Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 6
Capitulo 6 : Sorpresas


Notas iniciais do capítulo

Que sorpresa tera agora Paulina? Penso que não sera algo que esperam que seja...
Leiam para ver o que vão descobrir



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/583990/chapter/6

– Quem são aquelas crianças? – Questionou ao sair do corredor e ao chegar ao jardim principal apontando na direção de uma menina e de um menino que brincavam à volta de um baloiço.

– Os teus filhos... e meus, - sorriu com aquele sorriso malicioso que já começava a conhecer.

– Os meus... nossos... - nem sabia o que dizer ante tal revelação. Tinha ficado confundida e como sempre que ficava assim, gaguejou como um bebê de dois anos.

– Nossos filhos, na ficção claro, - sorriu novamente com aquele sorriso que quase a fazia derreter como o sol derrete o gelo.

“Na ficção, claro! Que mais querias? Que fossem dele e teus na vida real?” Ironizou uma vozinha na sua cabeça enquanto que outra logo a seguir lhe dizia que ela sabia perfeitamente que era isso que ela sempre desejara, não quer dizer que tivesse que ser precisamente ele o pai, mas sim eram os filhos que ela sempre sonhara ter.

– São duas crianças encantadoras vais ver. – Revelou Carlos Daniel fazendo-a cair da sua nuvem, - Queres os conhecer? - Perguntou parando de andar fazendo-lhe face. Os seus olhos pararam nos dela que pareciam mais brilhantes e mais claros à luz do sol. Nenhum deles podia desviar o olhar do outro, os labios de Paulina se voltaram a abrir maquinalmente, o seu desejo era cada vez mais intenso e o seu corpo se aproximava cada vez mais do dele, era uma quimica perfeita. O seu odor a incorpurava completamente fazendo perder toda a noção do espaço e do tempo. So existiam eles. O seu corpo queimava por dentro como um vulcão em plena erupção, o seu bom senso dizia-lhe que não caísse naquela tentação, mas o seu corpo não parecia ouvir do mesmo ouvido.

Os labios dele tocaram levemente nos seus mas...

– Olá! - Uma voz de menina os fez lembrar onde estavam.

– Olá boneca, como estás? - Perguntou pegando nela ao colo como se fosse uma verdadeira bonequinha.

Era uma menina de mais ao menos seis anos que tinha os cabelos até aos ombros da mesma cor que os da Paulina. Vestia um vestidinho branco assim como tinha umas sandálias da mesma cor que contrastavam com a sua pele rosada, tinha um olhar radiante mas ao mesmo tempo, um olhar velado pela tisteza.

– Bem. - Respondeu o abraçando com os seus braçinhos rosadinhos e apontando na direção de Paulina perguntou quem era.

– Chama-se Paulina, e é ela a nova protagonista. - Respondeu sorrindo ao olhar para a sua nova companheira de trabalho. – Paulina, ela é a Lizett.

– Tu é que vais ser a minha mãe? - Perguntou admirada, detalahando-a de cima abaixo.

Pelos vistos, todos a viam ja como a “mãe” daquela novela. Primeiro Carlos Daniel, e agora a Lizett, quem mais ia agora a tratar assim? Não que isso a incomudasse, mas ainda não se sentia na pele do personagem, ou melhor dito, personagens que teria que actuar.

– Pois... acho que sim, porquê? Não te agrada a ideia? - Perguntou, a sua opinião importava já que ao parecer iam ter que trabalhar várias horas juntas.

– Adoro! Sabes? Es muito bonita. - Disse meio envergonhada aninhando o rosto no ombro de Carlos Daniel e pondo um dedo na boca, o que os fez sorrir a ambos.

– Obrigada meu anjo, e sabes uma coisa? Tu também és uma menina muito bonita e pelo que vejo, muito intelegente, acho que vamos ser boas amigas, o que dizes?

Como resposta recebeu um largo sorriso que lhe fez lembrar o sorriso de alguém mas não estava a ver de quem, assim como a forma dos seus olhos eram familiares.

Virando-se para o menino que tinha ficado no jardim e que não devia de ter mais de oito anos, Lizett gritou entusiasmada:

– Carlinhos! Carlinhos! Ela vai ser a nossa mãe, anda ver, anda!

Apenas a ouviu a gritar que já ia a correr ancioso para ver quem era.

– Olá, sou Paulina, mas todos me chamam Lina e tu, já pude ver que es o Carlinhos. – Se apresentou baixando-se para lhe dar um beijo na bochecha.

