You're Perfect To Me II escrita por Sweet Girl
Notas iniciais do capítulo
Oiee!!! Desculpem demorar, amores, mas está difícil postar por causa das outras fics e tudo mais, perdoem-me, juro que tentarei postar regularmente antes que as férias acabem. Vejam, a história está quase completando um ano, o que vamos fazer para comemorar?
Espero que gostem, boa leitura!
(...)
Demorou uma eternidade para chegarmos ao hospital. Quando finalmente chegamos, León pegou Sophia de meu colo e entramos, seguindo para a recepção.
— Qual é o médico de vocês? — a recepcionista perguntou.
— O doutor Ismael. — respondi imediatamente.
— Ele está ocupado agora, podem aguardar enquanto fazem a ficha dela. — estendeu a mão com um papel, o peguei e sai com León e o policial. Terminei de preencher a ficha e fui entregar para a recepcionista, doutor Ismael estava conversando com ela.
— Oi Vilu. — ele me cumprimentou.
— Oi. — respondi simples, entregando a ficha para a recepcionista e voltando a me sentar.
— O próximo é... — Ismael começou a ler alguns papéis. — Sophia Castillo. — anunciou e León se levantou, seguido de mim. — Oh, são vocês! Venham cá. — caminhamos até o seu consultório. — O que aconteceu? — ele indagou.
— Como pode ver, ela levou um tiro. — León respondeu.
— Então vamos precisar fazer alguns raio-x para saber aonde a bala está alojada. Eu vou buscar uma maca, volto logo. — ele saiu rapidamente e minutos depois voltou, León a colocou na maca e ele saiu a empurrando, nós voltamos para a sala de espera.
— Eu preciso ir... Qualquer coisa vocês podem me ligar. — o policial disse, assim que nos aproximamos dele e entregou um cartãozinho a León.
— Tudo bem, obrigada. — eu disse e ele me abraçou, indo embora logo em seguida.
(...)
Uma hora depois, Ismael voltou.
— E então...? — León indagou depressa.
— Nós temos duas opções, vamos ao meu consultório. — nós fomos até lá. — Sentem-se.
— Pode falar. — disse, me sentando.
— Como eu disse, temos duas opções.
— Certo, diga elas. — León o apressou.
— Podemos deixar a bala alojada onde está.
— Ótimo.
— Mas isso irá deixa-la paraplégica.
— Ah meu Deus! — León exclamou. — E a outra opção?
— Podemos fazer uma cirurgia e tirar a bala, porém...
— Porém...? — perguntei, indicando que queria que ele continuasse.
— É uma cirurgia bastante arriscada.
— Arriscada tipo como? — León seguiu com as indagações.
— Ela pode vir a falecer... Preciso saber o que vocês preferem. — finalizou.
— A cirurgia. — eu respondi.
— Deixar como está. — León falou.
— Você é louco? Sophia vai parar de andar! — exclamei.
—A louca é você, ela pode morrer. — ele se defendeu.
— Você acha que vai ser bom pra ela? — indaguei.
— O quê?
— Passar a andar de cadeira de rodas.
— Você acha melhor que ela morra? – retrucou.
— Ele disse que pode, não que ela vai.
— Preciso que decidam logo. — Ismael interferiu. — encarei León.
— Faça o que quiser. — saiu do consultório, batendo a porta.
— E então? — ele questionou.
— Sophia faz a cirurgia. — respondi.
— Certo, vou buscar os documentos que você precisa assinar. — assenti e ele saiu. Logo voltou e assinei os papéis da autorização, voltando para a sala de espera, sentei onde estava antes, León também estava lá.
— Vai ser amanhã. — o avisei.
— O quê? — perguntou confuso, parecia estar em outro lugar.
— A cirurgia.
— Você vai mesmo deixar Sophia fazer essa cirurgia?! — perguntou incrédulo.
— Sim, já assinei a autorização.
