You're Perfect To Me II escrita por Sweet Girl


Capítulo 63
Capítulo 63 - Não devia me chamar de papai?


Notas iniciais do capítulo

Heey amores!Não demorei com o capítulo, demorei?Adoro os comentários de vocês, já disse isso?Acho que sim...Enfim, boa leitura, espero que gostem!



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(...)

Eu e León ficamos conversando por um bom tempo, já estava anoitecendo.

– Lê, faz a janta e eu vou dar banho em Sophia, tá?

– Por que você não faz a janta e eu dou banho nela?

– Porque ela não quer falar com você.

– E com você ela fala?

– Fala.

– Então tá, eu faço o jantar.

– Ótimo, eu volto logo. - ele assentiu e eu subi. - Sophi, meu amor, vem tomar banho. - disse, quando entrei no quarto dela.

– Não quelo. - ela resmungou.

– Você tem que tomar banho.

– Você vai deixá eu tomá banho sozinha?

– Você não sabe tomar banho sozinha.

– Sei sim.

– Tá bom, tome banho sozinha. - ela saiu do quarto e foi em direção ao banheiro, eu fui para a cozinha. - Ei, príncipe.

– Ei, princesa.

– Precisa de ajuda?

– Preciso, já deu banho em Sophia?

– Não.

– Então por que veio me ajudar?

– Porque ela vai tomar banho sozinha.

– Ela sabe fazer isso sozinha?

– Ela disse que sabe.

– E você acreditou?

– Não queria me estressar.

– Certo.

– O que vamos ter para o jantar?

– Lasanha!

– Adoro lasanha!

– Eu sei.

– No que eu posso ajudar?

– Você pode... - ele foi interrompido por Sophia gritando lá de cima.

– MAMÃE, MAMÃE.

– O QUE FOI? - gritei de volta.

– VEM CÁ!

– Eu vou lá em cima, acho que vai ter que fazer o jantar sozinho.

– Tudo bem, vai lá. - me deu um selinho e então subi, indo até o banheiro.

– O que foi Sophia?

– Olha isso. - mostrou o braço para mim.

– O que é isso? - peguei em seu braço.

– Não encosta mamãe.

– Tá bom. - soltei o braço dela. - Agora me diz o que é isso.

– Eu não sei.

– Sabe sim, conta pra mamãe, conta.

– Foi o...Foi o papai. - ela sussurrou, com a cabeça abaixada.

– O LEÓN? - gritei.

– Foi.

– León fez isso com você? - perguntei incrédula.

– Fez.

– Vem aqui Sophia. - disse e desci as escadas, ela veio atrás de mim. - O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA LEÓN?! - gritei indo em direção a cozinha.

– EU TENHO CABELO, E VOCÊ? - ele gritou de volta.

– EU NÃO ESTOU BRINCANDO, SEU PALHAÇO! - entrei na cozinha. - Quem você pensa que é para fazer isso com Sophia? - agarrei seu braço e ele se virou para mim.

– Está me machucando, sabia?

– Não te perguntei isso, responda a minha pergunta.

– Eu não sei do que você está falando, mas eu penso que sou o pai dela.

– E POR SER O PAI DELA VOCÊ ACHA QUE PODE FAZER ISSO? - mostrei a marca imensa que havia no braço de Sophia.

– Meu Deus Sophi, o que é isso? - se abaixou e pegou no braço dela.

– Não se faça de besta, León. - eu disse entre dentes.

– O que é isso Sophi? - ele repetiu a pergunta.

– Foi você León. - ela respondeu.

– León? - ele perguntou, assustado.

– É o seu nome, num é? - ela respondeu rude.

– Você não devia me chamar de papai? - os olhos dele estavam marejados.

– O papai não machuca a bebê.

– Mas... - ele procurou palavras mas ficou quieto, enquanto uma lágrima rolava por sua bochecha.Ele a secou rapidamente e se levantou. - Vem, vamos passar um remédio aí. - tentou pegar na mão dela mas a mesma não deixou.

– A mamãe vai passá remédio em mim.

– Deixa o papai passar Sophi. - ele insistiu.

– Não. - eu busquei o remédio e passei no braço dela. - Obligada mamãe. - ela deu um beijo em minha bochecha.

– De nada meu amor, pode subir um pouquinho?

– Tá bom. - beijei a cabeça dela e ela subiu.

– Eu não acredito que fiz isso... - León disse, sentando no sofá e colocando as mãos na cabeça.

– Nem eu León, por que fez isso? - sentei ao lado dele.

– Ela me estressou, me estressou muito, eu perdi a paciência. - passou as mãos no cabelo.

– Mas precisava mesmo machucá-la? - tentei parecer calma.

– Eu não consegui me controlar, sabe como Sophia é mimada.

– Sei, foi você que a mimou.

– Isso não vem ao caso.

– É, o que vem ao caso é que você a machucou.

– Me desculpa, eu não estava no meu verdadeiro eu.

– Eu sei, mas não é para mim que tem que pedir desculpas.

– Você viu como ela está?

– Vi, ela está triste e nervosa.

– Ela nem me chamou de papai. - outra lágrima rolou por sua bochecha e o abracei.

– Eu sei, por isso que tem que se desculpar.

– E se ela não me escutar? - desfez o abraço.

– Ela vai, vai lá. - ele assentiu e se levantou, indo até a escada.

– E o jantar? - se virou para mim.

– Eu termino, anda logo.

– Tá bom. - e então ele subiu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado amores, posto o próximo assim que der!