Percy Jackson E A Deusa Dos Opostos escrita por Anieper


Capítulo 5
Capítulo 5




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Percy não sabia o que fazer. Os cachorros estavam latindo, e não pareciam nada feliz com ele. Ally ainda estava desmaiada no chão e ele olhava para eles sem entender nada. Depois de respirar fundo, ele se aproximou deles. Sra. O’Leary foi para a frente do portão e latiu. Os cachorras se acalmaram e Percy entrou, mesmo com medo de ser mordido. Ele pegou a menina no colo e a levou para dentro. Ally estava falando coisas baixinho. Percy não conseguia entender tudo. Ela falava várias línguas diferente. E quando falava alguma coisa que ele entendia, não fazia sentido para ele. Percy a deitou no sofá e andou um pouco pela casa. Não tinha ninguém e isso era um bom sinal. Ele foi até a cozinha, molhou um pano e voltou para a sala. Se sentou ao lado da irmã e colocou o pano na testa dela.

– O que...? – Ally disse abrindo os olhos alguns minutos depois. – Percy.

– Oi? Você sabe meu nome? – ele perguntou confuso.

– Eu sabia que você veria antes mesmo do seu nascimento. – ela disse se sentando e segurando o pano úmido. – Você não podia conversa comigo primeiro e depois falar em grego? Assim o choque seria menor.

– Desculpa. – ele disse sorrindo sem graça.

– Como estão as coisas no reino do papai?

– Quando eu sair de lá, estavam bem agitadas. Ele está quase entrando em guerra. Eu não sei direito contra o que ou quem. Ele não me disse. – Percy disse olhando para ela. Ele tinha a sensação que ela sabia.

– Então, ele está entrando em guerra. Você sabe sobre os outros deuses? Sobre como anda as coisas para eles?

– Não. Eu não falei disse com papai. – ele respondeu. – Eu fiquei uma semana com ele antes de vim para cá e apenas o vi preparando tudo para a guerra. Os outros deuses, não foi assunto.

– Tudo bem.

– Você não tem nenhuma pergunta? – perguntou confuso.

– Percy, as palavras que você disse são como uma chave que desativa minha memória. Sabe, eu sei sobre os deuses, quem sou, minhas outras vidas. Essas coisas. Apesar de lembra mais de umas vidas do que outras. Eu não tenho perguntas quanto a isso. O que realmente queria saber é o que os outros deuses estão fazendo quanto a isso. A guerra do papai será a primeira, por ele ser o deus mais forte. Eles sempre vão nele. Papai tem muitos filhos perigosos e a maioria fica ao lado dele. Depois do papai, os outros vão ser atacados. Talvez todos juntos, ainda não sei. Eu não me preocuparia com isso agora, mas ainda estou confusa com tanta informação na minha cabeça de uma vez.

– Papai falou que por enquanto o que você deveria saber é que a guerra e a profecia estão cada vez mais perto. Ele está fazendo tudo que pode, mas mesmo assim precisa de você.

– Certo. Eu tenho que volta, né? – ela perguntou levantando. – Vou arrumar minhas malas e depois usar magia para enganar meus pais. Venha comigo.

Ela subiu as escadas sem dizer mais nada. Percy a segui. Ally entrou no quarto e pegou uma mala. Ela começou a colocar roupas dentro. Mas o que ela realmente colocou foram livros. Depois de tudo pronto, eles desceram novamente. Ally pediu para que Percy levasse a mala dela e a esperasse na frente de um shopping que tinha perto da casa dela. Percy fez o que ela mandou. Ally demorou um pouco para chegar. E quando chegou, Percy notou que ela estava chorando. Sem dizer nada, ela apenas segurou a mão dele e eles sumiram.

Percy olhou para baixo e viu que seu corpo tinha se tornado fumaça. Ele olhou para o lado e Ally estava do mesmo modo. Ele sentia o vento batendo nele e o levando para longe. Apesar de não querer admiti, ele estava assustado. Até que ele notou, aquele era o jeito que os deuses viajavam. O vento ficou mais forte e eles foram para mais alto. Percy fechou os olhos. Ele odiava saber que estava no reino de Zeus.

Quando ele abriu os olhos novamente eles estão em New York. A Sra. O’Leary olhava confusa para os lados. Sua cachorra não parecia entender o que tinha acabado de acontecer. Ally estava ao lado dele apoiada em um poste, bastante pálida.

– Você está bem? – ele perguntou indo para o lado dela.

