Para Sempre Seu escrita por Haynna


Capítulo 9
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Depois de tanto tempo sem postar, está ai mais um capítulo
Espero que gostem.
Boa leitura. *-*



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Saori Kido acordo com o vento batendo em seu rosto, pois á janela do seu quarto amanheceu aberta. A menina abriu seus olhos e deu um lindo sorriso contagiante. Devagar ela se levantou e olhou ao seu redor estranhando um pouco, só aí se deu conta que estava no santuário. A garota riu para si mesma, lembrando-se do jantar que teve ontem à noite.

— Mais um dia, tomara que hoje seja alegre como os outros. –Ria a garota.

— Atena, o cavaleiro de Pégaso quer falar com você. –Um homem entrou em seu quarto avisando.

— Diga ao Seiya que estou indo, vou só me aprontar. –Disse a menina.

— Tudo bem Atena...

O homem saia de seu quarto, deixando Saori só, a deusa foi direto ao banheiro tomar seu banho e se aprontar, pois hoje iniciaria os treinos dos cavaleiros e seus pupilos. A menina vestiu um lindo vestido branco, a garota estava realmente linda.

— Bom dia Seiya. –Disse Atena aparecendo na grande sala.

— Ah! Bom dia Saori.

— Então já tomou café?

— Já tomei, o Aiolia fez na casa de Leão. –Explicava Seiya.

— Nossa... Esses cavaleiros enfeitaram mesmo hein, as suas casas... Quero ver quando uma pessoa comum começar a desconfiar de nós. –Ria Atena

— Bom, eu já avisei... Mas ninguém quis ouvir. –Bufou Seiya.

— E onde está o Aiolia? –Perguntou a menina se sentando à mesa pra tomar café.

— Ele foi à casa da Marin, parece que estão muito próximos um do outro. –Sorriu Seiya.

— Hum... Que bom, ele é um bom homem. Acho que ele combina muito com a Marin.

— Saori, o que vai fazer hoje? –Perguntou o rapaz sentando se à mesa junto da amiga.

— Vou vigiar os treinamentos de vocês. –Disse a Deusa pensativa.

— Vigiar! Por quê? –Perguntou o cavaleiro confuso.

— Estou com um pressentimento ruim.

— Odeio quando você fala assim Saori. –Disse Seiya revoltado.

— Porque Seiya?

— Eu só não quero que nada estrague a nossa felicidade! Só isso! –Seiya fazia gestos, pois estava agoniado.

— Seiya, você sabe... Que ainda muita coisa está por vim. Não adianta nós enganarmos, mas... Agora estamos todos unidos. Nada poderá nós vencer se continuarmos juntos até o fim. –Saori deu um lindo sorriso tentando acalmar Seiya.

— Hum...Mesmo assim Saori...

* * *

O cavaleiro de aquário ainda dormia, pois tinha ficado acordado até tarde.Mas infelizmente o seu sono foi interrompido, pois o mesmo acordou com batidas em sua porta, logo o moço foi abrir, assim revelando um homem parado no lado de fora sorrindo, com os olhos cheios de amor e desejo.

— Milo de Escorpião...

— Sim, sou eu... Passei aqui para te acordar. –Sorriu o homem.

— Pois já me acordou.

— Então como foi a sua noite? –Perguntou o sínico cavaleiro.

— Ah Milo! Pelo amor de Deus, você dormiu aqui em casa, e logo antes de amanhecer foi embora, escondido, com medo que o Shiryu te visse. –Falava Camus.

— Eu disse que o meu plano iria dar certo. O Shiryu não viu nada. –Ria Milo.

— Só você mesmo Milo. –Camus sorria.

— Nossa... Que milagre é esse, você sorrindo! –O Escorpião fingia estar assustado.

— Há há há ...muito engraçado. –Camus fazia cara de taxo.

— To brincando... “A.M.O.R” –Disse Milo entrando na casa é sussurrando no ouvido do amado, fazendo o outro corar.

— E... Ei! vamos tomar café logo você tem treinos. –Disse Camus sem jeito.

