Sinceridades com Olivia - 2º Temporada! escrita por Tia Julia


Capítulo 6
Juntos, Novamente.


Notas iniciais do capítulo

Aeee Mais um! Lembrem-se de sempre comentar os capitulos, isso me ajuda MUITO mesmo. Faz eu ter mais vontade de escrever o resto ;u; Bem, boa leitura!



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– Você tem certeza que vai deixar Emma ir com David SOZINHA? - Lucy perguntou para mim. Estavamos andando perto da praia, indo inconcientemente, em direção à um porto que havia alguns metros de nós. Haviamos separado-nos em grupos; Eu, Wendy e Lucy iamos pela parte leste da cidade, Simon e Lyon iam procurar alguma pista ao sul e ao sudeste, enquanto Emma e David iriam para o norte.

– Ela tem namorado, que por sinal é a pessoal que estamos procurando! - Eu disse. - Meu irmão não vai atacar ela ou algo assim.

– Nunca se sabe! Aquele garoto nunca deixa de me surpreender! - Lucy continuou. - E digo isso de maneira ruim!

– As vezes não sei se você fala essas coisas por cisma mesmo ou se é por ciúmes... - Wendy sorria de canto. Tanto Lucy quanto eu ficamos surpresas por ter sido ela quem disse aquilo. A diferença foi que isso fez eu cair na gargalhada enquanto Lucy piscava incompreendida.

– As vezes eu esqueço o quanto amo você Wendy! Hahaha Você não está errada! - Eu disse, Wendy me lançava um olhar de cúmplice.

– Podem rir! Achem o quiserem, o que David faz ou deixa de fazer não é da minha conta. - Lucy disse, ajeitando os óculos cor-de-rosa. Já haviamos chegado no porto. Era um porto que levava e recebia importações. Andavamos passando entre o mar e as enormes caixas de ferro. - Além do mas, Lyon é o único que tem que se preocupar com coisas como ciúmes!

– Hãm? Como assim? - Eu perguntei.

Wendy e Lucy trocaram olhares.

– Não é nada, se for para você perceber, perceba por si mesma. - Lucy deu de ombros e continuou a andar, ela parecia sentir divertimento por aquilo.

– Espera aí! - Eu corri para ficar de frente para elas e olha-las nos olhos. - Tem alguma coisa que não estou sabendo??

– Ah, não é nada, já disse. - Lucy deu de ombros.

– Wendy?? - Eu olhei para a ruiva, que deu um pulinho nervosa. Era mais fácil extrair algo dela do que de Lucy.

– N-não é nada muito sério é só que... - Wendy olhava pra qualquer lugar exeto meu rosto.

– ''É só que....''? - Eu pedia proceguição.

– ...Sobre Simon-- Wendy começou, mas parou do exato momento que senti um braço passar envolta de meu perscoço.

– NÃO SE MEXAM! - A pessoa gritou, dando um choque em todas nós. O garoto ao meu lado me segurava com o seu braço em volta de meu pescoço com força. Algo brilhava na mão dele, mão essa que estava apontada para meu pescoço. - OU ELA SE MACHUCA.

– Uh...!! - Um som engasgado saiu de minha garganta quando eu prendi o ar. Aquilo era uma faca.

As meninas à minha frente estavam paralisadas em puro choque, elas pareciam tentar analisar a situação.

– P-PASSEM TODO O DINHEIRO QUE VOCÊS TEM!! - O garoto gritou.

Ele gaguejou?

Parecia nunca ter assaltado alguém antes, estava nervoso. Ao parar para notar, pude sentir o braço dele tremendo sob meu pescoço. Nesse momento, movi meu olhar até o rosto dele. Os cabelos negros e desgrenhados cobriam a maior parte de seus olhos, mas do ângulo que eu estava, eles eram bem visíveis. Os olhos de coloração exóticamente avermelhada estavam com olheiras pesadas, seu rosto suava e sua sombrancelha tremia em hesitação. Ele parecia sofrer de algum jeito.

