You're Perfect To Me II escrita por Sweet Girl


Capítulo 82
Capítulo 82 - Ela vai ficar bem


Notas iniciais do capítulo

Oiee!!! Desculpem demorar, amores, mas está difícil postar por causa das outras fics e tudo mais, perdoem-me, juro que tentarei postar regularmente antes que as férias acabem. Vejam, a história está quase completando um ano, o que vamos fazer para comemorar?
Espero que gostem, boa leitura!



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(...)

Demorou uma eternidade para chegarmos ao hospital. Quando finalmente chegamos, León pegou Sophia de meu colo e entramos, seguindo para a recepção.

— Qual é o médico de vocês? — a recepcionista perguntou.

— O doutor Ismael. — respondi imediatamente.

— Ele está ocupado agora, podem aguardar enquanto fazem a ficha dela. — estendeu a mão com um papel, o peguei e sai com León e o policial. Terminei de preencher a ficha e fui entregar para a recepcionista, doutor Ismael estava conversando com ela.

— Oi Vilu. — ele me cumprimentou.

— Oi. — respondi simples, entregando a ficha para a recepcionista e voltando a me sentar.

— O próximo é... — Ismael começou a ler alguns papéis. — Sophia Castillo. — anunciou e León se levantou, seguido de mim. — Oh, são vocês! Venham cá. — caminhamos até o seu consultório. — O que aconteceu? — ele indagou.

— Como pode ver, ela levou um tiro. — León respondeu.

— Então vamos precisar fazer alguns raio-x para saber aonde a bala está alojada. Eu vou buscar uma maca, volto logo. — ele saiu rapidamente e minutos depois voltou, León a colocou na maca e ele saiu a empurrando, nós voltamos para a sala de espera.

— Eu preciso ir... Qualquer coisa vocês podem me ligar. — o policial disse, assim que nos aproximamos dele e entregou um cartãozinho a León.

— Tudo bem, obrigada. — eu disse e ele me abraçou, indo embora logo em seguida.

(...)

Uma hora depois, Ismael voltou.

— E então...? — León indagou depressa.

— Nós temos duas opções, vamos ao meu consultório. — nós fomos até lá. — Sentem-se.

— Pode falar. — disse, me sentando.

— Como eu disse, temos duas opções.

— Certo, diga elas. — León o apressou.

— Podemos deixar a bala alojada onde está.

— Ótimo.

— Mas isso irá deixa-la paraplégica.

— Ah meu Deus! — León exclamou. — E a outra opção?

— Podemos fazer uma cirurgia e tirar a bala, porém...

— Porém...? — perguntei, indicando que queria que ele continuasse.

— É uma cirurgia bastante arriscada.

— Arriscada tipo como? — León seguiu com as indagações.

— Ela pode vir a falecer... Preciso saber o que vocês preferem. — finalizou.

— A cirurgia. — eu respondi.

— Deixar como está. — León falou.

— Você é louco? Sophia vai parar de andar! — exclamei.

—A louca é você, ela pode morrer. — ele se defendeu.

— Você acha que vai ser bom pra ela? — indaguei.

— O quê?

— Passar a andar de cadeira de rodas.

— Você acha melhor que ela morra? – retrucou.

— Ele disse que pode, não que ela vai.

— Preciso que decidam logo. — Ismael interferiu. — encarei León.

— Faça o que quiser. — saiu do consultório, batendo a porta.

— E então? — ele questionou.

— Sophia faz a cirurgia. — respondi.

— Certo, vou buscar os documentos que você precisa assinar. — assenti e ele saiu. Logo voltou e assinei os papéis da autorização, voltando para a sala de espera, sentei onde estava antes, León também estava lá.

— Vai ser amanhã. — o avisei.

— O quê? — perguntou confuso, parecia estar em outro lugar.

— A cirurgia.

— Você vai mesmo deixar Sophia fazer essa cirurgia?! — perguntou incrédulo.

— Sim, já assinei a autorização.