Camus e Milo foram para a cozinha, enquanto o cavaleiro de aquário tomava banho, o escorpião preparava o café da manhã. Depois de alguns minutos o mais velho apareceu na cozinha, sentando se à mesa.

— Ah! Você ta aí... –Milo olhou para o amado.

— Sim, voltei... Eu não disse que seria rápido.

— Camus o que você vai fazer, já que o Hyoga ainda não chegou?

— Não sei, mas sabe... Eu estou preocupado com o Hyoga, sei lá. É se tiver acontecido alguma coisa, faz cinco anos que eu não o vejo.

— Não se preocupe, o Hyoga sabe se cuidar...

— Bom... Disso eu não posso ter certeza, mas de uma coisa eu sei. E que hoje terei que treinar o Jabu, já que o saga está doente.

— Falando em doente, eu passei pela a casa de gêmeos e vi o Afrodite sair de lá, todo sorridente. –Ria o escorpião.

— Milo, pare de malicias! O Afrodite saiu de lá porque estava cuidando do nosso amigo!

— Há há há! Serio! Como é que o Afrodite pode jogar uma barra de ferro na cabeça do Saga. –Ria Milo ao lembrar-se do jantar.

— Eu senti pena do Saga, poxa! Ele já passou por coisas horríveis, aí vem o Afrodite e faz uma coisas dessas. –Dizia Camus com raiva.

— Ei, você sabe que os dois vivem implicando um com o outro né. Então deixa eles resolverem isso. –Milo olhava para o outro.

— Tem razão, eu não vou me meter em nada. –Disse Camus.

— Então... Vamos tomar café agora. Ou eu vou ter que te força? -Falou o escorpião Maliciosamente.

— Não Milo, você não vai precisar. Vamos tomar café. –Riu Camus do cinismo do outro.

* * *

— Shaka! Shaka! –Shun batia na porta do quarto do loiro.

— Será que ele está meditando? –Pensou o rapaz.

Passou 40 minutos é nada do Shaka aparecer, Shun já estava preocupado com o novo mestre.

— Ah! Shaka que me perdoe, mas eu vou entrar no seu quarto! –Disse Shun agoniado.

Shun abriu a porta do quarto lentamente, foi quando teve uma surpresa, o amigo não estava meditando é sim dormindo, agarrado com um pássaro de pelúcia, o que fez Shun estranhar.

— Shaka... Shaka... Acorda. –Sussurrou o rapaz, e nada do outro acordar.

— Shaka... Acorda. –Shun se aproximou do loiro e não obteve nenhuma resposta.

— Ah, por Zeus. SHAKAAAAA! ACORDAAA! –Shun balançava o rapaz que dormia como pedra.

— AH! MEU DEUS É O FIM DO MUNDO! SHUN! O QUE ACONTECEU! O QUE HOUVE! –Shaka acordou atordoado pelo grito do amigo.

— Shaka me perdoe por te acordar desse jeito, mas... Era a quinta vez que eu te chamei e nada de você acordar, então resolvi apelar para o grito. –Shun tentava não rir do jeito que o mestre acordou.

— Ah... Tá pensava que tinham invadido o santuário. –Suspirou Shaka.

— Não Shaka, e que daqui a pouco temos treino... Lembra? –Disse Shun docemente para o amigo.

— Caramba... Eu me esqueci! Desculpe Shun.

— Tudo bem eu entendo. –Sorriu o menino.

O loiro levantou da cama, esfregou os olhos, pois ainda estava com sono. O que ele não percebeu e que ainda estava com um pássaro de pelúcia na mão, fazendo Shun se lembrar de algo.

— Shaka... Você dorme com um bicho de pelúcia? –Riu Shun.

— O que! Ah! E que... –Shaka jogou o bicho na cama, e Shun de novo ao olhar para o pássaro lembrou-se de algo.

—Shaka... Esse pássaro parece a Ave Fênix...

— O que Shun! Tá me estranhando é! Que Ave o que menino. –Shaka cobriu o bicho com o lençol.

— Oh! Desculpe Shaka, e que parecia muito sabe... Parecia de mais. –Ria Shun.

