu fiz para você? - ele perguntou com o rosto torcido em raiva e medo.
– Você não fez nada para mim, só me deu a melhor noite em anos.
Ele não entendia.
– Então porque me matar? Sou inocente porra!
Clockwork subiu na cama e se sentou sobre as pernas dele. Ela sentiu mesmo o penis do garoto endurecer. Passou de leve a faca por seu rosto, deixando uma trilha vermelha, traçando o caminho da lâmina fria.
– É esse lance de eu só sentir algo enquanto mato. Nada especial.
– Louca filha da puta! - Ele gritou.
Ela continuou sorrindo enquanto tentava forçar as cordas a cederem, em vão.
– Sério cara. Eu até gostei de você, mas não daria certo mesmo. Agora pare de se mecher e me deixe começar.
Ele olhou assustado para a lâmina.
Clock passou a por trás dele e bateu a em cada vertebra da coluna vertebral contando:
– Uma, duas, três...
Foi contando até chegar na décima terceira.
– Achei! - ela exclamou procurando o lugar certo. - Só vou avisando lindo, se você se mecher não anda mais.
E enfiou a faca um pouco antes do nervo.
O garoto se dobrou para frente com a dor, depois deste movimento, se dobrou para trás por causa da faca na coluna. Ficou nesses movimentos até Clock perder a conta de seus gritos. Ela o deixou ali sofrendo até ficar imóvel.
– Eu avisei. Agora parte dois... - Ela se levantou de cima dele e passou suas unhas pelas perna do garoto. Ele sentiu elas rasgarem facilmente o tecido. Que porra era aquela?
Clock chegou aos pés e sorriu.
– Quando isto custou? Me parece caro.
Ela enfiou a faca em seu calcanhar. Ele se debateu, mas as cordas o prendia. Ela então enfiou a faca no sapato e o cortou, com boa parte do pé do garoto nele.
– Por que não ne mata de uma vez? - perguntou entre soluços.
Clockwork soltou uma gargalhada. - Ariane restitiu mais que você, que vergonha cara. A morte é uma saída. Você não vai fugir.
Ela enfioua faca pelo o que sobrara do pé do garoto.
– Esta parte do corpo é cheia de nervos sabia? Eu gosto do sistema nervoso, ele transmite dor.
– Por favor...
A fala foi cortada por um grito de dor enquanto seu pé era cortado ao meio. Ele estava chorando, gritando... Morrendo.
– Não morra ainda.
Ela aplicou uma seringa com um líquido verde na arteria de seu braço direito.
– Merda! - ela gritou. - Era o meu último, mas acho que vai servir até que eu acabe.
Clock pegou sua faca outra ves e passou a cortando tiras de sua perna. Parou perto das nádegas.
– Devia ter tirado sua calça antes.
Ela o fez se contorcer de dor ao enfiar a faca na coxa e traçar uma linha funda, cortando sua carne e sua calça.
Então ela puxou o que restara e ele ficou de cuecas e a cintura da calça jeans deitado na cama.
Suas coxas eram a visão que Clockwork amava ver.
As veias estavam aparecendo em fios roxos por lá, percorrendo aeu corpo até a base do pênis. Daria agonia em qualquer outro.
Sem falar nada, ela retirou a faca e enfiou nas suas nádegas.
Ele pulou de um modo involuntário, o que fez com que ela atravessassee fizesse o sangue jorrar como um gêiser.
A garota sorria loucamente. Ela olhou para seu rosto e viu que ele mantinha os olhos fechados.
– Não feche os olhos. Vai perder o espetáculo.
Entao ela foi até uma gaveta e achou duas agulhas pequenas e as moldou até que ficassem parecidas com anzóis. Ela fincou cada uma em uma pálpebra e as fincou em uma das corda.
– Agora está bem melhor.
Ela ajoelhou e pegou um martelo.
Pregou cada um dos dedos no colchão. Aquilo foi legal, o som do prego atigindo o estrado foi gostoso de ouvir.
– Devia ter feito isso com o outro também.- disse chateada. - Mas não tenho muito tempo.
Ela pegou outra faca e marcou tres X no peito dele.
– Aqui vou deixar para o final.
Então passou a lâmina pelo lado esquerdo de sua face, causando lhe cegueira de um olho.
Em seguida passou a ao longo do braço direito e fincou a no pulso do garoto, pregando o a cabeceira da cama.
Então ela olhou para o pênis dele e sorriu de um jeito assustador.
– Eu gosto de olhos... Vou começar uma coleção.
Ela mordeu seu órgão sexual e o arrancou com os dentes. A cara que ele fez, ela jamais esqueceria.
Ela entao retirou a faca de seu pulso e arrancou seus dois olhos. No lugar colocou as bolas.
Com uma risada sinistra, pegou três coisas que pareciam pregos enormes e os pregou nos X ali desenhados.
Ela finalmente chegou no seu ouvido e disse: seu tempo acabou.
E enfiou a faca em sua cabeça.
Ela soltou uma gargalhada gostosa. Mesmo depois de morto, ela decidiu brincar mais um pouco.
Pegou o martelo e com um golpe acertou um pouco abaixo dos pregos. Resultado: a pressão fez com que os seus órgãos explodissem.
Ela estava rindo quando o celular da vitima tocou.
Número desconhecido, então ela resolveu atender.
– Se quiser falar com o emo ele está na cama. - Ela disse sorrindo.
– Quero falar com você Natalie.
Ela levou um susto. A voz era masculina e não muito grave e não fina. Era uma típica voz rouca de adolescente.
– Quem é você e como sabe meu nome? - ela disse assustada.
– Eu sou alguém que te admira muito e quero te conhecer, mas antes preciso que faça algo por mim.
– Como espera me convencer?
Dessa vez ele que gargalhou.
– Escola philosophos, Virgínia. Celular hackeado. Eu digo para a polícia onde te achar em segundos, com um palio quase sem gasolina não vai longe.
Como caralhos ele sabia?
– Tudo bem. O que quer que eu faça?
– Vou te dar um endereço. Você deve matar uma garota. O Nome é Mary Kate Ashley.
Clockwork sorriu.
– Por que não disse antes? Será um prazer...
– Toby. Me chamam de Ticci Toby hoje em dia.
– Estou partindo agora. - Disse.
Antes de sair, pegou um pouco da gasolina do carro e jogou fogo no que era antes a cena do crime de vários assassinatos e auto mutilação.
Entao ela pegou o carro e partiu.
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– Toby filho da puta. - ela levantou da calçada e entrou no carro.
Das árvores, Toby a observava.
– Não acha que eu deveria guiá-la Rouge?
A garota espantalho sorriu.
– Não é o que ele quer, ela consegue sozinha. É quase uma Jeff the Killer de saia.
– Então ele deveria escolher a Jane não acha?
Rouge sorriu de novo.
– Aquela impostora não chega perto. E ele não quer Mary Kate morta. Afinal, precisa dela.
– Por que?
– Não sei. Mas deixa isso quieto e curta o show.
Com isso eles foram ate a casa de Mary e esperaram, mas surpresa: ninguém em casa.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Mereço reviews? Se não merecer deixem assim mesmo kk. Espero que tenham gostado, surpresas no proximo, e só um pouquinho de loucura.



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