Identical Love escrita por Mille Bonnie


Capítulo 37
In love


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelos comentário do capítulo anterior!!! Amo muito vocês! Espero que gostem desse capítulo. E eu queria dizer uma coisinha... Não fiquem mal acostumados, as tretas vão começar em breve. Prestem atenção nas dicas que vou deixar a cada final de capítulo. Vejo vocês nos comentários.



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–Quer dizer que você quer minha permissão pra namorar a minha filha? –Brand pergunta apertando o ombro do Arthur.

Arthur quis fazer tudo direitinho, ele ajoelhou me pediu em namoro, me abraçou e me beijou e agora estava na sala da minha casa pedindo permissão pros meus pais pra ser oficialmente meu namorado. Eu estava um pouco nervosa porque a minha mãe e o Brand estavam enchendo ele de perguntas e encarando o coitado com olhares mortais. Ele estava nervoso porque ele estava apertando muito a minha mão.

–Sim, eu queria muito a permissão pra namorar formalmente a Sofia. –Arthur responde. –Se vocês permitirem é claro.

Minha mãe arruma os cabelos e dá uma piscadela pro Brand, só agora percebi que isso é um joguinho sujo deles, só pra deixar o Arthur com medo.

–Vocês dois podem parar com isso. –reclamo. –Arthur tá ficando assustado de verdade. –digo. Minha mãe senta do lado do Brand e eles se abraçam e riem da nossa cara.

–Foi mal lindinho, mas a gente não podia perder a chance de zoar você. –minha mãe diz rindo. –A gente deixa você namorar com a Sofi, mas tem algumas regras.

–Regras que não foram impostas quando o Pietro pediu a Sofi em namoro. –Brand diz. Só a menção do Pietro na conversa faz o Arthur ficar tenso e meu coração se apertar de dor. –A primeira delas é: Sofi tem que estar em casa às onze da noite, não as onze e meia e nem as onze e quarenta e cinco. É as onze e ponto.

–Segunda regra é: nada de ficarem se agarrando por aí, sabe como é... Sou muito nova pra ser avó. –minha mãe diz e as minhas bochechas esquentam.

–Mais alguma coisa? –pergunto querendo que esse assunto acabe logo.

–Sim, camisinha sempre e sempre. –Brand diz e a minha cara queima de vergonha. –Por ora é só.

Eu me levanto do sofá e puxo o Arthur comigo, a gente ia sair pra ter o nosso primeiro encontro oficial.

–Então a gente já vai. –digo.

–Só mais uma coisinha. –minha mãe se levanta e para na frente do Arthur, ela é baixinha demais ou o Arthur que é alto demais. –Se você magoar, machucar ou ofender a minha filha eu juro por Deus que eu acabo sua raça e se fugir eu te caço até no inferno. Estamos entendidos Arthur? –ela pergunta. Eu juro por Deus que eu até me arrepiei com a ameaça da minha mãe. Sinto as mãos do Arthur soarem e ele respirar fundo antes de responder.

–Sim, dona Ly. Estamos entendidos e eu juro que nunca vou magoar e nem fazer nada de mal com a Sofi. –ele responde.

–Assim espero... Podem ir. –ela responde e nós saímos. Assim que cruzamos a porta o Arthur respira fundo umas quatro vezes. Já estamos a cinco quadras da minha rua e o Arthur finalmente solta:

–Caramba! Por um momento eu pensei que a sua mãe ia me matar. –ele diz.

Dou uma risadinha e o abraço, Arthur tem um cheiro que é... Não sei dizer o que é, mas eu não sei como pude ficar longe desse cheiro tanto tempo.

–Sei que sou cheiroso, mas não precisa ficar me cheirando que nem o caro daquele filme bizarro que a Jenni gosta. –ele diz e eu me afasto dele.

–Não acredito que você me comparou com o personagem principal de Perfume. –digo fingindo estar indignada.

–Se continuar me cheirando assim eu vou te largar. –ele diz.

–Larga tô nem aí pra você. –respondo dando os ombros. Ele me empurra em alguma parede e me encara com seus vividos olhos azuis.

–Demorei muito pra te encontrar, agora quero só você. –ele canta no meu ouvido. Era pra ser romântico, mas eu não aguentei e comecei a rir muito. –Qual é? Você está rindo do meu romantismo?

–Qual é digo eu! Fábio Junior? Sério mesmo amor? –pergunto. Ele arqueia uma das sobrancelhas e dá o sorriso mais lindo e genuíno que eu já vi. –Que foi?