—Shun, pare de pensar besteira, vamos logo nos arrumar. Estamos quase atrasados.

— Ah! Claro, eu vou preparar o café com carinho, Shaka de Fênix. – Ao falar a última palavra Shun saiu correndo do quarto, pois sabia que iria levar bronca do mais velho.

— O que! Ah seu moleque! Volta aqui. –Disse Shaka que ouvia os risos do menino.

— Que Fênix o que... –O loiro se jogou na cama que olhou para o teto sorrindo.

* * *

— Kiki, acorde agora!

— E muito cedo irmão! –Chorava o menino.

— Já são 8 horas! E assim que você quer virar um cavaleiro de Atena? –Perguntou Mu chateado.

— Não! Eu não quero mais virar um cavaleiro! Não quero! –chorava o menino, pois não queria levantar da cama.

— Mais você sonhava em ser um quando menor! –Disse Mu indignado.

— Só que eu não quero mais! –Bufou o garoto.

— Então se é assim, não tem porque continuar aqui! Vou te mandar para um internato, uma escola interna só para garotos! -Mu falava perdendo a paciência.

— Não, não! Eu levanto! Eu quero sim ser um cavaleiro de Atena! –Rapidamente o menino levantou da cama e foi tomar banho.

— E só na pancada e no grito que estes pestes nós obedecem. –Disse Mu em voz alta.

* * *

— Caramba! Cadê o abestado daquele escorpião, nunca para em casa.

Shiryu terminava de se arrumar, o rapaz escovou os dentes, colocou sua blusa e saiu da casa de escorpião.

— Ah! Milo que me perdoe, mas eu não vou ficar aqui esperando ele não.

Shiryu desceu as escadas é chegou até o campo de treino onde os outros também iriam ficar aquele local era lindo, a grama era verde, os pássaros cantavam alegremente, lá era tudo perfeito, parecia até um paraíso.

— Bom, vou esperar os outros chegarem. –Disse Shiryu, sentando de baixo de uma árvore.

* * *

— Saga... Estou pronto! –Disse o menino feliz.

— Rsrsrsrsrsrs. –Riu o homem.

— Ta rindo do que hein?

— E que você falou igual ao o Bob esponja “Estou Pronto” –Disse o cavaleiro imitando o menor.

— Há há há... Muito engraçado, nossa estou me espocando de rir. –Jabu fazia uma cara séria, quando der repente um telefone toca.

— Um celular!

— Um celular não querido. Isso aqui é um Galaxy Note Edge. –Dizia o gêmeo se gabando.

— Se acha né Saga. –Disse Jabu revirando os olhos.

O homem pegou o celular e atendeu do outro lado da linha tinha um rapaz agoniado, que perguntava se o mesmo estava acordado.

— E claro que estou acordado Afrodite, se não eu não estaria falando com você. –Ria Saga.

— Eu já estou chegando aí. E pare de gritar Grande mestre- Falava o mais novo do outro lado da linha.

— Ta Afrodite... E cala a boca! –Ria Saga do outro.

— Cala a boca voc... –Mas antes do rapaz completar a frase, Saga desligou o celular.

— Está vendo Jabu, é assim que se trata mocinhas como Afrodite e Shaka. –Ria Saga olhando para o unicórnio

— Porque mocinhas? –Perguntou o menino confuso.

— Porque eles são Gays... –Riu Saga sentando se no sofá.

— Sério! Nossa... Eu não sabia. –Disse o rapaz impressionado.

— Papo Jabu, o Afrodite não é não, nem o Shaka.

— Ata... O Shaka até que da, mas agora o Afrodite! Como é que você pode ter tanta certeza que ele não é?

— Porque até hoje ele não deu em cima de mim...

— Mas como você é convencido em... Saga. –Ria Jabu do amigo.

— Hey! Sei não viu...sei não... –Jabu o olhava estranho.

— Qual foi Jabu, porque ta me olhando desse jeito hein? –Perguntou o homem.

