A fênix cibernética escrita por cyberpunk
A caminho da rua nove, Mariah e o detetive partem na viatura de Miles para solucionar o macabro caso, que culminara na captura do serial killer Satânico. Os dois conversam no carro sobre o difícil trabalho entregue a eles .
_Miles meu amigo, até onde vai as suas crenças? Pergunta Mariah.
_olha Mariah, eu sou um homem cético, livre de crenças divinas, se eu creio em algo, creio apenas na ciência, não em um ser divino que criou todo o universo do nada, em apenas 7 dias, e em um inimigo chifrudo que quer a todo custo acabar com a humanidade.
_Sou ateu, escolhi essa vida e sou feliz assim, nada de um imaginário Deus para ditar as regras. Sorri de forma contida o policia, que esta no volante.
_Entendi Miles, você é ateu, tudo bem respeito você, mas estamos diante de um caso jamais visto antes, testemunhas virão uma criatura grotesca similar a um demônio pelos arredores da cidade.
_Inclusive há fotos q relatam tal criatura, eu sei, você dirá que pode ser montagem, mas a imagem me pareceu ser uma foto muito realista, pela quantidades de detalhes nela.
_Eu só acredito vendo. Exclama Miles
_Acho que capetinhas, servos do chifrudo, tem uma vida muito atarefada, fazendo a manutenção do inferno, faxinando e recebendo novas visitas no caloroso reino do cão, do que visitando a nossa abafada terra, ainda mais saindo por ai disfarçados humanos Há! Há! Há!
_Sem graça Miles, não se brinca com essas coisas. Respondeu Mariah
_Relaxa Mariah, eu só estou tentando quebrar o gelo e tirar a tensão antes de mais um estressante dia de trabalho na policia.
_Entendo você, esse tipo de assunto é levado com deboche na sua mente incrédula de ateu.
_O que esperar de um ateu, a não ser heresias
_Ta bom Mariah, já entendi, você é religiosa, e eu não, sem brigas entre nós por esse motivo bobo, somos amigos a três anos.
_Desculpe se eu fui chata. Diz Mariah
_E você desculpe a minha falta de respeito a sua religião, ainda somos amigos?
_sim Miles, você é um dos poucos amigos que e gosto de você.
Eles eram grandes amigos e se respeitavam.
Mariah queria poder dizer que o amava, como o amor de um homem para uma mulher, mas a sua insegurança, aliada a timidez e o respeito profissional que ela tinha por Miles, não a permitia dizer aquilo que sentia.
Ela era uma mulher sozinha, armagurada, com um grande medo de se entregar de corpo e alma para um homem, pois temia ser abandonada outra vez. Apesar de não temer quase nada, ela não queria ser mais magoada, e em meio ao temor de um aterrorizante pesadelo, o seu principal medo, é o de permanecer incompleta.
Olhar para Miles era o que Mariah mais fazia, principalmente quando este estava distraído dirigindo. Eram grandes e belos olhos verdes que remetiam olhares a Miles, que nem percebia o amor platônico da amiga.
Alguns minutos depois, os dois chegam no local onde o criminoso esta, um colégio abandonado, que esta em ruínas, que para um louco satânista, serviu bem como esconderijo.
_então é aqui que o esquisito ta escondido
_vamos procura-lo com cautela, sem que ele nos perceba. Diz Miles a Mariah
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