Com tudo preparado para a partida, Jão e Justino entraram em um carro vermelho. Era um carro muito bonito. Jão dirigiu até o aeroporto, para poderem pegar o avião para o acre.
– Mas o que a gente vai fazer no Acre? - perguntou Justino.
– Diusma me disse que nosso objetivo é descobrir e acabar com o malvado plano de Adolf Hitler.
– Mas ele não está morto? - perguntou o furry.
– Sei lá. Aparentemente não - respondeu Jão, acelerando.
Logo que chegaram, viram o avião. Era um grande avião, realmente. Mas não havia nenhum passageiro. Muito menos um piloto.
Jão achou meio estranho. Não havia quase ninguém no aeroporto, exceto por uma velha que estava ali, sentada em um banco. Jão decidiu ir até lá, questioná-la.
– Oi, filho - disse a velha, ali, sentada naquele banco.
– Oi, véia - disse Jão - Porque não tem ninguém aqui? Tipo, o que aconteceu?
– Ah, eu estou aqui desde meus dezessete anos de idade esperando o piloto do avião, e ele nunca chegou.
– Mas... porque não foi embora? - perguntou Justino.
– Algum filho da puta do caralho achou que seria engraçado colocar super cola no banco. Eu sentei, e estava sem calcinha. Se eu me levantar, a pele da minha xaxana vai descolar. Se vocês me ajudarem, eu ajudo vocês.
– Como? - perguntou Jão.
– Eu os digo a senha do piloto automático. Eu sou a única que sabe a senha.
– E como podemos te ajudar? - quis saber Justino.
– Muito simples. Se vocês lubrificarem a minha vagina, ela irá dissolver a cola e eu poderei sair.
– Você quer dizer que nós temos que...
A velha concordou com a cabeça.
Justino se voluntariou, e lá foi ele. Ficou de joelhos e começou, totalmente enojado. Depois de meia hora daquilo, a língua do coelho ficou cheia de pelos, e ele desmaiou. A véia ficou livre, e resolveu dizer a senha.
– Na verdade, não tem senha. É só apertar o botão.
E dizendo isso, saiu correndo. Jão ficou puto, e queria matar a velha por fazer isso com Justino, mas não conseguiu. Ele estava com as mãos ocupadas. Então, levou o pobre amigo para o avião, colocou o cinto de segurança nele e um respirador, porque ele estava muito tenso.
Jão ligou o piloto automático.
– Destino: Acre - disse a voz robótica do avião.
E é pra lá que eles foram.