O Melhor é ir Dormir escrita por João Pedro


Capítulo 1
Capítulo 1




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Eles estão de volta. Os monstros sempre infestam esse mundo podre.
Mas os humanos gostam de viver, aquelas peguenas e frageis criaturas que acham que seu papai vai defende las de tudo. É por isso que gosto de cortá las, sentir seu sangue em minhas mãos e ver a carinha assustada deles enquanto eu os mando domir!
Eu me lembro de quando matei pela primeira vez, foi uma sensação libertadora, hahaha!
Eu gostei, aquele grito me deu prazer e quando minha faca terminou de cavar para dentro de seu corpinho fracassado, cheguei ao orgasmo haha!
É claro que você sabe quem eu sou, infeliz! Meu nome é Jeffrey. Mas sou mais conhecido como Jeff, the Killer.
Não, não. Não vá dormir ainda, deixe me contar uma historinha para você dormir nada seguro. - Jeffy colocou a faca apoiada no queixo pensando. Então ele subiu na cama onde a garota se encontava tremendo de medo. - Hmmm, vou cortar a sua lingua, ela não combina com esse seu rostinho lindo.
Jeffy pegou o membro e passou pelo seu rosto. Ele fez isso sorrindo e se aproximou dela.
- Agora sim haha, quer um beijinho de boa noite?
E Jeffy se aproximou dela. O cheiro de carne queimada inundou suas narinas. Ela viu de perto os seus olhos queimados, ela percebeu a loucura por dentro dele e o prazer que sentia ao matar.
Jeffy enfiou sua lingua por dentro da boca dela, explorando sua sangrenta boca enquanto a menina se contorcia. Era mais gostoso assim .
Ele pisou na barriga dela para se levantar da cama e sentou se a beirada.
- Acho que eu estraguei você.- ele contemplou sua obra de arte e jogou a língua por cima do ombro.
- Não quero um brinquedo quebrado.
Ele se aproximou da menina e passou a faca sangrenta pelo rosto dela.
- Sabe o que vou fazer agora?
Ela sabia, tinha certeza de que ele passaria a faca pelo seu pescoço e antes diria: Go to Sleep.
- Não, não. - Jeff esfregou as duas mãos. - Vou concertar você, pequena criança.
Então Jeffy pegou uma atadura de seu proprio rosto e usou para pregar a língua da garota no toco que tinha sobrado.
Então procurou no quarto da garota até achar uma agulha.
Usando a linha do edredon ele se pôs num lento e torturante processo de reparação. Jeffy era mal. Sentia prazer em ver a dor da garota. Ela estava acordada a operação toda e estava sofrendo.
Sua cama estava suja de sangue.
Além da língua ela não tinha nenhum ferimento grave.
Quando terminou o trabalho, Jeffy sentou ao seu lado e a puxou para seu colo.
- Senta aqui no colinho do titio Jeffy. Um dia isso sara. Xixiu, não chora, não sei se vou resistir se você me provocar!
Então ela ignorou a dor e sentou no colo do maluco agressor.
- Boa menina! - Disse Jeffy rindo como um maníaco. Papai e mamãe não estava em casa, coitadinha da menina.
- Era uma vez uma garotinha, bonitinha e irresistível. Ela virava para trás toda hora, como se o Jeffy the Killer fosse agarrá la a qualquer hora.
Eu ia seguindo de uma curta distância. É mais legal quando a vítima está louca! - ele soltou uma gargalhada. - ela estava a alguns metros de mim. Dava passadas firmes e repetia consigo mesma: não tem ninguém aqui.
Então eu "acidentalmente" pisei em um galho. Ela se virou abruptamente.
- TEM ALGUEM AÍ? - como se um demonio como eu fosse aparecer e dizer: - Eu sim, fique parada, vou te matar!
Mas ele não era como eu! Uma folha caiu voando pelo céu e foi parar nas mãozinhas assustadas da pobre garota.
Eu não podia ler, mas sabia que ele ia aparecer. Meu querido Diabo, eu odiava esse cara!
Ela se virou para trás e ele a agarrou. O nome era algo como Arladanan ou Spencerman... Algo assim. Ele não tinha rosto e tinha vários tentáculos saindo das costas. Ele a agarrou.
