Pov. Austin

Já tinha se passado uma semana, e percebi que os meninos tinham parado de falar sobre a aposta.

Será que algum já conseguiu cumpri-la?

Não, concerteza não, caso contrário eles tinham jogado isso na minha cara.

E eu tinha que começar a colocar o meu plano em ação, mesmo não sabendo como.

Pov. Ally

Gostei muito dessa semana com a companhia de Gavin, ele realmente é muito meu amigo.

E você deve estar se perguntando, de onde surgiu essa amizade.

Pois bem, eu nasci em São Francisco, como vocês já sabem.

Eu morava com meus pais, minha mãe, advogada, meu pai, empresário. Nunca tinham tempo pra mim.

E foi ai que com meus 15 anos eu comecei a me afastar das mordomias que o dinheiro podia pagar e comecei a entrar no mundo das drogas.

Mas, isso foi influencia de más amizades.

Mas, voltando.

Minha tia era a única que se importava comigo, e quando ela viu a situação que eu me encontrava ela me internou em uma clínica de reabilitação.

Eu perdi tudo.

Principalmente amigos.

E nessa clínica que eu encontrei Gavin.

Nós viramos amigos. Ele se encontrava na mesma situação que eu. Mas, mesmo com todos os seus problemas, ele ainda tinha forças pra me motivar e me ajudar.

Com 16 anos eu superei o vício, e desde então, nunca coloquei nem mesmo um maço de cigarro na boca.

E por que eu vim pra Miami?

Longa história.

Mas, estou vendo que vocês estão com tempo pra ouvir, mas, mesmo assim vou resumi-la.

Depois que sai da clínica soube que meus pais haviam falecido num acidente de avião.

Quando recebi essa notícia, meu mundo desmoronou, sim confesso que por isso tive umas recaídas, mas, Gavin me tirou do buraco, novamente. E por isso eu sou muito grata à ele.

Eu então fui morar com ele, mas, nesse meio tempo, muitas coisas aconteceram.

O pai dele teve uma overdose e faleceu.

E eu não queria ter que ficar incomodando a família dele. Por isso que quando minha tia disse que estavam alugando um apartamento em Miami, eu fui pra lá.

Em fim.

–Ally! – Gavin me gritou do quarto.

– Oi – gritei de volta, já que eu estava na cozinha.

– Eu passei! - Ele saiu saltitante com o nootbook na mão.

– Passou o que?? – perguntei confusa.

– Na escola de música. – ele disse animado.

– Meus parabéns!Mas, por que você não me contou que tinha se inscrito? – o perguntei.

– Por que eu pensei que não ia passar e não queria criar expectativas.

Disse isso e pude perceber sua expressão triste.

– O que foi? – perguntei.

– é que... eu vou ter que ir para Nova York amanhã.

– Espera, a escola fica em NY?

– Sim.

– Tudo bem, não precisa ficar assim, corra atrás dos seus sonhos, você merece, é muito talentoso.

– obrigado!

– Ally?

–Oi?

– Como é minha última noite aqui, será que...

– Ta Gavin, ta!

Ele já havia me pedido isso a semana toda. Mas, vai ele merece.

– Obaa! – ele gritou!

– Até por que, e sou a única garota que você consegue pegar – brinquei. – e se eu deixar ainda.

– Ei, você está totalmente enganada!

– A é?! Qual foi a última vez que você transou com uma garota? – eu perguntei, fazendo ele ficar vermelho.

Ele passou a mão pelos cabelos.

– Ah.. 1 ano atrás. – falou envergonhado.

–Com quem? – eu sabia a resposta, só queria deixar ele mais envergonhado ainda.

– Aff Ally, ta foi com você! Agora chega desse papo. Você não tem ir pra escola?

– Ta – comecei à rir da cara dele. – e você não vem?

– Não, tenho que ver algumas coisas ainda sobre a viagem.

– Tudo bem.

Sai.

Chegando na escola, todos começaram a me olhar, de uma forma assustada. É minha fama já está se alastrando.

Até que um grupo de meninas vieram falar comigo.

– Oi – Disse uma baixinha de cabelos cacheados.

–Oi – falei mostrando nenhum interesse naquela conversa.

– Eu sou a Trish. Você é Ally né?

– Sim. – me virei e sai.

– Espera. – gritou uma loira vindo ao meu encontro. – Eu sou a Cassady. Amei seio estilos! Você realmente tem bom gosto! – falou com sinceridade.

