Uma Segunda Chance escrita por Sapphire


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, quero me desculpar pela demora.
Segundamente pedir desculpas pelo o que vou falar agr.
Gente, eu não to mais no pique de escrever essa fanfic. Mas isso tudo pq, eu não estou satisfeita como ela está. Depois que comecei a escrever a Cosmos, eu percebi uma deficiência grande em Uma segunda chance. Eu sou muito perfeccionista, e vejo essa fanfic de uma narração muito fraca e com possibilidade de melhorar.
Eu tenho vontade de reescreve-la, nao mudando a historia em si, mas a forma como é narrado, descrição dos lugares, falta as vezes emoção pra historia, tudo acontece de forma muito rápida...
Mas ainda não decidi se eu começo a reescreve-la agr ou se deixo em hiato por enquanto.
Enquanto isso minha atenção está voltada a Cosmos, e não estou tendo cabeça pra escrever aqui.
Quero pedir mil desculpas as leitoras que acompanham, não é desanimo por não ter 300 comentários ou falta de ideias, é desanimo pela forma como eu pensei a fanfic e como eu escrevi. Me culpo por não estar do jeito q queria.
Talvez para algumas esteja perfeito, mas para mim não, e se eu conseguir deixa-la do jeito que imaginei e quero, até mesmo vcs podem concordar que a minha decisão foi melhor.
Não sei qdo vou postar outro capítulo aqui nesse momento.
Esperam que entendam.
Desculpa por tudo.
Vou deixar o capítulo que eu ja havia começado há um tempao e melhor postar do que ficar segurando aqui.
Caso alguém se interessar pela Cosmos, vai ao meu perfil. A história tem inspiração a Paola Bracho, mas é uma história original.
Abraços.



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3 MESES DE GRAVIDEZ.

Incrível que durante os últimos 2 meses da minha gestação haviam sido tranquilos. Ou quase isso. Tirando o fato que aquela cadela do Ryan não parou de latir na primeira semana a noite, e não pude descansar como queria.

Mas nem sinal da Susan, e ela se negava a comparecer a casa do Liam, e o ameaçou dizendo que só pisaria os pés na mansão quando eu fosse embora. Ou seja, ela não voltaria nunca. E isso era mais do que perfeito.

E absolutamente nada estragaria meu dia. Eu e o Liam prometemos contar oficialmente ao Ryan sobre minha gravidez, que de fato ele ganharia um irmão. Embora ele já soubesse, acho que contar oficialmente seria importante, e faze-lo entender aos poucos que uma nova criança estava chegando.

Terminei de escovar meus cabelos, e colocar a minha pulseira e descer para tomar o café com os homens da minha vida. Estávamos nas férias de verão e iriamos aproveitar aquele dia e ir às compras.

Embora estivesse com 3 meses só de gestação, eu sei que a minha barriga aumentaria de tamanho, e os números dos meus vestidos também. Isso foi como um estalo na minha mente.

Como eu, Paola Montagner, ficaria com tornozelos e pés inchados? Os seios do tamanho da vovó Mafalda e a barriga do tamanho de uma melancia. Eu ficaria sem saltos e sem contar que após o nascimento do meu bebe meu corpo nunca mais seria o mesmo. Eu ficaria cheia de sequelas, como estrias na barriga e até quem sabe uma cicatriz se eu fizer cesárea.

Eu deveria ter usado a barriga da minha irmã, como aluguel. Aquela ali acha que aparência não é tudo. Deixa só ela saber o que é ser mãe, porque o Carlos Daniel adora fazer filho, quando ele parar de procurar ela na cama por conta do corpo e deixar a vagina dela com um arrombo do tamanho do buraco negro, talvez nós duas possamos conversar sobre.

Respirei fundo e caminhei para a sala com a mesa do café posta. Abri um largo sorriso e deixei um cheirinho no pescoço do Ryan que deu uma risadinha e me empurrou de leve para parar de fazer cocegas nele com meu beijo. Dei um beijo no seu rosto e beijei o Liam.

— Bom dia. – Liam se levantou e puxou a cadeira para que eu me sentasse. – Obrigada. – Agradeci.

— Como dormiu, meu amor? – Ele voltou a se sentar após me ajudar empurrando a cadeira e pegou em minha mão.