— Você está louca? Como assina sem me avisar? — perguntou, alterando a voz.

— Você me disse para fazer o que quisesse.

— Ela não pode fazer essa cirurgia! — exclamou nervoso.

— Claro que pode.

— Não pode, eu não autorizo.

— Isso não importa, eu já autorizei.

— Sua irresponsável! — exclamou alto.

— Irresponsável é você.

— Sou bem eu que autorizo uma cirurgia que vai matar a minha filha,

— A cirurgia não vai mata-la.

— Não é o que seu “amigo” diz.

— Ele só disse que é arriscada.

— E que pode mata-la.

— Pode, não vai.

— Vai sim.

— Esse é o seu problema. — reclamei.

— Qual?

— Você só pensa nas piores coisas.

— Isso não é verdade.

— É sim, entenda que a cirurgia não vai mata-la, só é arriscada.

— Tá, pode ser.

— Vai continuar emburrado?

— Eu não estou emburrado.

— Está sim.

— Quer que eu fique como? Nossa filha está prestes a fazer uma cirurgia perigosa!

— Mas vai dar tudo certo.

— Espero que sim.

— Você precisa ser mais otimista.

— Vou tentar.

— Ótimo, agora pode melhorar essa cara? — ele deu um meio sorriso.

— Assim está bom?

— Poderia ser melhor.

— Não dá.

— Então assim está ótimo. — e permanecemos em silêncio por um longo tempo. — Ainda está bravo comigo?

— Não.

— Ah, que bom! — o abracei.

(...)

Doutor Ismael se aproximava com uma maca, provavelmente Sophia estava lá. Ele chegou onde eu estava e vi que León também estava chegando, ele havia ido tomar um café, era 06h00min da manhã.

— Bom dia! — Ismael exclamou, parando a nossa frente.

—Bom dia. — o cumprimentamos em uníssono.

— Estamos a levando para a sala de cirurgia agora. — ele nos informou.

— Ela ainda não acordou? — perguntei.

— Não, é provável que acorde algumas horas depois da cirurgia.

— Quanto tempo vai durar a cirurgia? — León perguntou.

— Oito, dez horas.

— Por que vai demorar tanto tempo? — perguntei preocupada.

— Porque é uma cirurgia arriscada, precisa ser feita com muito cuidado.

— Aah.

— Agora podem se despedir dela. — aproximamo-nos da maca e beijei sua testa.

— Ela está tão fria! — exclamei assustada.

— É normal. — Ismael tentou me tranquilizar. León pegou em sua mãozinha e se aproximou mais dela.

— Vai ficar tudo bem, minha princesinha... Eu te amo. — sussurrou.

— Agora tenho que leva-la... Até logo. — Ismael avisou.

— Até. — respondi e ele saiu empurrando a maca. — León?

— Oi? — ele respondeu aéreo e nos sentamos.

— Você está bem? — perguntei, seus olhos estavam muito marejados e ele parecia estar segurando as lágrimas como eu.

— Estou... — respondeu, sem me olhar.

— Tem certeza?

— Tenho.

— E por que seus olhos parecem um rio de tantas lágrimas? — indaguei e ele me olhou.

— Estou com medo.

— De que?

— De perder Sophi, não quero perde-la. — algumas lágrimas escorreram por seu rosto e precisei me segurar para não desabar junto com ele.

— Não vamos perde-la. — acariciei seu braço.

— Mas ela não acorda desde ontem...

— Deve ser pelos remédios. — disse, tentando convencer a mim mesma.

— Mesmo assim...

— Ela vai ficar bem, você vai ver.

— Eu espero.

— Ela vai sim. — o selei.

— Tomara.


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Notas finais do capítulo

Acham que a Sophi vai mesmo ficar bem?
Espero que tenham gostado do capítulo, amores.
Fiz um grupo no Facebook para podermos conversar sobre minhas histórias, se quiserem entrar(https://www.facebook.com/groups/122789688098517/).
Até o próximo!



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