Já que Gavin iria ir embora, resolvi dar uma chance aquelas garotas.

Elas me pareciam diferentes.

Eram legais.

– Obrigada. – disse à ela.

– Eu sou Carrie – disse uma alta, loira de cabelos cacheados.

– Prazer. – disse me aproximando delas.

– Eu percebi que você não tem muitos amigos. – Disse Trish – Você podia dar alguma chance pra gente?

– Não sei, - disse sorrindo – será que dou?

–Claro! – disse Cassady

– Tudo bem! – me rendi.

– Agente podia fazer alguma coisa hoje á noite. – Falou Carrie.

– Hoje não dá, prometi uma coisa a um amigo. Quem sabe amanhã?!

– Tudo bem então. – Disse Trish.

–Olha, a primeira vez que te vi, pensei que você era um monstro de 7 cabeças que poderia devrar a gente aqualquer momento! – falou Carrie com uma voz engraçada.

Rimos.

– Não liga pra minha irmã, ela é assim mesmo. – disse Cassady à olhando de uma forma séria, mas, ao mesmo tempo engraçada.

– Vocês são irmãs? – eu perguntei.

– Sim. – as duas responderam em coro.

– E você, mora com quem? – Trish me perguntou.

– Sozinha em um apartamento.

– Nossa que sorte. Poder fazer o que você quer na hora que você quer, e o melhor levar quem você quer. – disse me olhando com malícia.

– Não, não é assim que funciona. – Ri.- Eu me imponho as minhas próprias regras.

– Humm...

– E aquele gato que tava com você ontem? Ele é seu namorado? – perguntou Carrie.

– Na verdade, tenho uma amizade um tanto quanto colorida com ele.

Rimos.

– E ele vai se mudar para NY amanhã.

– Ata. – entendeu Trish.

– Olha quem vem ai, disse Cassady apontando para os meninos do time, que estavam vindo em nossa direção.

– Iai meninas. Ally! – disse colocando sua mão no armário me pressionando ao mesmo, ele ia me beijar, mas esquivei, o que? O era isso e ou eu batia nele onde dói. Já fiz aulade Balé, mas também já fiz de Karatê!

– Nossa. – Elliot disse me olhando.

– E cara esquece. – Riker disse pra ele. – Ela gosta de caras assim. – ele suspendeu as mangas da camisa e exibiu seus músculos.

– Não, não gosto. – Disse fazendo seus amigos rirem dele.

– E de caras com iniciativa? – Austin disse isso e me pegou pela cintura e me beijou, eu tentei sair dos braços dele de qualquer jeito, batia em seu peitoral,mas, ele era mais forte que eu e não teve como, eu me entreguei ao beijo.

Seus lábios com gosto de canela.

Ele me pediu passagem com a língua, e eu concedi. Nossas línguas guerreavam em perfeita harmonia. Até que o ar nos faltou e ele me soltou.

Sinceramente, eu amei aquele beijo. Mas claro que eu não podia dizer isso.

– Seu idiota! O que você pensa que está fazendo? Estúpido, cretino, filho de ... – ele me interrompeu.

– ta, ta, desculpa. Eu não consegui me controlar.

– Da próxima, põe uma focinheira na boca desse seu amigo. Falei para Riker e Elliot.

E sai com as meninas.

Pov. Austin

Depois de eu ter a beijado, ela começou a me xingar de todos os nome que ela tinha direito.

Mas, cara, que garota!

Aquele beijo era tão apaixonante, cheio de desejo, cheio de... amor.

Não Austin, você nunca se apaixonou por uma garota!

Foca na aposta!

Você só vai usá- La e joga-la fora, como você sempre faz.

Mas, com ela era diferente.

– Cara o que foi aquilo? – disse Dez surpreso.

– É Austin, por que você beijou minha garota? – perguntou Elliot com raiva.

– Primeiro eu não me controlei e segundo ela não é sua garota!

– Ta gente, mas, não perde o foco da aposta em! – disse Riker me lembrando novamente dessa maldita aposta. – Amanhã já estou pensando em colocar meu plano em ação.

–Haha, não se eu não deixar. – Elliot disse e saiu correndo atrás de Riker.

– É cara. – falou Dez.

– Você ta ferrado!

–eu sei amigo, eu sei. - Suspirei e fui pra sala pensando naquele beijo e naquela garota que me deixava louco.