Me and my dad escrita por Esmaryn


Capítulo 2
As estrelas resolvem tudo.


Notas iniciais do capítulo

ME DESCULPEM!!!! Eu sei que sumi do mapa, mas dessa vez eu tenho um motivo muito mais plausível. É o seguinte: Tiveram todos aqueles apagões e tal, e o meu notebook estava conectado à tomada quando aconteceu, consequentemente ele queimou e eu fiquei sem computador por muito tempo, sem falar que eu fiquei louca da vida porque as minhas fanfics estavam todas lá. Mas, graças a Deus, uma alma caridosa conseguiu salvar o HD e botar pra funcionar um computador mega velho que eu tenho aqui em casa (ele ainda tem aquela caixa grande que faz barulho quando liga), mesmo assim, é tudo o que eu tenho por enquanto. Mas enfim, eu consegui digitar mais fic pra vocês e agora não pretendo sumir de novo, a menos que a Dilma corte a energia outra vez! Beijão e boa leitura!

P.S. Será que ainda tem alguém acompanhado essa história???



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*Flash back ON*

Sasuke chegaria logo, ele e Naruto haviam sido enviados para desvendar o mistério de alguns desaparecimentos perto de uma ponte nos limites do País do Fogo, como ninguém mais entrava em guerra por causa da amizade entre as cinco nações, esses desaparecimentos estavam nos intrigando.

Eu estava preparando um delicioso jantar para ele, com bastante tomate. Estava tão absorta em meu trabalho que mal notei quando alguém entrou na cozinha e me abraçou por trás.

Eu sorri e me virei para encarar o moreno que eu desejara por toda a minha vida e que agora era inteiramente meu.

– Bem-vindo de volta.

Ele deu aquele sorriso de lado que era característico dele e me puxou para um beijo. Eu adorava a sensação que os beijos dele me causavam, era algo como uma corrente elétrica percorrendo todo o meu corpo ou um calor intenso e uma vontade de nunca mais parar.

– Que cheiro bom. – ele disse.

– Fiz seu prato preferido.

– Parece maravilhoso, vou tomar um banho e já volto.

Quando ele voltou, nós comemos e ele me contou como havia sido sua missão. Sasuke nunca fora muito comunicativo, mas ele conversava comigo sempre e eu gostava disso, às vezes ele até deixava escapar uma risada.

Depois de terminarmos o jantar, ele me ajudou a organizar as coisas e nós fomos para a sala. Assim que sentamos no sofá, Sasuke me puxou para perto dele, de modo que eu fiquei com o rosto em seu ombro, em seguida ele pegou um livro sobre batalhas antigas e começou a ler, eu apenas liguei a TV e tentei prestar atenção ao programa qualquer que passava.

De repente eu me senti incrivelmente fraca e meu estômago começou a revirar, talvez eu tivesse comido de mais.

– Aii – gemi e me afastei um pouco dele.

– O que houve? – ele fechou o livro e se concentrou em mim.

– Eu não sei apenas me senti meio mal.

– Eu posso pegar um remédio se você quiser.

– Não precisa, eu vou ficar b-

A sensação de enjôo piorou e eu saí correndo para o quarto, onde entrei no banheiro e tranquei a porta. Mal deu tempo de chegar ao vaso e tudo o que eu tinha comido voltou.

Quando finalmente consegui parar de vomitar, eu me apoiei na parede, estava cansada e suada.

– Sakura? Sakura? – Sasuke estava batendo na porta, desde que horas ele estava ali? – abra a porta!

Eu não queria que ele me visse assim, e a julgar pelo tom de sua voz, ele parecia desesperado.

– Eu estou bem Sasuke-kun. – consegui dizer.

– Não está não. Deixe-me entrar.

– Não... Eu estou bem.

– Então saia daí... – em toda a minha vida eu nunca tinha visto Sasuke tão vulnerável e perturbado – Sakura, por favor, você está me assustando. O que está acontecendo?

Eu levantei e dei a descarga depois limpei tudo como pude e bochechei com enxaguante bucal.

– Sakura. – ele continuava protestando.

Caminhei até a porta e a abri.

– Graças a Deus! Por que não abriu antes?

– Eu não estava apresentável...

E nesse momento meu corpo perdeu a força e se não fosse por Sasuke, eu teria caído no chão.

– O que está acontecendo com você? – ele me suspendeu em seus braços e me levou para a cama.

– Talvez eu esteja com anemia ou algo assim.

– Duvido, considerando o tanto que você comeu no jantar. – ele deu um sorriso de lado. – de qualquer maneira é melhor você ir dormir agora, amanhã iremos ao hospital.

– Não seja bobo, eu sou a médica daquele hospital, posso me analisar amanhã.

– Você não é a única medica daquele hospital.

– Mas eu...

