Minha namorada de mentirinha escrita por Maia


Capítulo 3
Amigos?, passeio especial, nosso primeiro eu te amo


Notas iniciais do capítulo

gente eu amei os comentarios e eu tentei caprichar nesse capítulo mais sei-la faltou alguma coisa, mais vem surpressas por ai



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“Não se pode amar ou odiar quem não se conhece ainda.”

_Leonardo da Vinci.

O que sinto quando estou com o Percy?... É uma pergunta interessante, mais eu ainda não tenho respostas, sei que não é amor, pois não se ama quem ainda não se conhece. Então fica complicado decifrar um sentimento tão recente, não sei o porquê, mais não creio em amor a primeira vista, eu acho que o amor só é verdadeiro após o profundo conhecimento, estranho que quando ele está por perto me sinto diferente, de um jeito único, é como se o céu fosse o limite... Talvez seja só coisa da minha cabeça, mais espero que só fique na cabeça e que não se transborde ate o coração.

Meus pensamentos insanos me deram varias oportunidades de fazê-los real, mais fui fraca e fracassei a todas as chances que foram dadas a mim, quando Percy me beijou, foi intenso, e eu reagir da pior maneira o possível, talvez ele nunca mais tente algo comigo, às vezes eu penso que aquele beijo fora por pena ou pra brincar comigo ou algo parecido, a verdade é que se tudo que estamos fazendo fosse uma mentira eu poderia acreditar na hipótese de um dia ficarmos juntos.

Acordei, com a claridade da janela sobre meu rosto, fiquei por um tempo deitada pensando asneiras, a visão daquela noite não me sai da cabeça, é como se aquele dia fosse marcado como o melhor de todos os tempos, talvez eu esteja sim interessada no Perseu... Mais como já havia dito, o que sinto não é nada complicado de se controlar e é o que eu farei. Levantei-me e fui tomar um banho para me tirar esses pensamentos insanos que graças o idiota do meu vizinho venho tendo, deixei a água fria cair sobre meu corpo e aquilo me fazia esquecer um pouco o Percy, sai do banho e me troquei, hoje é como um dia qualquer da semana, a mesma rotina, dá escola pra casa da casa pra escola, essa é a vida da Annabeth Chase! EHHHH! Que vida intensa que eu levo! Peguei minha mochila e fui caminhando ate o colégio, eu dava passos calmos e sutis andando o mais de vagar possível, vocês vão achar estranho o que vou dizer mais gosto de sair mais cedo de casa, pra poder colocar a cabeça em ordem, assim posso freqüenta a torturante tarde presa numa escola que só tem gente escrota. A gota de chuva que começavam a cair me fazia admirar, que mesmo aquelas pequenas gotas sendo intrusas elas invadem tudo de um modo que inibi tudo e todos que andam sobre elas, alguns se agradam com sua chegada mais outros não, e mesmo assim elas caem freneticamente, mostrando força, poder e intensidade, andar sobre ela é como se sentir liberto, te dá àquela vontade insana de gritar e expressar o que senti da forma mais maluca e divertida, pena que todos a vêem como um fardo que todos devem carregar. Perdida em meus pensamentos, chego à escola, aquele cheiro me fez me sentir um pássaro que ao provar da liberdade não quer mais saber da prisão, adentrei e caminhei ate a minha sala, lá estavam sentados Percy, Drew nas primeiras cadeiras Luke, Rachel do outro lado da sala Thalia, Bianca no fundo e a ultima cadeira vazia e como sempre sozinha, me sentei ali, me encostei-me à parede e vi Percy olhar pra mim mais logo desvia o olhar, a nossa professora de álgebra, deu uma atividade do livro pra fazermos, abri na pagina desejada e fiz tudo o mais rápido o possível, ao terminar deitei minha cabeça na mesa ate o sinal tocar pra troca de professores, continuei deitada a mesa, quando Thalia e Bianca se aproximaram.

–Bianca me contou sobre seu acordo idiota, com o idiota do meu primo- reclamou Thals.

–Hum... - fiz descaso daquele misero comentário- Não precisa se preocupar... Eu pretendo acabar com isso logo.

–O caso não é esse Annie! O medo da Thalia é de você sair machucada nessa palhaçada- Banca diz dando força a Thalia, que na moral se eu precisasse de opiniões eu teria as pedido- Como acostumávamos a dizer Perseu Jackson e seus discípulo não são caras para garotas como nós.

–Isso não vem ao caso... A final nós estamos apenas em um acordo, não nos relacionando de verdade, que significa apenas almoços em família e blá, blá, blá nada que vá me fazer arrepender-se mais tarde – espero que não me arrependa.

