Hunger Games Online escrita por GabrielBms


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha primeira Fic, espero que gostem, e por favor não deixem de comentar o que acharam, isso ajuda muito. Boa leitura.



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Dezoito e vinte e três da tarde, chego em casa e já subo as escadas correndo.

- Kazuto! – Minha mãe grita ao me ver subindo as escadas – Não vai nem me dar um oi?

- Oi!!! – Grito eu entrando no meu quarto.

“Esse garoto” Pensa minha mãe.

Sei que pareço um pouco ansioso, é que passei as ultimas quatro horas na fila para comprar o mais novo VRMMORPG, o Hunger Games Online, mais conhecido pelos fãs como HGO. O jogo funciona junto com o capacete de realidade virtual o Nerve Gear, que faz com que o jogador realmente se sinta dentro do jogo, ele estimula os cinco sentidos do usuário através de seu cérebro, fazendo com que o jogador controle seu personagem apenas com a mente. Esse sistema já existe desde 2043, mas só agora em 2048 é que está sendo disponível para uso. Ele foi criado por Akihiko Kayaba, um japonês pra variar.

Ligo o ar condicionado, me deito na cama, relaxo, coloco o capacete e então.....

- Link Start – Digo em voz alta, fazendo com que o jogo se inicie.

Coloco meu Nick com o nome Kirito que consiste na junção das duas primeiras silabas do meu nome e a ultima silaba do meu sobrenome.

Der-repente apareço em um campo cheio de grama e cercado por arvores. Por mais que tudo aquilo fosse virtual parecia que eu conseguia sentir a brisa do vento no meu rosto. Era uma sensação indescritível, todo aquele silencio era ótimo. Mas logo tratei de explorar o mapa para ver se encontrava alguns itens ou moedas. Explorei o mapa por algumas horas, mas não encontrei praticamente nada, só cinquenta moedas de prata e um kit de primeiros socorros. E quando tudo parecia calmo o céu azul mudou para uma cor vermelha, um vento forte veio das arvores e então uma voz foi ouvida por todo o mapa do jogo.

- Sejam todos bem vindos a Hunger Games online. – Disse uma voz vinda dos céus, mas eu reconhecia aquela voz, era Akihiko Kayaba, o criador de HGO.

- Esse jogo ira desafiar ao Máximo a capacidade e os limites de cada um de vocês. Então só digo que se algum de vocês não está apto para o que esta por vir, eu sugiro que aperte o botão de Logout e saia agora! – Houve um breve minuto de silencio, como se ele realmente esperasse que alguém saísse.

- Muito bem, a todos que permaneceram no jogo eu lhes digo sejam bem vindos ao meu mundo! – A voz que antes falava calmamente agora estava gritando. – Nesse mundo não existe certo ou errado, apenas o desejo de sobreviver.

- Mas do que diabos ele está falando. – Indaguei.

- Caso algum de vocês não tenha notado o botão de Logout não está mais habilitado. – Disse a voz no mesmo instante que um menu holográfico se abriu no céu demonstrando o que ele havia dito.

- Isso é impossível. – Falo eu enquanto faço um movimento com a mão para abrir o menu do jogo. – Onde está, onde está.

“Não pode ser, não há mais o botão de Logout.”

- Acredito que todos já viram que não há como sair do jogo. – Fala a voz vinda dos céus. – Por isso agora apresento a vocês o único método de se sair vivo daqui. O mapa de HGO tem aproximadamente setenta quilômetros quadrados de extensão, com diversos tipos de terrenos ao longo de todo o mapa. Todas as armas do jogo estão na torre “Pinnacle” o ponto mais alto de todo o jogo, lá tem todo o tipo de arma, desde espadas e machados a pistolas e metralhadoras. E para que tudo isso? Porque só sairá do jogo o ultimo jogador a estar vivo. Mas não pense que isso é apenas um simples jogo, pois ao seu contador de vida chegar a zero você não morrera só nesse mundo, mas também na vida real. Bom isso é tudo, desejo a todos vocês boa sorte! E que se iniciem os Jogos Vorazes.

- “Isso, isso. Isso só pode ser brincadeira”. – Pensei comigo.

Eu não posso acreditar que isso realmente esteja acontecendo, deve ter alguma explicação para isso, talvez alguma brincadeira do criador. Tenho certeza que isso é alguma brincadeira só pode ser, mas e se for real e se..... NÃO, eu não posso pensar nisso, é apenas um jogo. Não há como pessoas morrerem na vida real só por morrerem no jogo, isso é impossível.

Mas e seu eu for o único que pensa assim, esse as pessoas começarem a matar umas as outras, eu não posso ficar parado aqui, eu tenho que conseguir alguma arma, mesmo que eu não acredite nisso não posso ariscar, caso eu morra no jogo talvez eu realmente morra na vida real.

Eu....., eu....., eu preciso sobreviver, custe o que custar, eu tenho de sobreviver. Eu devo estar a uns sete quilômetros da torre Pinnacle, se eu for rápido posso conseguir uma boa arma.

Saio correndo que nem louco dali, apenas pensando na minha família e no que estava acontecendo comigo, era difícil acreditar que isso realmente estava acontecendo. Mas o que eu farei quando encontrar outro jogador, caso ele me ataque não posso ficar parado, mas também não posso simplesmente matá-lo. Como será que os outros jogadores estão lidando com isso.

Depois de algum tempo eu finalmente estou chegando na torre, o sol que antes brilhava agora deu lugar a lua e a escuridão tomou os céus.

“Isso...., isso é... Todos estão mortos.”

Caio de joelhos ao ver os corpos de tantas pessoas mortas, sangrando no chão. Era uma visão horrível, não consigo acreditar que as pessoas conseguem ser tão cruel assim.

- Está com medo moleque. – Fala uma voz atrás de mim.

-Ei..., calma olha, eu não quero te matar. – Falo eu tremendo de medo.

- Me matar? Você? Não me faça rir, acha que eu tenho medo de um magricelo medroso. – Fala o homem levantando uma espada negra. – Eu é que vou matar você.

Rapidamente pego uma espada que estava jogada no chão e intercepto o ataque dele, mas a força dele é o bastante para me derrubar no chão.

- Eu lhe disse, você não tem chance. – Fala ele colocando a espada na minha garganta.

Der-repente uma flecha atravessa a cabeça do homem e ele cai que nem bosta no chão. Olho na direção que a flecha veio e vejo uma linda garota com a pele cor de oliva, cabelos castanho-escuros presos por uma trança com um poderoso arco militar nas mãos.

“Quem é essa garota?”


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Notas finais do capítulo

Deixe sua opinião do que pode ser melhorado, com criticas e sugestões sobre a estória.



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