The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 12
Capítulo 11 - Retorno


Notas iniciais do capítulo

"Lara e Júlia foram raptadas por um homem misterioso que se assemelha a Will Scarlet, no entanto, o que Lara não sabe é o segredo que Júlia Smith guarda de seu passado".

Boa Leitura.



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10 de Novembro de 1997, 06:36

POV. Lara Croft

Toda ação traz uma reação, pelo menos sempre é assim, raramente pessoas honestas ganha o que merece, afinal parece que os vilões só perdem no fim do jogo, o que me perguntou, o que os vilões fazem para ser vilões, por que eles perdem? Por que os heróis não ganham no inicio?

Acordei com uma dor na cabeça, senti um leve odor no local, eu não estava consciente ao ponto de fazer alguma coisa, fui puxada e fiquei de ponta a cabeça, apenas sentia uma dor insuportável, também escutei som de água se movimentando.

10 de Novembro de 1997, 12h36min.

Acordei com gritos vindos do meu leste, estava de ponta cabeça totalmente amarrada, me balancei pra frente e pra trás tentando ter uma visão onde eu poderia cair bem nada que Lara Croft poderia sobreviver, espinhos aviados a tal água, na realidade era uma encanação parecia que estávamos em um esgoto, Júlia não estava lá, será que estão a torturando, espere um pouco, era mesmo o que eu vi? Will Scarlet Vivo? Ele sabia meu nome, não tenho tempo para isso tenho que sair daqui viva.

Por algum motivo do destino lá havia espinhos ou qualquer coisa que preferir chamar, no teto, me balancei cinco ou sete vezes, para tentar tirar minhas mãos daquelas cordas que me cobria, com sucesso dei um impulso para conseguir alcançar os meus pés, fácil e simples.

Ao me desamarrar com a ajudar dos espinhos afiados, eu não cortei a corda matriz onde ela foi amarrada, lá mesmo eu me segurei e me balancei até alcançar o ponto onde não havia espinhos, no primeiro impulso nada, minhas mãos estavam úmidas e estava escapando, ou era aquela ultima vezes ou eram espinhos, claro que uma mulher como eu sempre escapa na ultima chance, sempre é assim.

Quando cai no solo, a água ficou no meu joelho, na real mesmo a minha descida não foi lá de provisional, ao cair em vez de ficar em pé resolvi dar um mergulho, a água não estava suja, estava limpo, tratamento de água, talvez?

Caminhei lentamente, minha bolsa e minhas coisas inclusive a cartas da Abigail foram pegos eu não podia simplesmente aparece, e dizer ‘ei seu louco solte ela!’ tinha que ter uma arma na mão.

Senti um vento vindo daqueles encanamentos, possivelmente estava perto da saída, tive que seguir direto, não havia outros corredores depois da queda, apenas seguir direto, quando cheguei ao um fim, sem saída, mas ao olhar pra cima vi uma abertura de pedras, tive que escalar aquilo. Na primeira vez não é fácil principalmente com as mãos molhadas e aquela umidez, no máximo um galo na cabeça ou um catombo.

Ao subir com sucesso tiver uma surpresa, estava em um esquema de prisão subterrânea, mas não necessariamente a prisão de Dark Sky, notei uma luz ambiente vindo do teto que estava a alguns metros de altura. Caminhei lentamente quando vi um homem gritando, ele estava com o braço colocado na cama e sua aparência nada perturbadora, parece que estavam fazendo experiências nele.

Devo ser discreta, caminhei lentamente até uma abertura que havia na parede, por sorte no momento que entrei não fui vista por homens armados observando o local, a sorte não havia acabado aquela abertura levava para uma saída boa demais para quem está começando a investigar o local, a sala principal. Ela é bem pequena uma banca no centro com varias coisas, inclusive uma pistola e um quadro de avisos, lá havia nome de pessoas inclusive da Júlia, será que estão a procurando já que ela conseguiu sobreviver aos tais medicamentos, eu tenho que sair desse lugar e ajudar ela.

Ao sair da sala notei três caras vigiando o local, uma porta bem no norte onde ouvi gritos femininos, será que a Júlia está sendo… não… isso não pode… tive uma ideia quando notei em seus cintos havia um tipo de radio, se aqueles que são no mesmo canal. E na mesa havia um microfone com certeza redirecionando para esses rádios.