– Apenas durma, está bem? – ele beijou o alto da minha cabeça.

Acordei totalmente disposta no dia seguinte. Ao meu lado Sasuke ainda dormia. Desci da cama com cuidado e fui tomar um banho.

Uma vez arrumada eu desci as escadas e comecei a preparar o café.

Cerca de meia hora depois ele apareceu na cozinha.

– Está melhor? – perguntou.

– Sim, obrigada.

– Mas nós ainda iremos ao hospital.

– Sasuke-kun, não é preciso, eu estou bem.

– Eu não me importo, nós vamos mesmo assim. – ele se sentou a mesa.

– Hum, tudo bem. – falei a contragosto e ele apenas sorriu.

Não havia quase ninguém no hospital, de modo que fomos atendidos rapidamente, ou talvez o fato de eu ser chefe da maioria das pessoas que trabalhavam ali tivesse influenciado.

– Então são somente esses sintomas? – o médico perguntou depois de ouvir Sasuke contar detalhadamente o que acontecera noite passada.

– Sim. – eu respondi – e não é nada de mais, eu estou bem.

– Acho que é mais do que a senhora pensa.

– Como assim? – Sasuke e eu perguntamos em uníssono.

– Bem, por que não se deita nessa maca para eu ver o coração?

Meio relutante eu me deitei, ele ligou o aparelho de ultrassom, o que eu achei estranho, por que ele usaria aquilo para ouvir meu coração? Eu precisava ter uma séria conversa com alguns médicos daqui.

– O senhor está enganado, eu não tenho nenhum problema no coração. – comecei a protestar.

– Bem, se me permite senhor Uchiha, levantarei a blusa da sua esposa.

– O quê?! – ele pareceu incrédulo com a pergunta.

O medico passou um gel gelado na minha barriga e colocou o aparelho sobre ela fazendo movimentos circulares.

– Mas o que você... – Sasuke estava pronto para pular no médico quando eu o chamei.

– Sasuke-kun.

– O quê? – ele se virou pra mim ainda irritado.

– Veja. – eu apontei para a tela do ultrassom – não era o meu coração que ele ia checar... Era o coração dele.

Bem ali. Dentro da minha barriga. Havia um pequeno ser se formando.

Eu estava maravilhada com o que via, era o meu filho! O meu bebê! O fruto do meu amor com a pessoa que eu mais amo nesse mundo inteiro! Olhei para Sasuke e vi que ele estava igualmente maravilhado, seus olhos estavam brilhosos e ele encarava a tela como se nada mais no mundo importasse.

– Se me dão licença, irei lhes dar privacidade. – o médico disse enquanto saia do consultório.

– Nós vamos ter um bebê... – sussurrei.

Sasuke me fitou por um tempo e em seguida me lançou o sorriso mais perfeito do mundo.

– Obrigado. – e então ele veio para perto de mim e me beijou.

Nós voltamos pra casa de mãos dadas, e aquele sorriso lindo continuava estampado em seu rosto.

*Flash back OFF*

Caminhei com Sarada até a casa dos meus pais, fazia tempo que eu não fazia uma visitinha.

– Sakura! – minha mãe gritou assim que abriu a porta.

– Oi mãe.

– Oh, você trouxe a Sarada. – ela tirou Sarada do carrinho e levou pra dentro.

Eu coloquei o carrinho na entrada e logo me apressei atrás delas.

– Veja Kizashi, Sakura está aqui. – minha mãe disse a meu pai, que estava sentado vendo TV.

– Sakura! – ele correu e me abraçou – como vai querida?

– Estou bem, obrigada pai.

– Mebuki, por que não faz um café pra ela?

– Não precisa mãe.

– Não, eu faço. – ela respondeu.

Fomos todos para a cozinha e enquanto mamãe preparava o café, meu pai estava ocupado brincando com a Sarada. Senti-me culpada por não vir aqui sempre, já que eles sempre pareciam tão felizes quando viam a Sarada.

– Como vai o Sasuke? – minha mãe perguntou.

Meu pai não gostava muito do Sasuke-kun, ele o achava arrogante e frio demais para mim, tudo bem que ás vezes ele era isso mesmo, mas ele estava melhorando.

– Ele está bem.

– Hum, eu ainda acho impossível que a Sarada seja filha dele. – meu pai pulava Sarada em seu colo.

– E de quem mais seria, pai? – eu sorri e balancei minha cabeça de modo negativo – e pare de sacudi-la assim ou ela vai passar mal.

– Claro, desculpe. – ele parou de pular a neném – mas é verdade o que eu disse, olhe só pra ela!

– Ela é a cara dele, isso sim. – minha mãe nos serviu o café e colocou uma torta de morangos na mesa.

– Claro que não. – ele continuava a teimar – nunca ouviram falar que os bebês mudam a cor dos olhos depois de um tempo? E os cabelos tendem a clarear.

