Os instrumentos mortais - A bela perdida escrita por A OLD ME


Capítulo 19
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente... voltei! Meio atrasada, eu sei, eu sei, mas é que essa semana teve aniversario do meu irmão e eu estava alianada re-lendo cinquenta tons de cinza e mais escuros para começar a ler cinquenta tons de liberdade o que aconteceu hj, ou seja tenho mais 600 paginas pela frente... Enfim... aproveitem a leitura eu amei escrever esse capitulo... to com sérias duvidas para o proximo então leiam as notas finais e não deixem de comentar!
Boa leitura!



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Assim que ouvi o que diziam não esperei respostas, simplesmente sai correndo na intenção de que aquela maldita porta se abrisse, não importava as roupas que estava usando ou onde eu iria parar só precisava sair dali. Quando estava prestes a alcançar a maçaneta da porta Jonnathan segurou meu pulso com força me forçando a virar. Clary correu para perto de nós e nos observava abraçando a si mesma.

— Voc-Você matou Sebastian Verlac também? – perguntei já chorando.

— Celeste... – diz ele não querendo responder, pois obviamente sei que a resposta é sim.

— MATOU OU NÃO? – grito.

— Sim! – ele pensa ainda apertando meu pulso que começa a doer, quando abre os olhos eles estão brilhando, negros, não como quando me beija mas como quando Valentine o chicoteava – Ele não deveria reagir, devia ter ficado quieto, mas eram minha ordens se ele não obedecesse eu devia mata-lo. – ele explica. – Celeste eu era outra pessoa, pensava que você estava morta, você sabe o efeito que tem sobre mim, jamais faria algo daquele tipo, aquele era o Jonathan/Sebastian de Valentine.

Me viro em direção as escada, estou enjoada prestes a vomitar novamente, minha visão está turva, levo uma mão a minha barriga enquanto passo por Clary e outra a minha boca me soltando de Jonathan, posso ver que meu pulso está vermelho pelo aperto. Jonathan me para novamente segurando meu ombro e me virando novamente.

— Já chega Celeste... Não irei me explicar mais!- ele tenta grita comigo - Você tem que acreditar em mim, você é minha noiva! – diz com ênfase em minha.

Volto a chorar mais, porque o que mais me dói é ele ter matado aquele garotinho após me encontrar, ele já sabia que eu estava viva e mesmo assim o matou, como posso ter um filho em meio a uma guerra, com um pai que se descontrola tão fácil, um pai tomado por ódio que nem eu mesma posso mais deter.

— Você já sabia que eu estava viva...- sussurro.

— Quando matei Max... Eu sei! Foi um acidente, não matei Isabelle e fiz com ela a mesma coisa que fiz com ele, só queria deixa-los em casa! Por Lilith! – ele continua gritando jogando as mãos para o alto.

— Não diga esse nome perto de mim! – grito de volta.

— Por que? Ela é minha mãe!

— Não! Sua mãe é Jocelyn, e meu Jonathan já teria aceitado, estaria feliz e teria largado todo esse plano diabólico para ter a família que sempre sonhou! Éramos eu e você contra o mundo Jonathan, como presentes ganhamos Jace e Clarissa, sua mãe...

— Me abandonou!

— Valentim simulou sua morte quando bebê, ela já havia perdido um filho tinha que salvar a outra!

— Provavelmente nunca entenderei essa ligação uma vez que sou um monstro impossibilitado de tais privilégios não sou Celeste. – ele grita de volta. Suas palavras me machucam demais, como ele pode falar isso.

Tento sair, mas ele me impede é quando Clary que até então estava quieta interrompe ao meu favor.

— Você a está machucando Jonathan, olhe para os braços dela! – ela grita tentando afasta-lo de mim. Jace chega no mesmo momento, ainda sem camisa como alguém que recém acordou e interrompe também colocando a mão no ombro dele.

— Não se intrometam... – Jace obedece, mas ainda fica perto de Clary que não cede.

