The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 17
Capítulo 16 - Névoa


Notas iniciais do capítulo

"O que há atrás da névoa?"
Boa Leitura!



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Out States — Dark Sky

LARA CROFT 10 de Novembro de 1997, 20h36min.

O que há atrás da névoa? Medo, Aflição, ou apenas um desejo de sair logo dali? Impossível, sair da névoa é a mesma coisa de sair do oceano mais profundo, se mover, mas não sair do lugar. Ilusão? Talvez, mas por que acreditar nessa ideia se podemos apenas dizer que é um sonho, termos apenas uma única salvação, acordar, sonhos são a beleza do universo, mas tudo alguma hora acaba. Acorde, pois está na hora de você ir.

Estava tudo escuro, não sabia exatamente aonde ir, eu sentia que algo ou alguém estivesse me observando. Júlia é bem pesada, arrasta-la ela naquele monte de pedras era bem difícil, principalmente por conta da tocha que estava tentando segurar. Parecia um corredor. O rio fluía ali dentro, pelo o que eu lembro o lago da névoa traz uma extensão para dentro da caverna e acaba fluindo até aqui. O ar estava bem frio, meu nariz estava ficando vermelho, eu tinha certeza que estava ficando resfriada, principalmente por conta dessa roupa molhada e o clima frio da caverna, estava mais úmido e congelante que lá fora, não aguentava mais e joguei Júlia e uma passagem na parede e tentei criar um tipo de fogueira, além de nos aquecer precisava evitar que Júlia morresse com a hemorragia na perna.

Tirei meu cassaco de couro, a única opção era estacar o sangue, ao ver mais de perto notava que a mordida tinha sido profunda e dava para ver a carne dela, eu precisava de algum remédio, ou de alguma ajuda isso me lembrava do tempo que fiquei na ilha Yamatai.

Eu procurei nos meus bolsos para ver se eu conseguia alguma coisa, mas não havia nada, Júlia estava em plena morte, eu fiquei em pânico, eu precisava conter aquilo com remédio, estava sem esperanças quando vi um tipo de papel no bolso de Júlia.

O papel estava meio amassado, a letra estava meio rabiscada;

“Croft provavelmente eu estarei ausente por conta de algo e sei que não poderei te guiar pela floresta de Dark Sky... É inútil passar pelas matas sem um guia, aparentemente você deve seguir pela caverna, ela é a única que é sai do lado cidade. Antes que eu me esqueça, a caverna tem propriedades místicas, deve haver algum tipo de erva em algum lugar da caverna, as pessoas antigas cultivavam no local por ser um local úmido, além disso, algumas ervas tem propriedades de regenerar alguma ferida caso você tenha. Esteja atenta, a caverna já foi usada de mina e pode ter explosivos, além de ser um perigo para se perde na escuridão, tenha cuidado com os olhos que você ver atrás da névoa densa, de acordo com os teóricos da cidade a névoa é provocada pelo riacho do lago e acaba entrando na mina.

Boa Sorte, Júlia Smith”.

Júlia, possivelmente previa que alguma coisa ocorresse com ela. Deve ter escrito esse bilhete no quarto onde estava presa, se isso aqui foi uma mina deve haver algum carrinho.

Peguei meu casaco de couro que já estava segurando e cobri o corte. Apertei o casaco para que o sangue não escorresse mais. Precisava do carrinho para mover ela até eu encontrar a erva, o único problema é como eu vou fazer? Qual é a receita? Estava muito perdida, mas eu precisava fazer essa missão.

Ao caminhar pela caverna seguindo o rio, estava puxando a Júlia, eu não tinha forças para segurar ela nos braços ou qualquer outro tipo de suporte, apenas meu primeiro objetivo era encontrar aquele carrinho.

Eu não já suportava a dor nos braços, a tocha parecia está se apagando. Júlia não reagia estava mais fria que um defunto. Espero que não chegue tarde demais.

Até o momento em que notei um tipo de névoa vindo de três direções da caverna além de notar uma luz no caminho da esquerda, caminhei carregando Júlia até o local.

Ao chegar ao local havia uma lamparina acessa. Será que havia alguém por lá? Notei diversos carrinhos com alguns mineiros perto da parede e também diversas picaretas. Coloquei Júlia no carrinho e puxei com dificuldade por conta do mesmo está enferrujado, voltei de volta para onde estava e segui o caminho do meio, a névoa começava a ficar mais densa, um cheiro diferente me deixava meio sonolenta, comecei a escuta uma música bastante peculiar para o local, uma mulher cantando, parecia minha… Mãe?

“Você não precisa sentir frio se não quiser”

Acordei e estava caída no chão, não conseguia enxergar nada, a tocha havia sido apagada com o vento. Mas que vento?

Vi novamente Júlia e ela estava tremendo de frio e estava quente, pelo menos ela estava reagindo.

Estava sentido um frio na barriga imenso a cada passo eu escutava outro. Apostava que era o eco, pensei, mas aqueles olhos amarelos que via de relance na escuridão só me fazia sentir que estava sendo seguida.

Relembro que alguns minutos ter escutado uma frase de minha mãe antes da queda do avião, mas, isso não vem em questão agora.

Ao chegar do outro lado do túnel, notei que havia um buraco, deixei Júlia e seu automóvel um pouco longe dali e por sorte minha lanterna não havia me abandonado, ao chegar mais perto o buraco que vi era um abismo, um tipo de ponte de pedra tinha se quebrado ao meio, ao olhar para o fim apena havia um preto da escuridão, ao caminhar até a borda pedrinhas começaram a cair. No teto havia uma abertura que fazia o vento e a chuva entrar, estava apostando que no outro lado havia a tal ervas.

Recuei-me para trás.

— Não saia dai menina má. — falei para Júlia, foi como falasse com uma pedra.

Respirei fundo e corri e dei um pulso pulando para o outro lado, segurei na outra borda da ponte. Para variar minhas mãos estavam molhadas e aquela borda estava se quebrando, dei novamente um impulso subi e rolei para o outro lado, atrás de min a ponte desabou. Espero que encontre alguma corda para voltar até aqui.

Havia uma enorme abertura que dava para dois lados circulares, com um tipo de pedestal no meio, havia alguma coisa desenhada.

Peguei minha lanterna e foquei nos desenhos, na primeira parte havia homens trabalhando na mina, na outra aparecia um tipo de sombra, na sua mão havia um chicote negro, como se estivesse obrigando aquelas pessoas a trabalhar... Na ultima mostrava aqueles homens adorando um tipo de estátua.

Júlia havia me contado que teria conversado e feito um contrato o com a deusa é apenas isso ela interrompeu o pensamento e ficou só na mente dela, mas a tal deusa seria a deusa da colheita, como ela me falou, ela vestia um tipo de manto grego e essa deusa no desenho não, ela tem cabelos encaracolados e uma franja. Vestia um manto de verdade cobrindo todo seu corpo.

Caminhei para o outro lado do pedestal e segui o caminho único, aquilo me lembrava dos tempos que entrava nas tumbas.

Aquela sensação de que alguém estava me seguindo não parava a névoa que havia do outro lado da caverna tinha ficado mais densa e acabei caindo de novo.

Estava em outra escavação, uma antiga amiga minha havia se perdido e uma Entidade estava atrás de min, corri sem parar e ao olhar para trás seu rosto demoníaco havia me pegado.


Acordei com uma mão esquelética nos meus pés, estava gelado e ao olhar para trás o monstro que eu vi matando o Will estava à frente a frente me cobrindo com seu manto negro.


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Notas finais do capítulo

Acompanhem para mais atualizações do retorno da Season II!



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