— Muito bem. Estou feliz de finalmente saber que a partir de hoje não sentirei mais enjoos. Foi a notícia mais maravilhosa que aquele médico me deu, ontem. – Falei baixo quase em um sussurro para o Ryan não ouvir.

— É.… Se prepara porque daqui para frente virão os desejos. Só não acorda de madrugada para que eu vá correndo em alguma peixaria, confeitaria ou algo difícil de encontrar aberto a noite. – Liam respondeu quase que no mesmo tom, mas com um tom divertido na voz.

Revirei os olhos. Tudo era motivo de piada. Estava namorando um comediante de stand up.

— Para de fazer piada com a minha gravidez. Tudo para você é engraçado. – Puxei minha mão, mudando meu humor.

Se ele soubesse como minha aparência é tudo para mim, ele pensaria duas vezes antes de fazer graça com meu corpo e que talvez eu vire uma viciada em comida.

— Mas agora eu não fiz piada. Você vai ter desejos, e se prepara que serão pelas coisas mais estranhas e absurdas.  – Ele puxou minha mão novamente e beijou. – Nervosinha. Típica de uma gravida.

— Chega, o Ryan está aqui e pode ouvir, e nós dois prometemos contar a ele juntos de forma clara e calma. Você não está me deixando calma. – Respondi em um tom irritado.

— Tudo bem. – Liam colocou um pedaço de queijo na boca e olhou para o filho.

— Onde a gente vai, papai? Vamos sair hoje?

Ryan era uma graça quando segurava com as duas mãozinhas o seu novo copinho de bico. Ele já não pedia por mamadeira, e já se sentava cada dia mais como um mini Liam. As vezes ele parecia muito com o pai.

— Vamos sair com a sua mãe fazer compras e depois se quiser o papai leva você para o parque.

Na mesma hora Ryan bufou e grunhiu.

— Odeio fazer compras. A gente pode levar a Cookie, não pode? – Um fio de leite escorria pelo canto da sua boca e ele mais do que depressa capturou passando a língua.

— Não filho, não podemos – Cortei o Liam antes que ele aprovasse aquilo. Eu não ia levar aquela vira lata num dia que era importante para mim. Comprar era um passatempo, era um dia que eu podia relaxar e cuidar de mim mesma.

— Podemos na hora do parque. – Liam olhou para mim que o olhei pelo canto dos olhos enquanto bebia meu suco, e ele me sorria piscando.

Ele sabia que odiava a pulguenta, mas sabia que eu também não tinha coragem de dizer não na frente do Ryan. Porque sendo uma criança eu abria mão da minha vontade pela dele.

— Tudo bem, na hora do parque. Mas eu prefiro ficar em casa descansando. Vocês dois tem muito mais pique do que eu para correr com a Cookie.

— Ryan... – Liam limpou a boca com o guardanapo e suspirou. – Mamãe e papai querem conversar com você, algo muito importante.

— Já vou voltar para escolinha de novo? – Ryan segurou a panqueca no meio do caminho da boca e ficou com ela aberta, e eu quase engasguei tomando meu suco achando aquela carinha fofa e engraçada. – Não é justo papai, eu estou de férias.

— Sim filho, ainda está de férias, mas não é isso. – Liam respondeu com a calma necessária. – É que... – Ele afastou-se da cadeira e bateu na perna direita oferecendo para o Ryan sentar que de imediato correu para ele e sentou olhando o pai tão atentamente que eu quis pegar a máquina fotográfica para registrar aquela cena. – Você vai ganhar um irmãozinho... A mamãe está esperando um bebê.

Eu mordi meu lábio quando o Ryan olhou para mim. Eu não sabia qual seria a reação dele, mesmo ele sabendo que poderia ganhar um irmão e estávamos preparando ele muito antes.

— Ele vai roubar a Cookie de mim? Porque a Cookie é só minha, vocês deram ela para mim. – Veio uma chuva de reclamações uma atrás da outra por causa da pulguenta. E eu quase não acreditei no que eu ouvia.

Meus olhos pularam da orbita.  Eu estava esperando tantas coisas, ciúmes por achar que ele não fosse mais amado por nós dois, ou que iria perder o posto de único filho e pensar que não daríamos atenção.... Tudo menos isso.