O olhar de Wendy se tornou sério e monótono, sua costas se curvaram lentamente e suas mão se preparavam... Ela estava em posição de ataque. A mesma imagem que eu vi quando ela deu aquele golpe no pedófilo mais cedo. Lucy, sabendo o que iria acontecer, pôs o braço na frente de Wendy, impedindo-a.

– Espere, não faça isso. - Ela disse séria, mas nervosismo era visível em sua voz. - Ele está com Olivia, a situação mudou, você que rcorrer o risco de machuca-la?

Wendy olhava desesperada para Lucy, como se implorasse por respostas. Tudo estava acontecendo em segundos, mas minha mente processava tudo em câmera lenta.

– V-VOCÊS NÃO OUVIRAM?? EU DISSE PARA ME DAREM TUDO!! - O garoto forçou mais ainda meu pescoço e aproximou a faca mais ainda. A ponta gélida da lámina raspava tão levemtente sob minha pele que eu sentia uma mistura de dor afiada e cócegas.

Meus olhos não desgrudavam da lámina brilhante, mesmo sentindo o suor frio escorrendo pelo meu pescoço. Tanto Wendy quando Lucy se olhavam procurando um plano, enquanto mexiam em seus bolsos e bolsa, fingindo procurar dinheiro ou coisas de valor.

Eu estava com medo, com muito medo, na verdade, acho que nunca tive tanto medo em minha vida. Mas eu me pergunto como que na situação em que eu estava, em meio à um assalto, com um adolecente me apontando uma faca, com chances altas de morrer naquele momento... eu sentia pena do meu próprio assaltante. Ele parecia tão perdido, tão contraditório, até um pouco insano. Foi quando eu percebi.

– Será que você é...-- Eu comecei a falar. Mas fui interrompida quando senti o corpo do garoto voar para longe num movimento muito rápido.

Agora eu estava de frente para Lucy e Wendy (igualmente chocadas) enquanto o garoto estava caido no chão perto da parede alguns metros à frente. Quando olhei para trás, Simon estava ali, em uma posição de quem caba de dar um chute. Seus óculos estavam caídos no chão.

– S-Simon?? - Eu disse, assutada. Lyon estava paralizado atrás dele, como se não tivesse esperado por isso também. Simon havia corrido ao ver a situação e dado um super chute no garoto, fazendo-o voar para longe. Ele me abraçou.

– VOCÊ ESTÁ BEM??

– S-sim, eu estou... - Eu disse, no meio do aperto. Ele separou o abraço e me encarava, procurando feridas. - Eu não imaginei que você fosse capaz de um chute desses...

– Eu te disse, não disse? - Ele falou - Que eu irei te proteger de agora em diante! Agora posso te proteger , diferente de quando éramos crianças!

Eu o encarei por alguns segundos e pude ver Lyon por trás de Simon, ele parecia olhar tudo ao redor, exeto para mim. Sentia que ele queria falar alguma coisa.

– Ah... Ai... Urh... - O garoto de cabelos negros e usando um moleton da mesma cor, resmungava, tentando se levantar do chão. - O que foi que--

O pobre coitado não pode terminar nem de dizer a frase que Wendy já estava arremessando-o por trás de suas costas, fazendo-o cair incônciente no chão(dessa vez ele desmaiou pra valer).

– NÃO. TENTE. MACHUCAR. MEUS. AMIGOS. - Wendy dizia aquilo com fogo nos olhos. Um arrepio coletivo atrávesou a gente.

– Wendy... Acho que ele já era... Pode relaxar. - Lyon disse tocando-a no ombro.

– Mas.. ele...

– Tá tudo bem agora! - Lucy disse dando risada - Os cavalheiros de armadura dourada chegaram.

– Eu não posso dizer que fui muito heróico Haha - Lyon disse, coçando a nuca.

– Eu acabei indo por instinto, poderia ter piorado as coisas... - Simon disse, pegando os óculos que haviam caido no chão.

– A presença de vocês já faz a gente se sentir bem, vocês são confiaveis, não é questão de heroísmo ou não. - Eu disse sem pensar, o que atraiu a atenção de Lyon e Simon, ambos levemente surpresos. Percebendo que falei algo embaraçoso, tentei mudar de assunto.

