Hunger Games Online escrita por GabrielBms


Capítulo 2
Capitulo-2


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigado pelos comentários positivos no capitulo anterior, isso ajuda e muito. Bem, nesse segundo capitulo haverá uma pequena mudança de narrativa, isso pode acontecer em mais alguns capítulos, por isso não estranhe. Bom no mais é isso, boa leitura.



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Ela vinha se aproximando de mim com uma flecha engatilhada pronta para disparar na minha cara, mas eu não conseguia tirar os olhos dela, ela era linda, estava usando uma blusa azul, um short marrom, botas pretas e nas costas uma aljava cheia de flechas.

– Levante-se! – Exclama ela.

– Está bem, se acalma. – Falo eu me levantando do chão.

– Obrigado, você salvou a minha vida. – Eu agradeço, mas ela continua apontando a flecha para mim.

– Se afasta! – Exclama ela.

– Tá bem.

– Olha, eu não sei quem é você, mas muito obrigado por ter me salvado. – Falo eu olhando diretamente para ela.

– Você é idiota por acaso? – Fala ela olhando nos meus olhos. – Quem disse que eu quis salvar você? O que me impede de matar você aqui e agora?

– Você não faria isso. – Falo eu olhando firmemente nos seus olhos. – Se quisesse me matar já teria feito.

Ouve um breve minuto de silencio, em que nós olhamos diretamente um para o outro. Mas esse silencio logo se foi.

Quando der-repente uma bala pega em cheio no ombro dela, fazendo com que ela solte o arco e caia no chão.

– DROGA! – Exclamo eu enquanto pego o arco dela e aponto na direção de onde a bala veio.

Estava escuro e eu não conseguia ver nada, mas eu não precisava acerta-lo, apenas espantá-lo.

Mesmo não tendo pratica com o arco, disparei a flecha em direção à floresta de onde o tiro havia vindo. Estava escuro, mas tenho certeza que vi um vulto se deslocando, provavelmente estava tentando mudar de posição.

Não podia perder tempo, botei o arco nas minhas costas, peguei a espada negra que agora já não pertencia mais aquele monte de bosta com uma flecha na cabeça, peguei a garota no colo e sai correndo para a floresta. Não podia ficar parado lá esperando ele me matar e também não podia deixar essa linda mulher que agora carrego em meus braços para trás, afinal ela salvou a minha vida.

Corri uns dois quilômetros, sei que não era o bastante, mas com todo aquele peso que eu estava carregando eu já não conseguia mais aguentar. Isso já nos dava algum tempo, então parei em uma arvore que ficava perto do riacho, ali seria um bom lugar para se ficar, o barulho da água poderia camuflar todo barulho que fizéssemos. Peguei o Kit de primeiros socorros que eu havia encontrado anteriormente e usei para aliviar o ferimento dela causado pelo tiro. No meio do caminho enquanto eu corria do atirador ela acabou desmaiando e só agora havia recobrado a consciência.

– Você está bem? – Pergunto eu olhando para ela.

– O que? – Fala ela tentando se levantar. – O que aconteceu?

– Você levou um tiro no ombro, então peguei você e sai correndo de lá. – Falo eu segurando ela, pois ela ainda estava fraca.

– Você me salvou? – Pergunta ela com um olhar doce, bem diferente daquele olhar feroz de antes.

– Bem, eu só quis retribuir o favor. – Falo eu olhando fixamente para os olhos dela.

– Será que da para você se afastar um pouco! – Fala ela com aquele olhar feroz de novo.

– Me desculpe. – Falo eu envergonhado.

– Mas, obrigado por ter me tirado de lá. – Fala ela desviando o olhar.

– Eu jamais deixaria uma garota como você morrer lá.

– Uma garota como eu? O que você quis dizer com isso? – Fala ela olhando ferozmente para mim.

– Não....., não foi isso que eu quis dizer..., quer dizer não que você não seja bonita...., é que. – Gaguejo.

– Olha, eu vou dar uma volta por ai, vou pegar um pouco de água fresca e já vejo se encontro alguma coisa para comer, se alguma coisa acontecer você da um grito que eu venho correndo, está bem? – Falo eu me levantando.

– Eu sei me cuidar sozinha. – Fala ela cruzando os braços.

– Está bem, volto logo, vou levar essa espada, caso encontre algo no caminho – Pego a espada e saio dali.

Depois de um tempo.

Esse moleque acha que me salvou, eu mesma poderia ter saído de lá sozinha. Não preciso da ajuda dele, sei me virar muito bem sozinha.

Der-repente começa a vir barulhos estranhos da floresta.

“Será que ele já voltou” – Penso comigo.

– É você? – Pergunto eu. – Está vendo, nada me aconteceu. Eu disse que podia me cuidar sozinha. – Fala ela com um olhar confiante.

– Eu não teria tanta certeza. – Fala um homem com um casaco preto saindo do mato com uma Glock preta apontada para mim.

– Quem é você? – Falo eu desesperada.

– Eu vim aqui para terminar o serviço. – Fala ele com um olhar sombrio no rosto.

– Socorro!!! – Exclamo eu tentando alcançar o arco.

– Nana nina não! – Diz ele dando um chute no meu rosto.

– Fica bem quietinha sua vadia. – Fala o homem encostando sua Glock preta na minha testa.

Esse é o meu fim? Morta por um vagabundo desses. Onde está aquele moleque convencido?

– Agora diga adeus. – Diz ele rindo prestes apertar o gatilho.

Quando der-repente aparece ele, o moleque convencido.

– SAI DE PERTO DELA!!! – Exclama ele cortando um dos braços do homem.

– ARGG! SEU FILHO DA...... – Ele coloca a espada na garganta dele.

– Eu poderia te matar agora se quisesse. – Fala ele olhando fixamente para os olhos do atirador. – Mas eu não sou um assassino.

Rapidamente o homem sai correndo floresta adentro, mas sem braço e perdendo essa quantidade de sangue ele não duraria muito tempo.

– Você está bem? – Pergunta ele olhando em meus olhos.

– Sim, estou bem. – Falo eu impressionada com tamanha habilidade que ele tinha, não podia imaginar que esse garoto magrelo tivesse tanta força.

– Desculpe ter te deixado sozinha, eu devia ter fica...

– Não se desculpe. – O interrompi. - É graças a você que eu ainda estou viva. Obrigada.

– Agora está dois a um. – Brinca ele.

– Até que você não é tão idiota. – Falo eu rindo.

– Agora vamos sair daqui, fizemos muito barulho, isso pode atrair mais companhia. – Fala ele me apoiando em seus ombros.

– Consegue andar? – Pergunta ele.

– Claro, levei um tiro no ombro não na perna. – Indaguei. – E também que os ferimentos a bala nesse jogo curam bem mais rápidos do que no mundo real.

–Tem razão. - Falou ele rindo. – Eu nem cheguei a me apresentar, meu nome é Kirito e o seu?

– Meu nome é Katniss Everdeen.

– É um nome bonito, muito bonito. – Fala ele me olhando.

– Tá querendo dizer alguma coisa. – Falo brava com ele.

– Não, não é nada. – Fala ele envergonhado. – Posso te chamar de Kat?

– Kat? Tá achando que já tem tanta liberdade assim comigo?

– Está bem, Kirito. – Falo rindo para ele.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Não esqueça de comentar, isso ajuda muito. Até a próxima.



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