— Cuidado pra você não acabar é se apaixonando pelo Frederick! Viu... Cuidado. –Ria Jabu.

— Tá doido é... Deus que me livre. –Saga disse sorrindo.

* * *

— Caramba, ainda vou ter que ir lá no Saga, será que eu nunca vou me livrar do dupla personalidade. –Bufou o rapaz.

— Tá falando com que hein, Afrodite? –Perguntou Ikki aparecendo na sala.

— To pensando alto Ikki. E aí está pronto?

— Sim, mas, porque não levamos as nossas armaduras? –Perguntou Fênix.

— Porque vocês contam muito com as suas armaduras.

— E daí? –Ikki levantou os ombros.

— E daí! E que vocês nem sempre vão poder contar com suas armaduras, elas são meio que traiçoeiras, quebram rápido.

— Hum... Agora entendi.

Ikki e Afrodite saíram de casa de peixes e foram descendo os degraus da grande escadaria que tinha no santuário. Mas, antes, o rapaz tinha que ir à casa de gêmeos.

— E... Afrodite eu vou na frente tá...

— Ata, pode ir... E vê se não vai brigar com o Shaka, eu não quero confusão.

— Tudo bem, pode deixar. –Riu Ikki descendo a escada.

Afrodite se aproximou lentamente até a casa de gêmeos, onde ouviu Jabu e Saga conversando, tudo ai estava normal, até o peixes ouvir seu nome no meio do falatório.

— O que o Saga tá aprontando comigo? –Pensou o rapaz.

“Mas como você é convencido Saga, vai ver você não é o tipo do Afrodite”.

“Que nada, o Afrodite não pega ninguém, nem ele mesmo”. –Ria Saga.

Eu não acho o Afrodite feio, alias... “Ele é o cavaleiro de ouro mais bonito do santuário.” Bom... Ele só perde pro Shun...

E eu lá sou de achar homem bonito Jabu, eu não sou gay... E mesmo se o Afrodite fosse a última pessoa da terra, eu não ficaria com ele. –Riu Saga.

Hum... Tudo bem né se é assim... –Disse Jabu.

O Afrodite não é sensual cara, ele virou um Otaku. Tipo ele é meu amigo, mas tá mais pra um nerd corrompido. –Ria Saga.

Hum, se é assim... Quem sou eu pra discordar. –Disse Jabu indo pra cozinha.

O rapaz mais novo ficou sem chão, ele nunca pensou que o amigo de infância pensa-se isso dele, até porque o peixe nutria uma paixão pelo o gêmeo, mas nunca falou pra ninguém com medo de ser rejeitado, por ele e pelos amigos do santuário.

— Então é isso o que ele pensa de mim, que eu sou um nerd que não pega ninguém... Saga seu idiota, você vai ver quem não pega ninguém! Eu vou me vingar dele, todos vão se surpreender comigo. Cansei de ser o Afrodite. –O rapaz respirou fundo e foi embora dali sem mesmo chamar Saga.

— Nossa! O Afrodite ta demorando né? –Perguntou Jabu.

— E verdade... Será que ele morreu, porque passou a noite acordado e tomou três xicaras de café? Se ele morrer eu vou morrer junto também. –Dizia Saga choramingando.

— Não era você que disse que o Afrodite não servia pra nada. –Perguntou Jabu desconfiado.

— Eu estava brincando... Eu gosto dele sim. –Sorriu Saga.

— Hum...então vamos logo. Quem sabe ele já desceu com o Ikki.

— E vamos! –Sorriu Saga ao lembrar do amigo.

* * *

Afrodite chegou lá arrasado, o rapaz viu Ikki e Shiryu que estavam conversando então resolveu não incomodar. Ele estava triste e com ódio ao mesmo tempo as lágrimas começavam a cair e o pior de tudo que tinha que vigiar o Saga, ele já estava no seu limite.

— Porcaria... Eu odeio todo mundo. –Disse Afrodite sentando no ultimo degrau da escada. O vento batia em seu rosto e bagunçava os seus cabelos.

— Droga de cabelo grande. –Disse Afrodite em voz baixa, quando der repente ouviu seu nome ser chamado.

