Sos mi más bello error escrita por Giih Santiago


Capítulo 13
Promise me


Notas iniciais do capítulo

mano to com maior raiva minha internet ta bugando e eu n to conseguindo postar ok vamo la agora vai
OI AMORES HOJE É MEU ULTIMO DIA DE FERIAS e então minha frequencia aqui vai diminuir mas eu volto ta juro juradinho vou terminar todas as minhas fics
então, esse cap é o que eu chamo de cap inútil, ele é chato, é pequeno, é zzzz porem contudo todavia é necessário para o compreendimento da história, alias, sem esse cap não existiria o próximo cap que é mt bom ces vao amar
enfim leiam



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Subi em um banquinho para pegar a blusa de Angie no ventilador de teto, enquanto ela estava no chão, de braços cruzados. Tinha um semblante angustiado, como se algo a incomodasse. De fato, aquilo estava sendo bem estranho. Uma noite que era para ser completamente inocente acabou se tornando uma noite de transa forte e uma manhã de ressaca.

– O fato de sua blusa vir parar aqui diz muitas coisas - comentei fingindo não me lembrar do que tinha acontecido. Era melhor que Angeles tivesse em mente que o que aconteceu era como se não tivesse acontecido. Que nenhum dos dois teria que conviver com a lembrança. Talvez, assim, as coisas não ficassem tão esquisitas.

Desci do banco e entreguei-lhe a blusa.

– Por quê? - ela questionou confusa, me olhando.

– Nos diz que o que aconteceu foi bem.. forte - mordi os lábios, segurando a risada. Angie bufou.

– Não tem graça - se virou de costas e foi caminhando de volta para a cozinha. Deixou sua blusa na cadeira e verificou o miojo. Eu a segui. - Ainda não está pronto. Eu vou tomar banho - ela virou-se para mim - Você é competente o suficiente para ficar de olho e não queimar nosso almoço?

– Claro que sou, não subestime o melhor passador de geleia no pão - sorri para ela. Angie soltou um riso abafado.

– Palhaço - passou por mim balançando a cabeça e se dirigiu para seu banho. Suspirei, sentando-me na cadeira que eu estava antes.

Peguei o celular e liguei para Violetta, que estava um pouco preocupada com o meu sumiço. Nem tanto, já que ela sabia que eu estava com Angie e sabia como nós podíamos ser às vezes, e, do jeito que minha filha sonha acordada, ela já podia imaginar o que havia acontecido. Lógico que não lhe contei, eu disse que pegamos no sono no último filme e que acordamos há pouco. Violetta pareceu acreditar. Disse-lhe que voltaria para casa depois do almoço e então desliguei.

Respirei fundo, apoiando os cotovelos na mesa da cozinha. O silêncio era grande o suficiente para que eu pudesse escutar o barulho da água do chuveiro no andar de cima. Ri abafado, e balancei a cabeça. Onde eu estava com a cabeça enquanto eu e ela estávamos transando? Ela está tão diferente hoje. Está surpresa, ou assustada. De qualquer jeito, está tentando manter certa distância. Colocou um bloqueio entre nós que antes de ontem não existia. Tudo isso por causa de sexo. Mulheres são complicadas.

O miojo não demorou a ficar pronto. Ajeitei a mesa, tirei-o da panela e coloquei nos nossos pratos. Abri a geladeira, e vi uma caixa de suco de laranja fechada. Então peguei-a e enchi dois copos de suco, um para cada. Tudo estava pronto. E foi então que Angie apareceu, com os cabelos molhados, uma regata branca e short jeans.

– Obrigada – ela sorriu, vendo a mesa preparada, e se sentou para almoçar. Começamos a comer e não dissemos nada durante todo o tempo. Eu a olhava, e quando baixava o olhar sentia que ela me olhava. Aquilo estava, de fato, desconfortável.

De repente todas as esperanças foram por água a baixo. Aquela coisa toda de pegar a estrada certa não fazia mais sentido. Eu acabei de estragar tudo. Nós estragamos tudo.

Quando terminei, antes dela, levantei e coloquei meu prato na pia. Fui para sala sem dizer nada, e me joguei no sofá. Instantes depois lá estava ela, se jogando ao meu lado. Me devolveu minha camiseta, e eu a coloquei.

– Quer assistir ao resto dos filmes? – olhei-a de relance. Angie negou com a cabeça. – Fazer algo então? Sair?

– Não, estou bem assim – ela disse baixo, fitando as mãos. Respirei fundo.

