Comédia Romântica Qualquer escrita por Thaís Romes


Capítulo 1
A garota nerd atrapalhada e o cara popular.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!
Então eu resolvi pela primeira vez fazer uma história de universo paralelo sem ser inspirada em filmes ou livros, então vai ser com certeza uma coisa um tanto doida... mas deem uma chance.
No título de cada capítulo eu resolvi da um nome de um dos clichês que geralmente acontecem em comédias românticas, espero que gostem.
Espero que curtam!



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CAPITULO UM

FELICITY SMOAK

Existem coisas interessantes sobre uma garota, e a que mais me impressiona é como podemos mudar nosso humor em um piscar de olhos. Uma garota pode ser doce, romântica e misteriosa, mas basta uma semana ruim ou algum movimento cósmico aleatório, para BUM! Tudo muda. Minha vida foi assim.

Eu nunca acreditei em comédias românticas, ou nessa história puramente clichê, onde um cara conhece uma garota e os dois se odeiam, depois descobrem que se sentem incrivelmente atraídos e param de implicar um com o outro, então descobrem que sempre se amaram. Não sou esse tipo de garota.

Não tenho tempo para esse tipo de distração, já cai nessa uma vez e quase arruinou toda a minha carreira. Por isso nada de relacionamentos para Felicity Megan Smoak, bom, nada de relacionamentos amorosos pelo menos. Estou extasiada em meu primeiro dia de trabalho na Queen Consolidation, todos nesse local parecem sérios e centrados. Posso ser assim também, está decidido, vou ser uma daquelas mulheres que usam hífen no nome quando se casam. Isso se um dia meu dedo podre para homens permitir que eu chegue a tanto.

—Você deve ser a Srta. Smoak. –Um homem negro e bonito me cumprimenta entrando na sala de espera onde eu estava. Me levanto confirmando. –Prazer. Sou John Diggle. –Conta abrindo um sorriso.

—Felicity Smoak. –Cumprimento apertando a sua mão, só então me dando conta de ele acabou de falar isso. –Mas... Você já sabe disso. –Tento sorri simpática, posso apostar que meu rosto estava vermelho.

—Sou o chefe da segurança e vou te apresentar a empresa e seu escritório. –Ele começa a andar e eu fico alguns segundos parada antes de precisar quase correr para o acompanhar.

Nós andamos por mais de meia hora, e eu estava começando a questionar se o fato de eu ter comentado em minha entrevista com Walter, que já participei de uma maratona em Los Angeles, estava sendo testado. Por que as pessoas mentem para conseguir um emprego, e eu definitivamente precisava desse!

—E esse é seu escritório. –John diz abrindo uma porta no fim do departamento de T.I, eu precisei me conter para não o abraçar e agradecer por não me fazer andar mais.

—Uau!

Olho ao redor, haviam várias máquinas e servidores atrás de uma mesa com dois computadores e um telefone. Diggle vai até a primeira gaveta tirando uma agenda de dentro, não sei quem ainda usa agenda de papel, mas resolvi não comentar isso. Ele me estende o objeto e eu o aceito.

—Aqui tem todos os ramais que precisa. –Sorri e eu retribuo o gesto. –Pode agendar a reunião com a equipe para quando achar melhor, eles precisam conhecer a nova líder.

—Pode ser agora? –Pergunto olhando para os lados.

—Hum, claro! –Diggle vai em direção a porta, mas para com a mão na maçaneta. –Vou pedir a Helena que reúna todos do departamento e te ligue quando estiverem prontos.

—Muito obrigada. –Agradeço com sinceridade e ele apenas sorri.

—Foi um prazer. –Responde passando pela porta. –Se precisar de qualquer coisa não hesite em pedir.

—Vou lembrar disso. –Falo e ele sai me deixando sozinha.

O dia foi produtivo, conheci a maioria do departamento, implantei um plano de trabalho para padronizar a equipe e dei uma guinada no sistema que era vergonhosamente fácil de burlar. Chego em meu apartamento tirando os saltos na entrada e me jogo no sofá, cansada de toda aquela caminha da desnecessária. Meu celular toca e eu murmuro me levantando com dificuldade.

‘Como foi com o novo emprego? Conheceu alguém novo? Seu chefe? Já arrumou outra melhor amiga? Você vai me trocar!’ Ela se desespera mais a cada pergunta me fazendo esboçar um sorriso.