— Tem certeza que quer continuar machucando a mulher que te ama? É assim que quer provar que mudou, que tudo que está fazendo é por sua família? – ele a encara ainda segurando meu pulso ela parece olhar para onde ele segura então fala o que nenhum de nós esperava – Tem certeza que quer continuar machucando e deixando nervosa a mulher que está esperando seu filho?

Meu mundo cai, como ela sabe? Como pode dizer isso assim quando eu mesma tenho certeza, conexão feminina, acho difícil, só sei que de alguma maneira ela percebeu o que meu noivo não percebeu.

— O que?

— Não vê irmãozinho? – diz ela ironicamente enquanto ele larga meu pulso – todos os enjoos que você diz que ela está tendo a uma semana, o que mais poderia ser? Não estou certa? – ela pergunta olhando para mim.

— Celeste é verdade? – Jonathan pergunta ainda sem acreditar.

— Eu n-não sei... – falo em meio ás lagrimas – Mas, Kiron acha que... S...Sim.

Jonathan fica paralisado e eu também quem toma uma atitude é Clary, ela passa a mão na minha cintura me incentivando a caminhar em direção as escadas, me levando a suíte principal. Enquanto Jace fica com Jonathan na sala. Clary tranca a porta assim que passamos por ela.

— Então, atirei no escuro e parece que acertei? – diz ela pegando a estela em minha cintura para fazer iratzes em meu braço.

— Eu não tenho certeza mas é provável que sim. Como percebeu?

— Sou mulher, nunca estive grávida mas sei os sintomas, podia ser uma intoxicação alimentar ou gravidez, imaginei que nada iria controlar mais Jonathan a não ser isso.

— Obrigada... – sussurro.

— Desculpa. Da para ver que queria guardar isso por mais tempo.

— Você me ajudou, não se desculpe, Jonathan jamais havia perdido a cabeça comigo daquele jeito. Aquele não é ele.

— Então o que fará agora? Tem que tirar essa história a limpo, precisa de exames e saber se está mesmo grávida, pois se estiver acredito que uma batalha não é o melhor lugar para um bebê nascer.

— Por agora, só quero um banho, você pode manter Jonathan lá em baixo por favor?

P.O.V. Jonathan

Clarissa havia levado Celeste para o andar de cima, eu estava sem reação ainda ao que haviam dito, quando tomei conta de mim e me acalmei fui em direção as escadas, em vão, pois Clarissa já estava de volta e parada em frente as escadas colocou a mão em meu peito.

— Não! Ela está tomando banho e agora que se acalmou não vou deixar você estressa-la novamente.

— Ela é minha noiva e está esperando um filho MEU tenho direito de falar com ela.

— Ei calminho ai super pai, nós dissemos provavelmente, ela ainda não fez o teste. E se ela estiver mesmo deixe-a se acalmar, estresse não fará bem.

— Você fala como uma expert no assunto.

— Tive uma amiga que engravidou ano passado aos dezessete anos...

— Você não confia em mim não é? Acredita que meu sangue mudou Jace mas não que o dele me mudou... – ela assente – por que? Porque não pode acreditar que mudei? Que realmente me importo e os quero, quero a minha família ao meu lado.

— Porque talvez você só esteja falando isso por que precisa de mim, jace e Celeste... Escuta Jace o segue cegamente, Celeste vê a verdade mas omite porque o ama e se ela estiver mesmo grávida fará cegamente o que você mandar para proteger aquela criança.

— E quanto a você?

— Eu estou aqui por causa de Jace! – aquilo me fere, já sabia disso mas saber que ela nem ao menos tenta ser minha irmã.

— Viu, você ao menos tenta me conhecer, confiar em mim... A pessoa que eu fui se preocuparia mesmo com sua confiança Clarissa?

— Se quisesse algo de mim...

— Talvez eu só queira uma irmã! – grito me alterando um pouco.

— Você nem mesmo saberia o que fazer se tivesse uma!

— Eu tenho uma – sussurro mais para mim mesmo do que para ela. – Jace confia em você, acredita que o ama o suficiente para deixar seus princípios para trás e se unir a nós, mas eu não.