– Por que você está assim, Angie? - levantei um pouco a voz, sem saber mais o que fazer. - Desde que acordou está estranha!

– Como assim, German? Olha, hoje acordamos naquele estado, claramente tivemos algo durante a noite, e você está agindo como se isso fosse algo tão normal! - ela se exaltou, irritada.

– É só sexo, Angeles! Somente isso! - eu sinceramente não entendi para que tanta tempestade por algo tão pequeno.

– SÓ sexo? ? Sério mesmo que você está dizendo isso na cara dura? - os olhos dela começaram a brilhar por causa das lágrimas que se acumulavam, prontas para escorrer. Mas não escorreram. Senti um aperto. Lógico que não foi só sexo para ela, otário. Se ela realmente me amasse, o fato de termos dormido juntos deveria ser algo especial, e não um erro causado pelo álcool em excesso no sangue. Angie se levantou do sofá, e eu a acompanhei.

– Não, me.. me desculpe - tentei consertar mais uma pisada de bola. Algo dentro de mim quebrava qualquer tipo de esperança que eu criei de mim mesmo para parar de cometer tantos erros. - Não foi isso que eu quis dizer...

– Ah, não? Você quis dizer o que então, German? - ela diminuiu o tom de voz, porque se continuasse gritando as lágrimas com certeza escorreriam.

– Que.. que nossa amizade não tem que mudar por causa disso, Angie - olhei fundo em seus olhos. Eu vi dor neles. - Acabamos bebendo demais, isso acontece - soltei um suspiro. Angeles balançou a cabeça, olhando para os próprios pés. Continuei olhando-a e me aproximei devagar para abraçá-la. Quando o fiz, a loira rapidamente afundou seu rosto em meu ombro. - Eu me lembro. – confessei depois de alguns segundos.

– De quê? - murmurou com a voz embargada.

– Do que aconteceu - resolvi admitir. Senti Angie apertar mais o abraço. - Bom saber que fui a quarta vez - soltei um risinho, fazendo-a rir baixo também.

– Eu não acredito. Te contei isso? - a mulher parecia mais calma. Mas ainda sim me segurava com força. Acarinhei suas costas.

– Contou - ri novamente. Angie tinha feito sexo três vezes antes de mim.

– Como que foi? - ela se afastou um pouco, não muito, somente o suficiente para olhar em meus olhos. Mas continuamos abraçados.

– Bem - abri um leve sorriso, sem mostrar os dentes, e encostei nossas testas. - foi carinhoso. Suas unhas seguravam meus braços com força, enquanto você sussurrava meu nome várias vezes em meus ouvidos. Algo como... German, German, German – repeti manhosamente e quase num sussurro o meu nome na orelha de Angeles, para imitá-la na noite anterior. Ela soltou uma gargalhada.

– Ah, meu Deus, por que você faz piada com coisa séria? - balançou a cabeça, seu rosto estava extremamente vermelho.

– Mas eu não estou mentindo! – sorri divertido.

– Certo... – ela desviou o olhar, ainda rindo.

– Agora me conta você - beijei seu rosto carinhosamente. A loira fechou os olhos.

– Hum, o quê?

– Como foram suas outras três vezes. - falei sorrindo, ao que ela riu mais uma vez. Angie voltou a deitar a cabeça em meus ombros, escondendo o rosto em meu pescoço. Sentei-me no sofá com ela em meu colo, sem mudarmos de posição.

– Nathan foi meu namorado durante quase todo o Ensino Médio. Eu era da sala A e ele da sala B. No último ano, fomos a uma festa de um amigo nosso em uma sexta, na casa dele. E este amigo nos trancou no quarto. Tínhamos dois anos de relacionamento e aquilo ainda não tinha acontecido. E, bem, como nos trancaram ali... enrolamos muito, mas acabou acontecendo. - Angie contou tudo com naturalidade, sem medo ou receio. Confiava em mim.

– E foi bom? - acariciei suas costas.

– Não, foi horrível - ela soltou uma risada. - Doeu. E eu sangrei muito. Minha melhor amiga disse que era normal. Mas sei lá. Eu e Nathan terminamos na semana seguinte. - suspirou. - Dois anos depois, na faculdade, eu estava carente. Um veterano loiro chamado Alex deu em cima de mim. Saímos e na primeira noite fomos pra cama. Dessa vez não foi tão ruim assim. - Angie respirou fundo. - Mas eu e Alex... não durou. Eu me apaixonei por ele e ele simplesmente me usou. Depois disso, não me envolvi com ninguém até terminar a faculdade. - a loira riu - Pablo e eu sempre fomos amigos, desde crianças. E quando eu terminei o curso, ele estava trabalhando em um Studio. Tinha vaga para professora de canto, e bem, entrei lá e continuo até hoje. Faz cinco anos. Pablo sempre deu em cima de mim por lá, mas eu nunca cedi.