– Q-Quer dizer... Esse garoto, acho que é ele o namorado da Emma que a gente ta procurando. - Meu plano foi bem sucedido, por que todos ali presente viraram para olhar para o garoto caído no chão.

– QUE-QUER DIZER QUE EU ACABEI DE NOCAUTEAR O NAMORADO DA EMMA??- Wendy gritou, os nervos à flor da pele.

– Mas... Por que ele fez isso? - Simon indagou. - Digo, ameaçar pessoas com uma faca é algo muito sério.

–... - Eu me agachei perto de Noah, tirando a franja de seus olhos e avaliando sua face. Com os olhos fechados, ele parecia muito diferente, talvez por estar dormindo (desmaiado?) ele parecia em paz (depois de ter levado um chute e ser arremessado... ele é masoquista ou o que?). - Ele não estava sendo ele mesmo, talvez vocês estivessem longe demais para ver mas... Ele estava tremendo, suando, gaguejando, parecia sofrer muito. Acho que ele chegou à um ponto de necessidade das drogas que ele... já não podia mais aguentar...

– Então ele queria nosso dinheiro para ajudar a sustentar seu vício... - Lucy concluiu.

– Não acho que ele realmente queria machucar alguém mas... - Eu disse, deixando a frase no ar.

– Va-vamos avisar para Emma então! - Wendy disse. - Pedimos para ela vir aqui!.

– Eu ligo para David e o aviso. - Simon disse, pegando o telefone e se distânciando.

Enquanto esperávamos, me sentei perto da beira do porto, observando a cidade, o mar e os barcos que por ele passavam. O céu começava a ficar alaranjado, as luzes dos fárois de carros e dos postes começavam a acender, preenchendo a cidade de brilho, lembrando ao céu estrelado. Lyon se aproximou e sentou ao meu lado.

Não dissemos nada, apenas sentimos o momento. Foi a primeira vez no dia em que ficávamos tranquilos para relaxar, não queriamos desperdiçar. Passou-se alguns minutos quando ele deu uma risadinha.

– O que foi? - Perguntei.

– Nada, é só que... Tudo que aconteceu hoje... foi tão agitado. - Ele disse, olhando pro céu. - Ele não faz idéia. Imagina se ele soubesse sobre o incidente com Sam mais cedo? Supirei pesadamente.

– As vezes sinto que toda vez que nos juntamos, algo muito louco está para acontecer. - Isso fez ele rir.

– Haha Talvez seja verdade. Apesar de que acho que seja VOCÊ quem atráia essas coisas loucas. - Ele disse, e eu virei curiosa, quase que indignada.

– Por que eu?? - Eu cheguei mais perto, curiosa.

– Sei lá! - Ele riu. - É que você é capaz de coisas incríveis, parece que toda vez que voê está por perto eu-- Ele virou o rosto, sem perceber, nós estávamos apenas alguns centímetros um do outro.

[IMAGEM]

– ...sinto que...O mundo fica mais...colorido...

Por alguma razão (razão essa chamada Lyon), meu coração batia em disparado, tanto que acrediva que ele poderia ouvir meus batimentos. Sem tirar nossos olhos um do outro, fomos nos aproximando vagarosamente.

– VOCÊ CONSEGUIRAM! - Emma gritou, fazendo tanto eu quanto Lyon quase cairmos na água do mar pelo susto. Ela e David chegaram correndo e ofegando. Nós nos levantamos para falar com eles, o rosto queimando.

– Ah, Wendy, achamos algo para você. - David estendeu o gato com pelo cor da noite, que respondeu com um miado.

– KURO! - Wendy correu e agarrou o gato, abraçando e beijando. O mesmo respondia com miados e ronronados.

– Emma, achamos algo para você. - Lucy fez o mesmo movimento que David, zoando seu gesto, só que com Noah no lugar do gato, segurando-o por baixo do braço.Vendo o garoto desmaiado, Emma se assustou.

– O que aconteceu??

