Quando a alegria bate a porta escrita por Nonna


Capítulo 1
Festival da Primeira Vez


Notas iniciais do capítulo

Para quem está de passagem e nunca leu "Outra história: e se...", prazer, eu sou a autora e mando um beijo para a sua alma. Deixo o recado que existem outros fillers espalhados pelo Nyah! para a sua curiosidade, para o seu gosto, temos: "O Papai Noel estava de brincadeira" e "A Terra dos Bons Gennins", além da própria fic original.

Para quem já leitor de longa data e já manja dos paranauê (bons entendedores entenderão), essa fic é mais de Comédia do que de outra coisa... Na verdade eu quis mostrar o nosso antiherói vivendo situações que ele nunca teria vivido. Ela ocorre entre o tempo do Capítulo 20 e o 21. Se não leu, é bom ler, se não conhece, é bom ler, se já leu, leia de novo só para encher o saco!

Quem lembra do livro que Naruto comprou para entender "melhor" Sasuke? Pois é! Temos o retorno do livro

Enfim, aproveitem!



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Depois de três dias internados, finalmente Naruto e Sasuke receberam alta.

Não foram graves os ferimentos causados pela queda no monte de Konoha, porém como havia perdido quase todo o chakra, passaram um bom tempo descansando para recuperar a energia perdida. Naruto passara os três dias dormindo, ou pelo menos fingindo dormir para que Sasuke não ousasse fazer algo indecente com ele. Ideia que não saiu da cabeça do moreno, mas em respeito ao estado do outro se controlou como pode.

No quarto dia Sasuke saiu em companhia da mãe sorridente, de Sakura e Ino apaixonadamente encantadas e do impassível irmão Itachi. O loiro pediu que sua alta só lhe fosse dada depois que o amigo fosse embora e assim Tsunade concedeu, sentindo que algo mudara no espírito do garoto. Fingiu dormir quando Sasuke saíra. Ainda podia sentir os lábios do Uchiha nos seus e lembrava-se atentamente da fala que ele deixara em seus ouvidos, antes de ir. “Não demore muito, ou não vou aguentar”.

Suspirou pesadamente, arrastando o corpo de cima da cama. Sorriu, observando a vila e os pássaros que voam sobre ela com tranquilidade. Ali recebera atenção, pois sua “boa ação” de trazer o herói de Konoha de volta lhe comprara o céu por alguns dias. Esfregou o pescoço indo até o banheiro trocar de roupa.

Mirou-se no espelho. Havia uma marca no canto da moldura do espelho com um “S” vermelho do lado. Uma caneta pincel azul fora deixada na pia. Naruto sorriu cansadamente, enquanto uma gota escorria de sua testa. Mediu-se e marcou sua altura na moldura, marcando um “N” com a caneta. Ficou boquiaberto. Quase um palmo aberto de distância de Sasuke.

-Esse filho da mãe convencido! – retrucou, com uma veia saltando na testa de irritação – Dane-se! Quanto maior o idiota, mais fatal é a queda!

Trocou-se rapidamente, vestindo uma bermuda azul escuro e uma camisa branca com o símbolo de seu clã no peito, calçando um chinelo azul. Pôs alguns de seus pertences numa bolsa que lhe deram e ele saiu do hospital depois de uma saborosa sopa servida na cozinha.

Fitou o lado de fora. Noite e animada. Pessoas iam para lá e para cá comemorando alguma coisa. Era um festival, talvez em honra de alguma coisa que tinha pouca importância a Naruto. Começou sua marcha para casa, mas repentinamente parou ao ver algo, que ele julgou ser no mínimo engraçado. A família Uchiha passeava vestida em típicos trajes japoneses para festivais, quimonos em diferentes tons de azuis, somente o da mulher Uchiha se destacava: era de um tom lindo de rosa com um longo ramo de cerejeiras servindo de estampa.

Sorriu brevemente.