–Espero que isso fique apenas em um mero contrato idiota- diz Thalia saindo de sala batendo pé.

–Isso pode parecer estranho... Mais dessa vez eu estou de acordo com ela- diz Bianca seguindo o mesmo caminho que Thalia fizera ao sair emburrada.

–Legal Annabeth, suas amigas te deixaram e você como sempre sozinha nessa história- murmuro a mim mesma-... Talvez eu devesse ouvi-las mais, e olhando por esse lado, elas apenas estão fazendo o papel de amiga e tentando me tirar dessa furada.

–Annabeth Chase, falando sozinha- diz Percy ao se sentar em minha frente- Agora tenho certeza de que você é meio estranha.

–Meio estranha?!- pergunto indiferente.

–Ta bom, você me convenceu... Estranha por completo- diz me tirando um sorriso por um comentário tão idiota.

–Ta legal, fala logo o que você quer Perseu?

–IHH! Eu pensei que havia avançado um estagio, já que você começou a me chamar de Percy, mais vejo que voltamos à estaca zero de novo.

–Bom... “PERCY” dá pra você adiantar meu lado e dizer o que quer?

–Quero que você me acompanhe, ate um lugar especial, hoje à tarde- diz como se aquilo fosse tão normal.

–Acho que n...

–Antes que me negue esse pedido, tenho um bom argumento, pra convence - lá.

–Pois então diga, essa seu “Argumento” Mais já vou avisando ele precisa ser muito bom, pra garantir o meu sim.

–Dessa vez, nós não iremos como namorados fajutos mais como amigos.

–HAHAHA! Nós nem somos amigos Cabeça de Alga- ironizo com uma gargalhada que não foi uma das melhores, mais serviu para deixar minha ironia ainda mais irônica.

–Não vejo graça nem uma Annabeth, e afinal que mal tem sermos amigos, você tem que se acostumar comigo, pra poder convencer meus pais de que estamos mesmo juntos.

–Como eu já havia dito, eles me parecem bem convencidos disto, mais pra sua alegria eu aceito sim sair com você, mais...

–Tinha que ter esse mais no final, se não, não seria você né?

–Exatamente, mais só aceitarei com uma condição?

–Qual?

–Que esse seu lugar especial, seja um shopping- digo dando uma risada de sarcasmo, pelo fato de ontem.

–Engraçadinha. Mais ta combinado então né?

–Sim, está.

–Te vejo mais tarde então- diz após a entrada de Drew e o nosso professor de Física, os horários passaram bem de vagar, por causa da minha louca vontade de poder conhecer o lado amigo do cabeça de alga, aquilo é como uma tortura, você olha pro relógio e parecer que a porcaria das horas não passa, depois de muito sacrifício e sufoco o ultimo sinal tocou, o corredor virou uma manada, todos loucos para irem pra casa, sai sem presa e fui andando em passos largos ate chegar em casa, entrei e tirei a mochila das costas a jogando em cima do sofá, subi ate meu quarto e tirei aquela roupa sufocante e me deitei um pouco, fiquei esperando dá seis horas da tarde pra poder tomar meu banho, pra ir ao tal lugar especial, mais acabei pegando no sono e quando fui olhar as horas já eram dezenove horas, corri pro banheiro e tomei um banho rápido, peguei as roupas mais simples que tenho no guarda roupa e desço as escadas eufórica, meus pais estavam na sala eu apenas disse que iria sair mais não disse a onde meu pai me mandoueu estar de volta às vinte e uma da noite em ponto, se não, nada de saídas misteriosas por algum tempo. Abri a porta e dei de cara com o Perseu que eu nunca tinha visto antes, bermuda surrada e uma camiseta branca, com um boné aba reta branco e eu tênis da Nike preto.

–Wow, você ta linda.

–Eu digo o mesmo... Mais me diga, a onde vamos?

–Nós vamos pra um lugar especial.

–OH, NÃO ME DIGA?!

–Depois eu que sou o idiota... Mais como eu sou um bom amigo, vou te falar pra onde estamos indo.

–Oras Cabeça de alga, pois diga logo.

–Instituição de crianças com câncer.

–Wow, por que não disse logo imbecil, nós teríamos ido de carro.

–AVA! Por acaso você esqueceu que meu pai me tirou o meu carro?!

–Nossa veio na moral, você consegui ser mais retardado que o normal... Perseu Jackson, eu Annabeth Chase tenho um carro... Só não o uso.

–Que carai Annie, por que não me disse que tinha um carro.

–Por que você nunca perguntou e eu tinha não eu tenho um carro- digo acelerando os passos.