— E como sabe que eu não faria isso?

— Porque você é minha irmã!

Digo e nesse momento viro as costas e saindo em direção a sala de treinamento, antes de entrar na sala viro para Clary que estava subindo novamente as escadas.

— Não diga que não somos parecidos, sei que está pensando isso, eu diria o mesmo. – ela me encara sem dizer nada – Cuide de Celeste, por favor, quando ela estiver pronta para falar comigo estarei esperando.

P.O.V. Celeste.

Clarissa me incentivou a dormir mais e acabei adormecendo na suíte principal. Quando acordei estava sozinha no quarto, o travesseiro molhado pelos meus cabelos não estava mais lá e meus cabelos estavam igualmente secos. Nos pés da cama havia flores e um bilhete. Peguei as rosas, sabia que eram de Jonathan obviamente, coloquei-as em ao meu lado para ler o bilhete.

“Minha bela,

Sinto muito por hoje mais cedo... pode descer quando quiser falar comigo, ou pode sair para fazer compras com Clarissa se quiser ficar um tempo longe de mim.”

Mesmo com o que havia acontecido antes eu ainda queria estar ao lado de Jonathan, ainda o amo e ele ainda é tudo para mim, jamais conseguira guardar magoas ou rancor dele, mas sair com Clarissa me parecia uma boa ideia, se hoje Jonathan não fosse negociar com demônios, obviamente ele não queria nós duas por perto.

Coloquei um vestido vermelho que havia trazido comigo antes de Jonathan me encontrar, ele era um dos meus preferidos, tinha a cintura marcada e saia rodada que acabava acima do joelho. Todo ele era coberto por uma camada de renda preta que cobria meus ombros e braços. Coloquei também uma botinha preta de salto alto sem cano e estava pronta. Na cozinha Jonathan estava com Jace, mas Clary não estava ali, sentei-me na mesa longe de Jonathan que me encarava com pesar. Jace virou-se para mim perguntando:

— Mexido ou frito?

— Mexido, por favor.

Enquanto ele deslizava os ovos fritos de Jonathan para um prato e começava a preparar os meus mexidos percebi a presença de Clarissa ao mesmo tempo que Jonathan, que alertou a Jace.

— Talvez sua namorada também esteja com fome. – Jace se virou para ela com um sorriso imenso de felicidade.

— Mexido ou frito?

Assim como eu ela respondeu – Mexidos. – mas acrescentou – Desconhecia sua habilidade para preparar ovos.

Surpreendida assim como Jace acabamos resmungando juntos...

— Quem não sabe preparar ovos? – o que nos fez rir.

Clary levantou a mão junto com Jonathan causando uma estranha ligação entre eles que estavam lado a lado. Jace e eu caímos na risada e Jonathan se uniu a nós, Clary porem ficou tímida baixando rapidamente o braço. Ela observou a janela depois voltou-se para nós.

— Onde estamos?

— Praga, Jace e eu temos negócios aqui...

— Legal – ela pensou então soltou – Posso ir junto?

— Não! – respondeu Jonathan rapidamente.

— Porque? Atividade masculina?

— Talvez ela possa ir... essa em particular não é perigosa... – cogitou Jace.

— Qualquer coisa se torna perigosa.

— De qualquer forma a decisão é sua.

Sai da sala junto com Jace, mas ao invés de subir as escadas como ele eu desci para sala de treinamento. Arrumei minha estela que já estava na minha bota e coloquei ali também uma pequena adaga, na minha coxa sob o vestido prendi minhas Sais e no pulso enrolei o chicote eletrificado e ao fazer isso lembrei de Izzie que usava o chicote como arma favorita. Estava pronta e saindo quando Jonathan entrou na sala.

LEIAM AS NOTAS FINAIS


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Notas finais do capítulo

To com duvidas sobre o proximo capitulo como disse lá em cima então quero saber a opinião de vocês sobre uma coisa... o que vocês tão achando da Celly? ta muito parada a história? O que vocês acham sobre o bebê?
E a pergunta mais importante... Quem não pode morrer e porque?



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