Escondendo sua presença entre a multidão, vira Sasuke muito bem vestido em seu quimono azul escuro sem desenho algum, com um leque preso em sua faixa da cintura. Itachi e Fugaku usavam roupas parecidas, apenas diferenciadas pela cor da faixa na cintura. Suspirou. Uma linda família feliz. Não iria interromper tão precioso momento com sua presença. Naruto sabia que Sasuke largaria os pais para ficar com ele, então voltou a caminhar rumo a sua casa.

Encolheu-se e subiu rapidamente num carrinho familiarmente conhecido de abóboras para se esconder dos olhares curiosos de Sasuke. Será que o sentira? Como? Dane-se, Naruto já ia longe, sentado sobre uma abóbora que parecia ter saído de um filme de ficção científica. Quase adormeceu com o balanço que o cavalo provocava na carroça. Esfregou os olhos. O lugar estava cheio de pessoas, pessoas demais, acreditou.

Olhou para um lado. Lá estavam Sakura e Ino, coradas por verem Sasuke sorrindo e não agindo tanto assim como “badboy”. Naruto riu, pois aquele se parecia muito com o Sasuke criança, inocente e alegre. Bocejou e no ato viu uma menina chorar. Saltou do carro, levando consigo uma boina vermelha que achara entre as abóboras.

Colocou-o sobre os cabelos e abaixou-se diante da menina com marias-chiquinhas.

-Por que está chorando? – sussurrou com a voz mais serena que conseguia produzir.

Os enormes olhos dela o fitaram e ela sorriu docemente.

-Estou sozinha... Pode me fazer companhia? – ela esfregou os olhos.

-Onde estão seus pais? – ele tomou a menina no colo. Afagou os cabelos dela e olhou em volta, procurando alguém que fosse parecido com ela. A menina meneou a cabeça negativamente. Naruto começou a caminhar lentamente, com um dos braços servindo de cadeira para a menina, enquanto o outro estava apoiado na sua bolsa de pertences.

Os olhos da menina brilharam quando se deparou com um enorme urso marrom com um laço vermelho no pescoço. Ela puxou suavemente a gola da camisa de Naruto e sorriu.

-Ei, nii-san, será que eu poderia ter aquele urso? – os olhos enormes da menina cintilavam. Naruto fitou a barraca a qual ela se referia onde estava a pelúcia. Um jogo aparentemente simples em que três garrafas deveriam ser derrubadas.

Ele se aproximou devagar e colocou a menina no chão, segurando-a pela mão.

-Esse?

-Sim, nii-san! Por favor? Consegue para mim?! – Naruto suspirou e tirou uma moeda do bolso e entregou ao tendeiro. A menina saltava ao seu lado, quase não se contendo de alegria. Ele recebeu as fichas e esperou sua vez.

Vários homens tentaram, aplicando seus golpes mais fortes, porém em vão em tentar derrubar as garrafas. Colaram a porra das garrafas, peste espertinha. Ele sorriu diabolicamente quando o homem avisou que era sua vez. Segurou suavemente a bolinha e a lançou com um estalar de dedos contra a base das garrafas, derrubando a mesa e como consequência, as garrafas. O homem arregalou os olhos e ficou sem saber o que fazer.

-Vo-Você tem direito de escolher o que quiser... – resmungou vendo a áurea de orgulho cintilar em volta do garoto arrogante diante de si.

Naruto pegou o enorme urso e entregou a menina. Ela tomou alegremente a mão do loiro e os dois voltaram a passear, procurando os pais da menina. Naruto se perguntou se ela teria medo dele se ela descobrisse quem ele era. Negou mentalmente.

Aos poucos, indo de barraca e barraca, a menina fora acumulando prêmios, pelúcias, objetos e alimentos por causa da boa paciência e das “incríveis habilidades de jogo” que Naruto possuía. Estranhou. Parecia se divertir com ela, era a primeira vez que se divertia com um estranho.

-Como você disse que se chamava? – o loiro, com um pirulito no canto dos lábios, puxava um “discreto” carrinho de prêmios, que chamava a atenção de todos, enquanto a menina comia uma banana coberta de chocolate.

