Estevão e Maria - Um amor pra toda vida. escrita por Lúúaah Tekileira Benson


Capítulo 3
Se conhecendo


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora.... Já estava pronto o capitulo a tempos, queria escrever mais, mais não deu inspiração...



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– Esta certo já irei me retirar. - Saiu do quarto. E vou preparar um café para nós, já estava muito tarde para se fazer outra coisa.

Nossa como ela demorava, o que será que ouve enquanto ela se arrumava? Já estou ficando preocupado.... Mais depois de mais longos e contáveis minutos ela aparece, com os olhos inchados e vermelhos. Na certa choro. Afinal vai lá se saber como ela se sente? Acho que ninguém chegou a voltar da morte, assim como ela.

– O vestido parece que foi sobre encomenda. - Sorri e da uma volta. - Café da tarde? Estou morrendo de fome.

– Imagino. Sabe? Eu sempre tive uma curiosidade sobre você.

– Curiosidade sobre mim? Em relação eu ter falecido? - Fala de uma forma, que percebia que não a agradava.

– Não. - Sorriu para ela. - Sobre você sua vida, estudamos na mesma escola, mais nunca conversamos.

– Estudamos é? Desculpe, mais não me lembro de você. - Fala tentando se lembrar.

– Sim. Mais você sempre foi popular também, o que iria conversa comigo afinal.

– Nada a ver esse papo de popular ou não, eu iria conversa com você de qualquer forma. E só nunca fui falar com você, porque tinha vergonha, agora lembro-me de quando você ficava mais no fundão, nunca conversava com ninguém. Mais durante a alguns anos anos não o via mais já escola, nem na cidade. - Fala tomando seu café.

– Apesar de ser sempre o do fundão, consegui um bom trabalho para fora, onde pude inicia meus estudos. Mais quando soube que meu pai adoeceu voltei o mais rápido possível, sem pensar em trabalho ou estudo. - Vejo que ela estava assimilando as coisas. - Mais o certo é você falar de sua vida, e não eu a minha. - Digo sorrindo).

Vejo que ela começa a pensar, nesse momento me sinto só até. Parecia que ela estava no mundo da lua. Mais assim que volta, uma lágrima insistiu de cair de seu lindo e adorável rosto.

– Minha vida? Ela não tem sentido. - Fala triste, e ao mesmo tempo fria. - Eu nunca vivi por mim, a não ser por minha mãe e por minha irmã ou melhor por minha família. Não será mais assim, não irei morrer sem saber o que é viver. - Diz me olhando. - Não fica com esse olhar por favor. - Sorri. - Me sinto diferente, e por estranho que pareça, sinto uma imensa confiança em você.

Eu me aproximo dela e a abraço, eu queria tanto protege-la. E por um momento estranho, eu senti que seriamos capazes de ser felizes. Juntos! Juntos? Voltei a sonhar. Mais não importa, eu queria muito ama-la como se devê. Eu sempre a amei.

POV... Maria.....

Estávamos na varanda, sentados naquelas cadeiras de plásticos, toda decorada. Só podia ter sido escolha da mãe de Estevão... O engraçado mesmo, era a nossa paisagem, um fundo escuro. Me sinto tão frágil, porque aquilo tinha que ter acontecido isso comigo? Estevão segura minha mão. Acho que ele percebeu o quanto eu estava mal, não por fora e sim por dentro... Estava decidida, mais precisa da ajuda de Estevão. Ele me faz me sentir tão bem, tão viva.

– Não quero voltar para casa. - Digo olhando a escuridão.

– E...e onde ficará? - Me pergunta nervoso. Ele é muito fofo, meu interior sorri com isso.

– Aqui. - Digo com naturalidade.

– Sério? - Ele sorri. - E por quanto tempo?

– O que você permitir, e for necessário.

– Pode ficar o resto da vida. - Diz ele alegre.

Eu sorriu para ele, e volto a olhar o nada. Como o nada é tão prazeroso, melhor do que aquelas vozes, me dizendo o que devo fazer, aquelas vozes que tem donos, donos tipo familiares.

No outro dia... Eu acordei com uma disposição desconhecido até por mim, o dia estava todo ensolarado, coisa mais linda de se ver. Acho que acabei madrugando até, pois não vi nem Estevão nem seu pai, e isso me deixou incomodada, pois estou na casa deles quero conhecer mais eles... Vou ao galpão, e vejo umas latas de tinta e pincéis. Uou idéia louca vindo a minha mente. Sorriu sozinha. Vocês são tão legais, e a casa esta precisando de uma reforma geral... Pego as tintas e os pincéis, e uma escada e começo a pintar a casa de Estevão, acho que se eu não quiser mais ser Miss serei pintora. Não. Deixo de onda na hora.

Eu começo a cantar toda feliz, uma música que eu confesso amar, "Viveme" linda a música, super vou aconselha a Estevão, acho que ele vai gostar, já que nos damos tão bem, em todos os sentidos.

No necessito más de nada

Ahora que

Me iluminó tu amor inmenso

Fuera y dentro

Creme esta vez

Creme porque

Creme y verás

No acabará más.

– Você canta muito bem. - Diz ele sorrindo para mim. E me assustando.

–Estevão filho da mãe! - Exclamo alto. ele não precisa me assustar.

– Desculpe não foi minha intenção. -Abaixa a cabeça.

– Não precisa ficar assim, desculpe-me não foi minha intenção ser grossa. Eu nunca fui assim.- Olhando para ele.

– Sem problemas... Quer dar uma volta? - Ele diz, me olhando.

– Sim vamos! Sempre quis conhecer mais o interior sabe? - Digo me levantando. - Vamos?

– Claro.

Nós danos uma volta, onde ele me mostra todo o terreno. Era muito bonito, mais era grande e cansativo. Eles iriam lucrar muito se fossem vender, coisa que eles não pensavam Em fazer.

– Estevão, porque não faz uma reforma para cá? Desculpe, mais pelo que percebo vocês estão necessitando de mais dinheiro. Porque não vendem o terreno. - Digo a ele... Nunca fui tão sincera na vida, acho que antes eu era muito insegura.

– Sim estamos necessitando, afinal quem não precisa de dinheiro. Mais iriamos viver de que? E aonde? Só temos isso de propriedade, e eu jamais venderia o terreno que já foi de minha mãe... Sabe? Estas terras já foram muito produtivas, mais acabou que não conseguimos mais empréstimo no banco, para comprar as sementes, para podermos plantar mais nada.

– Eu tive uma idéia. - Falo sorrindo.- Minha família sempre teve grande porte e nome, eu conseguiria o empréstimo, que você e seu pai tanto necessitam. - Sorriu.

– Obrigado, Maria, de coração! Mais não posso aceitar.


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