– Essa garotinha aqui arremessou ele no chão! - Simon disse, apontando para Wendy. Que virou assustada para ele.

– ME-MENTIRA! FOI ELE QUEM CHUTOU ELE! - Ela apotava para Simon, as mãos se moviam descontroladamente.

– Posso saber a história toda? - Emma pedia, enquanto segurava Noah, o braço dele passando por sua nuca para sustenta-lo.

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Passaram o resto da tarde e o inicio do anoitecer ali, exlicando o que havia acontecido. Minutos depois de tudo acontecer, Emma foi embora num taxi (levando Noah, ainda dormindo) e fomos pelo seu caminho também.

O grupo ia se separando cada vez que chegavam perto de suas casas, fazendo com que à cada rua, um integrante ia embora. Estavam apenas Olivia, Simon, David e Lyon. O garoto de cabelo raspado iria mudar de curso então ele acenou para o trio e virou-se para outra rua.

Antes de virar a esquina, ele olhou mais uma vez para eles, mais precisamente, para a garota de cabelo chamativo. Ela e o irmão riam enquanto ouviam o garoto de cabelos bagunçados falar. Uma expressão dolorida passou pelo rosto de Lyon rápidamente, mas ele virou de costas e foi para casa.

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– Ah.... - O garoto de cabelos negros abria os olhos vagarosamente, exibindo aos poucos, seus órbes avermelhados. - ... O que..?

Ele estava num quarto que ele nunca havia visto antes, era de clores claras, mistura de branco e azul bebê e algumas mesclas de verde. O garoto sentia uma imensa dor nas costas quando respirava.

Do lado dele, uma garota de cabelos castanhos evemente ondulados e bagunçados, estava olhando para ele. O rosto sardento da menina expressava uma mistura de surpresa, alívio e tristeza.

– Emmy..! - O garoto dizia surpreso, ele tentou se levatar mas o corpo estava mole e a cabeça girando. - O que...

– Não se mexa Noah! A anestesia ainda está com efeito.

– Anestesia... por que..? ... Onde estou? - Noah perguntava confuso, o corpo estava latente de dor, não apenas a dor nas costas, mas algo a mais.

– Estamos num Centro de Reabilitação para Deficientes Químicos... Eles colocaram você para tomar soro para regular seu corpo da química e colocaram a anestesia em caso de... - Ela hesitou - ... Você me atacar ou algo assim.

O menino voltou a deitar, ele olhava para ela com os olhos serrados, como se procurasse alguma coisa.

– Eu nunca... te atacaria... - Ele disse. A menina respirou fundo, a memória do tapa que havia recebido passou por sua mente como um raio. Ela achou melhor sorrir.

– Eu sei que não...

Aos poucos, o menino começou a respirar pesadamente e a ofegar. O corpo dele doía. Necessidade, necessidade, era preciso ter aquilo. O corpo dele pedia por ajuda, mas ao mesmo tempo, dizia para continuar.

– Noah? Você está bem? - Emma se aproximou, preocupada.

– Eu...eu preciso... daquilo. - Ele tentava se mover, mas seu corpo estava fraco demais para fazer movimentos. A cada segundo que ele ficava sem ''aquilo'', ele começava a ficar mais dessesperado, mais sedento, mais louco.

– Não! Você não precisa! - Ela dizia, chocoalhando seus ombros. - É por isso que está aqui! Por que você é melhor que ''aquilo'', você é mais forte que isso!

Com a mente sem trabalhar claramente, ele emburrou ela (com força insuficiente para derruba-la, mas o suficiente para faze-la se afastar), e gritou.

– VÁ EMBORA, SAIA DE PERTO DE MIM! EU SÓ QUERO ME SENTIR BEM PELO MENOS UMA VEZ NA VIDA! ACHEI QUE GOSTASSE DE MIM! SE REALMENTE GOSTA DE MIM, ME DEIXE SER FELIZ!

