Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 25
Capitulo 25 : Uma benção de Deus


Notas iniciais do capítulo

Espero que a emoção vos atinga assim como me atingiu quando escrevi certa parte do capitulo ♥



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Na manhã seguinte, quando acordou estava sozinha na cama e nem Lizett nem Carlos Daniel estavam no quarto.

Doía-lhe a barriga e se sentia atorduada mas a enfermeira que veio medir a sua temperatura e tenção durante a noite disse que era normal, que isso continuaria durante a primeira semana mas que depois desapareceria a dor.

Devagarinho se levantou e arrastando o soro com ela foi à casa de banho. Ao regressar se assustou quando abriu a porta.

– Sorpresa!!!

Carlos Daniel segurava um urso branco enorme e a Lizett uma rosa branca com um cartãozinho. Abriu a boca para falar mas a voltou a fechar porque nenhuma palavra era forte demais para expressar o que sentia naquele momento. Lizett correu para a abraçar chorando ao mesmo tempo.

– Senti muito medo por ti quando acordei hoje de manahã e vi que estavas deitada aí. Mas a seguir o papá disse que não tinhas nada de mal e que hoje ou amanhã voltavas para casa. É verdade? Vais regressar, mamã?

Olhando para Carlos Daniel, sentiu as lágrimas queimarem-lhe os olhos mas não queria chorar para não preocupar ainda mais a menina. Ele fez-lhe um sinal com a cabeça como para dizer-lhe que tudo estava bem. Mandando um beijo a Carlos Daniel com os seus labios brancos, acariciou o cabelo de Lizett e disse:

– É verdade, meu anjo, já estou bem e pronto vou voltar para o teu lado e do teu papá. Ja não chores não? Vem te sentar aqui ao meu lado.

Sentaram-se no sofá e olhando para Paulina disse:

– Esta rosa é para ti, escolhi branco porque é a minha cor favorita, - sorriu beijando-a no rosto, - e este cartão foi o papá que escreveu, toma, é para ti.

– Para mim? Vamos ver o que diz então,

"Cada dia que passa sinto a imensidade do nosso amor. Sinto a cada dia que passa que fiz a escolha correta ao escolher-te a ti para minha esposa e mãe da minha filha. Sei que jamais terei outra oportunidade se te perco e por isso é que jamais do meu lado te deixarei ir. Dentro de breve serás a minha mulher até que a morte nos separe e serás a mãe do nosso filho que é uma benção de Deus, o fruto do nosso amor eterno. Esse filho veío para iluminar as nossas vidas e fazer-nos compreender que passe o que passe, o nosso amor sempre vencerá todas as barreiras e obstáculos que a vida possa pôr no nosso caminho. Ontem levei o maior susto assim como a maior alegria da minha vida. Como é que é possível sentir dois sentimentos tão contraditorios ao mesmo tempo? Queria chorar por saber que a tua vida e a do nosso filho corria perigo e queria rir por saber que ia ser pai outra vez. Nesse momento soube que se te perdesse não teria vontade de viver, a minha vida já não teria sentido. Nesse momento soube que eras minha, que a tua alma fazia parte de mim e me implurava que te salvasse a ti e ao nosso bebê. Nesse momento soube que te amo mais do que a minha propria vida. Amo-te e quero que saibas que sempre te vou amar até depois da morte. Juntas as nossa almas se reconciliaram para viver uma vida eterna.

Amo-te preciosa e uma vez mais pergunto-te: queres ser minha esposa até que a morte nos separa e ser o meu amor eterno?

"

– Oh, Carlos Daniel...

Deixando as lágrimas que picavam os seus olhos correrem pelo seu rosto disse que sim com a cabeça.

Pousando o urso em cima da cama, ajoelhou-se frente a ela.

– Amo-te, - disse, - amo-te e não te quero perder, e não te vou perder.

– Eu também te amo, meu amor, mais do que o que possas imaginar, - dando-lhe um beijo na boca abraçou-se a ele o mais forte que podia. - Aceito Carlos Daniel, aceito ser a tua mulher e o teu amor eterno.

– Mamã? - interrompeu Lizett soltando-se do seu braço, - o papá disse que este urso não era para ti mas para outra pessoa, quem é ela?

– Ainda não lhe disse nada porque queria que o disse-se-mos juntos. Lizett, a Paulina e eu temos algo de especial para te contar e tenho a certeza de que vais adorar.

<< Tu me perguntaste porque é que a tua mamã estava aqui, não foi? Pois bem, se ela está aqui é porque ela te vai dar um irmãozinho, ou uma irmãnzinha.

– Um... um... um bebê? Um bebê para mim?

– Sim Lizett, um bebê que eu sei que vais amar e vais-me ajudar a cuidar, não é princesa? - Perguntou Paulina feliz por saber que a menina aceitava bem o facto de ela esperar um filho do pai dela.

– Vou poder dar-lhe banho? E vestir-lo? E dar-lhe de comer?

– Claro que sim, afinal ele também vai ser teu, mas terás que ter muido cuidado ao pegar nele porque ele não vai ser como as tuas bonecas, tesouro.

– E quando é que o vais trazer para que o possa ver?

– Quando é que o vou trazer? - Perguntou Paulina meio desconcertada, - ah o bebê? Não o vou trazer meu anjo, ele está aqui, - disse pousando uma mão no seu ventre.

– Ele está aí? - De boca aberta avançou até a Paulina lhee tocou na barriga, - ele está aqui? Como?

– Hem, - coradinha a jovem mulher olhou para Carlos Daniel como para pedir-lhe ajuda mas ele parecia tão fora de lugar como ela, - sabes uma coisa? Melhor conto-te quando volte para casa, OK?