—Não Caitlin! –Exclamo me focando apenas na última pergunta. –Não vou te trocar.

‘Sabia que apenas 15% dos relacionamentos a distância sobrevivem? Não posso ser estatística Fel, não gosto de ser estatística!’

—Não vamos ser, prometo. –Sorrio já morrendo de saudades da minha melhor amiga. –Só estamos separadas a duas semanas.

‘Isso é bizarro, nós nunca nos separamos, mesmo eu cursando medicina, nunca passamos mais de uma semana sem nos ver.’

—Às vezes você dormia enquanto eu te contava as aventurar do meu namoro fracassado. –Acuso.

‘Hey! Dois motivos.’ Começa a se defender e eu coloco o celular no viva voz o deixando sobre a bancada para fazer uma xícara de café. ‘Eu cursava medicina, é exaustivo! E segundo, Cooper dá sono até no Edward Cullen.’ Dou risada ligando a cafeteira.

—Precisa superar isso.

‘Não tenho culpa se as adaptações para o cinema foram horríveis, eu estava em uma boa fase quando li esses livros.’ Defende.

—Como anda sua vida amorosa?

‘Ronnie voltou para Central.’ Ela suspira do outro lado da linha. ‘Mas tem um cara com quem eu trabalhei na semana passada que foi...’

—Interessante? –Tento a ajudar.

‘Mais que isso Fel, eu vou e volto com esse relacionamento com Ronnie a tanto tempo que nem sei mais. Acho que nunca seguimos em frente por que nenhum de nós encontra outra pessoa que o atraia, mas esse cara... Barry...’

—Espera! –Interrompo chocada. –Você está me dizendo que está atraída por um cara que não é o Raymond?

‘Não vou repetir o que disse.’ Diz com seriedade e eu me encolho imaginando sua cara fechada. ‘Preciso ir, estou morrendo de saudades!’ Muda totalmente o tom, se não a conhecesse a tanto tempo estaria zonza nesse momento. ‘Eu te amo.’

—Eu te amo. Sinto sua falta. –Então desligo.

E assim se passou meu primeiro mês em Starlling City. Empresa, academia (por que vai saber se um dia tenho mesmo que correr uma maratona) e casa. Acho que a esteira virou minha melhor amiga, estou quase comprando uma para minha casa. Essa manhã me peguei conversando com os móveis!

Acordo determinada a mudar isso. Não é por que não quero ter um namorado nesse momento que não queira fazer amizades. Visto um vestido vermelho e saltos da mesma cor. Deixo meus cabelos soltos para variar, mas depois me arrependo e os prendo novamente em um rabo de cavalo alto. Entro na QC segurando meu café quando vejo Diggle ao lado de um homem louro, muito bonito em um terno cinza que quase me fez entornar o café por não conseguir comandar meus neurônios.

—Quanto tempo Srta. Smoak. –Diggle cumprimenta enquanto esperávamos o elevador.

—Nos vimos ontem Sr. Diggle. –Solto sem pensar, percebendo que soou rude. –Quer dizer... –Tento pensar em algo e os dois me olham atentamente esperando que eu diga. –Não tenho nada a dizer. –Confesso e Diggle sorri enquanto o louro Adônis me encara parecendo confuso. –Quis dizer exatamente o que disse, mas não quis soar rude. Me desculpe.

—Tudo bem, não foi rude. –Garante enquanto entramos no elevador. –A propósito, os funcionários estão marcando uma ida a Verdant essa noite, todos vão, é como uma confraternização, se quiser ir vai ser legal. –Me diz e o louro passa a olhar para o teto como se estivesse desconfortável de repente.

—Sabe, eu estou mesmo querendo conhecer pessoas novas, fazer amizade. Vai ser ótimo. –Tagarelo animada. –Mas o que é Verdant? –Franzo o rosto para ele confusa e os dois abafam uma risada.

Mas o elevador para em meu andar e aparentemente eu era a única a desembarcar. Vou sentir sua falta louro Adônis bonitão! –Vou pedir a Helena para te ligar. –Diggle diz me vendo sair.

—Claro! Eu ainda não sei quem é Helena, mas peça sim!


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Notas finais do capítulo

Olha esse capítulo foi mais para apresentar a proposta, então espero ansiosa o feedback de vocês!