– Bem... Isso é verdade Sakura, você nasceu com olhos acinzentados, mas mudou logo, quando você ainda tinha três meses, e a Sarada já tem oito. – minha mãe observou.

– Acontece que a Sarada tem sangue Uchiha, e existe um motivo muito bom pra ela ter olhos escuros. – falei e bebi um pouco do meu café.

– Claro, o sharingan. – Kizashi disse sem vontade.

– Pense positivo Kizashi, nossa neta será uma ótima kunoichi. – minha mãe sorriu – agora me deixe pegar mais um pouco essa coisa linda. – ela esticou os braços para Sarada, que meu pai entregou com a cara feia.

Minha mente vagou para Sasuke e meu coração se apertou. Eu me sentia culpada, mesmo ele também estando errado.

– O que houve Sakura? Parece incomodada. – minha mãe perguntou, ela tinha o dom de saber que algo estava errado.

– Não... Eu estou bem. – menti.

– Dá pra ver que não está, o que houve? – meu pai se juntou a minha mãe.

– Sério, não é nada. – minha voz falhou.

– Sakura... Somos seus pais. Pode nos contar. – Minha mãe afagou as costas da minha mão que estava sobre a mesa.

Respirei fundo, eu não queria dizer que havia algo de errado entre mim e Sasuke, mas também não queria esconder nada deles. Respirei mais uma vez e soltei rapidamente.

– Eu discuti com o Sasuke-kun.

– Eu disse que ele não prestava. – papai soltou.

– Kizashi! – ela o repreendeu – me conte o que aconteceu querida.

Eu acabei contando mesmo, eles ouviram tudo em silencio e quando eu acabei minha mãe disse:

– Oh, que horrível, mas aposto que ele vai entender o seu lado e você também entenderá o dele, não é mesmo?

– Eu espero. Nós não somos o tipo de casal que briga toda hora, então quando acontece eu fico arrasada.

– Não fique, tudo vai se acertar.

– Ou então eu posso acabar com aquele moleque. – meu pai sorriu triunfante.

– Não diga isso pai...

Nesse momento, Sarada começou a chorar.

– Calma querida. –minha mãe tentou acalmá-la.

– A fralda deve estar cheia, vou trocá-la. – falei pegando Sarada.

Fiquei mais um pouco com meus pais e depois segui para casa.

****

Sasuke’s POV

Acabei literalmente esfriando a cabeça, tomei um banho de água gelada. Eu odiava aquele olhar de decepção no rosto de Sakura, ela contava comigo realmente... Certo, eu admito, ela tem razão, eu estou sendo um grande egoísta.

O sol já havia se posto e o céu estava sem nuvem nenhuma e repleto de estrelas. Eu acabei me sentando na varanda e fiquei olhando para aqueles pontos brilhantes no céu e imaginando se Itachi e o restante da minha família nos observavam agora. Eu não acreditava realmente em fantasmas, mas também não achava que as pessoas simplesmente sumiam quando morriam ainda mais pessoas como Itachi, ele certamente teria um lugar guardado onde quer que ele fosse.

Ouvi o som da porta da frente sendo aberta, mas não me incomodei, sabia que era Sakura, então apenas continuei olhando o céu.

– Fique um pouco aqui meu amor. – eu a escutei falar ao longe.

Alguns minutos depois ela apareceu na porta da varanda, onde encostou e suspirou.

Eu a olhei, estava de braços cruzados e seus olhos pareceram cansados.

– Sasuke-kun... Eu não quero brigar de novo, eu só quero...

– Que eu pare de ser um irresponsável. – completei a frase mesmo sem ter certeza do que ela iria falar.

– Bem, sim... Quer dizer, não! – Ela começou a ficar rubra e eu sorri – o que foi?

– Por que não se senta ao meu lado? – perguntei dando tapinhas no chão.

Ela me olhou desconfiada, mas acabou se sentando.

– Você ama o seu trabalho, não é? – perguntei.

– Sim... Sasuke-kun, aonde você quer chegar?

Respirei fundo e joguei todo aquele orgulho para longe.

– Eu quero te pedir desculpas. Eu estava pensando, não me custa nada tomar conta da Sarada por uns tempos.

– Mas e as suas missões?

– Eu posso recusar.

– Ah, Sasuke-kun! Obrigada! – ela jogou os braços ao meu redor e me abraçou.

Eu a abracei de volta. Desde que nós começamos a sair, eu estava mais receptivo a demonstrações de amor como essa, então era quase natural para mim agora.


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Notas finais do capítulo

Gente eu to amando escrever essa história!!! Bem, obrigada por lerem e até o próximo capitulo!!! Beijos! XD

P.S. Comentem pra eu saber o que vocês acharam!



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