– Sim. Apenas faz tempo que não levo ninguém assim. – ela disse abrindo os olhos. Seus olhos antes castanhos, agora estavam azuis bem claros, quase brancos.

– Tem certeza que está bem? – ele perguntou confuso.

– Sim. Não ligue para meus olhos. – ela disse respirando fundo antes de olhar para ele. – Sou a deusa dos opostos, mudo de forma facilmente. Bom, pelo menos nessa forma. Sabe quando lembro que sou uma deusa e uso meus poderes sem assumir minha forma divina nenhuma vez, mudo algumas coisas.

– Algumas coisas?

– Sim. A cor dos olhos, cabelos, a forma de falar. Nada muito assustado. E minhas unhas mudam de cor conforme meu humor. O que acho bem legal. Venha, temos que ir.

Os dois começaram a andar. Percy notou que ela estava indo para a praia. Ele sabia que ela iria querer ir direto para o palácio do pai. Para a sua surpresa, eles passaram pela rua Empire State Building, antes dela parar em um beco e assobiar. Logo um enorme dragão estava na frente deles. Ele era de longe, o maior dragão que Percy já vira na vida. Sua pele parecia ser feita de fogo e gelo. Ele tinha vários símbolos pelo corpo e parecia que tinha acabado de acorda.

– Uau. – Percy disse olhando para ele. – Esse é o dragão mais bonito que já vi.

– É, ela. – Ally disse indo para o lado da dragão. – Eu a tenho desde que os dragões nasceram. A muito tempo. Ela é uma das mais antigas.

A dragoa pulou em cima dela e começou a lambe-la.

– Tudo bem, Stela. – ela disse empurrando a dragoa para longe. – Já pode sair de cima de mim.

Mesmo a contra gosto, Stela saiu de cima dela. Ally se levantou e montou nela.

– Vamos. Ela vai nos levar até o reino do papai.

– Eu não gosto muito de voar. – Percy disse montando nela.

– É igual a andar de pégaso. – ela disse. – Ás vezes eu sinto falta do meu cavalo.

– Como ele se chama?

– Pégaso. – ela respondeu, quando Stela levantou voou. – Nosso irmão e eu temos um bom relacionamento. Ele deixa com que eu monte nele e me leva onde eu quero ir. Mas ele prefere não aparecer muito. Se ele for ferido, os outros sentem. Antigamente ele aparecia direto. A gente voávamos para todos os lados. Mas hoje em dia é perigoso.

– Meu pégaso foi ferido na última guerra. Ele está bem agora, mas não voa como antes. Quíron disse que tem um veneno no organismo dele. Ele ás vezes reclama de dor. Geralmente quando pensa que estou longe demais para escutar.

– Eu posso dá uma olhada nele. Ser tão velha tem uma vantagem. Sei como cuidar de quase qualquer tipo de veneno e doença.

– Eu posso chama-lo assim que conversamos com o papai. – Percy disse animado. – Mas ele não entra na água, como...

– A gente cuida dele na superfície. – ela disse sorrindo. – Não precisa se preocupar.

O resto da viagem foi silenciosa. Ou contrário do que Percy pensava, Stela entrou no mar e foi nadando até o reino de Poseidon. Ao longe eles podiam ver a guerra. Podiam ver luzes de explosões. Percy ficou preocupado. Uma semana fora e seu pai já entrava em guerra. O que confortou os dois foi ver que apesar de tudo, a guerra ainda não tinha chegado ao palácio e a cidade. Ally e Percy desmontaram de Stela, que correu para os jardins para brincar com alguns tubarões que estavam ali. Os dois foram para dentro do castelo. Eles não demoraram muito para encontra o pai deles. Poseidon estava na sala de trono olhando para o reino ao longe.

– Pai? – Ally chamou.

– Filha. – Poseidon disse sorrindo para ela.

O deus do mar estava com uma aparência cansada. E parecia não dormi a alguns dias. Mesmo assim dava para ver que estava feliz em ver os filhos bem. Ally se aproximou do pai e o abraçou. Ao ver os dois abraçados, Percy notou uma coisa. A guerra podia esperar um pouco.


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Notas finais do capítulo

maria heloisa, obrigada pelo comentário, e bom não sei ainda quanto vai ter. De vinte a trinta, por ai. E quanto ao comentário que deixou na minha outra história. Eu que escrevi a história do reencontro do Percy com o Blackjack.
Até a próxima.
Lyne



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