Akame ga Kill! – Jogos Mortais escrita por Leitor de Animes


Capítulo 2
Capítulo 2 – Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse é o capítulo 2/4 da FanFic.
As coisas estão começando a ficar interessantes...



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Os quatro acordaram cedo, ou pelo menos achavam que era cedo. Não dava pra saber as horas lá embaixo. De qualquer forma, estavam bem descansados mesmo depois de toda a luta do dia anterior.

Eles colocaram suas roupas normais, pegaram suas armas e foram até o portão. Lá, a rapaz novamente foi falar com eles.

– Daqui pra frente as coisas só pioram. Se preparem para desafios muito mais difíceis. Mas bem, vou abrir os portões em três, dois, um...

Os portões se abriram, dando para outro salão, ainda maior do que aquele que estavam antes. Mas a maior surpresa foi quando olharam para o lado...

– Tatsumi? – Mine viu o rapaz e correu em sua direção. – Tatsumi!

Os dois se beijaram, criando um clima muito meloso no local.

– Você demorou, seu idiota. – ela sorriu, com os olhos lacrimejando.

– Você também, sua chata. – ele sorria e chorava da mesma forma que ela.

O mais assustador era quem estava com ela: Seryu, Bols e Sheele. Todos eles estavam com a marca da pena em seus braços, também aparecendo nas roupas.

– Senhor Bols! – Kurome pulou nos braços do grandão.

– Olá, Bols. – Wave cumprimentou o homem.

– Wave, Kurome. – Bols estava sem jeito como sempre. – Ainda bem que vocês estão bem.

Tatsumi foi até Sheele e abraçou-a, chorando.

– Eu fiquei com saudade.

– Tudo bem. – ela sorria enquanto brincava com os cabelos dele. – Estou aqui.

Seryu e Coro ficaram lá, parados, sem ninguém indo até eles.

– Vocês tão de sacanagem comigo, né? – ela e Coro estavam vermelhos de raiva. – Ninguém vai falar comigo?

– Desculpe, Seryu. – Wave foi até ela e estendeu a mão. – Bem vinda de volta.

Ela apertou a mão do rapaz e sorriu.

– Estou de volta.

– Era melhor ter ficado morta. – Mine comentou.

– Sua...

Depois do momento de reencontro, uma tela acendeu e o chato e estraga prazeres do Chefe dos Jogos apareceu nela.

– Parabéns, meus queridos. Estou aqui para avisar que o próximo desafio será um dos piores. Os próximos inimigos serão seres instáveis, feitos de veneno e ácido.

– Coisas chatas... – Mine tirou Pumpkin das costas e deixou em modo de batalha.

– Mas esperem ai! Tem mais!

O grupo foi embora, deixando-o sozinho lá.

– Gente sem educação. Só ia desejar boa sorte. – e desligou.

Quando deram de frente com os monstros, foram ao ataque. Mas os monstros eram líquidos e gasosos, sendo assim impossíveis de atacar da forma convencional.

Um dos gasosos de veneno se expandiu e tomou todo o lugar, fazendo quase todos caírem.

– Pessoal! – Tatsumi não sofria o efeito por causa da armadura. – Vamos recuar!

Ele e Wave começaram a levar o pessoal para longe enquanto Bols tentava manter os monstros longes.

– Bols, tudo bem? – Wave pegou Kurome nos braços e passou direto pelo homem.

– Não se preocupe. – Bols queimava todos que chegavam perto, destruindo-os por completo. – Minha máscara é feita para fumaça não passar, mas também impede veneno.

Depois de todos serem levados para bem longe, Tatsumi e Wave voltaram para ajudar Bols.

– Como vai indo? – Tatsumi chegou ao lado do homem só para vê-lo terminar o serviço.

O lança-chamas de Bols havia incinerado todos os seres líquidos e gasosos que havia lá.

– Ao que parece, eles eram inflamáveis. – disse Bols.

– É mesmo. – Tatsumi colocou a lança nos ombros, boquiaberto. – Vamos voltar.

Os três homens voltaram até as garotas, que por incrível que pareça, não haviam tentado matar umas as outras.

– Como estão? – Wave voltou à forma normal.

– Tudo bem. – Sheele respondeu. – Ninguém chegou a inalar muito veneno.

Depois daquilo, outra tela acendeu.

– Vejo que o senhor Bols descobriu como matar aquelas coisas. – o rapaz ria daquilo. – “Parece que eram inflamáveis.” Essa foi demais! Se bem que demorou três meses pra achar a alquimia certa daquelas coisas...

O rapaz ficou pensativo, talvez se lembrando do trabalho que teve.

– Bem, tanto faz. Agora que vocês passaram, podem ir para o próximo espaço de descanso. Amanhã vocês continuam.