-Aya. – falou exibindo pela milésima vez seu sorriso infantil.

-Então, Aya-chan – achou esquisito chamar alguém assim. Era a primeira vez que usava aquele tipo de tratamento com alguém – Onde estão seus pais? Já andamos pelo lugar inteiro e ainda não os achei...

Ela baixou a cabeça, como se sentisse culpada por algo.

-Em... casa... – sussurrou.

Ele o fitou de canto de olho. Entendeu na hora. A menina queria se divertir um pouco, mas estava sozinha. Naruto sorriu docemente e a tomou no colo mais uma vez, ela agarrou o pescoço de Naruto com a mão livre e com a outra segurou seu doce. Ouviu uma voz estridente gritar pelo nome da menina. Fitou o casal que corria logo a sua frente.

Enganara-se pela primeira vez? Uma menina lhe enganara? Começou a rir sem jeito ao se deparar com os pais de Aya.

-Venha cá! – a mulher gritou, a provável mãe, puxando a menina do colo de Naruto, mas ela não queria soltá-lo.

-Eu vou passear com o nii-san! – gritava a menina – Me solta!!!

A menina por fim soltou depois que Naruto lhe beijou a bochecha, provocando um gritinho apaixonado emitido por ela. Ele riu. O loiro entregou o carrinho ao pai de Aya e acenou dando adeus para a menina, que quase chorou ao ver o garoto ir embora.

-Nunca mais desapareça, Aya, minha menininha! – a mãe esfregava o rosto da menina.

-Nii-san! – a menina gritou. Naruto a fitou com carinho e retornou – Eu quero passear com o nii-san, por favor! Nii-san.

Naruto se aproximou e retirou sua boina.

Era melhor revelar logo quem ele era para acabar com aquele drama de uma vez, apesar de ser muito óbvio por causa dos seus “bigodes”, e sorriu com a mesma docilidade de antes. Os pais da menina se assombraram, pois era o Odiado. Aya parou e desceu do colo da mãe. Era uma menina de doze anos de idade, porém muito baixa para a idade que tinha, aproveitava-se disso para ganhar mais atenção.

Seus olhos ficaram parados no ar, encarando seriamente o rosto de Naruto. O loiro fitou uma face espelhada e notou que não havia nada de diferente em sua cara. Arqueou uma sobrancelha e colocou as mãos na cintura.

-Kyaaaaaaahhh!!!! – Aya corou e gritou apaixonadamente para Naruto. O garoto se assombrou com o ato. – É o Naruto nii-san!

As pessoas ao seu redor o encararam. Oh merda... Maldita hora que eu...

O seu pensamento foi interrompido por outro grito de Aya.

-Lindo, lindo, lindo, lindo, lindo!!! – ela ficava repetindo para si mesma, agarrada ao pescoço dele – Você é mais lindo de todos, Naruto nii-san!

Hein? A menina está apaixonada por mim? Mas que diabo de reviravolta foi essa?

Outras meninas de idades variadas chegaram.

-Aya! – falou uma de cabelos azuis – É claro que o Sasuke-kun é mais lindo que essa coisa loira aí! – falou em tom de deboche.

Naruto pensou em se defender, porém não precisou. Um grupo assustadoramente grande de meninas carregando faixas com o nome dele escrito nela surgira do nada perto de Aya. Elas pareciam furiosas e notavelmente irritadas. Que porra é isso, ele se questionava analisando a situação, que já estava chamando atenção demais dos “civis”.

-Como ousa chamar o Naruto-sexy nii-san de “coisa loira”?

Os olhos de Aya ardiam de fúria, ainda no colo de Naruto.

-Sexy? Hah! – gritou a outra e estalou os dedos, surgindo atrás de si um grupo igualmente grande de garotas carregando faixas com o nome de Sasuke escrito nelas – Sasuke-kun já foi eleito oficialmente o homem mais sexy de Konoha, sua pirralha!

