Após alguns dias, Matsumoto resolve “recrutar” alguém para ajudá-la a conseguir suas compras, e, decidida, vai até o mundo real ver se Inoue aceita. “Ela seria uma boa não é? Ela não tem meus peitos, mas ao menos tem dois. A Kuchiki tem atitude, não altitude, mas é bonita... Só que ela não tem nem um peito, e que dirá dois... Ah, ela está na casa do Ichigo, quem sabe eu dou uma passada lá... É bom que eu aproveito e vejo o que o Kurosaki acha da minha dança...” Com estes pensamentos ela dirigiu-se à casa de Inoue para fazer sua proposta.

...

Ao chegar a seu prédio, Inoue coloca sua bolsa sobre a mesa, retira seus sapatos e dirige-se à cozinha. Ontem ela havia comido sua refeição do dia-a-dia, ensopado de galinha com aveia e bolinhos de arroz recheados de azeitona, porém hoje estava à procura de algo diferente.

- Hum... Quem sabe se eu fizer sopa de feijão com aveia e rechear o bolinho com lula...? Parece ser bom! – fala a ruiva feliz da vida, olhando a geladeira e pensando em seu prato, er, gostoso.

- Uuh, nós temos mais daquelas comidas estranhas que você cozinha Orihime? – disse a loira batendo palmas e fazendo seu típico biquinho

- Aaah! – Orihime dá um berro e se joga ao chão, fazendo um barulho desnecessário – Rangiku-san, não me assuste desse jeito! O que você está fazendo aqui no mundo real? Como você entrou aqui? E... Ei! Você não tirou seus sapatos Rangiku-san! É outra missão? Aah, vai me dizer que os E.T.s invadiram a terra? Ah não, será que eles vão tomar todo meu suco? Sabia que meu pé inchou ontem? Eu bati a cabeça na parede quando eu estava limpando o chão, aí o cachorro veio correndo e o vaso caiu na piscina! – Inoue começa a dizer coisas sem nexo nenhum, como ela sempre faz quando fica nervosa, afinal, não era normal Matsumoto estar em Karakura sem motivos bons... Bem, depende do que ela considera bom, não é Rangiku-san? – Quando a minha avó fazia au-au eu mo...

- Fique quieta um segundo, será que você não tem botão de desligar não?! – já sem paciência, Matsumoto tapa com a mão a boca de Inoue, que por sua vez, finalmente cala a boca – Olhe, eu vim aqui te fazer uma proposta...

Após explicar o que ela teria que fazer, Orihime não podia dizer “não”, porém, como ela, que é toda envergonhada, reagiria para dançar para o Shuunsui? Isso seria difícil...

- Que bom! – a empolgação de Matsumoto era visível, e agora só restava mostrar a Inoue o que ela havia planejado nos últimos dias para o taicho – Então Inoue, onde nós podemos conseguir um poste? – com uma cara de inocente, perguntou

- Aah... Não sei... Quem sabe em alguma loja... Poste? Para que você quer um poste? Eu tenho uma lanterna! Faltou luz na Soul Society?

- Nãããão, o poste não é um poste de luz, é um poste para nós dançarmos!

- Ah! Que nem aqueles havaianos que ficam passando sem dobrar os joelhos por umas toras de madeira? – pensando desse jeito, Inoue imagina coisas sem nexo

- Não! O poste é para dançarmos igual às dançarinas de strip-tease! – a loira diz com naturalidade, como se estivesse falando o que comeu no café-da-manhã

- Aaah! Dançar no poste? Eu tenho vergonha! As pessoas podem pensar coisas erradas sobre o poste e uma pessoa se esfregando sensualmente nele! – diz Inoue indignada. Acho que ela não entendeu o espírito da coisa...

- ESSE é o objetivo! Ah, você é muito inocente Orihime-chan... Precisa aprender comigo... – a loira diz, fazendo uma cara safada e apontando para si mesma

- Aaannh?