– Até eu aparecer e você usá-lo para me causar ciúmes - bufei, mas em um tom de divertimento. Angeles riu e levantou a cabeça, me olhando nos olhos.

– Sim. - ela mordeu os lábios. - Mas aí eu acabei indo para França no final do ano passado.

– O que? Está brincando que transou na França? - exclamei surpreso. E me senti estranho por ela ter feito isso depois de gostar de mim. Ou durante.

– É... o francês que eu não sei nem o nome - ela falou rindo - Era uma festa do trabalho. O cara e eu ficamos e ele acabou me levando para o banheiro.. - Angie se interrompeu, vermelha de vergonha e de tanto rir - Tá, chega.

– Angeles! - exclamei, caindo na risada junto com ela. - Você nem o conhecia!

– Cara, eu estava mal! Pessoas carentes fazem isso - ela balançou a cabeça, rindo, e desviou o olhar. - Ok. Chega.

– Chega mesmo, não acredito que ouvi isso - continuei rindo e levei um tapa da mulher sentada em minhas pernas.

– E você, hein? Como perdeu a virgindade? - Angie ergueu as sobrancelhas, me encarando.

– Eu? Bem - soltei outra risada - Eu tinha 14 anos. A garota tinha 17.

– Caramba, seu garanhão! - a loira arregalou os olhos.

– Foi em uma festa da escola. Ficamos e fomos para um dos quartos da casa. E transamos. Era uma loira gostosa chamada Charlotte.

– Eca - Angie fez careta, fingindo ciúmes.

– Acho que sempre tive uma queda por loiras - comentei, lançando um pequeno flerte no ar. Angie me encarou, ficando sem graça.

– Maria era morena... - disse após alguns segundos, tentando contornar o clima.

– Não estou falando de Maria - dei-lhe uma piscadela. Vi suas bochechas rosarem levemente. No mesmo instante, Angeles se levantou de meu colo.

– Ok. Você tem que ir pra sua casa - ela jogou-me meu casaco e juntou todos os DVDs que alugamos - Pode passar na locadora e devolver?

– Está me expulsando? - falei rindo.

– Não, mas você tem uma filha, que por sinal deve estar preocupada com o seu sumiço - Angie deu a sacola de DVDs em minhas mãos.

– Eu já avisei a Violetta - ergui as sobrancelhas, sorrindo divertido. Ela soltou um suspiro.

– German...

– Está bem - olhei-a - Eu entendi. Mas me promete que estamos bem e que o que aconteceu nesta noite não vai mudar nada entre nós. - quase implorei. Angie abriu um sorriso sem mostrar os dentes.

– Eu prometo - me abraçou levemente. - Agora vai - beijou meu rosto e se afastou para abrir a porta.

– Até mais, loira - pisquei para ela e saí da casa.


XX

Pov Off

O mês passou lento como uma lesma aos olhos de German, porém rápido como um carro de fórmula um aos olhos de Angeles. Os dois se falaram pouco depois do episódio na casa da mulher. Mas não foi por falta de vontade, e sim por falta de tempo. O show do Studio, marcado em cima da hora, fez com que os ensaios fossem corridos e que ninguém naquele lugar tivesse mais tempo para pensar em outra coisa.

Todos os dias da semana Angeles passou ensaiando o canto com os alunos. Era um esquema perfeito, que German ajudou a montar. Enquanto Gregório estava ensaiando as coreografias com uma turma, Angie ensaiava o canto com outra, e Beto ensaiava a música com outra. Depois, trocavam. Enquanto isso, Pablo e German cuidavam das despesas, e das coisas a se providenciar para o show.

Foram três semanas intensas. A loira, às vezes, trombava com German nos corredores do Studio, mas não dizia nada além de um simples oi e um sorriso tímido. No fundo, ainda era difícil conversar com o homem lembrando-se do que acontecera entre eles. Angie desejava ao menos lembrar, mas nem isso tinha. Nem mesmo uma lembrança. Forçava várias vezes, mas era como se houvesse um vazio enorme entre o filme que viram ainda sóbrios e a manhã do dia seguinte.