— Mas é claro que não. Ela é sua, filho. – Liam o tranquilizou bagunçando os cabelos dele.

— Então está tudo certo. – Ele sorriu para mim.

— Espera aí mocinho. A sua única preocupação é se o bebê vai roubar a Cookie de você? – Eu perguntei incrédula.

— É! – Ele deslizou do colo do Liam e correu para os fundos da casa. Olhei perplexa para o Liam.

— Uma pulguenta de 4 patas é mais importante do que nós dois? – Ergui a minha sobrancelha esquerda.

E pelo que percebia, só eu estava de cara no chão e enciumada.

— Olha pelo lado positivo. Pelo menos não deu ataque de ciúmes. Mas aguarde o final da gestação. Ele vai grudar na gente e talvez até regredir, querendo ser bebê novamente. Aí sim você vai enlouquecer querendo que a sua única preocupação fosse ciúmes de uma cadela. Para mim foi mais fácil do que eu imaginei.

Liam parecia tão despreocupado e relaxado, que por um momento pensei que trocaram ele por um sósia. Respirei fundo tentando pôr a cabeça no lugar.

Tomei meu café da manhã um pouco contrariada enquanto ouvia o Ryan correr pela casa e a Cookie latindo atrás dele brincando.

— Amor, você só está preocupada dessa forma, porque está gravida. E está mais sensível. Mas você sabe que é besteira sentir ciúmes de um animal de estimação. – Liam limpava a boca com o guardanapo enquanto ria.

Cala boca.

 

DOUGLAS

MANSÃO MALDONADO

Fazia uma hora que eu tentava fazer com que a comida do almoço passasse pela garganta. Mas eu estava com uma fadiga desde o meu último encontro com a Paola na casa dos Bracho.

Meus sentimentos voltaram a ser despertados novamente quando estivemos cara a cara. Paulina era uma mulher formidável e exatamente igual a Paola fisicamente, porem com suas virtudes que fariam qualquer homem se arrastar em seus pés.

Mas meu coração pertencia a Paola. Ela não era a mulher ideal, que fazia a dona de casa, fiel e a única qualidade que possuía era uma beleza estonteante e muito fogo na cama. Mas eu a amava. Ela despertava em mim instintos selvagens e o desejo de possui-la. Mesmo que não fosse fiel a mim.

Todos os dias esquecia de me alimentar para ser tomado pelas boas lembranças ao seu lado.

Paola ainda era a mulher que eu mais amava no mundo inteiro, desde quando a conheci como Noelia. E ainda depois de ter feito tanto mal a mim e me enganado, ainda sim no meu coração cultivava um sentimento enorme. Porem eu sabia que tinha que seguir em frente, pois Paola estava com um cara novo e grávida.

— Senhor – Despertei dos meus pensamentos quando Bráulio me chamou.

— Sim Bráulio? – Respondi ainda com meu pensamento longe na mulher que amava.

— Pensando nela outra vez, senhor? – Ele me questionou entornando a jarra de suco na minha taça.

— Sim... Ainda não consegui esquece-la depois de tudo, Paola tem um poder sobre mim na qual eu não posso lutar. Eu ainda a amo, mas sei que nunca serei correspondido. E mais agora que ela engravidou daquele cara. E está nesse novo relacionamento.

— Desculpe interromper senhor, mas essa mulher não merece nenhuma consideração, ela não respeitou o próprio marido e nem mesmo o senhor quando estiveram juntos, não é fiel e só conta mentiras. É dissimulada e vulgar. Não é mulher para casar. Mesmo que oferecesse o mundo aos pés dela, não é para ser dominada, gosta de ser livre e ter amantes.

— Eu sei, e por isso mesmo não estou conformado comigo mesmo. Como posso ama-la? Se ela gostasse um pouco de mim, menos da metade do que a amo, eu aceitaria até suas traições, só para tê-la ao meu lado e chama-la de senhora Maldonado. Aceitaria até mesmo o filho que ela está esperando desse cretino.

Bráulio apenas balançou a cabeça negativamente para mim, eu sabia o que ele estava pensando, mas pro inferno o que ele pensou. Eu ainda a queria grávida, infiel e perigosa.

— Paola... – Sussurrei.


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