Sherlock Holmes e a Expedição Perdida escrita por Carol Stark
Notas iniciais do capítulo
ÓTIMA leitura!!! A partir deste capítulo, os mistérios mais umas pitadinhas de romances começarão a se desenrolar! :*
– Rita? – Chamou o detetive ao entrar no aposento. – Rita? – Chamou mais alto já sentindo uma pontada de aflição.
– Sherlock! – A mulher foi ao encontro do amado abraçando-o – Y então, o que houve?
O detetive retribuiu o abraço com alívio e recomendou:
– Vamos descendo. Watson está lá em baixo.
Rapidamente enquanto desciam, Holmes explicou o que havia descoberto com as pistas e o que Watson havia lhe dito até então.
– Mais pistas, mi amor? – Rita perguntou austera após o relato de Holmes, agora se juntando também à Watson.
– Não se lembra do que falou o homem, Watson? E como ele era?
– Ah! É o homem que se apresentou a nós noite passada aqui em baixo! – Watson exclamou levando uma mão à testa.
– O Sr. Ribeiro? Marcos Ribeiro?
– Quién é este? – Rita perguntou.
– Ele se apresentou como intérprete... – Começou Watson – Disse que passou um tempo fora do Brasil em viagem de negócios. – O dr. olhou de soslaio para o amigo arqueando uma sobrancelha em sinal de desconfiança ao lembrar-se do estranho homem – Falou-nos que conhecia bem nossa língua e poderia nos ajudar por aqui.
Sherlock acrescentou:
– E nós não confiamos nele. Por que alguém se apresentaria a desconhecidos sem ter nada em mente... Sem nenhum propósito?
– Pueden no ser desconocidos para ele. – Rita os fez pensar.
– Rita tem razão, Holmes. Talvez o Sr. Ribeiro já tenha ouvido falar bastantes coisas sobre nós. Afinal, sua fama vem ultrapassando a Grã-Bretanha, meu caro.
– Y o caso de mi família ganhou os jornais de muitos países. – Rita relembrou o caso do sumiço da caixa espanhola.
– Verdade... – Holmes pensava.
Rita de repente sobressaltou-se ao mesmo tempo em que Watson a empurrava para trás e ambos, Sherlock e Watson, posicionaram-se a frente da espanhola.
Alguém descia as escadas lentamente olhando de esguelha para o trio.
– Calma! Calma, eu só quero ajudar. – Uma mulher descia as escadas com as mãos para cima em sinal de rendição ao ver os dois apontarem suas armas para ela, mas abaixaram-nas assim que viram que era uma mulher.
– Quem é você? – Watson perguntou.
– Ouvi o que conversavam e vi que este homem tem um olhar aguçado! – Referiu-se ao detetive.
– Holmes, Sra. – Sherlock apresentou-se sem cerimônias observando que mulher possuía uma marca de aliança no anelar esquerdo.
– Meu nome é Estella Lavoie. Sou da região sul do país. – Falou a jovem agora respondendo à Watson.
A jovem vestia um longo e belo vestido armado de cor bege com partes levemente rosadas. Era loira e de olhos castanhos muito claros. Continuou:
– Meu marido veio para cá em uma expedição a qual não sei de muitos detalhes... E acabou perdendo-se... Já faz alguns meses e... Foi dado como morto. Quis acompanhar de perto a busca inclusive de outras pessoas do grupo. – Estella Lavoie abaixou a cabeça com os olhos úmidos.
Ficaram em silêncio por breves instantes até que Sherlock resolveu continuar com as perguntas:
– Em que acredita poder nos ajudar, Sra. Lavoie?
– Podem me chamar de Estella. Sei quem é aquele senhor... O indígena.
Watson arregalou os olhos com atenção; Sherlock, de cenho franzido, aguardava por informações enquanto Rita continuava austera ao lado do detetive.
– Conte-nos, por favor. – Rita pediu observando a mulher.
– Ele é o chefe da tribo Fonte Rubra. Os peles-vermelhas, assim conhecida por todos desta região. Já vim neste lugar algumas vezes anos atrás, quando meu marido era vivo. Visitamos e conhecemos muitos lugares inclusive este. O povo da Fonte, como chamamos, não é dos mais simpáticos e receptivos, mas se passam a confiar em alguém, é para sempre. Foi o que ocorreu comigo e com George, meu falecido marido. Ele era caçador e andava muito por estas terras. Certo dia, nas proximidades da tribo, salvou um dos índios de uma feroz onça. Com isso, nos tornamos amigos da tribo e vínhamos aqui sempre em temporadas de verão.
– Certo... Muito obrigada por esta informação, Srta Lavoie. Mas se não for pedir-lhe demais, como recebeu a notícia de que seu marido estaria morto? – O detetive quis saber.
Depois de uma pequena pausa, procurando como explicar tal informação, Etella respondeu:
– O que a equipe de resgate juntamente como a polícia local alegou foi que um tipo de doença se desenvolveu e se alastrou pelas matas e como ninguém do grupo foi achado, a única explicação para o desaparecimento dos corpos é a tal doença.
– Você não acha isto muito estranho, Holmes? – Watson inquiriu.
– Sim, meu caro. Mas iremos descobrir os reais motivos desta arruinada expedição. – Com um gesto pensativo, pondo uma mão no queixo, Sherlock dirigiu-se à Rita:
– Rita, vamos subindo, ainda temos muito que fazer.
– SÍ, claro. Vamos.
Ambos subiram para os aposentos a fim de logo adormecerem e darem início a mais um curioso caso. Deveriam descobrir o que aconteceu com o grupo da expedição e qual o propósito de Marcos Ribeiro diante de tais acontecimentos.
– Até mais ver, Srta. –Watson cumprimentou a dama antes de seguir também para seu quarto naquele antes tão aconchegante hotel.
Estella Lavoie retribuiu o cumprimento do doutor observando-o se afastar, e com um olhar indecifrável encarou a porta de entrada por uns segundos para em seguida também recolher-se.
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HUm, personagem nova... O que acharam? Vamos comentar?! Preciso da opinião de vocês e aos leitores fantasminhas, será um prazer responder aos seus reviews!
Postarei quando tiver mais comentários... Há mais de 60 visualizações para apenas SETE comentários!
#EscritoraTriste
Bye e OBRIGADA a todos que acompanham (fantasmas ou não)! ;)