-Isso só aconteceu porque Naruto nii-chan não estava participando, sua idiota com cara de p...! - Naruto tapou a boca da menina com a mão. Cruz-credo, o que está acontecendo aqui? – Hmmmmmm!!! – gemeu Aya, tentando retirar a mão de Naruto.

-É obvio que Sasuke é muito mais incrível do que o Naruto, olha só isso aqui! – uma foto de Sasuke sentado na sombra de uma árvore, com um olhar tranquilo e com o peitoral visível – Isso é que é tesão!!! – as meninas tiveram uma hemorragia nasal ao admirar a foto.

Aya desceu lentamente do colo de Naruto e riu debochadamente.

-Fracas... Eu vou mostrar o que é tesão de verdade! – ela fez alguns selos – Jutsu de Invocação: Cartaz super-sexy do Naruto nii-san!!!

Naruto se petrificou e quase deixou o pirulito cair. Como assim fizeram um jutsu tão vulgar como esse com ele no meio? A multidão se aproximou da fonte do alvoroço e começaram a discutir. Quem era o escolhido, essa era a enquete da noite. Os grupos estavam visivelmente divididos. Naruto ouviu a explosão atrás de si e teve medo de se virar. Mas acabou o fazendo.

Sua face de assombro era tão visível quanto o enorme cartaz que se elevara acima do chão, atrás da pose de triunfo de Aya.

As garotas pararam no ato de reclamar, estavam absortas pela foto: era ele próprio, com a atual idade, observando algum lugar enquanto o vento soprava lentamente seus cabelos para frente, vestindo uma jaqueta laranja aberta, mostrando uma pequena parte de seu abdômen que correspondia ao selo da kyuubi, e com calças negras. Sentado, com um dos braços sobre os joelhos, com ares claramente sérios, aquela foto parecia ter sido tirada quando chegou a Konoha depois de três anos e estava prestes a iniciar sua matinal meditação.

As sombras da madrugada arrebatavam toda a visão da foto. Fitou as pessoas em seu torno. Algumas garotas babavam e deixavam filetes de sangue escapar pelo nariz. Aya riu como uma horrível bruxa triunfante e saltou para o colo de Naruto de novo.

-O que me dizem agora, suas tontas? Ninguém pode superar meu Naruto-sexy nii-san! – uma ideia lhe ocorreu e desceu dos braços de Naruto. Colocou-se de mãos postas e sorriu infantilmente, exibindo seus enormes olhos de menina pidona – Naruto nii-san? Poderia fazer só mais uma coisinha por mim?

Temia, mas concordou.

-Poderia mostrar de uma vez por todas a essas broacas o quanto você é sensual? – ela apontou irritada para aquelas que se recusavam a admitir que achavam Naruto bonito.

-Sensual...? – suspirou – Não sei ser sensual.

-Falei que era um idiota! – resmungou a primeira – O Sasuke-kun sabe ser sensual até dormindo! Com certeza ele perderia para aquele gostosão do Uchiha! – ela fitou Naruto – Você é um idiota! I-DI-O-TA!!!

Naruto apertou o olhar. Não sabia ser sensual, mas sabia ser persuasivo. Suspirou e executou um rápido selo de mão, fazendo a uma explosão assustar a garota e apareceu usando o mesmo traje que havia na foto e sorrindo com o pirulito no canto da boca para ela, especificamente. Caminhou até ela e pôs as mãos nos bolsos, e deixou seu corpo bem próximo. Ela estava parada feito uma estátua e mal sabia o que fazer ou dizer.

-Você me chama de idiota... – ele sussurrou com a voz rouca – E fica parada aí, com cara de - ele abaixou o rosto, retirou o pirulito da boca e sorriu sensualmente – Idiota – Naruto lambeu lentamente o doce, fazendo o olhar trêmulo de a menina acompanhar o movimento de sua língua e por fim voltou o pirulito a sua boca de modo provocativo.