— Afrodite! Afrodite! –Gritou Jabu.

— Hã... –O rapaz olhou pra trás e infelizmente viu Saga.

—Afrodite...porque não esperou a gente? –Perguntou o unicórnio se aproximando.

— Ah...e...e que eu quis vir na frente. –O peixes limpou as lágrimas.

— Você ta bem? –Perguntou o menino preocupado.

— Estou sim...

— Ei pessoal. –Disse Shiryu e Ikki se aproximando.

— Oi Shiryu... Como está? –Perguntou Jabu.

— Estou bem, ei... Vocês viram o Milo?

— Não... Alias, temos que falar com o Camus Afrodite. –Disse Saga se aproximando do amigo.

— Não toca em mim! –Afrodite da um tapa na mão de Saga, fazendo os outros estranharem.

— O que foi Afrodite, você esta estranho. –Saga cerrou os olhos desconfiado.

— NÃO FOI NADA SAGA! AGORA SENTA AÍ QUE EU JÁ PERDI A PACIENCIA CONTIGO, DROGA! –Gritou Afrodite perdendo acalma.

— Ui...não ta mais aqui quem falou. Estupido! –Saga se sentava longe do rapaz.

— Eu sou um estupido mesmo! Você está certo Saga, sou estupido e idiotia em acreditar nas pessoas! –Afrodite olhava com raiva e ódio para Saga.

— Cara, você tá bem? –Perguntou Ikki.

— Pessoal me perdoem, e que tem certas pessoas que fazem a gente perder a paciência! –Disse o rapaz.

— Ah! Eu sei como é. –Shiryu olha para o amigo.

— Bom, pelo menos um me entende. –Afrodite olhou para Saga e o viu de olhos fechados, o que fez o peixe ficar mais enfurecido ainda. E resolveu acordar Saga com carinho, para não dizer ao contrario.

— EU FALEI PRA NÃO DORMIR! –O peixe da um tapa no braço do amigo.

— Ai! Você ta de TPM é? –Disse Saga com raiva.

— Cala a boca! E vamos atrás do CAMUS!

— O que deu em você? Ontem estava todo saltitante, e hoje está assim? –Perguntou o rapaz.

— Cala a boca e vamos logo atrás do Camus, porque isso deu virar o seu baba, não estava no contrato da Atena.

Afrodite começou a andar, deixando o outro estático sem entender nada.

— Qual é Saga, vai ficar aí parado igual á uma estatua é? –Perguntou o peixes

— No eu já estou indo seu leso. –Disse Saga indo atrás do outo.

— Caramba, esses dois superam Shaka e Ikki. –Disse Shiryu.

— Ei! O que tem eu aí em? –Perguntou Ikki

— Nada Fênix nada.

* * *

— Shun, eu já estou pronto vamos?

— Sim, Shaka.

Os dois cavaleiros foram para o campo de batalha, onde iriam treinar. Ao chegar lá se deparam com Ikki, Shiryu, Jabu, Mu e Kiki, que tinham chagado assim que Saga e Afrodite tinham saído todos eles estavam conversando sobre algo.

— Oi irmão, tudo bem? – Shun se aproximava e dava um abraço no irmão.

— Claro... E você, o Shaka tem te tratado bem? –Pergunto Ikki

— Sim... O Shaka é uma ótima pessoa. –Sorriu Shun.

— Hum... Só se for pra você, porque pra mim! Ele continua sendo um delator metido a besta. –Ikki olha em direção a uma árvore que tinha no campo.

— Que nada Ikki, é só você conhece-lo melhor, aí vai descobrir camada por camada do Shaka, e vai ver que na verdade ele é uma ótima pessoa.

— E eu lá quero descobrir camada desse metido aí, eu só espero que ele não lhe trate mal. Só isso!

— Hum... Sei. –Sorriu Shun de um jeito engraçado.

— Uê! Oque foi Shun, porque ta me olhando assim. –Perguntou o mais velho desconfiado.

— Nada não Ikki, agora deixa ir, que o Shaka está me chamando. –Sorriu Shun.