– EU NÃO SOU O SUFICIENTE PARA TE FAZER FELIZ?? - Ela fritou em resposta, o que assustou o garoto. De repente, lágrimas começaram a encher seus olhos e escorrer pela face da menina. - POR SEMANAS EU TE PROCUREI, POR SEMANAS EU FIQUEI SEM SABER SE VOCÊ ESTAVA BEM, SEM SEQUER SABER SE ESTAVA VIVO! VOCÊ QUER SER FELIZ? ENTÃO VIVA! VOCÊ VAI DESPERDIÇAR MAIS DE SETENTA ANOS JUNTO COMIGO POR ALGUNS MINUTOS DE PURO PRAZER ILUSITÓRIO E UMA VIDA DE SOFRIMENTO E TORTURA!? O QUE É MAIS IMPORTANTE PRA VOCÊ??

Noah, em choque, encarava a garota que chorava e soluçava, passando o braço sob os olhos, tentando limapa-los inutilmente. Ele começou a olhar ao redor, pela janela, e sua mente foi clareando levemente.

– Eu...Emmy... - Ele olhou para a garota, desesperado. - Emmy... Eu machuquei alguém...?

– Hum? - Ela olhou para ele, as lágrimas parando de escorrer.

– Eu... machuquei alguém?? Machuquei você?? O que foi que... - Ele aprecia alarmado, como um gato de beco que tinha medo de ser atacado. - Urgh... eu fiz coisas horriveis! Emmy, eu fiz coisas que eu nunca... Eu... Aquele tapa...

A menina ficou ereta na cadeira, ele havia lembrado do tapa também.

Aos poucos, lágrimas começaram a escorrer, dessa vez, de Noah. Ele se curvou na cama, as mãos no rosto.

– O que foi que eu FIZ?? - Ele chorava e soluçava. - Merda! Emmy!.. Guh... Me.. me desculpe Emmy... - Ele fungava entre as palavras - Ah... me desculpe... Eu sou .... o pior... Você merece alguém...urgh.... melhor...

– Não,... Eu não mereço. - Ela o abraçou, ambos chorando. Ela o apertou no abraço, ela sentia tanta saudades, saudades de seu carinho, de seu toque. - Eu te amo Noah...

– ... Emmy - Ele olhou para ela, os olhos vermelhos pelas lágrimas. Seus lábios se selaram, um beijo que não saiu de um celinho, mas um celinho mais que apaixonado, havia tristeza, culpa, saudades, amor e amizade.- Eu também... Amo você.

– Eu sei, - Ela disse, quebrando o beijo. - Por isso, você vai sair dessa logo. Quando voltar não vou deixar você chegar perto nem de uma coca-cola!

– Isso...! Que cruel! - O garoto disse, porém, levando na brincadeira. Ele parou de repente, sentindo seu corpo latejar novamente. - UGH! Emmy... Vá embora!

– Mas...

– Não.. quero te machucar de novo... não quero machucar mais ninguém... Só.. chame alguém para vir aqui... - Ele disse, contendo o desespero.

– Tudo bem.- Ela disse, entendendo a situação. Antes de sair pela porta, ela disse. - Ah, tenho que te apresentar umas pessoas depois.

– ..? Quem? - Ele perguntou sem entender.

– Umas pessoas legais, se bem que vocês tecnicamente já se conhecem. - Ela disse, saindo corredor à fora, procurando por um médico do lugar.

Noah tentava suprir a dor na cama, ao olhar para a cabiceira, ele percebeu que havia um porta-retrato. Era uma imagem dele e de Emma no 1º ano do fundamental, nos uniformes de educação física. Emma segurava um dente super feliz, enquanto o garoto chorava com a mão na bochecha. Naquele dia, Emma havia acertado uma bola de queimado em sua cara, fazendo seu dente-de-leite sair voando. Aquela foi a primeira vez que haviam falado na escola.

Ver aquela lembrança aqueceu o coração de Noah. Ele pegou o retrato, dando um pequeno beijo na foto.


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Notas finais do capítulo

Aeeee Esses dois capitulos na vdd eram apenas um, de 6.000 palavras. Mas resolvi separa-lo em dois vyheyvhyevhe Admito, adoro a Emma e o Noah vhyehvyevhe Pronto falei.
Espero q tenham gostado