Quase foi pego pela hemorragia nasal que a derrubou no chão. Aya gritava atrás de si, saltando e batendo palmas. Naruto voltou aos seus trajes normais e recebeu um caloroso abraço da menina, mesmo sem saber exatamente a razão.

Ele levantou lentamente o olhar e viu algo que lhe arrancou tantos risos quanto pode conter. Sasuke estava parado, diante de toda a sua família, provavelmente assistira a exibição que o loiro fizera, fitando o enorme cartaz com um filete de baba escorrendo pelo canto de sua boca. Naruto apertou o olhar. Uma intensa áurea roxa ardia em volta do corpo do Uchiha. Sentiu um forte arrepio percorrer sua pele e suas pernas tremerem involuntariamente.

Buscou um livro em sua bolsa e folheou algumas páginas, derrubando atrapalhadamente Aya no chão. Encontrou o que queria e leu rapidamente o que estava ali.

-“Muito cuidado com os semes que vagam por aí, eles podem se sentir atraídos por cenas em que julgam ser provocações de seus ukes e emitirem áureas mortais de excitação. Procure sempre um lugar seguro e afastado para não sofrer com um repentino estupro”... Meu Deus... É disso que esse livro está falando? – fitou Sasuke.

Ele ainda estava parado, tendo uma estranha crise de felicidade mesclada com excitação. Naruto piscou com firmeza. Quase não acreditou no que acabara de pensar.

– Quer dizer que eu sou... o passivo do Sasuke? – desesperou-se violentamente, assustando Aya, que mal sabia de nada – Espera... Não, eu não sou... Não temos nada! Só uma boa amizade entre homens... – como um forte soco em sua cara, todas as lembranças de Sasuke lhe agarrando, lhe beijando, lhe tocando caíram em cima dele.

Sentou-se deprimido em um banco e tocou o enorme cartaz, fazendo-o desaparecer rapidamente. Observou as pessoas discutirem fervorosamente sobre quem era mais sexy dos dois, e nem se quer notavam as presenças deles ali. Ele fora esquecido, mas por uma causa muito boa. Sorriu serenamente, não podia acreditar que uma menina lhe causara tão boas memórias a serem guardadas em seu coração.

Pegou em sua bolsa um pacote de salgadinhos e começou a comer, depois de terminado o pirulito, se divertindo com as discursões. Parece que não o odiavam tanto quanto antes, até lhe chamavam de sexy, de lindo, de sensual e de outras coisas aparentemente bondosas.

-Oe! Usuratonkashi! – Naruto fitou a multidão e notou que o moreno lhe encarava com desejo no olhar – Seu traseiro vai pagar severamente por essa provocação em público!

Naruto demorou a entender. Olhou para si e lembrou-se do livro que vira na infância, embaixo da cama e das palavras que acabara de ler. Filho da mãe, pensou levantando-se e indo até ele a passos firmes. Em único movimento chutou a barriga de Sasuke, fazendo-o subir. Itachi o encarou, incrédulo, preparando-se para usar seu jutsu de fogo contra ele, porém Sasuke fora mais rápido e já lançou do alto uma enorme bola de fogo contra o corpo de Naruto.

O loiro se afastou, salvando Aya do repentino ataque e correu para longe, deixando a menina nos braços dos pais. Saltou sobre os telhados e fugiu para dentro da floresta. Pousou em um galho e recuperou o fôlego. Quase estragara o festival de todo mundo com seus ataques de raiva. Sentou-se no galho e colocou a bolsa de lado.

Observou o vento balançar as árvores lentamente. Sasuke não o seguira, o que era muito bom. Era melhor que ficasse com seus familiares. Recostou-se na árvore e suspirou, meio triste por estar só. Ouviu algo tintilar. Fitou a bolsa. Um chaveiro imitando um símbolo de boa sorte com uma pequena mensagem amarrada nele. “Gosto muito de você, Naruto nii-san! Aya-chan”.

-Mas que noite, hein? – não pode conter um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero que eu tenho agradado pelo menos algumas almas. Abraços povos!



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