Por sorte, ela mal teve tempo de pensar muito sobre aquilo. O trabalho também importava, e ela não pararia sua vida profissional para ficar pensando em uma noite específica a todo momento. Já German, estava angustiado. Sentia falta de Angeles. A sentia afastada, e, de certa forma, ela estava. Prometera que aquilo não afetaria a amizade, mas simplesmente não conseguia olhar para ele da mesma maneira.

E agora, depois das três semanas, lá estavam eles. Faltava apenas uma hora para o show, os alunos e os professores estavam agitados. Não era um show qualquer. Era o show que salvaria o Studio. Era o show que decidiria o futuro de cada um deles, inclusive dos professores. Tudo tinha que sair perfeitamente.

– Inspirem... – Angie andava de um lado para o outro, com um grupo de alunos se aquecendo em sua frente. – Expirem... – ela os observava, enquanto eles soltavam o ar. – Vocês estão nervosos. Relaxem, gente! Vão conseguir. Tivemos pouco tempo para ensaiar, mas trabalhamos duro.

– Ah, Angie – Ludmila mordia os lábios. Ela, que nunca se preocupara antes do show, tinha as mãos geladas de medo.

– Acreditem no potencial de vocês. Pensem em quanto amam este lugar, o palco... o que mais faz a diferença em uma apresentação é a maneira que vocês expressam o que sentem. Não pensem demais no que estão fazendo, isso é apenas o que vai deixar tudo mais forçado. Deixem-se levar pelo sentimento. Não tem erro. – ela sorriu, acompanhada dos alunos. De longe, German a observava, também com um sorriso no rosto.

– Gente, gente! Vamos repassar a dança final, por favor, mais uma vez só – Pablo apareceu ali batendo palma e obrigando todos se dirigirem para o palco.

Aproveitando-se da situação, vendo-a finalmente sozinha, German aproximou-se da mulher.

– Angie e seus conselhos – ele cruzou os braços sorridentes. A mulher o olhou.

– Oi – sorriu levemente. – Tudo certo? Precisa de ajuda em algo?

– Na verdade eu só queria falar com você... – German respirou fundo, fazendo-a ficar tensa. Não queria falar com ele. Sentia arrepio em pensar, como se fosse uma adolescente com medo de chegar perto do primeiro amor.

– Agora? – ela suspirou triste. – German...

– Angie, desde que aquilo aconteceu nós quase não nos falamos. E você prometeu que aquilo não afetaria nossa amizade.

– German, olha.. – a loira olhava para todos os lados, buscando palavras para responder.

– Eu sinto sua falta. – ele murmurou. Ela ergueu o olhar para observá-lo. Depois, abriu um pequeno sorriso bobo.

– Eu também, na verdade – respondeu sincera. – Mas... eu tenho coisas para fazer agora, eu juro. Podemos conversar depois?

– O que você tem para fazer? – ele descruzou os braços e colocou as mãos no bolso.

– Arrumar as barraquinhas de venda do CD e das camisetas. – ela o olhou. O pai de Andres trabalhava com tecidos e fez de graça várias camisetas com o bordado Studio On Beat para venderem na porta do teatro. E o pessoal se reuniu para gravar um CD caseiro, a fim de vender também. Essas duas coisas e mais o dinheiro dos ingressos arrecadariam bastante ao Studio. Não era o suficiente, mas estavam contando que um patrocinador colaborasse com o resto.

– Eu te ajudo então – sorriu.

Angeles sabia que German não desistiria. Então poupou tempo e aceitou. Ambos caminharam lado a lado até o saguão de entrada do teatro e montaram a mesa com os produtos em um canto do local. German tirava os CDs das caixas e Angie os ajeitava em pilhas na mesa.

– Vão vender antes ou depois do show? – ele puxou assunto.

– Depois. – respondeu prontamente.

– Eu queria te contar uma coisa – o homem mudou completamente o assunto. A loira o olhou, curiosa. – Lembra de quando você disse que eu estava misterioso e escondendo algo para este show?

– Lembro sim... vai me contar o que é? – os olhos da mulher brilharam. German riu.

– Vou sim. – respirou fundo – Bem, enquanto eu morava em Madrid com a Violetta, eu viajava muito. Uma vez fui a uma conferência em Sevilla, uma cidade no interior da Espanha. – ele começou. – Conheci um empresário, mas que cuidava de uma coisa diferente de mim. Ele era dono de uma gravadora. – sorriu vendo Angie, que já parecia entender o que o homem queria dizer. – Mantemos contato, e bem, eu o convidei para vir aqui hoje. Me disse que se eu não o decepcionar, vai querer firmar contrato para a gravação de um CD de verdade.