— Está bem irmão. –Acenava Ikki para o mais novo que se distanciava.

Shiryu conversava com Jabu, perto do pátio onde tinha um lindo altar, um trono de ouro. Com certeza Saori Kido iria para lá, onde a Deusa observaria os seus cavaleiros a treinar.

— Será que vão demorar Jabu?

— Acho que não, logo, logo eles estão aí.

— Eu estou preocupado...

— Com o que Shiryu? –Perguntou o unicórnio.

— Com tudo o que está acontecendo. Sabe o Shun, e a Atena podem estar correndo risco de vida. –O dragão olha para Jabu.

— Eu espero que não aconteça nada com eles.

* * *

— Pronto! Estamos na casa de aquário, agora bate na porta. –Disse Afrodite.

— Eu não... bate você.

— Vamos logo Saga, é você quem quer falar com ele, não eu!

— Pó Afrodite eu...

— Anda logo porcaria! Eu não tenho todo o tempo do mundo, ainda tenho que treinar Ikki.

De dentro da casa Camus estava rindo de uma das piadas que o namorado falava, foi quando os dois ouviram uma gritaria.

—Milo! O que é isso?

— Não sei, parece a voz do Afrodite. –Disse Milo confuso.

O casal se levantou e foram abrir a porta, para ver quem era. E logo deram de cara com Afrodite e Saga brigando, como sempre.

—Afrodite... Saga! O que aconteceu?

— E... Camus eu sei que é muito cedo para estarmos gritando na porta de sua casa, mas, o Saga queria pedir um favor pra você.

— Sim Saga, pode falar. –O aquariano olhava para o amigo

— Bom você sabe que o Afrodite tacou uma barra de ferro na minha cabeça e....

— Há há há ... Desculpem foi mal. — Milo pedia perdão aos amigos por ter rido.

— Tudo bem e... Voltando ao assunto. Eu queria pedir para que você treina-se o Jabu de unicórnio pra mim nesses dois dias, até eu melhorar. –Saga pediu gentilmente.

— Claro Saga! Posso sim. Já que o cisne ainda não chegou e eu estou sem nenhum pupilo, eu posso sim.

— Camus muito obrigado viu, valeu mesmo. –Sorriu Saga.

— De nada Saga, amigos são pra isso.

Os quatro amigos chegaram o jardim, onde os outros já estavam treinando. Assim os outros que esperavam por eles foram a suas direções.

—Shiryu desculpa a demora. –Dizia o mestre sem jeito.

— Ata... Já me acostumei. –Ria o dragão.

— Jabu, durante esses dois dias, eu vou ser seu mestre tudo bem? –Perguntou Camus.

— Ah, claro Camus. Tudo bem. –Sorriu o rapaz.

— Bom então vamos começar.

Todos estavam treinando com seus novos mestre, Shaka ensinava a Shun como ser mais forte, Camus ensinava Jabu a como usar a inteligência e arquiteta suas lutas, para poder derrotar seu inimigo, e Mu ajudava o irmão como ser mais rápido e energético. Tudo ocorria tranquilamente no campo de batalha.

— Vamos Shun, me ataque!

— Tem certeza Shaka?

— Claro, pode atacar não tenha medo.

— Então está bem. –Shun atacou Shaka, mas, o rapaz desviou na velocidade da luz, fazendo os outros se surpreenderem.

— Não é atoa que dizem que o Shaka é o homem mais próximo de Deus. –Disse Jabu.

— Que nada, isso até eu consigo fazer. –Dizia Ikki.

Enquanto isso, Saga estava sentado ao lado de Atena, bebendo refrigerante, Fazendo raiva aos cavaleiros.

— Saga, é melhor você para de provocar eles. –Dizia Atena rindo.

— Eu não tenho culpa, estou doente. –Disse Saga um pouco triste.

— Você está bem Saga, parece meio triste. –Perguntou Atena.

— Não é nada... –O cavaleiro abaixa a cabeça.

— Bom, se não é nada. Ei falando nisso, você viu o Seiya e o Aiolia?

