A vigarista escrita por Isabella Cullen


Capítulo 8
Vingança II


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meus amores! Mais tarde tem mais um!



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Edward me pegou do chão sem muito cuidado e saiu me puxando para dentro da casa que era aberta por um código de doze dígitos e uma frase. Seria impossível sair sem sua permissão e saber disso me fez chorar de tristeza.

– Eu preciso voltar, Edward por favor...

– O que você quer pouco me importa Isabella!

Eu o olhei assustada e ele riu. Gargalhou para ser mais verdadeira e depois me olhou com ódio.

– O que você acha que eu estava fazendo desde que sumiu? Sentado e conformado que eu perdi um milhão para uma vagabunda? Não Isabella eu fui atrás de você... eu segui cada mísera pista que deixou e aqui estou. – quando ele se aproximou eu andei para trás até chegar em uma parede. – Para cada ladrão existe um investigador tão esperto quanto. Jacob não esperava não é mesmo que Jasper fosse da CIA. Agente secreto do serviço real.

– Deus... - coloquei minha mão na boca sentindo o medo se espalhar por mim.

– Sim Isabella, Jasper o marido de minha irmã é um dos melhores agentes da Rainha e tem sua total confiança apesar da pouca idade. Agora minha querida vamos entender... você sai dessa cidade de merda no interior depois de uma briga com seu pai, pega um avião para Londres aos... 18 anos e depois some. Isabella Marie Swam some e seu pai não a encontra por... sete anos?

O fato dele saber toda minha vida podre me deixou paralisada, vendo desse ponto eu sempre seria uma vagabunda, eu fiz coisas ruins e muitas vezes fiz porque achava divertido. Quando me dei conta do que estava fazendo eu já tinha estragado vidas demais, me valorizado de menos e sempre seria a ladra mesmo depois de sair dessa vida.

– No entanto, Marie Masen surge. Uma londrina órfã que herdeu uma grande quantidade de dinheiro do avô, ela é claro vive na alta sociedade e tem... amigos? – Edward tinha tanto nojo em sua voz e eu derramei mais lágrimas. Ali estava o homem que mais amei e que agora me desprezava profundamente. – Quantos amigos além de Mike você teve?

Ele foi até uma mesa de vidro e pegou um papel que tinha e voltou.

– Richard San Clair. Paul Drubret. Arland Fran Laus. Laurent Clain.

– Pára – gritei revendo os rostos, sentindo nojo e lembrando de tudo. – Pára pelo amor de Deus!

– O que foi? Ainda tem muitos nomes aqui...

– Eu era nova! Pensava que podia fazer tudo! Rebelde e irresponsável! Eu... eu...

E foi então que eu senti as forças indo embora. Tudo apagou.


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