– Você está brincando, né? – Angeles deixou o queixo cair, fazendo um sorriso maior que seu rosto se abrir em seus lábios.

– Não – ele riu. – Pura verdade.

– Ah, meu Deus, German! – a loira ignorou qualquer tipo de bloqueio que criou contra ele nos últimos dias e pulou nos braços do homem, abraçando-o. – Cara, eu não acredito, juro, eu...

– Se acalma – German ria, enquanto a mulher pulava o abraçando.

– Não! Estamos salvos! Imagina, uma turnê na Europa depois do CD? Mal posso acreditar! – os olhos verdes dela brilhavam, cheios de esperança.

– Se der tudo certo, os alunos que forem gravar o CD e seus pais e professores terão que fazer uma viagem a Sevilla para fazer alguns shows de divulgação, mas tudo será bancado pela gravadora.

– German, isso é sensacional!

– Obrigado, obrigado – ele falou rindo. – Mas por enquanto não conte a ninguém. Segredo nosso.

– Segredo nosso. – ela piscou.

XX

O show aconteceu e acabou por volta de oito da noite. Os patrocinadores convidados estavam todos na primeira fileira, e o convidado especial de German estava em um lugar reservado de todo o teatro. E por sinal, ele havia gostado e muito.

No saguão do teatro, lá estavam os professores do Studio e German, vendendo os CDs e camisetas feito loucos. Estavam fazendo mais sucesso do que o esperado. Enquanto isso, os alunos tiravam fotos com alguns fãs que os paravam. Estavam satisfeitos. Aliviados. Havia sido um espetáculo e tanto, mesmo com pouco dinheiro conseguiram fazer muito.

– Meu Deus, os CDs acabaram! – Angeles gritou para que os colegas ouvissem, já que o falatório era tão barulhento por ali que era difícil escutar até a pessoa que estava ao seu lado.

– Tá brincando? – German olhou-a sorridente. Angie correu e o abraçou.

– Eu estou tão feliz. – ela o soltou e deu saltinhos.

– E eu estou feliz por você... – o homem ia dizer mais coisa, porém, um certo espanhol cutucou-o. Ele virou-se para olhar. – Eraldo! – German sorriu vendo o amigo e o abraçou brevemente. – Angie, este é o dono da gravadora que lhe falei, e Eraldo, esta é a Angie, professora de canto dos alunos.

– Olá, tudo bem? – a mulher sorriu simpática, cumprimentando-o com os dois beijinhos tão comuns na Europa. Havia aprendido isso quando morou na França.

– Olá, bela dama – Eraldo sorriu, e depois virou-se para o amigo – Eu adorei o show, German! São exatamente o que eu procurava.

Angie começou a querer dar saltos e berros de felicidade ali mesmo, mas se conteve.

– Quando podemos firmar contrato?

XX

German e Angeles contaram ao resto dos professores e todos comemoraram, animados e aliviados. O Studio estava de pé novamente. Os adultos foram direto ao camarim contar para os alunos, eufóricos, mas também se depararam com uma surpresa.

Havia cartazes, cartões, gritos em comemorações. Os jovens do Studio On Beat preparam tudo aquilo em forma de agradecimento aos professores, por todo o esforço e por todos os conselhos. Eles eram todos uma grande família.

Violetta correu para abraçar Angie, enquanto o resto dos alunos abraçavam outros professores. Tudo estava, finalmente, em seu devido lugar.

– Gente, gente! – German gritava, tentando fazer silêncio. – Temos uma surpresa para vocês também! – ele continuou, fazendo com que todos prestassem atenção. Esperou um pouco para continuar. – Uma gravadora da Espanha quer gravar um CD nosso e será nossa patrocinadora agora!

E pronto. A gritaria iniciou-se novamente. Alunos se abraçando, alguns pulando, outros gritando. Angeles olhava tudo aquilo com um olhar de ternura. E German a olhava da mesma forma.

– Já sei, já sei! – Violetta se manifestou no meio da multidão, cessando os gritos novamente. – Por que não fazemos algo para comemorar? Uma festa? Não! Melhor ainda! Um baile!

– Um baile? – Angeles estranhou.

– Por que não? – Ludmila arregalou os olhos, animada.

– Isso mesmo. Um baile.


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Notas finais do capítulo

sei que ta chatinho mas comentem pfvr



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