–Você me chamou de amor. –ele toca minhas bochechas.

–Chamei é? Nem percebi. –digo. –Pode se acostumar. Sempre vou te chamar de amor, sabe por quê? –pergunto ficando na ponta dos pés e colocando minha boca perto do ouvido dele. –Porque você é meu amor, só meu amor.

–Caralho. –ele suspira. –Você ainda vai me matar garota, vai me matar bonitinho e eu vou gostar muito de ser morto por você. –ele me beija.

–Você não ia me levar pra sair? –pergunto entre o beijo.

–Ia? –ele morde meus lábios. –Não me lembro disso não.

–Hmm... –murmuro. Eu estava tão entorpecida pelo Arthur. Ele é tão cheirosos, tão lindo e beija tão bem, tão maravilhosamente bem e eu tô tão, tão apaixonada...

–Gente, mas na minha época não tinha isso não. –alguém dá um grito e o Arthur me solta. –Essas crianças de hoje em dia estão perdidas mesmo. –é o Gui, ele está com uma garotinha no colo, ela aparenta ter mais ou menos um ano e tem cabelos bem pretinho e curtinho.

–Oi Gui. –digo.

–Ai meu Deus como a Nininha tá linda! –Arthur pega a menininha no colo. –Oi meu amor, como você tá?

A garotinha dá um sorriso fofinho pra ele e mostra seu par de covinhas.

–Oi pra você também Arthur. –Gui diz.

–Oi Gui. –Arthur ainda está beijando a garotinha. –Tia Nick tá aqui? –ele pergunta.

–Sim, ela vai comemorar o aniversário de casamento com o tio Jorge e deixou a Nina aqui pra eu cuidar dela. –ele responde.

–Vejo que a tia Nick continua sem juízo, deixando você pra cuidar da Nina. –Arthur diz e o Gui bate nele.

–Pelo menos eu não fico me agarrando nos muros alheios. –Gui rebate, minhas bochechas ardem.

–Cala boca cara. –Arthur briga com ele. –Vem falar com a Sofi, Nininha. –ele trás a menininha até mim. Ela tem os olhos incrivelmente verdes.

–Olá. –sorrio pra ela.

–Oi. –ela responde com sua voz infantil.

–Pra onde você ia levar a Nininha, Gui? –Arthur pergunta.

–A gente tava dando uma volta, ela não gostou de ficar no meu quarto. –ele responde.

–Me pergunto por quê. –Arthur ri. A menininha pega meu cabelo e enrola nos dedos. –Ela gostou de você, Sô.

–Ela é linda. –estendo os braços pra ela e ela vem pro meu colo. A cheiro e ela tem o típico cheirinho de bebê.

–Anjo, já disse pra você parar de ficar cheirando as pessoas. –Arthur me olha rindo.

–É Sofi, você só pode cheirar o sovaco fedido do Arthur. –Gui diz e o Arthur olha pra ele diz “você vai ver o sovaco fedido” e eles começam a correr atrás um do outro.

–Meninos... –suspiro e a Nina dá um sorriso mostrando suas covinhas.

–Tu e Guieime. –ela aponta pra eles dois.

Eles continuam correndo atrás um do outro, até que o Arthur pega o Gui e tenta enfiar a cara dele no sovaco dele.

–Argh, gente eu venho do karatê e me deparo com uma cena dessas. Até embrulha meu estomago. –Jenni diz.

–Oi amore. –dou um beijinho na bochecha dela.

–Oi gostosa. –ela tenta me abraçar, mas vê a Nina. –Ué você tem uma filha agora? Será que a pesada que levei hoje me fez viajar no tempo?

–Não lerda. –rio. –Ela tava com o Gui e eu peguei ela no colo.

–Ela é bonitinha. –Jenni pega no cabelo dela.

Depois que os meninos deixaram de mimimi, a gente foi pra casa do Gui. Enquanto eles ficaram jogando e brigando a Jenni e eu ficamos brincando com a Nina. Ela era a filha da tia do Gui.

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Arthur’s POV

“Te amo, sempre amei e sempre vou amar. Não precisa mais chorar que eu vou voltar. A gente finalmente vai ser feliz. Como sempre deveríamos ter sido. Você está sempre nos meus pensamentos. Te amo intensamente. Sempre sua.”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Me digam nos comentários. Obrigada por tudo pessoal!