– Amanhã?!?! – Seryu apontou para a tela. – Eu não vou ficar um dia inteiro sem fazer nada!

– Tá ok. – o rapaz balançou as mãos. – Vou ver o que faço por vocês. Até mais. – e desligou novamente.

Os oito, sem ter o que fazer, continuaram andando. Enquanto isso, falavam do que haviam passado naquele tempo.

– Nós tínhamos que quebrar uma corrente para a porta descer e nós passarmos. – Mine contou. – Eu e a inútil da Seryu...

– Inútil uma ova! Quem foi inútil foi você!

– ... Ficamos atacando com nossas armas sem parar tentando quebra-la, mas nada. O senhor Bols tentou usar seu lança-chamas, mas não adiantou. Nós três ficamos queimando, atirando e batendo, tudo ao mesmo tempo.

– E como resolveram? – Wave perguntou.

– Eu cortei. – Sheele sorriu, levantando Extase.

O rapaz se curvou para o lado, assustado.

“A Night Raid realmente é estranha.”, pensou.

– E o cara de pau ainda deixou uma placa dizendo “Corrente Inquebrável” ao lado. – Mine parecia bem nervosa quanto aquilo.

– Alguém está com raiva? – Seryu caçoava dela. – Tá com raiva de ter sido inútil?

– Olha quem fala... Não fez nada também, nem lá, nem agora contra os venenosos. E o seu cachorro, que comeu quase todo o churrasco da gente?

– Ele estava com fome, fazer o que?

As duas se encararam e as marcas de pena brilhavam em seus braços.

– Ai! – Mine levou a mão até a marca. – Está queimando.

– O meu parece ter fundido um pouco. – Seryu olhava para o metal derretido em seu braço metálico, que escorreu e deixou somente a marca da pena.

– Estranho isso. – Bols analisou o metal e o braço da garota. – Somente a parte com a marca entrou em fusão.

– O que será que esse rapaz fez conosco? – perguntou Tatsumi.

Todos continuaram até uma casa bem grande. Nela havia oito quartos, banheiros e uma cozinha gigantesca.

– Esse cara construiu isso tudo só pra esses jogos? – perguntou Mine a Tatsumi, horrorizada.

– Eu não sei. – o rapaz também não aquentava a ideia. – Esse cara deve ser bem louco.

Os oito foram até a cozinha e começaram a comer.

– O que será que esse cara vai fazer agora? – Wave pegou uma maçã e deu uma mordida.

– Bem, tudo pode acontecer. – Tatsumi estava sentado na mesa, bem sério. – Mas, seja o que for, nós estamos vivos e isso é o que importa.

Wave parou para pensar e se lembrou.

– Falando nisso, como é o lado de lá?

– O que? O pós-vida? – Mine comia seu sorvete. – Bem, eu não me lembro de muito. Passei por lá muito rápido e acordei aqui.

– Mesma coisa. – Seryu deu uma enorme peça de carne para Coro.

– Comigo não foi muito melhor. – Bols nem tinha tocado na comida. – Só lembro que onde eu estava era bom... Mesmo sem eu merecer, era bom...

Kurome pôs a mão no ombro do homem.

– Não diga isso. Se você ganhou isso, quer dizer que mereceu e isso já é o bastante.

Eles continuaram a comer e cada um foi para um quarto dormir um pouco.

Os “jogadores” foram acordados pelo rapaz, que gritou:

– Levanta, negada! Tá na hora de jogar!

Todos foram até o próximo portão e esperaram as informações do Chefe dos Jogos. Uma tela acendeu e o rapaz apareceu.

– A próxima sala será mais complicada do que as que passaram antes, pois tem um sistema diferente. Haverão duas alavancas nos cantos de cá e um enorme poço de ácido. Duas pessoas terão que segurar as alavancas e aguentar um enorme calor enquanto os outros passam pela ponte que aparecerá. Do lado de lá terá uma placa de pressão com peso mínimo de todos vocês para abrir o portão. Mesmo faltando os dois que estarão segurando as alavancas, a ponte já ficará mesmo sem as alavancas.

– Entendi. – Wave parecia ter anotado tudo mentalmente.

– Eu não. – Sheele parecia não estranhar o fato de não entender.

– Eu também não. – Seryu realmente estava sem entender.

– Deixe conosco. – Tatsumi e Wave sorriram um para o outro.

– Boa sorte. – o rapaz desligou.

Eles entraram e se depararam com o cenário descrito pelo rapaz. Wave e Tatsumi logo colocaram suas armaduras e foram até as alavancas. Eles levantaram enquanto buracos abriram e chamas saíram do chão. A ponte apareceu também, com espaço para passar uma pessoa seguindo a outra.