Apenas uma voz mais grave é essa mensagem.

“uma intrusa foi vista na sala das prisões”! vão até lá’’

Ordem é ordem, todos migrarão para lá e corri, só não notei que havia sensores ali, por mera sorte eu notei no momento em que ia colocar o primeiro pé, recuei-me e fui em direção à sala para encontra alguma coisa, mas nada que pudesse me ajuda, em um desespero acabei olhando para cima e notei um tipo de extinto de incêndios, aqueles que ficam no teto, nesse momento tive uma ideia genial.

— ‘ FOGO! FOGO! FUJAM!’ — e liguei o aqueles extintores para que eu pudesse saber onde estava cada sensor.

Um em cima, ou no meio, outro em baixo, um se movimentando outro parado, fiquei igual a um macaco de circo pulando em todos os lados e chegando com sucesso até o outro lado. Tudo estaria tranquilo se não fosse um fio de cabelo que caiu disparando os alarmes e ativando os atiradores eletrônicos.

Abri a porte já desesperada e vi Júlia jogada, eu não tinha saída, mas eu notei um tipo de abertura na parede do lado da cama, no mapa que eu encontrei na sala principal mostrava uma saída de emergência nesse local, dei um mortal e chutei a parede, com sucesso ela caiu no momento do toque, a peguei pelos braços e sai correndo de lá, tudo estava tranquilo quando um som de explosão foi escutado.

— Lara?

— Júlia consegue ficar em pé?

— Acho que sim — ela estava meio pálida, mas não tinha outra escolha.

— Ótimo, só uma pergunta consegue correr?

— Ora por quê? — ela olhou para trás e viu aquelas chamas avançando rápido.

Corremos sem parar, o problema era que aquele canal subterrâneo estava bem úmido, escorregamos um pouco e vimos à saída, mas nesse momento o local começou a desabar junto com o chão, caímos e rolamos de todas as maneiras possíveis até o fundo dali.

— Acho que não foi à maneira, mas corretar de fugir de chamas mortais, mas creio que esteja bom — falei, estava completamente suja e machucada, com vários arranhões pelo corpo, provavelmente sagrando, Júlia também não estava lá de limpa, a ajudei a se reerguer e caminhamos.

Estava tudo bem escuro, escutava som de ratos e outros bichos na escuridão além de pingos de água, por sorte não deixo de sair com minha lanterna.

— Sua lanterna é ilimitada? Tipo você aperta o botão e ela fica ali como fosse um jogo?

— Não ela dura cinco minutos e jogo ela como se eu tivesse outra dentro da minha bolsa magica e ilimitada. — rimos, mas não posso deixar de perguntar quem era aquele homem tão parecido com Will Scarlet.

— Bem… já que estamos caminhando assim, pode começar a contar tudo.

— Está bem… mas a coisa é bem longa…

— Mas antes de começar pode me dizer o que ele fez com você, quem é ele?

— Ele é o irmão de Will, Ricardo Scarlet, morou em diversos países diferentes, sempre buscou conhecimento... E nada de muito preocupante, apenas queria que eu dissesse a verdade sobre um objeto do passado, além de algumas coisas.

— Ele não estava fazendo experiências?

— Não.

— Mas eu vi pessoas

— São as cobaias deles, ele sabe muito bem como eu sou resistente aos experimentos, ele já tentou uma vez tirar meu sangue, eu até deixei, mas ele desistiu de descobrir o que eu tenho e partiu para outros interesses além de científicos.

— Quais?

— Espirituais…

Caminhávamos na escuridão, fiquei meio surpresa, uma coisa que não havia escutado muito sobre Dark Sky é sua cultura.

— Então pode começar…

— Tudo bem…


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Notas finais do capítulo

Promo do Capítulo 12; Contrato. Um novo arco está chegando! "É hora de Júlia contar sobre o seu passado com Ricardo Scarlet, o irmão gêmeo de Will Scarlet! O que ela não previa era uma missão vindo do céu."

Comentem! Acompanhe a Fanfic para mais atualizações...

O Capitulo 12 será lançado no dia 19.



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