— Estão ali, acabaram de chegar. –Disse o gêmeos.

Depois de 4 horas de treino, os rapazes pararam e descansaram um pouco. E logo em seguida foram pra suas casas, Saga e Afrodite andavam em silencio, nada era dito, nem se quer uma única palavra.

— Pronto Saga, está entregue.

— Você vai à aonde? –perguntou o amigo.

— Vou para a minha casa tomar um banho, depois eu volto. –Disse Afrodite virando, mas uma voz o chamou.

— Afrodite, deixa que essa noite eu tomo conta do Saga, você está muito cansado. –Jabu se aproximou do mais velho.

—Mas... -Disse Saga

— Obrigada Jabu. –O peixe saiu deixando Saga parado na porta.

— Porque o Afrodite está assim, estranho? –Perguntou Saga para si mesmo.

* * *

A noite chegou e todos já estavam em seus aposentos, ambos dormiram cedo pelo o treino que tiveram, E que felizmente foi um sucesso, pois Shun aprendeu muitas coisas novas, que ajudaria ele.

— Shaka, você já vai dormir? –Perguntou o menino que acaba de jantar.

— Sim Shun, eu estou muito cansado. –Shaka esfregava os olhos.

— Hum... Então tenha uma boa noite. –Sorriu o garoto.

— Você também Shun.

Shaka saiu da cozinha e foi para o seu aposento, Shun agora estava sozinho lavando o seu prato sujo. Depois o garoto apagou a luz da cozinha indo para o seu quarto.

— Eu também estou cansado. –Bocejou o garoto, indo para o banheiro escovar os dentes, foi quando se olhou no espelho.

— Eu odeio isso. Mesmo depois de anos eu ainda continuo parecendo com uma garota. –Disse Shun resmungando.

Shun apagou a luz do seu quarto e deitou-se em sua cama, o rapaz olhou para a sua constelação que tinha no teto de seu quarto até adormecer.

* * *

— Por favor, pare! Eles não merecem isso! Gritava o menino desesperado.

— Alone meu amor, você deveria ser mais compreensivo sabia? Eles não merecem sofrer por um capricho seu. –Um homem de longo cabelo preto, o ameaçava.

— Me deixa em paz! Pelo amor de Deus, o que eu fiz pra você? Eu nunca te vi em toda minha vida!

— Você sabia quantas pessoas eu tive que matar por sua causa? Eu não deixarei você ir, nunca! –O homem chegava perto de Alone, tocando em seu rosto.

— Me larga! Me larga Hades!

— Eu não posso te largar! Será que não compreendes! Você foi feito pra mim, desde a era Mitológica.

— Mentira! Mentira! Eu não sou igual a você, eu nunca serei seu! –Disse Alone com raiva em seus olhos.

— Será! Alone olhe para os seus pés!

O jovem pintor olhou para o chão e viu uma enorme poça de Sangue, que sujava os seus pés. O garoto olhou para os lados, foi quando teve uma visão assustadora, as pessoas que ele desenhou estavam todas mortas jogadas no meio do castelo.

— E agora querido Alone! Ainda acha que não se parece comigo! Você matou todas essas pessoas! –Disse Hades mostrando a terrível cena.

O sangue também saia dos quadros, eles eram amaldiçoados, Alone caiu de joelhos, puxou seus fios loiros quase enlouquecendo e gritou.

— Não! Nãoooo! –Chorava o menino de joelho no sangue de vários inocentes.

— Nãooo! Socorro! Nãooo!

* * *

— NÃOOO! NÃOO! SOCORRO! –Gritava Shun tentando acordar do terrível pesadelo.

— NÃOO!

Foi quando Shaka acordou e ouviu os gritos vindos do quarto de seu novo pupilo. O loiro atordoado foi ver o que tinha acontecido.

— Shun! Droga será que esses espectros voltaram Malditos!

Shaka correu até o quarto do menino, mas infelizmente a porta do quarto de Shun estava trancada. Imediatamente Shaka se desesperou, porque o pior podia acontecer.