— Você está louca? Como assina sem me avisar? — perguntou, alterando a voz.
— Você me disse para fazer o que quisesse.
— Ela não pode fazer essa cirurgia! — exclamou nervoso.
— Claro que pode.
— Não pode, eu não autorizo.
— Isso não importa, eu já autorizei.
— Sua irresponsável! — exclamou alto.
— Irresponsável é você.
— Sou bem eu que autorizo uma cirurgia que vai matar a minha filha,
— A cirurgia não vai mata-la.
— Não é o que seu “amigo” diz.
— Ele só disse que é arriscada.
— E que pode mata-la.
— Pode, não vai.
— Vai sim.
— Esse é o seu problema. — reclamei.
— Qual?
— Você só pensa nas piores coisas.
— Isso não é verdade.
— É sim, entenda que a cirurgia não vai mata-la, só é arriscada.
— Tá, pode ser.
— Vai continuar emburrado?
— Eu não estou emburrado.
— Está sim.
— Quer que eu fique como? Nossa filha está prestes a fazer uma cirurgia perigosa!
— Mas vai dar tudo certo.
— Espero que sim.
— Você precisa ser mais otimista.
— Vou tentar.
— Ótimo, agora pode melhorar essa cara? — ele deu um meio sorriso.
— Assim está bom?
— Poderia ser melhor.
— Não dá.
— Então assim está ótimo. — e permanecemos em silêncio por um longo tempo. — Ainda está bravo comigo?
— Não.
— Ah, que bom! — o abracei.
(...)
Doutor Ismael se aproximava com uma maca, provavelmente Sophia estava lá. Ele chegou onde eu estava e vi que León também estava chegando, ele havia ido tomar um café, era 06h00min da manhã.
— Bom dia! — Ismael exclamou, parando a nossa frente.
—Bom dia. — o cumprimentamos em uníssono.
— Estamos a levando para a sala de cirurgia agora. — ele nos informou.
— Ela ainda não acordou? — perguntei.
— Não, é provável que acorde algumas horas depois da cirurgia.
— Quanto tempo vai durar a cirurgia? — León perguntou.
— Oito, dez horas.
— Por que vai demorar tanto tempo? — perguntei preocupada.
— Porque é uma cirurgia arriscada, precisa ser feita com muito cuidado.
— Aah.
— Agora podem se despedir dela. — aproximamo-nos da maca e beijei sua testa.
— Ela está tão fria! — exclamei assustada.
— É normal. — Ismael tentou me tranquilizar. León pegou em sua mãozinha e se aproximou mais dela.
— Vai ficar tudo bem, minha princesinha... Eu te amo. — sussurrou.
— Agora tenho que leva-la... Até logo. — Ismael avisou.
— Até. — respondi e ele saiu empurrando a maca. — León?
— Oi? — ele respondeu aéreo e nos sentamos.
— Você está bem? — perguntei, seus olhos estavam muito marejados e ele parecia estar segurando as lágrimas como eu.
— Estou... — respondeu, sem me olhar.
— Tem certeza?
— Tenho.
— E por que seus olhos parecem um rio de tantas lágrimas? — indaguei e ele me olhou.
— Estou com medo.
— De que?
— De perder Sophi, não quero perde-la. — algumas lágrimas escorreram por seu rosto e precisei me segurar para não desabar junto com ele.
— Não vamos perde-la. — acariciei seu braço.
— Mas ela não acorda desde ontem...
— Deve ser pelos remédios. — disse, tentando convencer a mim mesma.
— Mesmo assim...
— Ela vai ficar bem, você vai ver.
— Eu espero.
— Ela vai sim. — o selei.
— Tomara.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Acham que a Sophi vai mesmo ficar bem?
Espero que tenham gostado do capítulo, amores.
Fiz um grupo no Facebook para podermos conversar sobre minhas histórias, se quiserem entrar(https://www.facebook.com/groups/122789688098517/).
Até o próximo!