– Sim. E verdade que vais ser a nova protagonista? - Perguntou pondo uma mão à frente dos olhos para tapar o sol que se erguia bem lá no cimo do céu. O sol estava tão radiante que nem parecia que no dia anterior tinha havido uma tempestade, mas como diz o velho ditado: “depois da tempestade, sempre vem a calma”.

– Sim, serei eu. - Contestou acariciando os seus cabelos castanhos lisos.

– E vais brincar connosco?

– Pois... porque não? - Disse com uma certa complicidade. Haveria alguma criança que não gostava que os adultos jogassem com eles? Pensou divertida.

– E vais te disfarçar como eu?

– Vou me disfarçar? - Questionou-a sem perceber.

– É que na novela a Lizett adora se disfarçar e a verdade é que na vida real também gosta.- Explicou Carlos Daniel com aquela sua voz melodiosa.

– Ah. Nesse caso... temos que combinar um dia para o fazer. Gostarias?

– Isso tens que perguntar ao meu papá. - Disse Lizett abraçando Carlos Daniel.

– Teu... teu... PAI? O teu... pai é.... é o Carlos Daniel?! - Perguntou gaguejando. Agora já sabia de onde é que conhecia aquele sorriso e aquele olhar, eram os dele sem tirar nem pôr, mas os seus cabelos e olhos claros, deveriam de ser da sua mãe.

– Sim sou eu, - respondeu rapidamente ao ver que Paulina parecia cada vez mais pálida ante tal revelação.

– Mas... eu pensei que tu... tu disseste que não tinhas esposa.

– E não, a sua mãe faleceu faz três anos.

– Peço perdão... não sabia... - “Agora sim meti a pata na poça. Nunca pensei que fosse viuvo”, pensou. A unica coisa que desejava era que a terra se abrisse a seus pés, a engolisse e a levasse para bem longe para que ninguém visse o quanto estava envergonhada.
– Deixas pai? Deixas? Anda diz que sim, diz que sim, porfavor. - Suplicava Lizett com os seus olhinhos grandes brilhando de alegria como se não tivesse sentido o mal que Paulina se sentia, nem se importasse com o facto que o seu pai falasse assim da mãe à sua frente. Se lembraria ela da mãe? Como se sentiria sem essa presença materna tão necessária nessa fase da sua vida, seria essa a razão pela qual notava tristeza no seu lindo olhar inocente?

– Se a Paulina não se importa...

Ele também não se importava com o que acabara de suceder ou fazia de conta que estava tudo bem para que ninguém sentisse o seu mal estar? Era algo de familia ocultar assim os seus sentimentos?

– Como duvidas? Claro que não, se eu mesma lhe propus que viesse. – Tentou ser o mais natural possivel, mas por dentro se sentia miseravel por trazer à surface sentimentos tristes.

– Pode ser hoje?

– Lizett, a Paulina disse um dia não disse que seria já. - Reprimiu-a Carlos Daniel se sentindo mal pela sua filha ser tão insistente. Mas ela não parecia lhe fazer caso algum.

– Pode? Pode? Pode? - Suplicou uma vez mais pedindo ao seu pai que a pousasse. Acercando-se de Paulina, esta pegou nela e carinhosamente disse:

Se é o que tu desejas... por mim não há problema nenhum. – Porque tinha que ter coração mole? Não podia ver um olhar suplicante sem que o seu coração derretesse por completo.

– Yupi!!! - Gritou a menina de felicidade abraçando Paulina fortemente e lhe dando um beijo no rosto.

Ao ver como a sua filha abraçava aquela mulher, Carlos Daniel sentiu algo que nunca tinha sentido dentro dele. Era como se uma pequena luzinha se tivesse acendido no seu coração. Paulina adorava as crianças dava para ver, mas era diferente abraçada assim à sua filha, era como se já se conhecessem à muito tempo, como se o lugar de Lizett sempre fosse ali nos braços dela como o de Paulina parecia ser nos braços dele. Juntos formariam a familia que Lizett e ele mesmo sempre desejaram depois que perdera a sua esposa. Faltava era saber se a Paulina aceitaria sabendo que apenas se conheciam à poucas horas. Mas estava decidido a tudo para a conquistar e a fazer sua.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentarios? Simmmmm :)
Jinhos fofinhos muacks



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor...Dor...Reencontro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.