– Prometes?

– Prometo.

– Bom, Lizett melhor deixa-mos a Paulina descançar um pouco porque o médico disse que se queriamos que ela voltasse pronto para casa tinhamos que a deixar se repousar.

Nesse momento o doutor Varela entrou para examinar a sua paciente.

– Se me permiten vou examinar a senhora, poderiam esperar lá fora por favor?

– Não! Eu não quero deixar a mamã sozinha.

– Mas Lizett o doutor disse...

– Deixa-a estar Carlos Daniel, ela pode ficar doutor?

– Bom se você não se importa que fique, mas mais pessoas não porque é para impedir qualquer contaminção possivel.

– Esperarei na sala de espera então.

Antes de sair deu-lhe um leve beijo.

– Como se sente?

– Bem, algo enjoada e doí-me um pouco a cabeça e o ventre.

– Durante uma semana, como lhe disse ontem, sentirá esses sintomas mas verá que depois passará, agora se me permite vou ver se o imã que lhe pusemos esta bem colucado para que permita manter o bebê no seu utero.

Deitada ao seu lado, Lisette escondeu o rosto no cabelo de Paulina para não ver o que médico estava a fazer.

Apos a examinar, baixou as suas pernas e disse:

– Tudo parece estar bem, não terá que se preocupar porque o imã não sairá. So quando o tirarmos aos nove meses de gravidez, ou antes se o bebê nascer prematuro. O unico que não convém é ter relações durante três semanas pelo menos, para que o imã se adapte ao seu corpo. Quando cá venha dentro de três semanas, direi-lhe se ele se adaptou ou não, enquanto isso já sabe, nada de relações intimas.

– Sim doutor. Não faremos nada que possa prejudicar o bebê, e quando é que posso ir para casa? Não é por nada mas... detesto hospitais.

– Esta mesma tarde se quiser já posso dar-lhe de alta porque ao parecer tudo está bem mas antes faremos uma ecografia. Passo a buscar-la dentro de cinco minutos e entretanto a enfermeira vai-lhe retirar a perfusão para que fique mais à vontade.

Mal o médico saiu, Carlos Daniel já estava a entrar no quarto.

– Então, o que te disse?

– Já posso sair está tarde mas com condições.

– Quais?

– Muito descanso e... nada de relações durante a minha proxima consulta, ou seja, três semanas.

– Três semanas? Bom é melhor do que um mês, - brincou, - o mais importante é o bebê, o resto não importa.

– Daqui a poco vou fazer uma écografia, vamos poder ver o nosso bebê Carlos Daniel. - Anunciou toda entusiasmada.

– O que é uma éco... éco...

– Ecografia. Uma écografia é quando podes ver o bebê num écrã.

– Vamos ver o meu irmãozinho na televisão?

– É, é quase isso meu anjo.- Disseram sorrindo e esfurrifando o cabelo da menina.

– Senhora Martins, já está pronta? Vamos a levar para fazer a écografia mas antes já se pode vestir porque o doutor vai-lhe dar de alta. Precisa de ajuda?

– Não se preocupa eu a ajudo.

– Nesse caso quando esté pronta é so chamar-me pelo comando que está ao lado da sua cama.

– Obrigada. Eu não tenho roupa, - disse virando-se para Carlos Daniel, - não quero pôr a de ontem.

– Não te preocupes, comprei-te uma muda de roupa na loja do hospital.

Depois de vestida a enfermeira a veio buscar e os levou até à sala de ecografias, instalada na cama, a doutora pôs-lhe um gel azul frio na barriga e com uma sonda começou a fazer movimentos circularess no seu ventre. Uma imagem escura se acendeu no monitor, podiasse ver algo pequenininho a se mexer.

– Você vê? Aqui está a sua cabeçinha e segundo as medidas tem o tamanho ideal para dois meses, a sua coluna já se está a formar como deveria, aqui estam as suas perninhas e os seus braçinhos.

– É tão pequenino. Já se pode saber o sexo doutora? - Perguntou Paulina com os olhos cheios de lágrimas ao ver o seu bebê por primeira vez. O seu bebê! Não, os seus bebês! Corrigiu-se ao ver duas imagens aparecer no monitor quando a doutora movimentou melhor a sonda.

– Ainda é muito cedo mas dentro de um mês já se poderá saber precisamente, mas se não me equivoco, um deles será um rapaz.

– Um menino?

– Sim vê aqui esta boçinha? Pois acho que é o sexo dele. Mas como lhe disse ainda é cedo para se prenunciar. Ah, e o segundo bebê, ainda não se pode ver se será menino ou menina, já que este menino está a tapar-lo.

– E eles estam bem doutora? - Perguntou Carlos Daniel segurando a mão de Paulina enquanto que com o outro braço segurava em Lizett.

– Sim, ouvem os corações deles? Estam a bater perfeitamente e as suas condições vitais estão perfeitas, não precisam de se preocupar pela saude deles, vão ter uns bebês fortes e saudávais se você continuar assim durante o resto da gravidez.

– Mas nem sabia que estava grávida se não fosse pelo que sucedeu ontem.

– Então é porque você sempre se alimentou correctamente e assim tem que continuar, e agora lembresse que são dois e que mesmo que coma equilibrado, terá que comer por eles também.

– Farei com que assim seja, - afirmou Carlos Daniel enquanto que a médica limpava o gel com um grande guardanapo em papel.

– Aqui estão as fotos da ecografia. E vejo-a dentro de três semanas segundo o que o seu médico disse.

Retomando o urso branco que tinha ficado no quarto, foram para casa de Paulina mais descansados.


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