– Vão logo! – Tatsumi gritou.

– Eu vou na frente. – Bols estava com Rubicante em mãos.

Enquanto caminhavam em fila, monstros de veneno e ácido pulavam no caminho.

– Saiam da frente! – Bols incinerava os monstros, que realmente eram inflamáveis.

Eles caminharam pela ponte, que parecia ter trinta metros, enquanto paravam para queimar os monstros. Tatsumi e Wave continuavam segurando as alavancas.

– Quase lá! – Bols incinerou o último e passou para o outro lado.

Todos correram para um enorme círculo de metal, que afundou quando eles pisaram.

– Pode soltar, Tatsumi! – Akame gritou.

Os dois rapazes soltaram as alavancas e seguiram pela ponte até o resto do grupo. Suas armaduras pareciam estar superaquecidas.

– Tudo bem? – Sheele tentou dar apoio a Tatsumi e queimou a mão. – Ai!

Os dois rapazes deitaram no chão e desativaram suas armaduras. O portão se abriu, dando passagem para um novo local.

Lá havia mais monstros, guerreiros armaduras e seres assustadores, além de mais seres ácidos e venenosos.

– Acharam que era só isso? – o Chefe dos Jogos perguntou. – Aquelas chamas tinham uma substancia que agora está naqueles dois e que atrai esses monstros. Ou vocês os protegem ou eles serão mortos.

Os seis que sobraram ficaram na frente dos dois caídos.

– Bols e Mine, fiquem próximos dos dois e defendam eles. – ordenou Akame. – Os outros, vamos em frente.

Seryu sorriu como uma psicopata e disse:

– Coro, número 3. – Coro mordeu o braço dela e deixou uma enorme espada no lugar.

Akame, Kurome, Sheele e Seryu ficaram na frente, matando monstros e mais monstros enquanto Mine e Bols protegiam os dois caídos. Um ou outro passava pelas quatro primeiras, mas logo os dois matavam.

Como se não bastasse os monstros à frente, mais seres venenosos apareceram por trás, saindo do ácido.

– Bols, atrás de vocês! – Kurome gritou.

Bols se virou e queimou todos, mas não paravam de vir mais e mais, além dos que haviam na frente. Mine atirou entre as duas irmãs e quebrou uma das armaduras próximas de Sheele.

– Temos que tira-los daqui! – gritou Mine. – Abram espaço ai na frente!

As cinco garotas continuaram matando monstros até mantê-los o mais atrás o possível. Nesse momento, Bols pegou os Tatsumi e Wave nos braços e carregou os para o outro lado do portão.

Quando todos entraram, o portão fechou e os venenosos já não passavam por ele.

– Isso facilita as coisas. – Mine apontou Pumpkin para os monstros à frente.

Com o número de inimigos bem menor, o resto estava fácil de matar. Logo, já não havia mais nada para matar dentro do salão e nem armaduras para destruir.

Wave e Tatsumi ficaram desacordados por cerca de uma hora. Quando acordaram, estavam deitados em camas de um dormitório.

Quando saíram pela porta, deram de cara com uma sala de estar bem aconchegante. Os outros seis estavam lá, só esperando-os.

– Quanto tempo estivemos fora? – Wave foi até o sofá e sentou.

– Pouco mais de uma hora. – Kurome estava ao seu lado, comendo alguns doces.

Tatsumi roubou uma colherada do sorvete de Mine.

– Ei!

– Eu ouvi algo sobre uma substancia nas chamas. – ele se sentou em um dos locais vagos. – Deve ter sido isso que nos desmaiou.

Wave estava com um pé atrás.

– As chamas em si não foram problema, mas como algo passou pelas armaduras? Elas são, teoricamente, impermeáveis.

Seryu jogou um bife enorme para Coro, que engoliu de primeira.

– O problema é esse. “Teoricamente” não é certeza. Teoricamente, mais da metade de nós era pra estar morta.

– Isso é verdade. – Sheele admitiu. – Não sou muito inteligente, mas sei que o que ela disse é verdade. Nós devíamos estar mortos.

Depois de alguns segundos, Bols decidiu falar.

– Bem, só saberemos a verdade pelo Chefe dos Jogos. – o homem tinha vergonha até de falar sobre aquilo.

Eles terminaram aquela conversa ali mesmo e começaram a fazer outras coisas até a hora de dormir. O próximo dia seria cheio de coisas para fazer e descobertas assustadoras.


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Notas finais do capítulo

Bem, o que acharam? Deixem nos comentários sua opinião, o que gostaram, o que não gostaram. No próximo capítulo, o penúltimo, as coisas vão ficar realmente complicadas.
Até mais...



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