— Porcaria! Eu disso pro Shun deixar a porta aberta.

O loiro se afastou e tentou arrombar a porta, mas sem sucesso. Então usou um de seus ataques, rapidamente a porta abriu.

— SHUN! O QUE ACONTECEU!

O menino ainda estava no mundo dos sonhos, e não conseguia acordar. O jovem cavaleiro suava frio e clamava por socorro.

— Shun! Acorda! Acorda! –Gritava o virgem balançando o garoto. Foi quando o mais novo acordou.

— Shaka! Shaka... Me ajude por favor... Ele vai me pegar! Ele vai me pegar. –Dizia Shun chorando.

— Shun, acalme-se foi só um pesadelo, se acalma. –Shaka abraçava o garoto tentando acalma-lo.

— Mais parecia tão real. –Dizia o menino entre soluços

— Shun, o que você viu?

—Sangue, sangue de pessoas mortas, foi horrível. –Chorava o menino.

— Shun... – Shaka tocava no cabelo do menor, tentando o acalmar, depois de alguns minutos Shun parou de chorar.

— Shaka, obrigada por ficar aqui, me acalmando.

— E o meu dever Shun, e pra que serve os amigos hein? –Sorriu o loiro.

— E verdade. –Sorriu o garoto.

— Shun, a janela do seu quarto está aberta. –O Loiro se levantou foi embora.

— Ah, deve ter abrido com o vento. –O rapaz limpava as lagrimas de seu rosto.

— Shun, porque você trancou a porta, eu já disse para você não trancar ela. –O loiro colocou a mão na cintura.

— Mais, Shaka eu não tranquei a porta, nem abri a janela. –Shun Falava.

— Tem certeza Shun?

— Claro Shaka, eu não tranquei a porta.

— Então se não foi você, quem foi? –Perguntou Shaka confuso.

— Shaka, você acha que alguém entrou no meu quarto? –Perguntou o garoto assustado.

— Sim Shun... Eu acho que sim.

— Shaka, nem aqui no santuário eu estou seguro! Zeus que coisa é essa. –Shun se levanta atordoado.

— Shun, as coisas estão ficando sérias a cada dia que se passa. Acho melhor falarmos com Atena.

— Não... A Saori não! Eu não quero preocupar ela, nem os meus amigos.

— Mais Shun...

— Shaka, isso vai passar, não precisamos colocar mais lenha na fogueira.

— Shun, a melhor coisa é falar com a Atena, vamos dizer a verdade. –Shaka tentava convencer o mais novo.

— Shaka, se isso se repetir de novo, nós falamos com ela. Nem temos certeza se algum espectro entrou aqui. Quem sabe eu tenha ficado sonâmbulo e trancado a porta.

— Shun, você não é sonâmbulo.

— Tudo bem, mais se isso continuar, eu não hesitarei de falar a Deusa Atena. –Disse o loiro.

— Obrigado Shaka.

— Que horas é Shun?

— São três e meia da madrugada. –Disse Shun ao olhar no relógio de parede.

— Bom, então vamos voltar a dormir. Temos um longo dia amanhã.

— Tudo bem Shaka. –Shun se deitou novamente.

— Ei rapaz, você está melhor agora? Consegue dormir? –Perguntou Shaka preocupado.

— Sim Shaka, eu já estou melhor, pode ir dormir.

— Tem certeza?

—Tenho, e obrigado por vim aqui me consolar.

— Então se é assim, tenha bons sonhos viu! –Sorriu o loiro que apagava a luz.

— Não Shaka! Deixe a luz acesa... –Pediu o menino sem jeito.

— Claro Shun. –Shaka acendeu a luz e encostou a porta, deixando o menino sozinho no quarto.

— A partir de hoje irei dormir com a luz acesa, vou ver quem me visita quase todas as noites, e acabarei com esse espectro maldito. –Disse Shun se embrulhando.

— Quem é Alone? Porque eu senti que estava dentro do corpo dele, sentindo as mesmas sensações. –Shun fechava os olhos.

— Alone... Alone...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Comentários??
São sempre bem vindos.
*-*