Dessa vez o maldito não ia roubar minha presa.
Eu corri e enfiei a faca em suas costas. O sangue dele não tem graça, não é líquido e sim areia pura.
Ele a derrubou e gritou meu nome.
" Jeffy!"
Eu continuei cortando sua carne podre. Então tentáculos sairam de suas costas. Cortar, cortar, cortar! Eram tantos e tantas coisas pra cortar! Eu me pus a cortar. Cortar!
Até que um atravessou meu corpo pelas costas e me levou de encontro com ele, Spencerman!
- Go to Sleep! - eu disse e esfaqueei seu rosto. Uma, duas, mil vezes e mais uma. Aquela merda parecia não dormir nunca. Tortura eterna!!
Matar, matar pra sempre.
Ele não gostou da ideia.
Sua cabeça pelada se abriu e de lã surgiu um cheiro pior do que eu. Várias facas brancas surgiram de lá. Ele me mordeu! O filho da puta me mordeu!
Dor, eu queria mais dor.
" Não cruze novamente meu caminho Jeffy!"
E ele sumiu.
Eu olhei para meu corpo furado. Nada que matar não resolva!
Então eu vi a garota ali na frente. Ela não estava assustada, estava sorrindo.
Então eu me aproximei e a levantei.
Ela pegou na minha mão e se ergueu.
Aqueles olhos negros me seduziram. Mas ela era apenas um filhote frágil, daquelas que eu amo matar!
Dei um golpe e cortei o ar na frente dela. Outro golpe e ela saiu do caminho novamente. O que tinha de errado com minha mira aquele dia? Acho que pela primeira vez eu não queria matar. A sensação foi só por um momento. Com o outro golpe, acertei seu rosto.
Foi um simples corte, mas mesmo assim ela sorriu.
Ela tinha uma faca! Eu queria aquela menina morta na minha cama Porra!
Ela também me atacou. Faca contra faca, uma dança mortal e deliciosa.
Eu ja levara vaios cortes, eu ja a cortara muitas vezes. Era a coisa mais legal do mundo ver nosso sangue jorrando junto. Serio garotinha, você tem que tentar um dia, mas voltando aqui: Nos paramos cansados. A faca dela estava ameaçando o meu pinto psicótico, e a minhs estava em seu pescoço.
- Eu sei quem você é Jeffy. - Ela disse. Não me impressionaria se ela soubesse do garoto dormindo e predado no teto que eu fiz dormir no verão passado.
- Mas eu não te conheço. Hahaha, estou em estoantagem aqui.
- Sou Alice Lidell. Quer me conhecer Jeffy?
Então eu a agarrei ali mesmo num beijo voraz. Nem sei quantas vezes mordemos a língua um do outro ali. A dor dela me dava prazer. Eu queria colocá la pra dormir!
Pocisionei minha faca, pronta para acertar sua décima terceira vértebra. - Nem tente. - Ela sussurrou quando eu senti a lâmina fria atrás do meu pescoço.
Eu a puxei para mim e coloquei minha mão nas suas costas.
Eu sabia que ele estava observando. Mas eu iria colocá lo para dormir mais tarde, sozinho. Antes de sairmos da floresta gritei:
- Você é o próximo!
Tenho certeza de que ele ouviu. Então saí sorrindo com Alice.
A gente matou tantas pessoas aquele dia! Foi gostoso!
Que barulho é esse? - Jeffy colocou a mão e pôs se a alisar o cabelo da criança, que agora dormia em seu colo.
Ele a deitou na cama.
- Papai chegou. Go to Sleep!
Ele colocou a faca de modo que encostasse em seu pescoço, mas não a matou. Se aproximou dela e beijou sua testa.
- Go to Sleep, volto amanhã.
Logo após de pular a janela e sair andando calmamente ele disse aparentemente para o ar:
- Até mais senhor.
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Jeffy é um Monstro. Como todos os monstros deve ser parado. Não sei como ele soube que eu estaria aqui, nem na floresta. Ele é tipo um supergenio do mal e eu não posso pará lo agora. Ele não é como o bastardo do Rake, não posso simplesmente atirar nele e o pegar.
Quero saber quem me trouxe aqui, mas trabalho é teabalho. Faz duzentos anos que fiz minha fama, quando eu caçar a elite das creepypastas eles irão voltar a me chamar de Van Helsing.


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