O silencio voltou nos atingir em cheio, era como se não estivéssemos na companhia do outro, pareceu que éramos duas pessoas desconhecidas andando na rua.

–Annie?!- chamou- Eu contei pra Drew sobre o nosso namoro?

–E daí?

–E ela simplesmente concordou... Depois que eu disse que Poseidon havia interditado tudo e eu só voltaria a ter meu carro e minha mesada de volta, quando ele finalmente acreditasse que você e eu estamos juntos... Ela pensou por alguns segundos e depois de por um tempo, disse que estava de acordo.

–Percy, sua namorada pensar já é uma novidade, agora ela não te aqueles ataques histérico dela é realmente estranho, pelo que eu sei não existe ninguém mais chata e ciumenta como a Drew, e se ela aceitou essa farça com tanta tranqüilidade é... Sinto muito amigo, mais a Drew não te ama.

–É melhor pararmos por aqui, não quero que essa conversa tome um rumo, digamos, não muito bom- diz com uma expressão facial de tristeza, de sofrimento pelo o meu comentário idiota- Chegamos.

Entramos na instituição e então passamos por um lugar que tivemos que espera pra sermos chamados, demorou um pouco mais pelas crianças foram minutos que valeriam à pena, por fim fomos convocados a entrar, andamos entre alguns corredores e entramos na sala A, eu não me agüentei e comecei a chorar, andei por entre todas as crianças e me sentei ao lado de uma garotinha que estava no inicio do tratamento.

–Oi! – comprimento com os olhos um pouco marejados.

–Oi! Prazer sou Katy Happe.

–O prazer é todo meu, Katy eu me chamo Annabeth, mais pode me chamar de Annie.

–Você é muito bonita Annie, seu namorado é um homem de sorte- diz apontando pra Percy que brincava com algumas garotinhas.

–Ele não é meu namorado.

–Parece, o jeito que ele te olha, dá pra perceber que rola uma coisa entre vocês.

–EI!Quantos anos você tem em?

–13 e você?

–17 mais isso não justifica você dizer que rola química entre nós, por que não rola nada além de amizade.

–Eu não disse nada disso Annie, você agora que acabou de se entregar!

–Ta, ta, eu acho o Percy bonitinho, mais nada a mais que isso.

–Ta bom, eu vou fingir que acredito.

Ficamos naquela conversar remota ate dá a hora de irmos embora, eu estava feliz por ter ido ali com Percy e ter conhecido a aquela garota.

–Bom... Temos mais uma hora, que tal irmos ate aquele prédio lá?

–É pode ser uma boa.

Andamos ate aquele lugar maravilhoso e nos sentamos naquele mesmo lugar, fiquei fitando o céu incrédula pensando, que eu havia confessado que rolava química entre ele e eu e tudo aquilo.

–Sabe o que aquela garotinha me disse?! – perguntou ele puxando assunto.

–O que?

–Que nós formamos um belo casal!

–E o que você acha?

–Sei-la acho que sim... – Eu fiquei sem reação e ele também ate que quando eu ia responder que sim que achava que formamos um belo casal ele me interrompeu- Acho que acertei dessa vez né?

–É acertou, foi bem legal...

–Eu estava pensando se... Deixa pra lá.

–Não!- gritei- Foi mal é que... Eu não gosto de não saber das coisas.

–É melhor que isso fique apenas guardado aqui- diz ao pegar em minha mão e deposita em seu lado esquerdo do peito- E que aqui ele fica mais seguro sabe.

–Mais quando guardamos aqui- digo pegando a sua mão e colocando no meu peito esquerdo- podemos nos sufocar, guardando tanta coisa ai.

–Então o que devemos fazer?!

–Devemos dizer o que estamos sentindo... Eu acho.

–Então... Eu acho que estou gostando de você.

–Acho que eu posso dizer o mesmo- digo olhando em seus olhos.

–Então isso significa que nos dois nos queremos, certo?

–Eu não disse isso!

–Mais sua boca diz que sim- diz ao se aproximar e me dando um beijo que eu correspondi, o nosso beijo era calma e o gosto de maresia que eu sentia era realmente excitante, nos separamos por falta de ar e colamos nossas testa uma na outra, Percy se aproximou, e colocou uma mexa do meu cabelo atrás da orelha, depois colocou a mão nos meu olhos e os tirou.

–Você fica ainda mais linda sem usá-los. - eu sorri e ele me deu um selinho- Posso dizer uma coisa louca?

–Eu adoro loucuras!

–Eu te amo!

–Posso dizer uma coisa mais louca ainda... Eu também.


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